Tópicos | bichos de pelúcia

Um roubo inusitado chamou atenção dos moradores do distrito de Xinzhuang, em Taiwan. É que um ladrão entrou em uma máquina do tipo caça-brinquedos para roubar bichos de pelúcia. O caso aconteceu no dia 4 de dezembro e foi divulgado nesta terça (11).

Um vídeo da câmera de segurança do local flagrou o momento em que o ladrão superflexível entra na máquina. Primeiro, ele senta e empurra a cabeça dentro do compartimento e em seguida vai colocando o resto do corpo. Depois, ele pega os brinquedos. Toda a ação durou dois minutos.

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"Esse ladrão tem ossos tão flexíveis. Sua habilidade é muito impressionante, mas ainda temos que denunciá-lo à polícia", disse o atendente da loja, Shi Chengyu, em entrevista ao The Sun. Para jogar na máquina, é preciso pagar apenas 10 dólares de Taiwan. O homem fugiu de moto levando os bichos de pelúcia maiores.

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A multidão de mascotes de pelúcia criados pelas administrações nipônicas e queridas pelo público vai diminuir drasticamente, depois de uma ordem do governo para acabar com o que considera esbanjamento de dinheiro público.

Nos últimos anos, a presença dos "yuru-Kyara" ("personagens tranquilos"), um elemento de marketing muito apreciado pelas empresas, registrou um crescimento espetacular na esfera pública.

Em Osaka, por exemplo, onde são criados yuru-Kyara para tudo, de campanhas de pagamento de impostos até a promoção de creches infantis, as autoridades decidiram reduzir o número de mascotes de 92 a 69.

"Decidimos que Mozuyan, uma ave, nosso yuru-Kyara mais antigo, será a mascote principal", disse à AFP um funcionário do governo de Osaka.

"Havia dúvidas sobre o impacto nas relações públicas de ter muitos personagens", completou a fonte, ao explicar que o número de mascote caiu para 69 e não existe um plano para criar outros.

No isolado distrito de Rumoi, na região de Hokkaido, norte do Japão, as autoridades não se contentaram em sacrificar alguns mascotes gigantes e decidiram fundir todos em apenas um.

Assim nasceu "Ororon Robo Mebius", uma criatura parecida com o gigantesco robô humanoide Gundam, cujas pernas, braços, rosto e corpo procedem de diferentes yuru-Kyara.

"Chegamos à conclusão de que é melhor unir forças ao invés de que cada uma das mascotes trabalhe sozinho", disse o funcionário de Rumoi, Mayuko Miyaji.

O Japão tem uma verdadeira paixão por mascotes gigantes destinados a promover as atrações regionais, como o muito popular urso Kumanon da região pouco turística de Kumamoto (sudoeste), e também marcas ou instituições.

A paixão chega a locais insuspeitos, como a penitenciária de Asahikawa (Hokkaido), que criou em 2013 a mascote Katakkuri-chan, um humanoide de dois metros de altura, com rosto quadrado e uma enorme flor violeta como cabelo.

Os yuru-Kyara mais famosos têm as próprias lojas, onde são vendidos diversos produtos.

O mercado é enorme, pois aponta tanto para crianças como adultos. O instituto Yano calcula que vale 18,5 bilhões de dólares.

Mas a maioria das mascotes permanecem no anonimato, divertindo as crianças quando aparecem em eventos públicos, mas sem adquirir uma notoriedade nacional nem regional.

Para as finanças públicas, a manutenção das mascotes é muito cara. O ministério das Finanças que custa ao proprietário um milhão de ienes (8.400 dólares) apresentar a mascote cinco vezes ao ano.

Para evitar as acusações de gastos excessivos e chamar a atenção, a cidade de Otsu (centro) lançou uma iniciativa original: organizar uma campanha de doações para financiar a nova imagem da mascota Otsu Hikaru-kun.

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