Tópicos | Coruja e Seus Tangarás

Os festejos juninos no Recife Antigo não param e nesta terça-feira (17) o palco da Praça do Arsenal recebeu o Trio Forró Quente, Nerilson Buscapé, Banda Coruja e Seus Tangarás, Novinho da Paraíba e Petrúcio Amorim. Em entrevista ao Leia Já, Evandro Corujinha, vocalista da Banda Coruja e Seus Tangarás, contou um pouco da história do grupo.

O Nome da banda vem do pai de Evandro, o Mestre Coruja, que deixou o legado para o filho. Durante das décadas de 1960 e 1980 a banda passou a ser uma das mais requisitadas da cidade. Pioneiro no xaxado, o mestre Coruja e seus trajes inspirados nos cangaceiros davam um show de coreografia e xaxado. Coruja chegou a dividir palco com Luiz Gonzaga, Marinês, Sivuca, Nelson Ferreira e diversos nomes da Música Popular Brasileira.

##RECOMENDA##

Evandro Corujinha, considerado a segunda geração do grupo, é líder da Banda Coruja e Seus Tangarás a 35 anos. O grupo se apresenta no dia 28 no Sítio Trindade e continua fazendo shows durante o mês junino em diversos municípios do interior de Pernambuco.

Leia Já (Poliny Aguiar): Evandro, como surgiu a Banda Coruja e Seus Tangarás?

Evandro Corujinha (Banda Coruja e Seus Tangarás): O grupo nasceu em meados anos 1950 através de amigos e nosso próprio pai, Arnaldo Francisco, o mestre Coruja, no Jornal do Commercio, onde ele trabalhava.

Leia Já: Grandes nomes da Música Popular Brasileira passaram pelo grupo, quais os principais artistas que marcaram a história com os Tangarás?

Evandro Corujinha: Um dos grandes nomes que passou pelo grupo foi o próprio Luiz Gonzaga, que era compadre do Mestre Coruja. Viajaram pelo Brasil inteiro. Fizeram uma temporada em São Paulo, se apresentaram no teatro Pixinguinha, participaram do programa Almoço Com As Estrelas... Essa foi, com certeza, uma temporada maravilhosa. Arlindo dos 8 Baixos também teve sua trajetória no grupo.

Leia Já: A importância cultural do grupo é incontestável. Mas pra você, o que o Seus Tangarás significa? 

Evandro Corujinha: Coruja e Seus Tangarás é minha vida. Quando a gente não esta envolvido com esse sentimento cultural, da nossa própria música nordestina, a gente sente que ta faltando algo por dentro. Então quando nos entregamos à música nordestina, a gente tem uma satisfação maravilhosa e realmente somos preenchidos automaticamente.

Leia Já: Como vocês se baseiam no repertório? 

Evandro Corujinha: O repertório segue o do Mestre Coruja, com homenagem a Luiz Gonzaga, ao nosso amigo Flávio José, a Arlindo dos 8 Baixos e principalmente ao nosso querido Dominguinhos.

Leia Já: Sobre os festejos juninos, uma cultura que é muito forte em Pernambuco, um ritmo que é totalmente nordestino, o que você acha dessas festividades estar ganhando mais espaço na capital?

Evandro Corujinha: A gente ir para o interior, eles de lá vir pra cá, isso é o que faz parte da própria cultura do nosso Nordeste. Esse intercâmbio fortifica cada vez mais o nosso cenário. Vejo como um grande suporte para que a gente dê continuidade ao forró pé de serra.

Veja a Programação do São João do Recife.

 

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando