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A situação de emergência decretada em Maceió e os alertas para risco de colapso na região do Mutange fizeram com que a prefeitura evacuasse um dos hospitais mais importantes da região na quinta-feira passada, 30 de novembro. Todos os pacientes que estavam internados no Hospital Geral Sanatório foram transferidos, mas, quatro dias depois, pessoas que dependem da unidade de saúde para tratamentos ou exames ainda deram de cara com as portas fechadas e não sabem para onde ir. A Secretaria Municipal de Saúde, no entanto, garante que o sistema do município consegue absorver o fluxo de pacientes.

O pedreiro Félix Silva de Assis foi um que, na manhã desta segunda-feira, 4, encontrou as portas fechadas. "Estou com câncer, um câncer raro. Não posso fazer hemodiálise, nem transplante, eu trato com remédio", revoltou-se o paciente. O hospital está instalado em uma área considerada de risco, entre os bairros do Pinheiro e Bebedouro.

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"Vou ter que comprar o meu remédio para poder tomar em casa. Se acontecesse alguma coisa (reação ao medicamento) dentro do hospital, eu estaria seguro. Mas e se acontecer alguma coisa dentro de casa, quem vai garantir a minha vida?, indagou Félix.

De acordo com a Defesa Civil do município, o colapso de uma mina da petroquímica Braskem pode ocorrer a qualquer momento - até 2019, a empresa fazia a extração de sal-gema em 35 poços abertos na região. Estudos mostraram na última semana o aumento significativo na movimentação do solo na mina, indicando a possibilidade de rompimento e surgimento de um sinkhole, ou seja, uma cratera pode ser aberta na região afetada. Em nota à imprensa na manhã desta segunda-feira, 4, a Braskem afirmou que mantém o monitoramento e o isolamento das áreas mais críticas. Destacou ainda que o ritmo do afundamento da mina diminuiu.

Outros pacientes além de Félix que usam os serviços do Hospital Sanatório também foram ao local em vão. Todos disseram que o atendimento no local costuma ser eficiente, mas nesta segunda-feira estavam indignados com as portas cerradas e a falta de informações.

"Preciso fazer um exame de sangue, e agora vou ter que ir a outro bairro. Vou ter que gastar com transporte para ir pra muito longe. Minha condição financeira é ruim, estou desempregado no momento", criticou Reginaldo Hilário da Silva, de 60 anos.

A aposentada Sônia Alves, de 62 anos, foi ao Sanatório buscar autorização para a cirurgia do neto, que fraturou o nariz há uma semana. Voltou para casa sem nada. "Eu venho sempre, me operei aqui. Fiquei sabendo agora que fechou", disse a aposentada. "Ninguém responde o que vai fazer, quando foi, quando não é, nada. Simplesmente vamos esperar o que eles querem fazer. E quem vem do interior? Nem os próprios funcionários estão sabendo o que vai acontecer."

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió informou que removeu 81 pacientes na quinta-feira. Eles foram levados para a Santa Casa de Misericórdia de Maceió, o Hospital Universitário Dr. Alberto Antunes e ao Hospital Veredas. A pasta ainda garantiu que o sistema de saúde do município consegue absorver esse fluxo de pacientes.

"Pacientes que realizavam hemodiálise no local, cerca de 350 pessoas, também foram realocados em outros quatro serviços da capital", informou a secretaria. O Estadão questionou a pasta sobre para onde serão encaminhados os pacientes que chegam ao local, mas ainda não houve retorno.

Hospital Sanatório fica em área considerada de risco

A unidade de saúde fica na divisa dos bairros do Pinheiro e Bebedouro, próximos ao Mutange. É naquele local que está instalada a mina 18 da Braskem, que corre risco de colapsar.

Todos esses bairros estão desocupados e com seus imóveis esvaziados. Restaram apenas as paredes na maioria deles. Os acessos foram concretados.

Hoje, quem circula pelo Pinheiro e pelo Bebedouro tem a impressão de estar passando por uma cidade fantasma. A vegetação cresce em meio às casas, e o silêncio só é quebrado pelo barulho eventual de veículos que cortam algumas de suas vias.

No domingo, a Defesa Civil interditou a última igreja batista ainda em atividade no bairro Pinheiro. E, a poucos quilômetros dali, em meio ao desabitado Bebedouro, um cemitério municipal está fechado com cadeado. A equipe de análise da Defesa Civil disse se basear em dados contínuos, incluindo análises sísmicas.

Os problemas na capital alagoana começaram em 3 de março de 2018, quando um tremor de terra causou rachaduras em ruas e casas e o afundamento do solo em cinco bairros: Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e em uma parte do Farol. Mais de 55 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas naquele ano.

Após um período de estabilização, o deslocamento da mina começou a se intensificar nos últimos dias. Na manhã desta segunda-feira, 4, o monitoramento apontava que o deslocamento vertical apresentava ritmo de 0,3 cm a 0,4 cm por hora, o mesmo registrado no dia anterior. Os dados representam uma desaceleração em comparação aos dados de sábado, 2, (0,7 cm/hora), e sexta-feira, 1º, (2,6 cm/hora). Anteriormente, a velocidade chegou a 5 centímetros por hora em fases mais críticas.

Neste domingo (12), candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 realizam o segundo dia de provas do certame, que conta com questões de Ciências da Natureza e Matemática. No dia da avaliação, os participantes devem ficar atentos aos horários, principalmente, o de acesso aos locais de aplicação das provas. 

Assim como no primeiro dia dos Enem 2023, os portões abrem às 12h e se fecham, pontualmente, às 13h. Após esse horário, nenhum candidato poderá entrar nas instituições de realização do certame. Confira todos os horários da avaliação:

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12 de novembro

Abertura dos portões: 12h

Fechamento dos portões: 13h

Início das provas: 13h30

Término das provas: 18h30

Enem 2023

No último domingo (5), os participantes resolveram 90 questões, sendo 45 de Ciências Humanas e outras 45 de Linguagens, além de uma redação. A prova iniciou às 13h30 e teve duração de 5h50, finalizando às 19h. No dia 12 de novembro, os candidatos responderão a mais 90 quesitos, sendo 45 de matemática e outros 45 de Ciências da Natureza. A prova será aplicada das 13h30 às 18h30. Confira a cobertura completa do Enem 2023 no www.vaicairnoenem.com.

A boate em Múrcia, na qual um incêndio matou 13 pessoas no domingo (1º), tinha ordem de fechamento há um ano, informaram nesta segunda-feira (2) as autoridades da cidade do sudeste da Espanha.

Em janeiro de 2022 foi determinada a interrupção das atividades e em outubro foi emitida "uma ordem de execução de fechamento" do local, informou Antonio Navarro, secretário de Planejamento de Múrcia.

A medida foi decretada porque a empresa que administrava o local tinha licença apenas para uma boate, Teatre, mas fez obras para dividir o espaço e abrir outra casa noturna, a Fonda Milagros, onde aconteceu o incêndio letal, afirmou o secretário em uma entrevista coletiva.

As autoridades foram questionadas sobre o motivo pelo qual o local não havia sido fechado, já que a boate era muito conhecida na cidade e divulga suas atividades nas redes sociais.

"Estamos falando de uma tragédia sem precedentes e insisto que vamos agir com contundência para apurar todas as responsabilidades sobre o ocorrido até as últimas consequências, custe o que custar", disse Navarro.

As autoridades começaram a investigar as circunstâncias que provocaram o grande incêndio na boate Fonda Milagros às 6H00 de domingo e que provocou 13 mortes.

Entre as vítimas estavam pessoas de nacionalidade colombiana, nicaraguense, equatoriana e espanhola. Cinco pessoas que eram consideradas desaparecidas foram localizadas, informou o presidente regional de Múrcia, Fernando López Miras.

O incêndio, que também atingiu duas boates anexas, Teatre e Golden, teria começado no segundo andar do edifício, segundo López Miras.

A investigação começou com atraso nesta segunda-feira devido às temperaturas elevadas dos escombros e ao risco de desabamento da boate.

Uma jovem que frequentava a boate declarou ao jornal El País que a área reservada no segundo andar da Fonda Milagros, provável epicentro do incêndio onde acontecia uma festa de aniversário, era como "um labirinto". Ela disse que só era possível entrar ou sair da área por uma única escada.

Três dos 13 mortos foram identificados por suas impressões digitais e os demais precisarão de exames de DNA para completar o processo, segundo as autoridades.

O governo regional de Múrcia decretou três dias de luto e a prefeitura convocou um minuto de silêncio para 12H00 (7H00 de Brasília).

"Estamos comovidos e muito confortados com as demonstrações de carinho que recebemos de todo o mundo", disse o prefeito de Múrcia, José Ballesta.

No domingo, o rei Felipe VI expressou "dor e consternação" com a tragédia em Múrcia.

A equipe de analistas do Bank of America (Bofa) notou que agosto foi marcado pela evasão de varejistas das principais redes de shopping centers do País. O mês teve o fechamento de 127 lojas, ofuscando as 82 inaugurações de julho. Das varejistas que lideraram os fechamentos, a maior parte faz parte de companhias que lutam para reorganizar as contas em meio a altos endividamentos.

Com isso, o terceiro trimestre ficou com um saldo de 45 lojas baixando as portas até aqui. Os dados de setembro ainda não estão disponíveis. O levantamento do Bofa tem dados líquidos, isto é, representam o saldo de aberturas e fechamentos de lojas no período. A pesquisa abrangeu 146 shoppings, com cerca de 28 mil lojas ao todo.

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A Polishop foi a empresa que mais fechou lojas em agosto: foram nove. A empresa atravessa um processo de reestruturação dos negócios após os baques da pandemia, que derrubaram as vendas, culminaram em atrasos nos pagamentos de aluguéis e detonaram processos de despejos. No ano todo até agosto, a Polishop fechou 22 unidades em shoppings, segundo relatório do Bofa.

Em segundo lugar na lista ficaram Triton, Puket, Ponto e Imaginarium, com encerramento de cinco lojas cada, em um sinal de dificuldades de varejistas dos setores de roupas e eletroeletrônicos. Vale notar que a Puket e a Ponto não haviam cortado unidades ao longo deste ano até agosto.

A Imaginarium e a Puket são parte da Uni.co, que pertence à Lojas Americanas, em recuperação judicial. Essa unidade de negócios, aliás, é parte do dos ativos que a varejista deve vender para tentar reequilibrar as contas. A companhia está sob investigação para encontrar os responsáveis por uma fraude que inflou os resultados da companhia em cerca de R$ 25 bilhões.

O Ponto (ex-Ponto Frio, do Grupo Casas Bahia), por sua vez, faz parte de uma empresa em processo de reorganização, que anunciou que deve fechar de 50 a 100 lojas. O presidente do Grupo Casas Bahia, Renato Franklin, disse estar focado em melhorar os indicadores financeiros da empresa e, para isso, fechar lojas deficitárias é um caminho. Só com o fechamento de lojas, a empresa pretende liberar R$ 1 bilhão em estoques.

A empresa lida com as consequências de ter buscado crescimento digital e em novas frentes de negócio quando os juros estavam em 2%. Agora, com a Selic alta e o bolso do consumidor comprometido, a companhia se vê com vendas fracas e dívida alta.

Outras empresas também ficam mais para o topo da lista de fechamentos se analisado o ano inteiro, de janeiro a agosto. A Tok&Stok, a Ri Happy e a Marisa são exemplos, com 11, 8 e 8 fechamentos no período, respectivamente. Elas também estão em períodos de reestruturação e renegociação de passivos. A Marisa já fechou mais 80 lojas, enquanto a Ri Happy conseguiu, recentemente, renegociar seu passivo. Já a Tok&Stock recebeu novo aporte do fundo Carlyle e refinanciou seu passivo, além de estar em conversas com a Mobly para uma possível operação de fusão e aquisição.

Inaugurações

Na ponta positiva, Criatiff (moda) e Milky Moo (fast food) foram as que mais abriram unidades em agosto, com quatro cada.

No acumulado do ano, os destaques positivos até aqui foram Milky Moo, com 23 aberturas; Fini (doces), 15; Bagaggio (bolsas e mochilas), 14; Life By Vivara (joias), 12; e Natura (cosméticos), 10.

 

Bandeiras

A pesquisa do Bofa tem um recorte com empreendimentos das nove maiores empresas do setor de shoppings. Entram aí Multiplan, Iguatemi, Allos (novo nome da Aliansce Sonae, após a fusão com a BrMalls), Ancar Ivanhoe, Almeida Junior, Gazit, JHSF, JCPM e Syn.

Segundo o relatório, Aliansce e BrMalls lideraram os fechamentos em agosto, com 85 e 45, respectivamente. Portanto, o novo grupo que deu origem à Allos contabilizou a saída de 130 lojistas, figurando como o principal ponto da evasão no setor no mês. Os shoppings do grupo no Rio de Janeiro - Bangu, Carioca, Caxias e Grande Rio - foram os que mais tiveram saídas.

Na avaliação dos analistas que assinam o relatório do Bofa, Carlos Peyrelongue e Aline Caldeira, essa situação da Allos está em linha com a estratégia do grupo de trocar varejistas e buscar sinergias com outras redes. O objetivo seria aumentar a ocupação e os aluguéis no futuro. No entanto, os analistas ponderaram que é preciso monitorar se a estratégia vai dar certo.

O destaque positivo em agosto foi a Multiplan, com 11 inaugurações. Os analistas elogiaram a recuperação após um começo de ano ruim, com algumas lojas fechando as portas. Por outro lado, alertaram que os custos de ocupação (indicador que mede o peso de aluguel e condomínio dos lojistas perante suas vendas) na Multiplan estão acima dos seus concorrentes, o que representa um desafio extra neste momento em que as varejistas estão em dificuldades.

O aeroporto internacional de Aleppo, no norte da Síria, foi fechado nesta segunda-feira (28) após um ataque de Israel, informou a imprensa estatal síria.

Desde o início da guerra civil na Síria em 2011, Israel executou centenas de ataques aéreos em território sírio contra as forças apoiadas pelo Irã e contra o Hezbollah xiita libanês, ambos aliados de Damasco e inimigos do Estado hebreu. Também atacou posições do exército sírio.

"Às 4h30 (22h30 de Brasília, domingo), o inimigo israelense executou uma agressão aérea a partir de Latakia, no Mediterrâneo ocidental, contra o Aeroporto Internacional de Aleppo", a segunda maior cidade da Síria, informou a agência oficial de notícias SANA, que citou uma fonte militar.

O ataque provocou "danos materiais na pista, o que deixou o aeroporto fora de operação", acrescentou a agência.

Um funcionário do ministério sírio dos Transportes, Sleiman Khalil, disse à AFP que "as equipes técnicas farão os reparos ainda hoje para que o aeroporto volte a operar o mais rápido possível". Os voos previstos para Aleppo foram desviados para a capital, Damasco, e Latakia, no oeste do país.

De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), uma ONG com sede no Reino Unido, os ataques de segunda-feira atingiram o aeroporto de Aleppo e depósitos de armas na base militar de Nayrab.

Procurado pela AFP, um porta-voz militar israelense se recusou a fazer comentários.

Israel, país vizinho da Síria, raramente comenta os ataques neste país, mas alega que seu objetivo é impedir que o Irã e seus aliados reforcem as posições perto de seu território.

O sindicato de funcionários de apoio dos teatros de Nova York alcançou um acordo provisório nesta quinta-feira (20) que evitou o fechamento da Broadway neste fim de semana, que viria na esteira da greve dos atores de Hollywood.

A International Alliance of Theatrical Stage Employees (IATSE), que representa 1.500 ajudantes de palco e outros trabalhadores de bastidores, havia iniciado o processo de votação para entrar em greve.

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Mas o sindicato chegou a um acordo com a Disney Theatrical e o grupo comercial da indústria Broadway League, que representa os proprietários de teatros e produtores, anunciaram as partes em comunicado.

O acordo ainda deve ser ratificado pelas bases da IATSE e será apresentado aos filiados nos próximos dias, acrescenta a nota.

"Foi evitada a greve, embora o contrato deva ser aprovado pelos filiados", declarou o porta-voz do sindicato, Jonas Loeb.

O acordo foi alcançado depois que a IATSE autorizou ontem a votação para decidir pela paralisação.

A imprensa americana informou que a greve paralisaria o famoso distrito teatral de Nova York a partir desta sexta, o que seria um duro golpe em plena alta temporada de verão e em um momento no qual economia da cidade mal vinha se recuperando dos efeitos da pandemia.

Se a greve tivesse sido aprovada, 28 espetáculos seriam interrompidos na Big Apple e outros 17 que estão atualmente em turnê nos Estados Unidos e no Canadá.

A ameaça de greve se soma à primeira paralisação da indústria do cinema e da televisão em 63 anos, que fechou Hollywood e ameaça o gigantesco negócio.

Cerca de 160.000 atores abandonaram o trabalho na semana passada depois que as negociações com os estúdios de produção terminaram sem acordo.

Os atores se juntaram aos milhares roteiristas que já estavam em greve há algumas semanas.

A Broadway obteve mais de 1,6 bilhão de dólares (R$ 7,6 bilhões, na cotação atual) em receitas, com mais de 12,3 milhões de ingressos vendidos na temporada 2022-2023 que terminou em maio, segundo a Broadway League.

Uma reunião realizada na véspera do dia 8 de janeiro deste ano entre o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos, e o então secretário adjunto de Segurança Pública do Distrito Federal, Fernando de Souza Oliveira, poderia ter evitado a invasão e a depredação das sedes dos Três Poderes.

O alto escalão da PF pediu ao governo local para impedir que a manifestação de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ocorresse na Esplanada dos Ministérios. Os agentes federais dispunham de relatórios que comprovavam o teor golpista dos atos e a escala que a mobilização tomou nos dias que antecederam o ataque. O apelo, no entanto, acabou recusado pelo secretário, que alegou se tratar de um ato "pacífico".

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Os detalhes do encontro estão descritos num documento enviado pela Direção-Geral da PF à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas de 8 de Janeiro. O relatório informa que também participaram da audiência na véspera dos atentados golpistas a coronel da Polícia Militar, Cíntia Queiroz, o coordenador de contrainteligência da PF, Thiago Severo, e o então chefe do Comando de Operações Táticas (COT). O ofício que reconstitui a reunião é assinado pelo delegado Luiz Eduardo Navajas, que atua como chefe de gabinete de Andrei Passos.

Na reunião, Andrei manifestou preocupação com "o deslocamento de pessoas para Brasília" para participar de atos no dia seguinte "objetivando ocupar a Esplanada dos Ministérios e contestar o resultado das urnas eleitorais". Em outro documento enviado à CPMI, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que até o dia 7 de janeiro já haviam chegado 40 ônibus ao Quartel General do Exército na capital federal e outros 105 veículos fretados, com 3.951 passageiras, estavam a caminho.

De acordo com a PF, Andrei "destacou na ocasião o elevado grau de ameaça à segurança e solicitou providências visando o isolamento da Esplanada dos Ministérios de modo a impedir a aproximação daquelas pessoas que se mostravam, pelas redes sociais, inconformadas com os resultados das eleições presidenciais".

Andrei também apontou que a organização das manifestações e o seu teor golpista foram amplamente divulgados nas redes sociais. A Secretaria de Segurança Pública, por sua vez, disse que estava ciente e que havia "se planejado adequadamente para manter a segurança diante do evento anunciado".

O documento ainda narra um embate de percepções a respeito do que se tratava os atos convocados para o dia 8 de janeiro. A PF argumentou que "aquela movimentação seria, em tese, por si só um ato criminoso, pois atentaria contra o estado democrático de direito, conforme legislação de regência". Já a Secretaria alegou "que se trataria de uma simples manifestação de cunho pacífico".

Sem um acordo satisfatório com o governo do DF, Andrei determinou que fosse encaminhado ao ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), um ofício com o relato do "cenário crítico que se apresentava e dos possíveis acontecimentos que poderiam advir". O diretor-geral da PF sugeriu a Dino que fosse realizada nova reunião com a Secretaria de Segurança Pública para que "o trânsito desses veículos seja impedido para evitar maiores incidentes e atos de vandalismo, como os ocorridos em 12/12/2022?, quando vândalos tentaram invadir a sede da PF em Brasília e cometeram diversos atos de terrorismo após a diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"O objetivo dessas pessoas seria reunir na capital federal grande quantidade de manifestantes que, dentre outras ações, teriam a intenção de "tomar o poder", de "impedir a instalação do comunismo no Brasil", sem determinarem, especificamente, quais ações adotariam ao chegar a esta capital federal para atingirem o seu intento", diz o documento enviado pelo diretor-geral da PF a Dino.

"Pelas informações coletadas até o momento, o grupo pretende promover ações hostis e danos contra os prédios dos Ministérios, do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal", prosseguiu. No dia 7 de janeiro, Dino publicou no Twitter que conversou com o governado do DF, Ibaneis Rocha.

Em outro documento assinado no dia 6 de janeiro, a coronel Cíntia Queiroz, então subsecretaria de Operações Integradas, responsável pelo planejamento da segurança dos atos, afirma que a Esplanada poderia ser fechada "mediante acionamento da SSP".

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) disse que "todos os fatos relacionados à operação do dia 8 de janeiro de 2023 estão em processo de apuração".

"A SSP informa, ainda, que não comenta investigações em curso", concluiu.

A prefeitura de Campinas anunciou nesta terça-feira (13) que a Fazenda Santa Margarida só poderá fazer novos eventos quando apresentar um plano de contingência ambiental e de comunicação. No local estiveram três pessoas que morreram vítimas de febre maculosa. Ainda de acordo com a prefeitura de Campinas, os responsáveis pela fazenda foram notificados sobre a importância da sinalização quanto ao risco da febre maculosa.

Transmitida pelo carrapato-estrela, a febre maculosa tem alto índice de letalidade. Nesta terça-feira, a Secretaria de Saúde de Campinas confirmou que as mortes do piloto Douglas Costa, de 42 anos, e de uma moradora de Hortolândia, de 28 anos, foram decorrentes da febre maculosa, segundo análises do Instituto Adolfo Lutz. Na segunda-feira (12), o resultado já havia sido positivo para as amostras de outra vítima, a dentista Mariana Giordano, de 36 anos.

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Com os três casos positivos, configura-se um surto de febre maculosa no distrito de Joaquim Egídio, que é mapeado como área de risco para a doença. O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas vai fazer uma pesquisa para verificar como está a infestação de carrapatos no local provável de infecção.

A Secretaria da Saúde do Estado informou que vai apoiar ações das prefeituras de prevenção à doença. Os casos estão concentrados na região de Campinas. De acordo com a pasta, o trabalho de campo para controle da doença compete aos municípios, mas a secretaria apoiará na prevenção com medidas educativas, como a distribuição de folders e cartazes na região.

Em Campinas, a prefeitura iniciou uma campanha educativa no entorno da Fazenda Santa Margarida, um centro de shows e eventos, no distrito de Joaquim Egídio, onde as três possíveis vítimas da febre maculosa estiveram em uma festa no final de maio. Estão sendo distribuídos folders e folhetos explicativos sobre a doença. Uma pesquisa sobre a infestação de carrapatos deve ser iniciada nos próximos dias. Também será feita uma mobilização social envolvendo a população do distrito e trabalhadores da fazenda.

O empresário e piloto Douglas Costa, de 42 anos, sua namorada, a dentista Mariana Giordano, de 36, e uma moradora de Hortolândia morreram no mesmo dia, em 8 de junho.

A dentista, que morreu subitamente em São Paulo, após ser internada no dia 6 de junho, apresentando febre e dores de cabeça, relatou marcas de picada de inseto em seu corpo, após a viagem a Campinas com o namorado. Ele apresentou sintomas parecidos e foi internado em Jundiaí. Os dois estiveram também em Monte Verde (MG) na semana seguinte à ida para Campinas, provável local da infecção.

Também na tarde desta terça-feira, a Secretaria de Saúde identificou mais um caso suspeito de febre maculosa relacionado ao evento de 27 de maio na Fazenda Santa Margarida. É o quarto caso relacionado ao surto. Trata-se de uma adolescente de 16 anos, moradora de Campinas, que foi hospitalizada no dia 9 de junho em um serviço de saúde privado do município. Ela segue internada.

Conforme a pasta, a febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato-estrela contaminado por bactérias do gênero Rickettsia. Na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), os registros são raros dada a urbanização da área. No interior, a doença passou a ser detectada a partir da década de 1980, nas regiões de Campinas, Piracicaba, Assis e em regiões periféricas da RMSP. Os municípios de Campinas e Piracicaba são atualmente os dois que apresentam o maior número de casos da doença.

Provável surto

De acordo com o infectologista Rodrigo Angerami, confirmado os casos de infecção no mesmo local, já se considera que Campinas vive um surto de febre maculosa. Considerando o tipo de vetor e o fato de não haver transmissão de pessoa para pessoa, ele não vê risco de disseminação em caráter epidêmico. "Novas áreas de transmissão bem geral surgem a partir de fatores que envolvem o deslocamento de hospedeiros com carrapatos infectados para essas áreas", disse. Além das capivaras, os carrapatos podem "viajar" em bois, cavalos e outros animais domésticos, como cães e gatos.

Conforme a Secretaria estadual, as pessoas que moram ou se deslocam para áreas de transmissão precisam estar atentas ao menor sinal de febre e procurar um serviço médico informando que estiveram nessas regiões para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença. As áreas onde sabidamente existem carrapatos devem ser evitadas. A maior ocorrência de casos de febre maculosa se dá entre os meses de junho e setembro.

Distrito de Campinas é disputado por turistas

O distrito de Joaquim Egídio, mapeado como área de risco para a febre maculosa, fica a 15 km do centro de Campinas e se tornou ponto disputado pelos turistas devido às belezas naturais e à gastronomia. Em fins de semana, visitantes da capital, de outras cidades do interior e do próprio município fazem fila em bares e restaurantes locais. O Festival Gastronômico da Primavera chega a congestionar as ruas do lugar, que tem cerca de 2,5 mil moradores.

Margeado por antigas fazendas de café e áreas de mata, o distrito possui belezas naturais e atrativos turísticos, como o Observatório Municipal de Campinas, na Serra das Cabras. Nos últimos anos, houve investimento no ecoturismo, com a abertura de trilhas e pistas para bike, motos e jipes, tornando o local muito frequentado nos fins de semana.

Os turistas são atraídos também pelo roteiro gastronômico, que inclui bares e restaurantes de renome, e pelos centros de eventos, como a Fazenda Santa Margarida.

Sobre os casos de febre maculosa com possível infecção no local, a gestão da fazenda divulgou nota nesta terça-feira, 13, lamentando o ocorrido. "Cabe ressaltar que a responsabilidade pelo controle e prevenção da febre maculosa é atribuída ao município, conforme estabelecido pela legislação pertinente", disse. Ainda segundo a empresa, a cidade está em área endêmica para febre maculosa e nos locais onde comprovadamente ocorreu transmissão, o município instala placas de alerta.

Segundo a nota, na segunda-feira, 12, o Departamento em Vigilância em Saúde da prefeitura esteve nas dependências do centro de eventos para realizar a validação das medidas adotadas e para análise do local. "Ressaltamos que toda a documentação da Fazenda está em conformidade e regularidade com os órgãos competentes e as exigências legais, incluindo a prefeitura de Campinas. É importante destacar que, nos últimos anos, nunca houve qualquer caso semelhante a este."

A Riachuelo fechou a sua loja conceito (também conhecida como "flagship") localizada na rua Oscar Freire, nos Jardins, região nobre de São Paulo. Inaugurada em novembro de 2013, a loja ocupava 1.200 metros quadrados na esquina com a rua Haddock Lobo, um dos pontos mais sofisticados do comércio do País.

A inauguração da loja fez parte de um projeto de sofisticação de marca. Na ocasião, foi anunciado que o local funcionaria como um "cartão de visitas" da Riachuelo.

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Procurada, a Riachuelo afirmou que o fechamento da loja conceito da rua Oscar Freire é pontual e há novas inaugurações previstas. "A revisão da base de lojas é um movimento natural do varejo", diz a companhia, em nota. "A Riachuelo está em negociação com outros espaços para abertura de loja, em linha com o plano estratégico do Grupo, e segue atuando na região com a megaloja localizada a 1 km de distância, na Avenida Paulista nº 2277, e com espaços físicos dispostos em todos os shoppings dos arredores", conclui.

Balanço do primeiro trimestre

A Guararapes, dona da Riachuelo, teve o balanço financeiro referente ao primeiro trimestre considerado "fraco" pela equipe de analistas do Itaú BBA.

A companhia informou um crescimento de 119,2% no seu prejuízo líquido no período, totalizando R$ 175,667 milhões.

No mesmo intervalo, o Ebitda somou R $87,5 milhões, alta anual de 41,5%.

Já a receita líquida foi de R$ 1,827 bilhão, aumento de 5,3% na comparação com o mesmo trimestre de 2022.

Em janeiro, a companhia informou o encerramento das atividades de sua fábrica de Fortaleza, centralizando sua produção fabril em Natal, no Rio Grande do Norte.

A Guararapes terminou o mês de abril com 400 lojas, das quais 333 são lojas da Riachuelo, 52 são da Carter’s, 12 são da Casa Riachuelo e 3 são da FANLAB, além de 13 lojas da Casa Riachuelo e 2 da Carter’s no modelo store in store (lojas dentro de outras lojas).

A varejista brasileira Tok&Stok, maior do Brasil no ramo dos móveis, fechou seis lojas em cinco estados do país. As unidades em encerramento estão no Recife, Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza, Piracicaba (SP) e Campinas (SP). A movimentação é orquestrada pela Alvarez & Marsal (A&M), contratada após a Tok&Stok se tornar alvo de uma ação de despejo e entrar em fase de reestruturação financeira. Durante o processo de fechamento, a varejista está fazendo liquidação de produtos que chega a metade do preço.

A ação de despejo foi movida pela Vinci Real Estate, gestora do fundo de investimento imobiliário Vinci Logística, por dívida associada ao pagamento do aluguel de um empreendimento em Minas Gerais. O imóvel onde funciona o galpão está localizado no município mineiro de Extrema. Segundo a Vinci, o aluguel representa cerca de 14% das receitas totais do fundo. 

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Os encerramentos foram quase simultâneos. Desde a última semana, a empresa fechou duas das três lojas que mantinha em Fortaleza, sendo uma delas de rua e outra no Shopping Iguatemi. A companhia ainda mantém a loja do Shopping Riomar, na capital cearense. Após isso, foram fechadas as lojas nas praças do Riomar, Norte Shopping no Rio e Jockey Plaza Curitiba. 

De acordo com o jornal Valor Econômico, nem a A&M, nem a Tok&Stok, quiseram se manifestar sobre o fechamento das unidades. A crise financeira da empresa, atualmente, é estimada em R$ 600 milhões. Em 2021, conforme o balanço mais recente publicado pela companhia, a receita líquida foi de R$ 1,1 bilhão, patamar abaixo da pré-pandemia. 

 

A Alemanha fecha, neste sábado (15), seus últimos três reatores nucleares, concluindo o abandono desse tipo de energia, um velho compromisso às vezes incompreendido em um contexto de urgência climática.

A principal economia europeia abre um novo capítulo energético, confrontada com o desafio de prescindir dos combustíveis fósseis ao mesmo tempo em que tenta administrar a crise do gás desencadeada pela guerra na Ucrânia.

“Será um ato muito emocionante para os colegas desligar a usina pela última vez”, afirma Guido Knott, presidente da empresa PreussenElektra, que opera o Isar 2, a poucas horas de seu encerramento.

À meia-noite, no mais tardar, as centrais Isar 2 (sudeste), Neckarswestheim (sudoeste) e Emsland (noroeste) serão desconectadas da rede elétrica. Desde 2003, a Alemanha já fechou 16 reatores.

O governo alemão concordou em fazer um adiamento de várias semanas em relação à data originalmente prevista, 31 de dezembro, mas sem pôr em xeque virar a página deste tipo de energia no país.

"Os riscos ligados à energia nuclear são, definitivamente, não administráveis", disse a ministra do Meio Ambiente, Steffi Lemke, esta semana.

De fato, preocupam amplos setores da população e deram força ao movimento ambientalista.

Neste sábado, aos pés do Portão de Brandemburgo, em Berlim, a ONG Greenpeace organizou uma despedida do átomo, simbolizado pelos restos de um dinossauro derrotado pelo movimento antinuclear.

"A energia nuclear pertence à história", proclamou a ONG.

Em Munique, uma "festa pela saída da energia nuclear" reuniu algumas centenas de pessoas, conforme registrado pela AFPTV.

"Energia nuclear, obrigado", publicou neste sábado o jornal conservador FAZ, destacando os benefícios que, segundo ele, trouxe para a Alemanha.

- 'Erro estratégico' -

A invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 poderia ter colocado tudo em suspenso, porque a Alemanha, privada do gás russo, temia os piores cenários possíveis: desde o risco de fechar suas fábricas até ficar sem calefação.

No final, o inverno se passou sem desabastecimento, e o gás russo foi substituído por outros fornecedores.

O consenso em torno do abandono da energia nuclear desmoronou, porém. Segundo uma pesquisa recente do canal público ARD, 59% dos entrevistados acham que abandonar a energia nuclear nesse contexto não é uma boa ideia.

A Alemanha deveria "ampliar a oferta de energia, não restringi-la ainda mais", sob risco de desabastecimento e alta de preços, lamentou o presidente das Câmaras de Comércio alemãs, Peter Adrian, ao jornal Rheinische Post.

"É um erro estratégico em um ambiente geopolítico que continua tenso", disse Bijan Djir-Sarai, secretário-geral do partido liberal FDP, parceiro do governo de coalizão de Olaf Scholz e ambientalistas.

As três últimas usinas forneceram apenas 6% da energia produzida no país no ano passado, enquanto a energia nuclear respondia por 30,8% em 1997.

Em paralelo, o percentual de energias renováveis no total da produção aumentou para 46% em 2022, contra menos de 25% uma década antes.

"Depois de 20 anos de transição energética, as energias renováveis produzem agora produzem cerca de uma vez e meia mais eletricidade do que a energia nuclear em seu pico na Alemanha", disse à AFP o diretor do centro de pesquisa Agora Energiewende, Simon Müller, especializado em transição energética.

Mas, na Alemanha, primeiro emissor de CO2 da União Europeia, o carvão continua representando um terço da produção de eletricidade, com um aumento de 8% no ano passado para compensar a ausência do gás russo.

Até a ativista sueca Greta Thunberg criticou Berlim, dizendo que seria melhor continuar usando centrais de energia para reduzir o uso de carvão.

A Alemanha prefere se concentrar em sua meta de cobrir 80% de suas necessidades de eletricidade com energia renovável até 2030 e fechar suas usinas de carvão até 2038.

O país tem que “pisar no acelerador” em matéria de energia eólica onshore, alerta Müller.

Segundo o chanceler alemão, Olaf Scholz, será necessário instalar de quatro a cinco aerogeradores por dia nos próximos anos para cobrir as necessidades.

A Americanas fechou a primeira loja física no Ceará, no último fim de semana. Na manhã desta segunda-feira (3), a unidade localizada na esquina da avenida Senador Virgílio Távora com a rua Ana Bilhar, no bairro Meireles, em Fortaleza, não abriu as portas. A loja era uma das mais frequentadas da área e ficava próxima à beira-mar, em área nobre. 

A rede, que descobriu um rombo de R$ 20 milhões em janeiro, está em fase de recuperação judicial e tem fechado lojas em todo o país.                     

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Um informe foi colocado na frente do estabelecimento notificando os clientes para se dirigirem a outras unidades próximas, citando a do Shopping Del Paseo e do Pátio Dom Luís, ambas no bairro da Aldeota. 

"Aos nossos clientes, informamos que esta loja encerrou suas atividades. Para realizar suas compras se dirija para as lojas mais próximas", diz anúncio colado na frente do empreendimento no Meireles. 

O “rombo de R$ 20 milhões” 

Em janeiro, a mídia divulgou informações de que a rede de lojas acumulava um rombo de cerca de R$ 20 bilhões, resultantes de uma sucessão de inconsistências contábeis e falta de transparência com investidores. Isso aconteceu por meio de um anúncio do então novo CEO Sérgio Rial, que havia chegado ao cargo há menos de um mês. 

LeiaJá também 

--> ‘Em crise, Americanas abre vagas temporárias para a Páscoa’ 

O Habib's da Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho, no bairro do Prado, na Zona Oeste do Recife, foi desativado. Vídeos que circularam nas redes sociais mostram um protesto de ex-funcionários na manhã do último sábado (11).

Marcas de pneus queimados foram deixadas na avenida em frente à lanchonete após a mobilização. Segundo os funcionários, o proprietário teria fechado a filial sem qualquer aviso prévio e não teria sido localizado para dar explicações. Os ex-colaboradores reivindicam salários atrasados, rescisões e o recolhimento dos encargos trabalhistas.

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A reportagem do LeiaJá foi ao local e verificou que a unidade está fechada, mas não foi depredada, como foi compartilhado nas redes sociais. O responsável não estava na loja, mas pessoas dentro da loja recolhiam insumos e materiais da unidade. Eles não quiseram informar para onde os produtos seriam levados. 

A gestão da filial da Abdias de Carvalho e da rede de fast-food foram procuradas para confirmar os motivos do repentino encerramento das atividades, mas não se posicionaram até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto. 

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A General Mills anunciou o fechamento da maior unidade da Yoki no Paraná, localizada na cidade de Cambará, no norte do Estado, por meio de comunicado enviado à imprensa na terça-feira (10).

O encerramento das atividades no município de 26 mil habitantes representa o corte de 750 vagas de empregos diretos e cerca de 300 postos de trabalhos indiretos, o que pode impactar cerca de mil famílias na região. A unidade no Norte Pioneiro é a maior da empresa no Paraná e com o fechamento, a operação estadual será concentrada em Paranavaí, Noroeste, na outra fábrica da Yoki, que tem cerca de 200 empregados diretos.

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De acordo com a Prefeitura de Cambará, a transferência da unidade para o interior de Minas Gerais, significa uma queda de R$ 6 milhões no orçamento municipal, montante proveniente do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Em nota, o argumento da empresa é a reestruturação de parte de suas operações no Brasil, transferindo as atividades da unidade de Cambará para a sua planta em Pouso Alegre (MG). O encerramento está previsto para dezembro deste ano.

“Para minimizar os impactos desta decisão, a empresa já iniciou as negociações com os sindicatos de classe buscando oferecer, além das verbas rescisórias legais, um justo pacote de desligamento, com bônus de salários, extensão de benefícios – como vale-alimentação e assistência médica, além de incentivo extra por performance ao longo dos próximos meses, até o encerramento das atividades nesta unidade”, garantiu a General Mills.

 

Uma nova onda de funcionários do Twitter começou a postar mensagens despedidas na quinta-feira (17) após o prazo final para um ultimato que Elon Musk emitiu para que eles se comprometessem com "longas horas em alta intensidade" de trabalho ou fossem embora. Muitos funcionários passaram o último dia avaliando suas opções, depois de acordar na quarta-feira (16) com um e-mail noturno no qual Musk lhes dizia para preencher um formulário até a quinta, às 17 horas (horário de Nova York), para indicar se querem permanecer na empresa e estão dispostos a ser "extremamente hardcore". Os funcionários que não aceitarem receberão três meses de indenização, disse Musk.

O escopo completo das partidas não ficou imediatamente claro. Depois que o prazo de quinta-feira passou e as demissões se tornaram aparentes, o Twitter enviou um e-mail aos funcionários dizendo que a empresa estava fechando temporariamente seus prédios de escritórios imediatamente.

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Os escritórios serão reabertos na segunda-feira, segundo a mensagem.

Alguns funcionários disseram ter dúvidas sobre se o e-mail de Musk oferecendo a demissão teria força legal. Em meio à incerteza, a companhia enviou na, quarta-feira, um documento abordando essas questões, inclusive afirmando que o e-mail de Musk era uma comunicação oficial da empresa, acrescentando: "Esta não é uma tentativa de phishing".

Alguns funcionários do Twitter disseram suspeitar que muitos colegas aceitariam a oferta de Musk de deixar a empresa, embora não soubessem exatamente quantos. De um grupo de cerca de 60 funcionários, cerca de 50% a 75% disseram aos colegas que planejavam sair, disse uma fonte na manhã de quinta-feira.

Outros funcionários, no entanto, planejavam ficar, inclusive por razões financeiras ou porque estavam curiosos sobre os novos rumos da empresa.

O ultimato representa o mais recente desafio de Musk a uma equipe que ele já cortou pela metade com demissões em massa no início deste mês, cerca de uma semana depois de adquirir o Twitter por US$ 44 bilhões e torná-lo privado. A empresa tinha cerca de 7,5 mil funcionários no início do ano.

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discute o que seria uma reação aos avanços do presidente Jair Bolsonaro (PL) e da primeira-dama Michelle sobre o eleitorado evangélico. O temor é que a campanha bolsonarista reforce a alegação de que o petista, se eleito, "fecharia igrejas". A agenda é vista como uma reedição da discussão sobre o "kit gay" da corrida eleitoral de 2018.

Na última semana, Michelle afirmou que o Palácio do Planalto era "consagrado a demônios" antes de 2019 e compartilhou um conteúdo que associava às "trevas" um ritual de candomblé em que Lula participava.

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Nas redes sociais, bolsonaristas divulgaram publicações sobre um falso compromisso de Lula de fechar igrejas se voltar ao poder. A ameaça espalhada a fiéis foi repetida nesta segunda-feira, 15, pelo pastor Marco Feliciano (PL-SP), deputado federal que apoia a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, em entrevista ao jornal O Globo. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que estuda acionar a Justiça.

Gleisi declarou que vai estudar "tudo o que é possível". "Não pode é deixar que a campanha vá para fake news, para mentira. Eles não têm o que debater com o povo, o que eles fazem é eleitoreiro", afirmou a dirigente em São Paulo, após reunião com Lula e outros líderes da campanha.

Para o pastor Paulo Marcelo Schallenberger, conselheiro de Lula na comunicação com os religiosos, as mensagens do fechamento de igrejas reeditam o "kit gay", de 2018, quando bolsonaristas alegavam que o então candidato petista, Fernando Haddad, era responsável pela criação de uma cartilha contra a homofobia que, segundo Bolsonaro, estimulava as crianças a se interessarem pelo sexo. Na ocasião, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegou a determinar a remoção de seis postagens no Facebook e no YouTube em que o candidato associava o material à gestão de Haddad à frente do Ministério da Educação.

"O 'kit gay' de 2018 vai virar a demonização do presidente Lula, principalmente vinculando a Janja (mulher do ex-presidente) à macumba", afirmou Schallenberge.

Em resposta à ofensiva bolsonarista, o site "Verdade na rede", criado pelo PT, começou a divulgar peças publicitárias reforçando que Lula é católico e que foi responsável por sancionar a lei de liberdade religiosa, em 2003, que instituiu personalidade jurídica às organizações religiosas.

Como mostrou o Estadão, Schallenberger conversou com o vice na chapa do PT, Geraldo Alckmin (PSB), para encaminhar respostas "urgentes". Entre as propostas está a realização de um grande culto pentecostal em São Paulo, com a presença do ex-presidente, que aconteceria na Casa de Portugal, na Liberdade. Schallenberger também sugere a realização de uma live para Lula expor atos da sua gestão na Presidência em favor da liberdade religiosa.

O pastor lista como exemplo, além da lei de 2003, a sanção da lei que institui o dia nacional da Marcha para Jesus no Brasil, de 2009. Na data, a solenidade contou com a participação de representantes de várias igrejas evangélicas, inclusive dos bispos Estevam e Sônia Hernandes, da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, e do então senador Marcelo Crivella (ex-PRB).

Gleisi também destacou a lei em sua fala. "Lula governou esse país por oito anos. Quando é que fechou uma igreja, perseguiu evangélicos, um pastor? Foi nossa, foi dele a sanção da lei da liberdade religiosa", disse a petista. "Lula sempre respeitou todas as religiões. Então, vamos enfrentar esse debate com muita tranquilidade e clareza, mostrando para o povo que eles querem ganhar com mentira, com medo sobre a população", acrescentou.

"Essa não é uma disputa religiosa, tem que deixar isso claro. É disputa política. Você disputa projeto para o País. Mas obviamente que nesse bojo a gente tem que esclarecer as mentiras e as fake news. Mas, se precisar, vamos fazer fala específica [para evangélicos], não há problema nesse sentido", disse a presidente da legenda.

Levantamento recente mostra que o Bolsonaro reverteu, em um mês, empate técnico com Lula entre evangélicos em Minas Gerais e, segundo pesquisa Genial/Quaest, está 18 pontos porcentuais à frente.

Igrejas

A ideia de que Lula fecharia igrejas começou a circular em templos evangélicos e foi encampada pelo deputado federal e pastor Marco Feliciano. Ele também assumiu pregar sobre a pauta em entrevista à Rádio CBN. "Conversamos sobre o risco de perseguição, que pode culminar no fechamento de igrejas. Tenho que alertar meu rebanho de que há um lobo nos rondando, que quer tragar nossas ovelhas através da enganação e da sutileza. A esmagadora maioria das igrejas está anunciando a seus fiéis: 'tomemos cuidado'", afirmou.

Publicações sobre o tema também surgiram nas redes sociais. Neste mês, usuários do Twitter publicaram um vídeo que mostra um cerco policial contra o bispo Rolando Álvarez, na Nicarágua, para colar a imagem de Lula à do presidente nicaraguense Daniel Ortega.

Publicações falsas sobre o tema, no entanto, já começaram a circular nas redes no ano passado. Em fevereiro deste ano, o Estadão Verifica mostrou que era falso um vídeo de 2021 que tentava acusar o PT de intolerância religiosa. No conteúdo, um suposto membro do partido defendia que a esquerda precisa "atacar", "denunciar" e "não deixar abrir" as igrejas porque os fiéis estariam apoiando o presidente Jair Bolsonaro.

Quando as primeiras unidades da rede de varejo de moda Forever 21 abriram no Brasil, filas imensas de consumidores ávidos por roupas a preços baixos se formaram na entrada das lojas. Agora, oito anos depois, a marca está de saída: as araras estão quase vazias, sem produtos, e uma liquidação com tudo pela metade do preço está em andamento para queimar o estoque até dia 19, data em que as 15 unidades da empresa no País devem fechar definitivamente.

No Bourbon Shopping, em São Paulo, os consumidores foram surpreendidos. "Não sabia que ia fechar. Aí entrei, vi a liquidação e um funcionário me falou (do encerramento). Comprei mais de dez peças na semana passada e paguei menos de R$ 300, com 50% de desconto. Voltei agora para comprar mais umas camisas", disse a advogada Luíza Maria Mello, 25 anos.

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Na loja, camisetas eram vendidas por R$ 40. Vestidos tinham sido remarcados de R$ 59 para R$ 15. Regatas estavam até por R$ 5. "Acho ruim fechar", afirmou Victor Antonelli, analista de risco. "São poucas as lojas como essa, com variedade e preço baixo."

Trabalho escravo

Em 2012, o Ministério do Trabalho dos EUA disse ter encontrado oficinas de fornecedores da Forever 21 em condições de trabalho análogo à escravidão em Los Angeles, na Califórnia, onde fica a sede da empresa. A rede disse, porém, que esses problemas teriam sido resolvidos naquele mesmo ano. Segundo a revista Forbes, a empresa também já foi processada mais de 50 vezes por violar direitos autorais. Procurada, a Forever 21, tanto no Brasil quanto nos EUA, não respondeu à reportagem.

A professora de inglês Bettina Oliveira, que foi à liquidação e comprou um vestido de R$ 129 por R$ 75, disse que não era cliente da loja por questões como essas. "Não vou sentir falta. Além de tudo isso, a modelagem é sempre feita para pessoas muito pequenas e magras."

Cenário

Com boa parte dos consumidores hoje é mais seletiva e não gasta mais tanto com o chamado fast fashion. E quem gosta desse tipo de moda, lembra o especialista em varejo Sandro Magaldi, prefere a internet, com plataformas como Shopee e Shein, de preços mais baixos. Além disso, existe o movimento contrário, o slow fashion, pelo qual o consumidor prefere pagar um preço maior em roupas de melhor qualidade.

Assim, a companhia está em recuperação judicial nos EUA desde setembro de 2019. Na época, o motivo alegado foi a concorrência entre as lojas de rua e o e-commerce. Com 800 lojas nos EUA, Ásia, Europa e América Latina, a varejista recorreu ao Capítulo 11 da Lei de Falências americana, que permite manter o controle e posse de seus bens enquanto administra uma reestruturação.

Na semana passada, o Authentic Brands Group (ABG), empresa global de desenvolvimento de marcas, anunciou a compra da Forever 21. Outra acionista da empresa é o fundo Brookfield Property Partners.

Aqui, o caldo começou a entornar no ano passado, quando a Forever 21 virou alvo de ações judiciais movidas por shoppings cobrando aluguéis em atraso. Sem acordos, a empresa de moda fechou no começo de 2021 todas as 11 lojas nos shoppings da rede Multiplan, entre elas, as dos shoppings Morumbi, Vila Olímpia e Anália Franco (São Paulo), Brasília, Ribeirão Preto (SP) e Canoas (RS). Procurada, a Multiplan não quis comentar o assunto.

Meses depois, a Justiça do Rio de Janeiro acatou pedido do shopping RioSul (administrado pela Combrascan) e deu 30 dias de prazo para que a marca deixasse o local. O despejo foi realizado. Procurado, o RioSul disse que não divulga detalhes de negociações comerciais.

Havia, pelo menos, mais dois processos por inadimplência no aluguel, movidos pelos Shopping Tijuca e o Plaza Shopping Niterói, ambos da BRMalls, que também não quis comentar o assunto. A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) disse não ter informações sobre se esses casos foram resolvidos ou não.

Negociação

As lojas da Forever 21 eram consideradas "âncora" nos centros de compra em que atuavam, com áreas de mais de 1.000 m² nos empreendimentos. "Fica difícil renegociar com uma empresa quando se sabe que a matriz dela está passando por um processo de recuperação judicial", diz o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun.

Segundo Sahyoun, a Forever 21 tem hoje 15 lojas no Brasil e todas devem fechar até domingo. Os funcionários da loja no shopping Bourbon, em São Paulo, confirmam a informação. A equipe de dez pessoas será demitida ainda este mês. "Estou aqui há sete anos e nunca achei que isso pudesse acontecer. A liquidação está indo bem. As prateleiras e cabides vão ser vendidas a outras empresas. Eu mesmo não sei onde vou trabalhar agora", disse um funcionário.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Passageiros que utilizam o metrô do Recife passaram por mais uma manhã de espera e tumulto ao tentar utilizar o serviço nesta quarta-feira (27). Por causa de problemas técnicos ocorridos na noite da terça-feira (26), a operação ferroviária foi iniciada com atraso nesta manhã e, por volta das 7h30, a estação Camaragibe foi fechada durante o momento de pico e sem aviso prévio. De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que opera os trens, o serviço já voltou à normalidade em todo o ramal, mas apresenta lentidão. 

A operação na linha Centro começou às 6h e causou lotação nas estações e integrações de ônibus. O horário de abertura geralmente é às 5h. Ainda de acordo com a CBTU, o atraso ocorreu porque houve “dificuldade na injeção de trens na Linha Centro que opera em via singela (quando apenas uma via é utilizada pelos trens nos dois sentidos)”. Equipes da empresa trabalham para regularizar o serviço. A Linha Sul também foi atingida e abriu com meia hora de atraso, às 5h30. 

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Quanto ao fechamento abrupto das estações, a companhia informou o impedimento temporário do serviço no Ramal Camaragibe (que engloba também Cosme e Damião, Rodoviária, Curado, Alto do Céu), além do fechamento da estação Jaboatão, “ocorreu porque foi registrado tumulto e muita aglomeração de passageiros”. Estas estações já estão reabertas. 

Desde a noite de terça-feira (26), a CBTU realiza manutenção na rede elétrica aérea da Linha Centro. Por volta das 20h, o serviço apresentou problemas e lentidão. Há exatamente uma semana, a Linha Centro também não operou, novamente por pane elétrica. No sábado (23), um trem do VLT no ramal de Cajueiro Seco ao Cabo pegou fogo e a operação foi retomada apenas na noite da segunda (25).

Reforço nas frotas de ônibus 

O Grande Recife Consórcio de Transporte informou que acionou um plano de contingência com a ativação das linhas especiais Jaboatão/Barro, Barro/Afogados/Joana Bezerra e Camaragibe/TIP. Além disso, houve reforço nas seguintes linhas: 

- 200 - TI Jaboatão (Parador) - ramal Jaboatão; 

- 2450 - TI Camaragibe (Conde da Boa Vista) - ramal Camaragibe; 

- 2480 - Camaragibe (Derby) - ramal Camaragibe. 

 

A rede de lojas de decoração, móveis e utensílios domésticos Etna anunciou o fechamento de todas as suas unidades nesta sexta-feira (25). Há 17 anos em funcionamento no Brasil, a empresa vinha perdendo presença de mercado e anunciou o fechamento de diversas unidades no país. No site da loja, é possível conferir as ofertas de queima de estoque, com até 90% de desconto, no banner “encerramento das atividades”.

A Etna funciona desde 2004 e conta com quatro pontos de venda físicos (três em São Paulo e um no Distrito Federal), além de possuir uma plataforma de e-commerce. Desde que se iniciaram as especulações sobre uma suposta falência da rede, as reclamações de clientes passaram a surgir com maior frequência e hoje acumulam 5.591 registros no ReclameAqui, diante de uma nota 5.6 de 10. Muitos alegam demora na entrega dos produtos, dificuldade de comunicação com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) e não recebimento dos pedidos.

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A empresa fecha unidades desde 2020, quando os estabelecimentos de Belo Horizonte (MG) e Campo Grande (MS) fecharam as portas. Em 2021, foi a vez das três lojas físicas do Nordeste: Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Recife (PE). 

De acordo com a assessoria da empresa, as atividades serão encerradas de forma gradual até o fim do primeiro semestre deste ano. A unidade física Berrini, localizada na capital paulista, continuará vendendo até os estoques serem esgotados. O site também funcionará normalmente até o esgotamento.

Autoridades da Rússia anunciaram nesta segunda-feira (28) o fechamento do espaço aéreo para companhias aéreas de 36 países. A maioria das nações é da Europa, mas o Canadá também está na lista, veiculada pela agência estatal RIA.

A medida é publicada em momento de tensões entre Moscou e potências do Ocidente, por causa do ataque militar russo na Ucrânia.

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A nota da agência oficial diz que a Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia adotou a medida como retaliação, após Estados europeus proibirem voos de companhias aéreas russas ou registradas no país.

Entre os países alvos da medida estão Bélgica, Reino Unido, Alemanha, Grécia, Espanha, Itália, Canadá, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, França, Finlândia, Croácia, República Checa, Suécia e Estônia.

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