Foi assinado nesta sexta-feira (23), pelo prefeito do Recife, João da Cosa, a ordem de serviço para a construção da Ponte Semiperimetral e três subsistemas viários no seu entorno. O projeto, que faz parte do Programa Capibaribe Melhor, irá encurtar as distâncias e desafogar o trânsito em diversos pontos da cidade, principalmente entre os bairros do Monteiro e da Iputinga, onde a semiperimetral passará. No total, o projeto tem um investimento de R$ 43 milhões e a expectativa de conclusão do complexo viário é de 18 meses.
O projeto será realizado no trecho da bacia do Rio Capibaribe, compreendido entre a BR-101 até a Avenida Agamenon Magalhães, no Recife. Quase 20 ruas serão pavimentadas e a grande intervenção é na rua Jornalista Possidônio Cavalcante, na Iputinga. A via integra o subsistema viário A, formado por dois corredores ligando vias como a avenida 17 de Agosto. Também está autorizada a construção de outros dois subsistemas (B e C), conectando ruas e avenidas das zonas norte e oeste.
##RECOMENDA##O eixo que ligará as duas áreas é a Ponte Semiperimetral. O elevado será construído sobre o Rio Capibaribe com uma extensão total de 280 metros e 20 de largura, contendo quatro faixas, duas que funcionarão no sentido Monteiro-Iputinga e duas no sentido inverso. Na zona norte, a ponte desembocará na rua Pinto Campos, localizada na Praça do Monteiro e no lado oeste, na rua Maria de Fátima Soares.
Cerca que 600 famílias que residem no entorno da área serão beneficiadas com a implantação de conjuntos habitacionais e indenizações, das quais 352 famílias receberão imóveis em habitacionais e as demais serão ressarcidas. O prefeito João da Costa acredita que a obra vai ajudar na mobilidade para a Copa de 2014. “A obra passa a ajudar na ligação de toda a zona norte do Recife, em direção à cidade da copa” complementou o prefeito.
Capibaribe Melhor – O programa conta com recursos do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), além de investimentos do PAC Drenagem (R$ 23 milhões) e do PAC 2 (R$ 198,7 milhões) para a urbanização de assentamentos precários.
Estão previstas intervenções de caráter urbanístico, ambiental e social, promovendo a requalificação da bacia e a redução da vulnerabilidade urbana e social de cerca de 20 áreas pobres. Entre as ações programadas, estão a drenagem de canais e a requalificação das suas margens, a construção de duas novas pontes, sendo uma a Semiperimentral, pavimentação e drenagem de vias, saneamento e a construção de habitacionais. Serão reassentadas 2 mil famílias das RPA’s 3 e 4, que serão transferidas para áreas próximas do local de origem.