Tópicos | Dow Jones

Os índices futuros sinalizam uma abertura sem rumo claro nesta terça-feira. Enquanto espera pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, amanhã no Congresso, Wall Street monitora nesta terça-feira indicadores econômicos, como inflação e produção industrial. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,01%, o Nasdaq ganhava 0,13% e o S&P 500 tinha alta de 0,02%.

A produção industrial dos Estados Unidos subiu 0,3% em junho, depois de ficar estagnada em maio. O nível veio acima do esperado pelos economistas, que projetavam avanço de 0,2% na atividade manufatureira. O setor industrial é o que tem registrado recuperação mais lenta quando comparado com outros segmentos da economia, como a construção civil e o consumo privado.

##RECOMENDA##

Nesta manhã, também foi divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de junho. O indicador teve alta de 0,5% ante maio, acima do previsto por Wall Street, que esperava aumento de 0,4%, puxado pela elevação dos preços de energia, sobretudo do gás.

Para o economista Dean Baker, do Center for Economic and Policy Research (Cerp), um centro de pesquisas e estudos econômicos de Washington, a alta de 0,2% no núcleo do CPI em junho, mesmo nível registrado em maio, sugere que não há pressão inflacionária neste momento nos EUA, apesar de haver alguns aumentos localizados de preços.

Após os dados de inflação e produção industrial, depois da abertura do mercado serão divulgados, às 11h (de Brasília) o índice de confiança do setor de construção civil. A expectativa dos economistas do banco BMO Capital Markets é que o indicador fique em 51 na primeira leitura de julho, abaixo dos 52 do mês passado, mas ainda acima do nível de 50. A confiança no setor deve continuar elevada, em meio ao aumento da demanda e dos preços das residências. Mas a alta recente nas taxas das hipotecas, provocada pela expectativa de mudanças na política monetária do Fed, pode pesar no índice neste momento, com os construtores temendo uma possível queda futura na demanda por causa da alta do custo do crédito, avalia o BMO.

Entre os dirigentes do Fed, quem fala hoje é a presidente do Federal Reserve de Kansas City, Esther George, às 15h15 (de Brasília). A dirigente é conhecida por ser voto dissidente nas reuniões deste ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Ela é contra as compras de ativos para estimular a economia e, em declaração feita no mês passado, disse que o mercado ficou viciado em dinheiro barato.

No noticiário corporativo, o dia está cheio de balanços corporativos de grandes empresas, que inclui Coca-Cola, Johnson & Johnson e Yahoo. No setor financeiro, o destaque é o Goldman Sachs, que divulgou lucro de US$ 1,93 bilhão no segundo trimestre, o dobro do mesmo período do ano passado. Um dos destaques para o aumento dos ganhos foi o crescimento de 29% nas receitas do banco de investimento. No pré-mercado, o papel subia 0,63%.

Já a Coca Cola divulgou queda de 4% no lucro do segundo trimestre, para US$ 2,68 bilhões. As receitas ficaram em US$ 12,75 bilhões, redução de 3% ante o mesmo trimestre de 2012. O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado e, em uma nota à imprensa, o presidente da companhia, Muhtar Kent, disse que os números também vieram piores do que a empresa esperava, por conta do cenário global mais desafiador. A ação da companhia recuava 2,93% no pré-mercado. Ainda nos balanços trimestrais, a Yahoo! divulga seus números após o fechamento do mercado. A previsão dos especialistas é que o lucro cresça 11%, para US$ 0,30 por ação.

Os índices futuros sinalizam uma abertura sem rumo claro das bolsas em Wall Street nesta sexta-feira. Depois do fechamento em níveis recordes de ontem, os lucros acima do esperado de JPMorgan Chase e Wells Fargo animaram os investidores nesta manhã, mas a alta também acima do esperado nos preços ao produtor reduziram as ordens de compra. A expectativa agora é pelo índice de sentimento do consumidor que será conhecido após a abertura do mercado e por apresentações de três dirigentes do Federal Reserve na tarde de hoje. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05% e o Nasdaq também ganhava 0,05%, enquanto o S&P 500 tinha baixa de 0,16%.

O principal dirigente a falar é o presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, que tem pronunciamento às 15h45 (de Brasília). Ele foi um dos votos dissidentes na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que terminou em 19 de junho. Bullard alegou que a inflação está muito abaixo da meta anual do banco central, que é de 2%, e o Fed deveria ter esperado mais algum tempo para autorizar seu presidente, Ben Bernanke, a falar em mudanças da política monetária.

##RECOMENDA##

O presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser, fala na mesma conferência que Bullard. Apesar de não ter direito a voto no Fomc, o pronunciamento do dirigente deve atrair atenção de Wall Street, em meio aos dados do mercado de trabalho de junho, que surpreenderam o mercado, e do discurso de Bernanke anteontem, que evitou dar maiores detalhes sobre um cronograma para reduzir as compras de ativos, mas esclareceu a diferença entre este movimento e a alta das taxas de juros. Plosser, em declarações no começo de junho, defendeu a redução imediata das compras mensais de ativos, argumentando que a economia norte-americana tem indicadores bons que justifiquem isso.

O outro dirigente a falar é o presidente do Fed de São Francisco, John Williams, também sem direito a voto no Fomc. No último dia 28, ele mostrou posição contrária de Plosser, mas próxima à de Bullard, ressaltando que ainda não é o momento de reduzir compras de ativos, considerando que a inflação está abaixo da meta. Williams também frisou que o aperto monetário, que seria marcado pela volta de aumentos nos juros, ainda está longe de ocorrer. O dirigente fala em um evento às 15h15 (de Brasília).

Além do Fed, o dia tem a divulgação de dois indicadores. O mais aguardado é o índice de sentimento do consumidor calculado pela Universidade de Michigan. O número será divulgado às 10h55 (de Brasília). A Nationwide Financials projeta que o indicador terá pequena melhora, subindo de 84,1 em junho para 84,4 na primeira leitura de julho. Caso surpreenda e atinja 85, chegaria ao maior nível desde julho de 2007. Para o economista da casa, Bryan Jordan, a melhora do mercado de trabalho e do setor imobiliário, e os preços comportados da gasolina devem contribuir para manter a confiança dos norte-americanos em níveis altos.

Nesta manhã, foi divulgado o índice de preço ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de junho. O indicador subiu 0,8% no mês passado, acima da expectativa dos economistas, que previam alta de 0,5%. Em maio, o PPI havia subido 0,5%. As elevações recentes têm sido puxadas pelo aumento dos preços de energia, já que a gasolina tem tido queda no mercado norte-americano. Em junho, a energia subiu 2,9%, puxada pelo aumento do gás, que teve avanço de 7,2%.

No noticiário corporativo, a notícia do dia são os balanços do segundo trimestre de dois grandes bancos dos Estados Unidos. O JPMorgan Chase, segundo maior banco do país em ativos, anunciou aumento de 31% no lucro líquido, para US$ 6,5 bilhões, em meio ao crescimento das hipotecas e das operações de banco de investimento. O número ficou acima do previsto pelos analistas do setor financeiro. No pré-mercado, a ação do banco subia 0,78%.

O Wells Fargo, quarto maior banco dos EUA e conhecido por seu foco no mercado de hipotecas, teve ganho de US$ 5,5 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 19% ante o mesmo período do ano passado e um resultado recorde. O número também superou as previsões de Wall Street. A ação do Wells Fargo tinha alta de 1,81% no pré-mercado.

Os índices futuros sinalizam uma abertura em alta para as bolsas norte-americanas nesta quinta-feira. A animação da manhã de hoje é reflexo principalmente da fala ontem do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke. Em uma palestra, ele ressaltou que a política monetária vai continuar acomodatícia no "futuro previsível" e que os juros vão demorar algum tempo a subir depois que a taxa desemprego atingir 6,5%. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,81%, o Nasdaq avançava 0,99% e o S&P 500 tinha alta 0,96%.

Ao contrário do esperado, Bernanke não deu maiores detalhes de datas para a redução do ritmo de compras de ativos. A ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) mostrou divisão entre os dirigentes do Fed sobre se a mudança deve ocorrer este ano ou no próximo, mas os analistas ponderam que a reunião ocorreu antes de saírem os dados do mercado de trabalho de junho. Por isso, a maior aposta é de que os cortes devem começar mesmo em setembro, avalia o economista sênior da TD Securities, Martin Schwerdtfeger. Ontem, não houve muita informação nova, avalia ele, mas ficou mais clara a diferença para o mercado entre redução de compras e alta de taxas de juros, ou seja, diminuir os estímulos não quer dizer que haverá um aperto monetário.

##RECOMENDA##

Entre os indicadores, nesta manhã, foram divulgados as solicitações de auxílio-desemprego, referentes à primeira semana de julho. Os pedidos subiram para 360 mil, o maior nível em dois meses. A estimativa dos analistas era que ficassem em 335 mil. As estatísticas do auxílio-desemprego ganham ainda mais importância entre os economistas neste momento por darem pistas de como anda o mercado de trabalho em julho, depois de os dados do Departamento de Trabalho surpreenderem mostrando a criação de 195 mil vagas em junho.

Apesar da alta nas solicitações, os economistas argumentam em uma análise inicial dos números que a semana passada, além de ser distorcida por conta do feriado do Dia da Independência, é um período tradicional em que parte da indústria automobilística fecha suas fábricas para revisões em suas linhas de montagem, o que normalmente tende a aumentar demissões. O começo de julho tende também a ter uma procura maior pelo auxílio-desemprego por causa de demissões no setor de educação em meio ao fim do período letivo antes das férias de verão nos EUA.

O economista e diretor da ITG Investiment Research, Steve Blitz, argumenta que as primeiras estatísticas do mercado de emprego mostram que julho deve ser outro mês com bom nível de criação de vagas. Ele destaca que as ofertas de postos de trabalho na Internet aumentaram no começo deste mês. Outro indicador foi dado anteontem, com o índice de confiança das pequenas empresas de junho mostrando que a disposição para contratar novos funcionários no setor é a maior em dez meses.

Outro indicador divulgado nesta manhã foi o índice de preços das importações de junho, que caiu 0,2% na comparação com maio, ante previsão de Wall Street que ficasse estável. No mês anterior, o índice havia recuado 0,6%, o terceiro declínio consecutivo por conta das quedas dos preços internacionais do petróleo. A dúvida agora é o que pode ocorrer com o índice em meio à piora da situação no Egito e a alta recente das cotações da commodity. A discussão entre os economistas em Wall Street é se o petróleo mais caro pode afetar os índices de inflação nos EUA, até agora bem comportados.

A diretora do instituto The Conference Board, Kathy Bostjancic, acha possível esse impacto da alta do petróleo nos preços internos dos Estados Unidos. Ontem, o preço do petróleo fechou no maior nível em 15 meses. Diante disso, avalia ela, surge novamente a discussão da política monetária do Fed e das compras de ativos. Se a inflação subir muito, pode comprometer os próximos passos do banco central americano.

No noticiário corporativo, a rede de livrarias Barnes & Noble vem sendo alvo de rumores em Wall Street de que pode vender sua divisão de leitores digitais para a Microsoft. No início desta semana, o presidente responsável pela área, William Lynch, renunciou, surpreendendo o mercado, e a empresa disse que não nomearia um substituto. Dados recentes divulgados pela livraria mostram que a área de leitores digitais, encabeçada pelo produto Nook, vem dando prejuízos e a companhia não está conseguindo competir com as gigantes Apple (e seu iPad) e a Amazon (e o Kindle). Uma reportagem do The New York Times destaca que a Barnes & Noble terá que repensar toda sua estratégia, caso contrário corre o risco de não sobreviver nesse mercado. No pré-mercado, o papel da empresa não tinha negócios nesta manhã.

Já a rede varejista Costco divulgou hoje aumento de 6% nas vendas no conceito mesmas lojas nas cinco semanas encerradas em sete de julho, superando a previsão dos analistas. No pré-mercado, o papel subia 1,41% e a expectativa era de que mais redes varejistas, que anunciam suas vendas nos próximos dias, venham com dados melhores que o esperado.

O mercado norte-americano de ações opera em baixa moderada, em dia marcado por volatilidade. O índice Dow Jones chegou a cair 153 pontos pela manhã, recuperou-se e chegou a operar brevemente em leve alta. Os preços dos títulos do Tesouro dos EUA, que haviam caído fortemente mais cedo, recuperaram terreno.

Segundo Edward Painvin, da Chase Investment Counsel, o nervosismo dos investidores com a perspectiva de redução dos programas de estímulo dos bancos centrais foi exagerado. Ele disse que a recente queda dos preços dos Treasuries "me diz que o mercado já embutiu nos preços muito do discurso sobre a redução dos programas de compras de bônus". Alguns investidores provavelmente buscaram se reposicionar comprando bônus, tendo em vista as taxas de retorno atraentes e a alta recente das ações. "A questão é encontrar um equilíbrio", acrescentou Painvin.

##RECOMENDA##

O rali recente das ações foi liderado pelos quatro setores considerados defensivos, que pagam dividendos e cuja correlação com o desempenho da economia global é menor (telecomunicações, bens de consumo essenciais, provedoras de serviços públicos e saúde). Nas últimas semanas, as ações desses setores têm caído, já que muitos investidores começaram a vê-los como sobrevalorizados e fora de sintonia com uma economia em recuperação.

Mas, à medida que os últimos indicadores econômicos têm mostrado debilidade, esses setores voltam a parecer baratos, disse Painvin. "Nomes com dividendos de alta qualidade vêm sendo punidos, principalmente porque os juros dos bônus subiram. Mas se as taxas de retorno já se ajustaram, pelo menos para o verão, então há algum valor naquelas ações", acrescentou.

Ações dos setores financeiro, de energia e de materiais estão entre as que mais estão caindo; há pouco, as da Alcoa caíam 1,32%, as da Merck recuavam 1,26% e as da Chevron perdiam 0,43%.

Às 14h07 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 18 pontos (0,12%), para 15.220 pontos; o Nasdaq recuava 9 pontos (0,27%), para 3.464 pontos; o S&P-500 perdia 5 pontos (0,34%), para 1.637 pontos. O juro das T-notes de 10 anos estava em 2,233%. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quinta-feira, 16, após um dia volátil, interrompendo o rali das últimas sessões, com a divulgação de dados negativos da economia norte-americana e a preocupação, gerada por discursos de algumas autoridades do Fed, de que o banco central pode reduzir estímulos em breve.

O índice Dow Jones caiu 42,47 pontos (0,28%) e fechou a 15.233,22 pontos. O S&P 500 perdeu 8,31 pontos (0,50%), encerrando a 1.650,47 pontos. E o Nasdaq recuou 6,38 pontos (0,18%) e fechou a 3.465,24 pontos.

