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Omar McLeod tornou-se aos 22 anos o primeiro jamaicano campeão olímpico dos 110 m com barreiras, nesta terça-feira, nos Jogos do Rio, mostrando que a hegemonia de seu país em provas de velocidade não se limita aos 100 m e 200 m rasos, dominados pelo superastro Usain Bolt.

O jovem atleta, que já havia sido o mais rápido nas séries e nas semifinais, venceu com tempo de 13.05, sete centésimos acima da melhor marca do ano, que ele mesmo estabeleceu, em maio, em Xangai.

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O espanhol de origem cubana Orlando Ortega levou a prata (13.17) e o francês Dimitri Bascou ficou com o bronze (13.24).

Por pouco não houve dois franceses no pódio, mas Pascal Martinot-Lagarde terminou em quarto (13.29).

Antes do ouro de McLeod, o melhor resultado jamaicano nesta prova em Olimpíadas foi o bronze de Hansle Parchment, em Londres-2012. Parchment também foi vice-campeão mundial em Pequim-2015, atrás do russo Serguei Shubenkov, banido dos Jogos do Rio por conta do escândalo de doping organizado que abala seu país.

A única conquista de destaque do novo campeão antes do ouro no Rio tinha sido o título mundial indoor dos 60 m com barreiras, em março, em Portland, nos Estados Unidos.

Nas semifinais dessa prova, os brasileiros João Vitor de Oliveira e Éder Souza ficaram pelo caminho.

João das barreiras, como é conhecido, chegou em último na sua bateria e terminou em 22º no geral (13.85), bem mais lento que nas séries, quando tinha dado 'peixinho' na pista molhada ao cruzar a linha de chegada, garantindo a classificação em 13.63, melhor marca da sua carreira.

Já Éder, que tinha se classificado em 13.61, tropeçou em uma barreira e não completou a prova.

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