Tópicos | Copa do Mundo de Vela

Regular durante a semana, Robert Scheidt terminou sem medalhas a Final da Copa do Mundo de Vela, disputada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. O brasileiro foi apenas nono colocado na medal race deste domingo e, vice-líder na fase de classificação, caiu para o quarto lugar. Na RS:X, Bimba ficou com a prata e Patrícia Freitas com o bronze.

A Laser era a única classe na qual a proposta da Final da Copa do Mundo foi bem sucedida, uma vez que a flotilha contou com 20 barcos, reunindo os melhores da atualidade. O título em Abu Dabi ficou com o australiano Tom Burton, bronze no Mundial, que somou 21 pontos perdidos. Ele foi seguido do cipriota Pavlos Kontides (33) e do compatriota Matthew Wearn (36).

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Scheidt também teve 36 pontos perdidos, mas ficou sem a medalha pelos critérios de desempate. Ainda assim, o quarto lugar pode ser comemorado pelo brasileiro, que foi 15.º no Mundial de Ontário (Canadá). Dos velejadores mais bem classificados que ele no Mundial, só dois não foram a Abu Dhabi.

Na RS:X, classe em que o Brasil conquistou suas duas medalhas na Final da Copa do Mundo, os melhores do mundo não estavam em Abu Dabi, uma vez que o Mundial de RS:X foi há duas semanas. Só 14 windsurfistas se inscreveram no masculino e 13 no feminino.

Dos 10 primeiros do Mundial no masculino, apenas dois foram a Abu Dabi. Bimba aproveitou-se desse cenário para ganhar a prata. O brasileiro chegou à medal race em primeiro, mas foi só o sétimo colocado na regata deste domingo. Perdeu o ouro para o espanhol Ivan Pastor Lafuente, sétimo no Mundial, que ganhou a medal race. O britânico Tom Squires ficou com o bronze.

Entre as mulheres, só uma das 10 primeiras do Mundial competiu nos Emirados Árabes Unidos. A britânica Bryony Shaw, vice em Israel, sobrou na Final e só não ganhou três das 10 regatas disputadas. A brasileira Patrícia Freitas aproveitou para beliscar o bronze. Neste domingo, ela foi terceira da medal race, atrás de Shaw e da italiana Flavia Tartaglini, que ficou com a prata.

Campeãs mundiais e líderes do ranking da classe 49er FX, Martine Grael e Kahena Kunze terminaram em quinto lugar o primeiro de quatro cinco dias da etapa inglesa da Copa do Mundo de Vela, em Weymouth, nesta quarta-feira. As brasileiras participaram de três regatas, com um terceiro, um quarto e um nono lugares.

Martine e Kahena, que venceram o Prêmio Brasil Olímpico do ano passado, já estão convocadas para os Jogos do Rio pela Confederação Brasileira de Vela (CBVela). Em outras classes, entretanto, a briga está aberta e a etapa de Weymouth é uma das que serão levadas em conta para a convocação.

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Irmão de Martine, Marco Grael é um dos que ainda participa da corrida olímpica. O barco dele e de Gabriel Borges fechou o primeiro dia da 49er em Weymouth no 19.º lugar. Eles estão 10 posições atrás de Dante Bianchi/Thomas Low-Beer. Marquinho e Gabriel podem praticamente se garantir na Olimpíada com um bom resultado em Weymouth porque ficaram à frente dos rivais nas últimas seis competições das quais os dois barcos participaram.

Na 470 Masculina, outra classe com a disputa em aberto, Henrique Haddad/Bruno Amorim e

Geison Dzioubanov/Gustavo Thiesen estão empatados em pontos em Weymouth, em 29.º e 30.º lugar, respectivamente. Na corrida olímpica, a disputa também está parelha, com leve vantagem para Geison e Gustavo. Se não houve um vencedor claro na seletiva, a comissão técnica vai usar a Copa Brasil de Vela, no fim do ano, como desempate.

Robert Scheidt tem enorme vantagem sobre Bruno Fontes (não foi superado nenhuma vez em todo o ciclo olímpico) na Laser, mas até agora não foi oficialmente convocado. O maior medalhista olímpico do País não foi a Weymouth. Bruno Fontes está lá e fechou o primeiro dia em 17.º.

Já convocados, Jorge Zarif ocupa o quinto lugar na Finn em Weymouth, enquanto Bimba é o 10.º colocado na RS:X. Patrícia Freitas (RS:X Feminina) e a dupla Fernanda Oliveira/Ana Luiza Barbachan, da 470 Feminina, também já garantidas na Olimpíada, optaram por não ir à Inglaterra.

Há 15 meses sem subir ao pódio de nenhuma competição importante, Robert Scheidt tenta encerrar a má fase na etapa francesa da Copa do Mundo de Vela, em Hyères. Maior medalhista olímpico do história do Brasil, ele ocupa a quarta colocação após quatro regatas da classe Laser.

Depois de um nono e um sexto lugares na quarta-feira, Scheidt começou esta quinta-feira com uma sétima posição. Depois, na segunda regata do dia, chegou apenas em 17.º, resultado já descartado. Com 22 pontos perdidos, está longe do líder, o australiano Tom Burton. Também na Laser, Bruno Fontes é o 31.º.

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A Copa do Mundo de Hyères é importante porque é o primeiro evento do ano que será analisado pelo conselho técnico da vela no processo que vai escolher os representantes do Brasil nos Jogos do Rio-2016. Estão na lista 11 competições, sendo seis do ano passado e outras cinco desta temporada: as etapas de Hyères e Weymouth (Austrália) da Copa do Mundo, o evento-teste olímpico, a Semana Internacional de Vela do Rio e os Mundiais de classe.

Já convocadas para a Olimpíada, Martine Grael e Kahena Kunze ocupam o quinto lugar após seis regatas da 49er FX em Hyères. Na 470 Feminina, dois barcos estão entre os 10 primeiros: Fernanda Oliveira/Ana Luiza Barbachan em quarto e Renata Decnop/Isabel Swan em nono.

Em péssima fase, Jorge Zarif é só o 25.º na Finn, mesma posição de Bimba na RS:X Masculina. Já na prancha a vela feminina, Patricia Freitas ocupa a nona colocação. Os três também já estão garantidos nos Jogos Olímpicos.

Mesmo sem participar de três das sete etapas da Copa do Mundo de Vela, os brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada terminaram a competição com o terceiro lugar, atrás dos campeões Xavier Rohart e Pierre Alexis Ponsot, da França, e dos suecos Fredrik Loof e Max Salminen, segundos colocados.

A confirmação do resultado veio após a sétima e última etapa da competição, realizada em Kiel, na Alemanha, da qual os brasileiros não participaram. Eles também ficaram de fora das etapas de Merlbourne (Austrália), em novembro do ano passado, e de Medemblik (Holanda), em maio.

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"Tanto a Copa do Mundo quanto o ranking mundial são apenas referências de performance e estar entre os primeiros significa que estamos no caminho certo", observou Prada, lembrando que o foco é ser campeão olímpico.

Das três etapas da Copa do Mundo das quais os brasileiros efetivamente participaram, em duas foram campeões: em Miami e no Troféu Princesa Socia, em Palma de Maiorca. Na raia olímpica de Weymouth eles faturaram medalha de prata. Já na Semana Olímpica Francesa, em Hyères, a dupla do Brasil participou apenas de dois dias, uma vez que Scheidt voltou ao Brasil no meio da competição por conta do falecimento de um familiar.

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