##RECOMENDA##

O índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA caiu 0,4% e o núcleo subiu 0,1% em abril, na comparação com março, apontando uma inflação mais baixa do que a prevista pelos economistas, que calculavam queda de 0,3% e alta de 0,2%, respectivamente. Também no mês passado as construções de moradias iniciadas nos EUA diminuíram 16,5%, bem pior do que o declínio de 6,4% esperado. Outro indicador ruim foi o número de pedidos de auxílio-desemprego no país, que aumentou para 360 mil na última semana, acima da estimativa de 330 mil.

Mesmo com os indicadores ruins da manhã, os índices de Wall Street se revezaram entre os territórios positivo e negativo durante o dia. Mas as bolsas atingiram as mínimas da sessão no fim da tarde, após o presidente do Fed de São Francisco, John Williams, afirmar que a instituição pode começar a diminuir as compras de bônus já no meio do ano. Williams, no entanto, não é membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

"Os comentários elevam a perspectiva de diminuição de estímulos e isso foi o que mais pesou hoje", disse Steve Sosnick, da Timber Hill.

No noticiário corporativo, as ações da Cisco Systems saltaram 13%, para o maior nível em dois anos e meio, após a blue-chip anunciar ontem, depois do fechamento do mercado, lucro e receita acima das expectativas.

Já os papeis da WalMart recuaram 1,7%, pesando sobre o índice Dow Jones, após a maior varejista do mundo anunciar lucro abaixo do previsto por analistas e anunciar perspectivas fracas para o segundo trimestre.

Na Europa, a escalada recente das ações também perdeu fôlego hoje, com quatro das seis principais bolsas do continente encerrando o pregão no vermelho, também pressionadas pela nova rodada de dados decepcionantes dos EUA. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, 15, com o Dow Jones e o S&P 500 renovando mais uma vez seus recordes de fechamento. Os investidores preferiram se focar em um dado positivo do setor imobiliário norte-americano e os índices reverteram as perdas do início do dia provocadas por outros dados ruins divulgados nesta quarta.

O índice Dow Jones subiu 60,44 pontos (0,40%) e fechou a 15.275,69 pontos, em nível recorde pela sexta vez nas últimas nove sessões. O S&P 500 ganhou 8,44 pontos (0,51%), encerrando a 1.658,78 pontos, atingindo sua máxima história de fechamento pela nona vez nas últimas dez sessões. E o Nasdaq avançou 9,01 pontos (0,26%) a 3.471,62 pontos.

##RECOMENDA##

"Existe mais confiança, então o mercado simplesmente ignora más notícias", disse David Kelly, estrategista do JPMorgan Funds.

O dia começou com dados negativos e as bolsas de Nova York abriram a sessão em queda. O índice Empire State de atividade na região de Nova York recuou para -1,43 em maio, de 3,05 em abril, contrariando a previsão dos analistas de avanço para 3,5. Já a produção industrial norte-americana caiu 0,5% em abril ante março, mais do que o recuo de 0,2% previsto por economistas. O dado de inflação teve efeito neutro, com o índice de preços ao produtor (PPI) recuando 0,7%, ante expectativa de declínio de 0,6%.

Mas foi o otimismo do setor de construção dos EUA que ajudou as ações a virarem para cima em Wall Street. O índice de confiança das construtoras norte-americanas, medido por uma associação local conhecida como NAHB, avançou para 44 em maio, após cair por três meses consecutivos. O dado, que ficou acima da leitura de 43 esperada por analistas, foi influenciado pelas expectativas de vendas nos próximos seis meses, que atingiram neste mês o nível mais alto desde fevereiro de 2007, numa sinalização de que o mercado imobiliário residencial vai continuar sustentando a recuperação econômica do país.

"As pessoas estavam esperando ver mais vendas e realização de lucros nesta manhã", disse Jonathan Corpina, da Meridian Equity Partners. "Mas quando as perdas se reverteram, as pessoas viram que o rali ainda está em ação."

Entre os componentes do Dow, a American Express avançou 1,78% e o JPMorgan ganhou 1,71%.

Mas o destaque do dia foi o Google, cujas ações tiveram alta de 3,25% e ultrapassaram a barreira de US$ 900 pela primeira vez em sua história com o início da conferência anual da companhia. Por outro lado, os papeis da Apple recuaram 4,6% após a notícia de que o fundo de hedge Appaloosa Management reduziu sua participação na empresa no último trimestre. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York atingiram novos recordes de fechamento nesta terça-feira, impulsionadas por perspectivas positivas sobre a economia dos Estados Unidos, o aumento da confiança das pequenas empresas do país e o comentário de um gestor de fundos de hedge sobre o otimismo com o mercado.

O índice Dow Jones subiu 123,57 pontos (0,82%) e fechou a 15.215,25 pontos, nível recorde. O S&P 500 ganhou 16,57 pontos (1,01%), encerrando a 1.650,34 pontos, atingindo a máxima história de fechamento pela terceira sessão consecutiva. O Nasdaq avançou 23,82 pontos (0,69%) e fechou a 3.462,61 pontos.

##RECOMENDA##

A Federação Nacional de Empresas Independentes (NFIB, na sigla em inglês) anunciou que o índice de confiança das pequenas empresas subiu para 92,1 em abril, de 89,5 em março, superando a previsão dos economistas de alta para 91,0. Também impulsionou os índices a declaração do gestor de fundos de hedge David Tepper, da Appaloosa Management, à CNBC, de que está "definitivamente otimista" com o mercado. Tepper citou as melhoras nos mercados imobiliário e automobilístico.

Michael Marrale, da IRG, disse que os comentários dele tranquilizaram os investidores. "O que Tepper disse é que não há outro lugar para receber o dinheiro e que o mercado não deve se preocupar com um aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Se ele ocorrer, é porque o Fed vê a economia melhorando", disse.

No noticiário corporativo, com a agenda de balanços vazia, o Bank of America liderou os ganhos no Dow, subindo 2,8%. American Express ganhou 2,5% e Travelers avançou 1,6%. A Intel, no entanto, caiu 1%, refletindo a relativa fraqueza das companhias de tecnologia. A Apple, por exemplo, recuou 2,4%. Todos os dez setores do S&P 500 encerraram o pregão em território positivo nesta terça-feira. As ações que mais subiram foram as dos setores industrial, financeiro e de energia, que costumam estar mais ligadas à melhora da economia global.

Na Europa, as bolsas fecharam em alta, beneficiadas pelo avanço dos índices acionários norte-americanos e por alguns balanços bons, como os do banco italiano Intesa Sanpaolo e da fabricante de aviões Eads. A forte demanda atraída pela emissão de bônus de dez anos do governo da Espanha também contribuiu para o tom positivo dos mercados. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta segunda-feira, 13, após um dia volátil, com os investidores divididos entre o dado melhor que o previsto sobre vendas no varejo norte-americano e as informações de que o Federal Reserve está se preparando para reduzir os estímulos à economia dos EUA. Mesmo assim, a modesta alta do S&P 500 foi suficiente para que o índice superasse seu recorde de fechamento registrado no fim da semana passada.

O índice Dow Jones recuou 26,81 pontos (0,18%) e fechou a 15.091,68 pontos. O S&P 500 teve leve alta de 0,07 ponto (0,00%) e fechou a 1.633,77 pontos, um novo recorde. E o Nasdaq ganhou 2,21 pontos (0,06%) e encerrou a sessão a 3.438,79 pontos. Na sexta-feira, tanto o Dow quanto o S&P 500 haviam fechado em nível recorde.

##RECOMENDA##

O movimento "parece uma certa consolidação após os fortes ganhos da semana passada", disse Richard Skaggs, estrategista da Loomis Sayles & Co.

Uma reportagem do Wall Street Journal afirmou que o Fed já mapeou uma estratégia para desacelerar gradualmente seu programa de compra de bônus de US$ 85 bilhões mensais quando os membros do banco central dos EUA sentirem confiança na recuperação da economia norte-americana. Sinais mais claros sobre os planos do Fed podem surgir nesta semana, à medida que cinco presidentes de regionais do Fed fizerem pronunciamentos. No próximo sábado, o presidente do Fed, Ben Bernanke, debaterá as perspectivas econômicas de longo prazo em um discurso em Nova York e os participantes dos mercados observarão se ele tocará no assunto.

"A forma como a redução das compras será feita vai criar muita ansiedade e ansiedade leva à volatilidade", disse Ron Florance, do Wells Fargo Private Bank. "Mas nada disso é uma surpresa. Os investidores sabem que isso vai acontecer, então não será um choque."

Apesar da reportagem, a alta de 0,1% nas vendas no varejo dos EUA em abril contrariou a previsão de queda de 0,4% e deu certo apoio às bolsas internacionais. Outro indicador divulgado no país foi o de estoques das empresas, que ficaram inalterados em março ante fevereiro. No entanto, analistas esperavam alta de 0,3%. Já as vendas das empresas recuaram 1,1% em março.

Outra notícia divulgada mais cedo impediu maiores ganhos nas bolsas. A China informou que a produção industrial local cresceu 9,3% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, uma expansão menor do que a de 9,5% esperada pelos analistas.

Entre as blue chips, a Alcoa liderou as perdas, recuando 1,95%, pressionada pelo dados decepcionante da China. Ainda no noticiário corporativo, as ações da Theravance saltaram 17,92% após a companhia entrar em um negócio de US$ 1 bilhão com a irlandesa Elan, para participar dos royalties de quatro programas de drogas respiratórias.

Na Europa, Madri fechou com queda de 1,01%, Milão caiu 0,65% e Paris perdeu 0,22%, enquanto Londres subiu 0,10% e Frankfurt encerrou a sessão praticamente estável, com ganho de 0,01%. O leilão bem-sucedido de bônus da Itália, que vendeu o total de 8 bilhões de euros pretendidos e pagou o menor yield (retorno ao investidor) para dívida de três anos desde janeiro, acabou não tendo grande impacto nos mercados. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, 10, registrando a terceira semana consecutiva de ganhos. Os mercados foram impulsionados por dados positivos na Europa e também nos EUA, o que fez o Nasdaq fechar no maior nível em mais de 12 anos e o Dow Jones e o S&P 500 renovarem seus recordes históricos.

O índice Dow Jones subiu 35,87 pontos (0,24%), encerrando a 15.118,49 pontos, um novo recorde. O Nasdaq avançou 27,41 pontos (0,80%) e fechou a 3.436,58 pontos, o maior nível desde novembro de 2000. O S&P 500 teve alta de 7,03 pontos (0,43%), fechando a 1.633,70 pontos, também um patamar inédito. Na semana o Dow Jones ganhou 0,97%, o Nasdaq avançou 1,72% e o S&P 500 subiu 1,19%.

##RECOMENDA##

Em um dia de agenda vazia nos EUA, o indicador mais relevante foi o resultado das contas do governo em abril. O país teve superávit orçamentário de US$ 112,89 bilhões, o maior nível em cinco anos. Analistas ouvidos pela Dow Jones projetavam superávit de US$ 106,5 bilhões para o mês passado.

O aumento das receitas do governo dos EUA, em função da elevação de impostos que entrou em vigor no começo do ano e dos pagamentos dos resgates feitos durante a crise financeira global, tem ajudado a reduzir o déficit orçamentário e adiar o debate sobre a elevação do limite de endividamento da administração federal.

"Nós estamos jogando o jogo do espera aqui. O mercado continua a subir, mas os volumes de negociações estão baixos", comenta Stephen Carl, diretor de negociação de ações do The Williams Capital Group. Segundo ele, os volumes devem subir na próxima semana, quando saem indicadores importantes como vendas no varejo, inflação ao produtor e consumidor e produção industrial.

No cenário da política monetária, a presidente do Federal Reserve de Kansas City, Esther George, que tem poder de voto no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), disse que o banco central deveria começar a reduzir seus estímulos, porque a economia está se recuperando. O presidente do Fed, Ben Bernanke, não comentou sobre as compras de bônus em um discurso nesta manhã, afirmando apenas que a instituição tem programas extensivos para avaliar o surgimento de potenciais bolhas de ativos, mas que mesmo assim podem surgir bolhas que não sejam identificadas.

No noticiário corporativo, a Dell ganhou 0,98%, após os dois maiores acionistas da empresa proporem uma alternativa para a oferta de compra de US$ 24,4 bilhões feita pelo fundador da fabricante de computadores, Michael Dell. O investidor Carl Icahn e a gestora de ativos Southeastern Asset Management querem dar aos acionistas da Dell a opção de manter as ações da empresa e receber um valor adicional de US$ 12 por ação em dinheiro ou em ações.

Entre as blue chips, os destaques de alta foram Morgan Stanley (+2,26%), Merck (+1,01%), Occidental Petroleum (+1,10%) e Johnson & Johnson (+0,72%). No campo negativo apareceram Exxon, com queda de 0,98%, e Caterpillar, que caiu 1,48%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em leve queda nesta quinta-feira, 9, com investidores realizando lucros após ganhos recentes e depois de indicadores negativos sobre a economia da China. Nos EUA, um dado sobre o mercado de trabalho superou as previsões, o que ajudou a conter as perdas dos mercados financeiros.

O índice Dow Jones perdeu 22,50 pontos (0,15%), fechando a 15.082,62 pontos. O Nasdaq recuou 4,10 pontos (0,12%), encerrando a sessão a 3.409,17 pontos. O S&P 500 teve retração de 6,02 pontos (0,37%) e fechou a 1.626,67 pontos.

##RECOMENDA##

O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que o número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 4 mil, para 323 mil, na semana até 4 de maio, após ajustes sazonais. O total de pedidos é o mais baixo em cinco anos. Já os estoques no atacado subiram 0,4% em março ante fevereiro, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 480,58 bilhões, segundo informou o Departamento do Comércio. O resultado veio exatamente em linha com a previsão de analistas consultados pela Dow Jones.

Já o presidente do Federal Reserve de Filadélfia, Charles Plosser, afirmou hoje que gostaria de reduzir o tamanho do programa de US$ 85 bilhões por mês em compras de bônus já na próxima reunião e frisou que os EUA não estão mais em crise financeira. Em resposta às perguntas de um auditório, Plosser, que não vota no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), reiterou sua oposição às políticas atuais do Fed, dizendo que os benefícios são "magros" e que elas são "arriscadas" para o futuro.

Os mercados começaram o dia sob pressão após a China, a segunda maior economia mundial, publicar seus últimos números de inflação. O índice de preços ao produtor chinês caiu mais que o esperado em abril, sugerindo lentidão das atividades de produção no país. Por outro lado, o índice de preços ao consumidor superou as expectativas no mês passado, gerando temores de que o banco central local hesite em adotar novas medidas de relaxamento monetário.

Na Europa, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manteve hoje sua taxa básica de juros e seu programa de estímulos inalterados. Os indicadores da região vieram mistos, com o destaque positivo sendo a produção industrial do Reino Unido, que avançou 0,7% em março ante fevereiro. Por outro lado, a produção industrial da Espanha recuou 0,6% em março ante igual mês de 2012, e as taxas de desemprego na Grécia e na Espanha tiveram nova alta.

Enquanto isso, investidores aproveitaram para realizar lucros após o Dow Jones e o S&P 500 renovarem suas máximas históricas ontem. "Geralmente, quando o mercado sobe muito rápido, muitos investidores novatos compram ações. Eles buscam ganhos de curto prazo, então quando há qualquer sinal de alerta, eles tendem a vender facilmente", comenta Jason Pride, diretor de estratégia de investimento da gestora Glenmede Investment and Wealth Management. "Nós avançamos muito nos quatro primeiros meses do ano, então estamos prontos para uma pequena correção", afirma Joe Heider, diretor regional da Rehmann Financial Group.

Entre as notícias corporativas, as ações do site de compras coletivas Groupon saltaram 11,45%, após a empresa divulgar um balanço melhor do que o esperado para o primeiro trimestre. Já a varejista de comércio online Amazon ganhou 0,57%, depois do Wall Street Journal noticiar que a empresa começou recentemente a desenvolver uma ampla gama de aparelhos eletrônicos, incluindo dois modelos de smartphone - um deles com tela 3D - e um tocador de áudio.

Entre as blue chips, os destaques de queda foram os bancos (JPMorgan -1,45%, Goldman Sachs -1,14%, Citigroup -1,40% e Bank of America -0,84%). No campo positivo aparecem Walt Disney, com alta de 1,03%, e Dow Chemical, que subiu 1,19%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 07, com o Dow Jones fechando pela primeira vez na histórica acima de 15 mil pontos e o S&P 500 registrando mais um recorde de fechamento. Os índices foram impulsionados pelo noticiário positivo fora dos EUA e pelos novos recordes nas bolsas da Alemanha e do Japão.

O Dow Jones ganhou 87,31 pontos (0,58%), fechando a 15.056,20 pontos, recorde de fechamento. O índice levou 1.460 sessões para subir dos 14 mil pontos para os 15 mil. O S&P 500 teve alta de 8,46 pontos (0,52%) e fechou a 1.625,96 pontos, em novo nível recorde pela terceira sessão consecutiva. E o Nasdaq avançou 3,66 pontos (0,11%), encerrando a sessão a 3.396,63 pontos, no maior nível desde novembro de 2000.

##RECOMENDA##

O resultado positivo do mercado acionário norte-americano seguiu os amplos ganhos e as notícias positivas na Ásia e na Europa. O Banco da Reserva da Austrália surpreendeu investidores ao reduzir sua taxa de juros em 0,25 ponto porcentual, para a mínima histórica de 2,75%. No Japão, o índice Nikkei avançou 3,6% para o maior nível em quase cinco anos. Na Europa, as encomendas à indústria da Alemanha cresceram 2,2%, ante expectativa de queda de 0,5%. O índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, subiu 0,7% para fechar em nível recorde, enquanto o índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 0,3% e fechou no maior patamar desde junho de 2008.

Nos EUA, a agenda esteve praticamente vazia, com destaque para o crédito ao consumidor, que subiu US$ 7,97 bilhões em março, menos que a previsão de alta de US$ 15,5 bilhões.

A alta do Dow para mais de 15 mil pontos ocorre enquanto a confiança dos investidores na recuperação econômica cresce. Apesar de os resultados corporativos estarem aquém do esperado, um relatório positivo sobre empregos divulgado na sexta-feira, 03, ajudou a diminuir as preocupações com uma desaceleração. Ao mesmo tempo, o Federal Reserve e o Banco do Japão (BoJ) têm liderado os bancos centrais na injeção de liquidez no mercado, forçando investidores a buscarem ativos de maior risco, como as ações.

No noticiário corporativo, liderando os ganhos estão as ações industriais e de telecomunicações. As ações da Caterpillar ganharam 2,5%, liderando os componentes do Dow, enquanto JPMorgan subiu 2% e Verizon Communications avançou 1,7%.

As ações de tecnologia, no entanto, recuaram, com Apple e Google perdendo 0,5% cada. A Cisco Systems caiu 2,1%, a maior queda entre os componentes do Dow, enquanto a Microsoft declinou 1,3%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta segunda-feira, 06, com o Dow Jones, que se manteve próximo da estabilidade durante toda a sessão, caindo para o território negativo no fim do dia. Já o S&P 500 continuou o rali de sexta-feira e fechou em novo nível recorde. Em dia sem indicadores ou balanços corporativos relevantes, não houve grandes movimentações nos índices.

O Dow Jones perdeu 5,07 pontos (0,03%), fechando a 14.968,89 pontos. O S&P 500 teve alta de 3,08 pontos (0,19%) e fechou a 1.617,50 pontos, em novo nível recorde. E o Nasdaq avançou 14,34 pontos (0,42%), encerrando a sessão a 3.392,97 pontos.

##RECOMENDA##

Em um dia sem indicadores relevantes nos EUA, os índices pareciam continuar o rali iniciado na sexta-feira, com o relatório do governo sobre o mercado de trabalho (payroll), que veio melhor do que o esperado. No entanto, o Dow Jones acabou revertendo a direção no fim da sessão.

Enquanto isso, a temporada de balanços começa a perder força. Segundo uma pesquisa da FactSet, 81% das empresas do S&P 500 já divulgaram seus resultados do primeiro trimestre. Desse total, 72% superaram as previsões dos analistas para o lucro, mas só 47% bateram as estimativas de receita.

Mesmo assim, John Fox, diretor da Fenimore Asset Management, acredita que os resultados do primeiro trimestre foram sólidos. "Acredito que estamos caminhando para um saudável crescimento de lucros. Alguns dos números de vendas vieram abaixo da expectativa, mas isso se deve à movimentação cambial."

Entre as blue chips, os bancos lideraram os ganhos (Bank of America +5,23%, Morgan Stanley +2,28%, Goldman Sachs +2,12% e JPMorgan +1,28%).

As empresas de tecnologia também registravam bom desempenho, com destaque para a Apple, que fechou com alta de 2,38%, e Google, que teve valorização de 1,87%. Nesta segunda-feira as ações do Google superaram pela primeira vez a marca de US$ 850,00, enquanto a empresa se prepara para sua grande conferência anual de desenvolvedores, que será realizada em San Francisco na próxima semana.

As ações da BMC Software fecharam estáveis após a companhia anunciar que um grupo liderado pelas empresas de private equity Bain Capital e Golden Gate Capital alcançou um acordo para comprar a BMC por US$ 6,9 bilhões.

Na Europa, as bolsas fecharam em baixa quase generalizada nesta segunda-feira, após mais uma rodada de dados fracos da zona do euro, com a liquidez reduzida por um feriado em Londres, cujos mercados financeiros não operaram. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, 03, após a divulgação de dados melhores do que o esperado sobre o mercado de trabalho nos EUA em abril. Com isso, os índices Dow Jones e S&P 500 fecharam em níveis recordes, ignorando outros indicadores negativos sobre a economia norte-americana.

O Dow Jones ganhou 142,38 pontos (0,96%), fechando a 14.973,96 pontos, uma nova máxima histórica. A máxima intraday, de 15.009,59 pontos, também é recorde. O Nasdaq avançou 38,01 pontos (1,14%), encerrando a sessão a 3.378,63 pontos. O S&P 500 teve alta de 16,83 pontos (1,05%) e fechou a 1.614,42 pontos, patamar inédito. O índice também registrou uma nova máxima intraday nunca antes vista, a 1.618,46 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou ganho de 1,78%, o Nasdaq subiu 3,03% e o S&P 500 subiu 2,03%.

##RECOMENDA##

O S&P 500 só conseguiu fechar acima de 1.600,00 pontos 13 anos depois de bater a marca dos 1.500,00 pontos. "Alguns meses atrás, as pessoas achavam que atingir 1.600,00 pontos era impossível. Esse nível é muito importante. Ele só foi batido graças a dinheiro novo que está entrando no mercado", comenta Howard Silverblatt, analista sênior da S&P Dow Jones Índices.

O Departamento do Trabalho dos EUA anunciou nesta sexta-feira que a economia do país gerou 165 mil empregos em abril, superando a previsão dos analistas, que esperavam a criação de 148 mil vagas. Além disso, estatísticas de meses anteriores foram revisadas para cima. O resultado de março foi revisado de 88 mil para 138 mil, enquanto o de fevereiro foi de 268 mil para 332 mil. Já a taxa de desemprego caiu de 7,6% em março para 7,5% em abril, o nível mais baixo desde o fim de 2008. A expectativa era de que a taxa tivesse ficado inalterada no mês passado.

O relatório de emprego acabou ofuscando os demais indicadores dos EUA, que ficaram aquém das expectativas. As encomendas à indústria caíram 4,0% em março, ante uma estimativa de queda menor, de 3,0%, e o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), caiu para 53,1 em abril, de 54,4 em março, ficando abaixo da leitura esperada de 54,0.

"O relatório sobre o mercado de trabalho acabou com os receios dos investidores sobre uma desaceleração da economia no verão (no Hemisfério Norte). Eu tenho vistos alguns fundos mútuos de bom tamanho comprando ações de empresas financeiras. Também tenho visto compradores para papéis de empresas de materiais de construção e tecnologia. Quando essas áreas estão em alta, geralmente é um indicador antecedente de que a economia está avançando", comenta Sahak Manuelian, diretor-gerente de negociação de ações da Wedbush Securities.

Entre as notícias corporativas, as ações da AIG subiram 5,67%, após a seguradora anunciar na noite de quinta-feira, 02, um resultado melhor do que o esperado para o primeiro trimestre. Entre as blue chips, os destaques de alta foram Caterpillar (+3,23%), Morgan Stanley (+2,11%) e Ford Motor (+3,13%).

As ações da rede social de profissionais LinkedIn despencaram 12,93%. Na quinta-feira a empresa informou seus resultados do primeiro trimestre, que foram positivos, mas as projeções para a receita no restante do ano decepcionaram. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, com o índice S&P-500 chegando ao fim do dia em nível recorde e menos de 3 pontos abaixo do nível psicologicamente importante de 1.600 pontos. O mercado reagiu ao indicador de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, que caiu na semana passada ao nível mais baixo desde janeiro de 2008, à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de reduzir sua taxa básica de juros e a informes de resultados de empresas, especialmente do setor de tecnologia.

O índice Dow Jones fechou em alta de 130,63 pontos (0,89%), em 14.831,58 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 41,49 pontos (1,26%), em 3.340,62 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 14,89 pontos (0,94%), em 1.597,59 pontos.

##RECOMENDA##

"Para este rali continuar, as ações têm de mostrar força suficiente para que o S&P-500 rompa os 1.600 pontos. Se o informe sobre o nível de emprego em maio não conseguir fazer isso, é muito possível que o mercado recue sob seu próprio peso", disse o estrategista Alan Gayle, da Ridge Worth Investments. Sobre a decisão do BCE, ele comentou que "estamos vendo uma perda de impulso econômico global, e o mercado está sendo apoiado pelas reações monetárias globais; prevalece a noção de que no fim das contas, o estímulo por parte dos bancos centrais vai dar certo".

Entre os destaques da sessão estavam as ações de empresas de tecnologia que divulgaram resultados do primeiro trimestre, como Facebook (+5,62%) e Yelp (+27,35%). Também divulgaram resultados a General Motors (+3,25%) e a Visa (+5,65%). As ações da Intel, que nomeou um novo executivo-chefe, subiram 0,50%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 30, revertendo as quedas do início da sessão provocadas por dados negativos. No entanto, os índices acabaram ganhando força com o avanço da Apple, que liderou um rali nas ações de tecnologia. Na quarta-feira, 1º de maio os investidores estarão atentos à decisão de política monetária do Federal Reserve.

O índice Dow Jones ganhou 21,05 pontos (0,14%) e fechou a 14.839,80 pontos, avançando 1,79% no mês. O S&P 500 teve alta de 3,96 pontos (0,25%), fechando a 1.597,57 pontos, uma nova máxima histórica. No mês, o índice subiu 1,81%, o sexto ganho mensal consecutivo, o que não acontecia desde setembro de 2009. E o Nasdaq avançou 21,77 pontos (0,66%), encerrando a sessão a 3.328,79 pontos, o maior nível desde novembro de 2000. O índice teve alta de 1,88% em abril.

##RECOMENDA##

O dia havia começado em tom negativo após um balanço decepcionante da gigante farmacêutica Pfizer e a queda no índice ISM de atividade do setor industrial de Chicago para 49,0 em abril, de 52,4 em março, contrariando a previsão dos economistas de avanço para 52,8.

Por outro lado, o otimismo começou a aparecer após o índice de confiança do consumidor, medido pelo Conference Board, subir para 68,1 em abril, de uma leitura revisada de 61,9 em março, superando a previsão de uma avanço mais modesto do indicador, para 62,0.

No noticiário corporativo, a Pfizer anunciou que teve alta de 53% no lucro no primeiro trimestre, para US$ 2,75 bilhões. O crescimento nos ganhos foi puxado pelas operações na China. A companhia, porém, reduziu suas projeções de resultados para 2013. Com isso, suas ações fecharam em queda de 4,53%.

As ações da Avon subiram 4,16% após a empresa anunciar que passou de lucro de US$ 26,5 milhões no primeiro trimestre de 2012 para prejuízo de US$ 13,7 milhões em igual período deste ano, em função da desvalorização da moeda da Venezuela e custos de reestruturação. Os números, porém, vieram melhores que o esperado e o Brasil foi citado como um país onde as operações crescem.

Já o papel da Apple avançou 2,94%, para US$ 442,59, o maior nível em um mês. A companhia lançou nesta terça-feira uma emissão de US$ 17 bilhões em um bônus dividido em seis partes, segundo fontes ouvidas pela Dow Jones. Se o volume se confirmar, será o maior na história de dívidas corporativas nos EUA, superando a emissão de US$ 16,5 bilhões da farmacêutica Roche Holdings, em 2009. As ações da Apple já subiram 14% desde o início da semana passada.

A Microsoft, cujos papeis avançaram 10% no mesmo período, fechou com alta de 1,47% nesta terça-feira. IBM e Intel subiram 1,69% e 0,80%, respectivamente. "Estamos começando a ver uma busca por pechinchas no setor de tecnologia e, se isso for sustentável, pode impulsionar o mercado de ações", disse Jason Ware, estrategista do Albion Financial Group.

Para alguns investidores a recente força do mercado acionário reflete a crença entre muitos no mercado de que qualquer onda de vendas terá vida curta, especialmente na medida em que bancos centrais ao redor do mundo injetam liquidez no sistema financeiro global. Os investidores aguardam agora a decisão de política monetária do Federal Reserve amanhã e do BCE na quinta-feira. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira, 29, após a divulgação de indicadores econômicos positivos nos EUA e com o fim das tensões políticas na Itália. Além disso, há a expectativa com as reuniões do Banco Central Europeu (BCE) e do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve. Com a alta, o índice S&P 500 fechou em um novo nível recorde.

O índice Dow Jones ganhou 106,20 pontos (0,72%) e fechou a 14.818,75 pontos. O Nasdaq avançou 27,76 pontos (0,85%), encerrando a sessão a 3.307,02 pontos, o maior nível desde novembro de 2000. O S&P 500 teve alta de 11,37 pontos (0,72%), fechando a 1.593,61 pontos, uma nova máxima histórica.

##RECOMENDA##

Os indicadores divulgados nos EUA contribuíram para o clima positivo nos mercados. A renda pessoal subiu 0,2%, embora o avanço tenha sido menor do que a alta de 0,4% esperada, e os gastos pessoais cresceram 0,2% em março, ante previsão de estabilidade. Por sua vez, as vendas pendentes de imóveis aumentaram 1,5% em março, mais do que o ganho de 1,0% previsto, e atingiram o nível mais alto desde abril de 2010. A decepção ficou por conta do índice de atividade das empresas do Federal Reserve de Dallas, que caiu para -15,6 em abril.

O governo dos EUA também informou que o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE) subiu 1,0% em março, na comparação com igual mês do ano passado. A meta de inflação anual do Fed é de 2,0%. Diante de mais esse sinal de que a pressão inflacionária está contida nos EUA, aumentaram as expectativas de que o Fed mantenha o programa de compra de bônus após a reunião de política monetária de terça e quarta-feiras.

No noticiário corporativo, o setor tecnológico liderou as altas hoje, com destaque para Hewlett-Packard (+2,65%), Microsoft (+2,58%) e IBM (+2,49%). A Apple avançou 3,09%, após enviar para a Securities and Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA) a documentação necessária para a emissão do seu primeiro bônus.

A farmacêutica Pfizer, que divulga balanço na terça-feira, 30, teve valorização de 1,13%, enquanto a rival Merck, que libera seus resultados na quarta-feira, perdeu 0,10%. Ambas fazem parte do Dow Jones. Segundo dados da FactSet, mais da metade dos componentes do índice já divulgaram seus resultados, sendo que 73% superaram as previsões dos analistas. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta sexta-feira, 26, após uma sessão volátil na qual os investidores digeriram o relatório sobre o PIB dos EUA no primeiro trimestre, balanços corporativos e as expectativas com as reuniões do Federal Reserve e do Banco Central Europeu (BCE) na próxima semana.

O índice Dow Jones ganhou 11,75 pontos (0,08%), fechando a 14.712,55 pontos. O Nasdaq perdeu 10,73 pontos (0,33%), encerrando a sessão a 3.279,26 pontos. E o S&P 500 caiu 2,92 pontos (0,18%) e fechou a 1.582,24 pontos. No acumulado da semana, o Dow Jones subiu 1,13%, o Nasdaq avançou 2,28% e o S&P 500 teve alta de 1,74%.

##RECOMENDA##

A economia dos EUA não conseguiu se recuperar no nível previsto no primeiro trimestre, o que pode sugerir mais um ano de crescimento fraco, com os já existentes sinais de queda nas contratações e investimentos. O PIB cresceu a uma taxa anualizada de 2,5%, ante previsão de crescimento de 3,2%. Mesmo assim, o número representa uma recuperação em relação ao crescimento de 0,4% no trimestre anterior.

O conselheiro econômico do governo de Barack Obama, Alan Krueger, repercutiu o resultado do PIB dizendo que o avanço foi mais uma prova de que a economia norte-americana está na direção certa. Ele destacou que esse foi o 15º trimestre consecutivo de crescimento da economia dos EUA, mas alertou que os cortes automáticos de gastos federais que entraram em vigor em março "vão reduzir os investimentos necessários para a futura competitividade do país".

Além do PIB, a Universidade de Michigan divulgou nesta sexta que o índice de sentimento do consumidor caiu para 76,4 na leitura final de abril, de 78,6 em março. O resultado, porém, ficou acima das expectativas dos analistas consultados pela Dow Jones, que esperavam uma leitura de 73,8.

O crescimento do PIB abaixo da expectativa motivou a tese de que o Federal Reserve provavelmente não reduzirá o seu relaxamento quantitativo no curto prazo. Enquanto isso, as expectativas com a reunião do BCE oscilam a cada novo comentário de uma autoridade europeia. Os participantes do mercado esperam que o BCE corte os juros em 25 pontos-base na próxima semana, após uma série de indicadores negativos sobre a economia europeia.

No campo corporativo, a Chevron informou nesta sexta-feira que seu lucro líquido caiu 4,5% no primeiro trimestre, a US$ 6,18 bilhões (US$ 3,19 por ação), o que fez as ações da companhia subirem 1,29%. A Amazon teve desvalorização de 7,24%, depois de divulgar na noite de quinta-feira, 25, uma receita para o primeiro trimestre que ficou abaixo das expectativas.

Já a JC Penney disparou 11,55%, após o fundo de hedge Soros Fund Management informar que comprou uma fatia de 7,91% na varejista de vestuário e fontes afirmarem que a empresa pode conseguir um empréstimo de US$ 1,75 bilhão do Goldman Sachs. As informações são da Dow Jones.

As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta quinta-feira com ganhos, sinalizam os índices futuros. A redução nos pedidos de auxílio-desemprego para o menor nível em seis semanas anima os investidores nesta manhã, que também repercutem positivamente o anúncio de alguns resultados corporativos. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,29%, o Nasdaq ganhava 0,52% e o S&P 500 tinha alta de 0,41%.

Os pedidos de auxílio-desemprego vieram melhores que o esperado. Na semana encerrada em 20 de abril, os pedidos caíram para 339 mil, ante projeção dos economistas de que ficariam em 350 mil. Análises iniciais dos números de hoje destacam que esse indicador costuma historicamente ficar mais volátil nessa época do ano e a queda pode se dever a fatores sazonais, já que o feriado de Páscoa pode ter influenciado a decisão de postergar a solicitação do auxílio-desemprego.

##RECOMENDA##

Nesta semana, a grande expectativa de Wall Street é para o anúncio do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos do primeiro trimestre, que será divulgado amanhã. Os economistas do banco Wells Fargo projetam que a economia vai se recuperar depois do fraco final de 2012 e crescer 2,8% entre janeiro e março. No último trimestre do ano passado, a expansão do PIB foi de 0,4%.

O Wells Fargo destaca que os dados do PIB devem mostrar que o ano de 2013 começou forte, para desacelerar em seguida, a partir de meados de março, por conta dos cortes automáticos de gastos públicos. O segundo trimestre deve vir fraco novamente, com projeção de crescimento caindo para 1,8%.

O noticiário corporativo tem mais um dia agitado nesta quinta-feira, cheio de balanços de grandes empresas, divididos entre anúncios antes da abertura do mercado e depois do fechamento do pregão. Entre as empresas que já soltaram ou ainda vão soltar balanço nesta quinta-feira estão ExxonMobil, 3M, Starbucks, Amazon, UPS, Colgate-Palmolive, Bristol-Meyers Squibb, United Continental e JetBlue Airlines.

Nesta manhã, a petroleira ExxonMobil anunciou lucro de US$ 9,5 bilhões no primeiro trimestre, alta de 0,5% ante o mesmo período do ano passado. As receitas caíram 12,3%, para US$ 108,8 bilhões. O ganho veio melhor que o esperado, mas o faturamento ficou abaixo do previsto, de acordo com a consultoria FactSet. No pré-mercado, o papel da companhia com sede no Texas recuava 0,48%.

