Tópicos | Contra a homofobia

Depois do Vasco se pronunciar sobre a cena que chamou atenção do futebol brasileiro em que o arbitro Daronco pede para cessarem os gritos homofóbicos contra o São Paulo, foi a vez dos Alagoanos do CRB se juntarem a causa. O clube publicou uma nota nesta terça-feira (27) alertando os torcedores conta esse tipo de atitude e pedindo conscientização nas arquibancadas.

Com o título de "Torcedor regatiano diga não a homofobia" o CRB lembrou da nova regulamentação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que pode punir o clube com a perda de três em casos de gritos homofóbicos e fez um apelo.

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“A partida desta terça-feira contra o Bragantino, tem que representar um marco de um novo comportamento. Quando o goleiro adversário for cobrar um tiro de meta ou falta, conscientize o torcedor ao lado que gritos homofóbicos nunca mais. Além de contribuir para uma sociedade mais justa e igual, estará evitando que o seu clube de coração seja punido com a perda de pontos no Campeonato Brasileiro”, diz um trecho da nota.

“Chegou a hora de dar um basta no preconceito. Vamos fazer da nossa casa um caldeirão de alegria, incentivo e amor ao futebol, sem espaço para nenhum tipo de preconceito ou intolerância”, completa.

O CRB vai receber na tarde dessa terça-feira o líder Bragantino. A partida acontece no estádio Rei Pelé e tem inicio marcado para as 16:30h. O CRB é sexto colocado com 27 pontos, já o Bragantino está isolado na primeira colocação com 35 pontos.

Confira a nota na íntegra: 

Neste mês de agosto, o STJD emitiu um ofício para clubes e federações do futebol brasileiro contra os casos de homofobia nas competições nacionais. A partir de agora, caso um “número considerável” de torcedores desobedecerem a recomendação, os times brasileiros podem ser punidos. O Código Brasileiro de Justiça Esportiva prevê multa e perda dos três pontos da partida em casos de gritos homofóbicos.

A partida desta terça-feira contra o Bragantino, tem que representar um marco de um novo comportamento. Quando o goleiro adversário for cobrar um tiro de meta ou falta, conscientize o torcedor ao lado que gritos homofóbicos nunca mais. Além de contribuir para uma sociedade mais justa e igual, estará evitando que o seu clube de coração seja punido com a perda de pontos no Campeonato Brasileiro.

O CRB é totalmente favorável a qualquer ação que vise contribuir para uma sociedade melhor. O futebol é um grande instrumento para a transformação das pessoas em nosso País.

Chegou a hora de dar um basta no preconceito. Vamos fazer da nossa casa um caldeirão de alegria, incentivo e amor ao futebol, sem espaço para nenhum tipo de preconceito ou intolerância.

Vamos lutar juntos por dias melhores. Vai para cima deles Galo!!

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Com vestido vermelho e salto alto, Talles de Oliveira Faria, aluno do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), se formou em um dos centros de estudos mais avançados do país. No último sábado (15), em São José dos Campos - SP, o estudante fez um protesto acusando a instituição de homofobia. 

A Força Aérea Brasileira (FAB), disse em nota que a reitoria repudia qualquer ato de homofobia ou discriminação. "Nas formaturas do ITA, os militares têm uniforme definido, sendo previsto para os formandos civis apenas traje de passeio. O ITA não questiona, nem registra a orientação sexual de seus alunos e formandos, e não discrimina alunos por sua orientação sexual, gênero, condição social, credo ou raça."

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A opção para o estudante foi que ele se formasse como aluno de reserva e não militar. Segundo as normas da Aeronáutica, Talles não será punido, pois ele, ainda como aluno poderia usar um traje civil na formatura.

Em entrevista ao jornal Metrópoles, ele explicou o motivo do seu ato. "É um ambiente terrorista. Vários alunos querem sair porque não aguentam a pressão psicológica", disse. Ele ainda argumentou que foi obrigado a pedir desligamento da FAB porque, segundo ele, a instituição o perseguia. "Eles usaram material do meu Facebook para gerar fichas de transgressão militar. No ano passado, fui recebendo pequenas punições, como pelo fato de usar maquiagem. A FAB abriu uma sindicância para apurar meu comportamento. Ao contrário do que ocorre com outros alunos que entraram nesse processo, eles queriam que eu saísse da corporação”, contou ao jornal Metrópoles.

 

"Educar é empoderar pessoas para expandir suas liberdades", definiu Fernando Reimers, professor de educação internacional e diretor de educação global na Universidade de Harvard, ao Porvir em relação às mudanças que vem ocorrendo no mundo contemporâneo. 

Daniela Mercury e a esposa, Malu verçosa, protagonizaram uma cena e beijo na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, na última sexta (20). As duas participavam de um evento que discutiu sobre  os direitos das pessoas LGBT. Na ocasião, a cantora lançou o clipe da música Maria Casaria, que será usado na campanha Livres e Iguais, organizada pela ONU, contra a homofobia.

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O casal recebeu da organização o título simbólico de 'campeãs da igualdade'. Em seu discurso, durante o evento, Daniela disse se orgulhar de ser homossexual e que Deus não faz distinção entre as pessoas: "Deus não é homofóbico. Ele me fez como sou, e me sinto privilegiada por tudo o que sou, e ser homossexual não me torna uma pessoa pior, mas mais interessante". A música Maria Casaria integra o próximo disco da cantora, Vini Virtual, com lançamento marcado para a próxima sexta (27). No clipe produzido para a campanha, são mostradas cenas inéditas da cerimônia de casamento de Mercury e Malu, em 2013. 

No seu perfil do Instagram, a baiana comemorou o beijo, segundo a própria, "o primeiro beijo gay das Nações Unidas" e também celebrou a campanha: "Hoje demos mais uma contribuição para um mundo livre e igual.É a primeira vez que se fala sobre casamento gay na ONU". Ela também publicou em sua conta a foto do momento em que beijou sua mulher com a legenda: "Vamos nos amar mais! Todo mundo é livre e igual. Vamos celebrar o amor".

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