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O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, um dos delatores da Operação Lava Jato, vai prestar depoimento na ação de investigação eleitoral em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma-Temer, eleita em 2014. O depoimento será no dia de 22 deste mês, na sede do Tribunal de Justiça do Ceará, em Fortaleza, onde Machado cumpre prisão domiciliar, benefício obtido em troca das informações prestadas à investigação.

Em dezembro de 2014, as contas da campanha da então presidenta Dilma Rousseff e seu companheiro de chapa, Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas, por unanimidade, no TSE. O PSDB questionou a aprovação por entender que há irregularidades nas prestações de contas apresentadas por Dilma. Conforme entendimento atual do TSE, a prestação contábil da chapa é julgada em conjunto.

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Nos depoimentos de delação premiada, Sérgio Machado falou sobre um "acordão" para barrar as investigações da Lava Jato, uma doação de R$ 40 milhões do Grupo JBS para o PMDB (partido de Temer), um suposto repasse de recursos ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) para viabilizar a candidatura dele à presidência da Câmara dos Deputados em 1998 e um pedido de recursos que teria sido feito por Temer para a campanha do ex-candidato à prefeitura de São Paulo Gabriel Chalita.

O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o empresário Eike Batista e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, vão prestar depoimento à Corregedoria-Geral Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na sexta-feira (7) na ação movida pelo PSDB que pede a impugnação da chapa Dilma/Temer. O depoimento, marcado para as 14h, ocorrerá no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro. Além deles, também vão depor Vitor Sarquis Hallack, Rogério Nora de Sá e Mário Frederico de Mendonça Góes.

Em depoimento espontâneo à Força Tarefa da Operação Lava Jato, que resultou no pedido de prisão temporária do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, Eike Batista declarou ter repassado o montante, no exterior, de R$ 5 milhões para pagar dívidas de campanha da ex-presidente Dilma Rousseff. A operação, segundo Eike, o ocorreu após pedido de Mantega e foi operacionalizada pela empresária Monica Moura, esposa do marqueteiro João Santana, responsável pela campanha petista à Presidência.   

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Em abril deste ano, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora das quatro ações movidas pelo PSDB, determinou uma nova produção de provas nas ações. O PSDB, partido que atualmente integra a base aliada do presidente Michel Temer, pede a impugnação dos mandatos da presidenta cassada Dilma Rousseff e do então vice dela,  Michel Temer.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou para o próximo dia 29 o depoimento que Mônica Moura daria nesta sexta-feira (23), em São Paulo, em uma das ações que tramitam na corte pedindo a cassação da chapa vitoriosa na eleição presidencial de 2014, formada por Dilma Rousseff e Michel Temer. Mônica é casada com o publicitário João Santana, responsável pela campanha de Dilma e Temer.

Segundo o TSE, Mônica Moura não foi localizada para ser intimada sobre o depoimento. A nova oitiva está prevista para o o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, às 11h do dia 29 deste mês.

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Estão mantidas, porém, as audiências do ex-presidente da Camargo Correa Dalton dos Santos Avancini e do vice-presidente da empreiteira, Marcelo Sturlini Bisordi, marcadas para as 15h.

Todas as oitivas são sigilosas. No dia 28, deve ser ouvido no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais Elton Negrão de Azevedo Júnior, executivo da Andrade Gutierrez. Para o dia 29, no TRE de São Paulo, está previsto depoimeto do empresário Cláudio Augusto Mente. No próximo mês serão ouvidos Giles Azevedo, assessor da ex-presidente Dilma Rousseff, e Marcelo Neri, ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

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