Já a ação da fabricante de jogos Zynga, que divulgou balanço ontem à noite, era o destaque de queda no pré-mercado e recuava 9,2%. O lucro de US$ 4,1 milhões da empresa surpreendeu os analistas, que esperavam prejuízo. Mas a previsão de receitas para o segundo trimestre da Zynga ficou bem abaixo do esperado.

As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta sexta-feira em baixa, sinalizam os índices futuros. Em um dia de agenda cheia nos Estados Unidos e no exterior, o número mais esperado da semana mostrou que as vendas no varejo do país caíram 0,4% em março. A possibilidade de o Chipre precisar de mais ajuda também contribui para o aumento da aversão ao risco na manhã de hoje. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro perdia 0,27%, o Nasdaq recuava 0,49% e o S&P 500 tinha baixa de 0,38%.

Os números do varejo de março vieram abaixo que o esperado pelos economistas, que previam queda de 0,1%. Ainda com relação ao comércio, pouco depois da abertura do mercado será divulgado um índice que deve dar mais uma sinalização sobre a situação do consumidor norte-americano em tempos de cortes de gastos públicos e aumento de impostos. O índice de sentimento do consumidor medido pela Universidade de Michigan sai às 10h55 (de Brasília) e vai mostrar a primeira leitura de abril. O RBC Capital Markets espera ligeira melhora do número, subindo de 78,6 em março para 79,0 este mês.

##RECOMENDA##

Já o discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, deve acontecer às 13h30 (de Brasília), num dia em que mais três dirigentes do banco central dos EUA, dois deles com poder de voto no Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), também participam de eventos. Esta manhã, o presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, defendeu a política monetária atual e disse que a economia norte-americana pede estímulos agressivos.

Além dos dados fracos do comércio divulgados nesta sexta-feira notícias vindas da Europa contribuem para a queda dos índices futuros de Nova York e para uma possível realização de lucros no pregão. Em meio à reunião dos ministros das Finanças europeus em Dublin, que discutem, entre outras coisas, a prorrogação do vencimento dos empréstimos para Portugal e Irlanda, a possibilidade de o Chipre precisar de mais ajuda financeira aumenta a aversão ao risco dos investidores.

No mundo corporativo, JPMorgan Chase e Wells Fargo anunciaram balanços, com lucros em alta. Na próxima semana, os outros grandes bancos dos EUA revelam seus números do primeiro trimestre, um a cada dia da semana. O Citigroup mostra seu balanço no dia 15 e o Goldman Sachs, no dia seguinte. Bank of America faz o mesmo no dia 17 e Morgan Stanley, no dia 18. A consultoria FactSet, que calcula o consenso dos analistas, projeta expansão média de 2,9% nos ganhos do setor financeiro no primeiro trimestre.

O JPMorgan anunciou aumento de 33% no lucro no primeiro trimestre, na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, para US$ 6,5 bilhões, batendo as estimativas dos analistas do setor financeiro. E o Wells Fargo teve expansão de 22%, para US$ 5,2 bilhões, também melhor que o previsto, mas a receita caiu 1,7%. Em um movimento de realização de lucros, os papéis dos dois bancos operavam em queda no pré-mercado, caindo respectivamente, 0,63% e 1,63%.

Além dos bancos, os acionistas da operadora de telefonia MetroPCS, a quinta maior dos EUA, decidem nesta sexta-feira se aprovam a fusão com T-Mobile USA, a quarta maior. A intenção de juntar as duas empresas foi anunciada em março de 2012. O principal objetivo é criar uma empresa para competir nas novas tecnologias de celulares, sobretudo o 4G. A operação foi longamente analisada pelos reguladores do setor de telefonia e por órgãos de defesa da concorrência dos EUA, que acabaram aprovando a fusão. O negócio cria uma empresa com 42 milhões de assinantes, avaliada em US$ 30 bilhões.

As bolsas de Nova York fecharam em leve queda nesta sexta-feira, pressionadas por um relatório decepcionante sobre o mercado de trabalho nos EUA, e registraram perdas na semana. O índice Dow Jones recuou 40,86 pontos (0,28%) e fechou a 14.565,25 pontos. O Nasdaq teve retração de 21,12 pontos (0,65%), encerrando a sessão a 3.203,86 pontos. O S&P 500 registrou queda de 6,70 pontos (0,43%), fechando a 1.553,28 pontos. Na semana, o Dow Jones perdeu 0,09%, o Nasdaq caiu 1,95% e o S&P 500 recuou 1,01%. Para este último, o resultado marcou a pior semana de 2013.

O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou hoje que foram criadas apenas 88 mil vagas em fevereiro, quando os analistas ouvidos pela Dow Jones esperavam abertura de 200 mil vagas. Mesmo assim, a taxa de desemprego caiu de 7,7% para 7,6%, atingindo o menor nível desde 2008. "Os números divulgados hoje reforçaram que a intensidade da recuperação econômica não é tão forte como o mercado esperava", comenta Michael Purves, estrategista-chefe global da Weeden & Co.

##RECOMENDA##

Analistas avaliam que o fraco relatório de emprego suspende temporariamente as discussões sobre possíveis mudanças na política monetária do Federal Reserve. O consenso é que o Fed terá de manter as ações de estímulo, por meio de compra de ativos, por mais tempo. Alguns também preveem que a geração de empregos poderá continuar sem vigor neste segundo trimestre, em meio ao efeito na economia dos cortes de gastos públicos e tendência de baixas contratações do setor privado.

Diante da situação decepcionante do mercado de trabalho, o outro indicador dos EUA acabou sendo ignorado. O déficit na balança comercial norte-americana apresentou uma queda inesperada em fevereiro, para US$ 42,96 bilhões, de um saldo negativo de US$ 44,46 bilhões no mês anterior. A previsão era de uma ligeira alta no déficit do segundo mês do ano, para US$ 45 bilhões.

As bolsas de Nova York estão oscilando em faixas relativamente estreitas nas últimas semanas, apesar dos principais índices acionários estarem muito próximos de suas máximas históricas. "O relatório do mercado de trabalho divulgado hoje nos deixou um pouco mais cautelosos sobre como vão ser as coisas no segundo trimestre", comenta Bob Baur, economista-chefe global da Principal Global Investors.

Hoje o setor tecnológico puxou o S&P 500 para baixo. A Hewlett-Packard (HP) caiu 1,48%, após anunciar ontem a saída do presidente do conselho administrativo, Raymond Lane, e mais dois diretores. A Cisco Systems perdeu 2,04% e a Juniper Networks teve desvalorização de 3,15%. A fabricante de hardwares F5 Networks despencou 19,05%, depois de alertar que seu próximo balanço deve ficar abaixo do esperado, em função da desaceleração das vendas nos EUA.

A Boeing avançou 1,44%. Hoje a companhia realizou um voo de demonstração para obter um certificado para a bateria do novo modelo 787 Dreamliner, cujos voos foram suspensos em vários países após seguidos problemas. A companhia disse que deve enviar os dados necessários para a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) do governo dos EUA "nos próximos dias".

Dos 30 componentes do Dow Jones, 18 fecharam no território negativo, incluindo a Alcoa, que na próxima semana dá a largada para a temporada de balanços corporativos do primeiro trimestre deste ano. Entre outros blue chips, a American Express perdeu 2,14% e a Philip Morris teve retração de 1,91%. Já entre os destaques de alta aparecem Morgan Stanley (+1,08%) e JPMorgan (0,88%). As informações são da Dow Jones.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando