Tópicos | E=mc²

Nesta semana, a casa de leilão Rare Remarkable (RR) Auction, localizada em Boston, estado de Massachusetts (EUA) foi responsável por colocar em leilão uma carta escrita em alemão, que continha a fórmula de Albert Einstein (e = mc²), escrita pelo próprio cientista. Antes da venda acontecer, o manuscrito estava avaliado em R$ 2 milhões, mas o valor foi arrematado por R$ 6,4 milhões. 

De acordo com a agência de notícias Associated Press, o comprador foi identificado como um colecionador anônimo de documentos, que agora é dono da única cópia do manuscrito disponível em coleção privada. Segundo a casa de leilão RR Auction, em uma publicação nas redes sociais, existem quatro exemplares de manuscrito de Einstein com a fórmula e apenas este não pertence ao governo e outras instituições. “Todo mundo já viu a famosa equação em algum momento da vida. Mas quantos já viram a fórmula escrita pelas próprias mãos de Einstein?”, diz a publicação. 

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A equação foi publicada pela primeira vez em um artigo científico em 1905, período que ficou conhecido por ser o “ano maravilhoso”, por conta de outras quatro publicações do cientista alemão que também repercutiram no mundo da ciência. Entretanto, o manuscrito de fato é datado de 26 de outubro de 1946, quando foi escrito ao físico polonês-americano Ludwik Silberstein, uma das pessoas que argumentavam contra as teorias de Einstein. 

E=mc² é uma das fórmulas mais conhecidas no campo da física e estabelece que existe uma correlação entre energia e matéria. O conceito teórico entende que a energia (e) é igual a massa de um objeto (m) vezes a velocidade da luz ao quadrado (c²). A velocidade da luz é a única constante do universo,  portanto, imutável. Caso houvesse uma massa que viajasse mais rápido ainda (no caso, ao quadrado), esta massa ultrapassaria a barreira do tempo e espaço e proporcionaria uma energia capaz de desintegrar objetos.

Por Thaiza Mikaella

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