A necropsia realizada em Jeffrey Epstein determinou que o bilionário americano morreu por enforcamento, reportou nesta sexta-feira (16) o jornal The New York Times.
O resultado foi divulgado seis dias depois de o homem de 66 anos, acusado de exploração sexual de menores, ter sido encontrado morto em sua cela em uma prisão de Manhattan.
Funcionários anônimos citados pelo jornal The New York Times disseram que ele usou seus lençóis para se enforcar.
A morte do magnata, que estava detido em um dos centros penitenciários mais seguros do país, causou revolta nos Estados Unidos, suscitando dúvidas e teorias da conspiração.
Embora as autoridades tenham apontado no sábado um aparente suicídio, muitos insinuaram que ele havia sido assassinado para proteger as muitas personalidades com quem ele se relacionava.
O procurador geral dos Estados Unidos, William Barr, lançou no mesmo sábado duas investigações que revelaram "sérias irregularidades" na prisão.
Embora não as tenha detalhado, o diretor foi transferido e os dois guardas encarregados de vigiar Epstein na noite de sexta e sábado foram suspensos.
Os funcionários da prisão citados pelo The New York Times disseram que os guardas haviam dormido três horas quando se supunha que deveriam fazer rodadas a cada meia hora.
Dias antes de sua morte, em 23 de julho, Epstein havia sido encontrado jogado no chão de sua cela com marcas no pescoço, após uma aparente tentativa de suicídio.
Ele era acusado de exploração sexual de menores de idade e outro de associação para explorar sexualmente menores de idade entre 2002 e 2005.
Epstein, que negava acusações, poderia ser condenado a 45 anos de prisão.