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Depois de ter sido acusada de “conspirar” contra a saúde financeira da concorrência, a Google anunciou nesta terça-feira (20) a renovação de um contrato de fornecimento de serviços de busca com a Mozilla — para os browsers Firefox — por mais três anos. 

A renovação do contrato entre as duas empresas é vital para a sobrevivência da Mozilla pois, segundo informações do mercado, o contrato anterior, nos mesmos moldes, seria responsável por até 84% do faturamento anual total do Firefox.

No blog da Mozilla, Gary Kovacs, CEO da fundação, é sintético: “Estamos felizers em anunciar que negociamos um acordo de receitas mútuas significativo com a Google. O novo acordo estende nosso relacionamento de longo prazo por mais três anos e define que o Google Search continuará a ser o mecanismo de busca padrão para centenas de milhares de usuários Firefox no mundo todo”.

No mesmo comunicado, Alan Eustace, VP senior de Search da Google, diz que “a Mozilla tem sido um parceiro valioso para a Google ao longo dos anos, e fazemos votos de que essa parceria se mantenha nos próximos anos”.

Os termos comerciais do contrato não foram informados e ainda estão sob sigilo. Chrome e Firefox hoje estão praticamente empatados na preferência dos usuários de internet, cada qual com uma  fatia de 25% do segmento de browsers de web. Numa brincadeira simpática sobre a Google, o site Business Insider comenta: parece que o lema “don’t be evil” ainda vale.

A versão final do Firefox 6 já está disponível para download. Embora seu lançamento oficial esteja marcado só para a próxima quinta-feira (18/08), o navegador, como de costume, já se encontra nos servidores da Fundação Mozilla, o que permite aos usuários o terem na máquina antes mesmo de sua liberação.

São poucas as mudanças em relação ao modelo anterior. A maioria delas não será notada de primeira, pois está na parte interna do software. A promessa é de que o desempenho melhore significativamente, tanto no tempo de inicialização quanto na velocidade de abertura das sites.

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O suporte do browser à tecnologia HTML5 foi aprimorado, assim como o gerenciamento de plugins. Além disso, a performance do navegador em sua versão para Linux será similar à disponível para Windows. Por fim, o recurso Panorama ganhou mais opções de personalização – quando ele estiver desabilitado, por exemplo, as páginas dos grupos não serão carregadas.

As pequenas alterações fazem parte da nova estratégia da Mozilla. No começo deste ano, ela anunciou que passaria a atualizar seu principal produto com uma constância maior, da mesma forma que a Google faz com o Chrome. Para se ter uma ideia, enquanto o Firefox 4 – em relação ao terceiro modelo - demorou três anos para ser desenvolvido, o Firefox 5 precisou de apenas três meses.

Assim, é muito provável que a Fundação cumpra seu cronograma e libere a sétima versão do navegador até o fim do ano. Para esta, a expectativa é a de o consumo de memória seja reduzido drasticamente; Nicholas Nethercote, um de seus desenvolvedores, afirmou que o corte será de até 50%.

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