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Depois de dois anos sem abrir lojas, o GPA planeja inaugurar de cinco a sete novos pontos de venda com a marca Pão de Açúcar no ano que vem. Também vai acelerar o projeto de reforma de 17 lojas dentro de um novo modelo de varejo. Nesse modelo, a loja oferece um grande número de serviços apoiados no uso de tecnologia digital e produtos frescos, verduras e frutas, como nos antigos armazéns de secos e molhados.

"Neste ano trabalhamos na revitalização dos ativos existentes e, em 2020, vamos avançar com esse plano e também abrir novas lojas", afirma Laurent Cadillat, diretor executivo do GPA. Ele assumiu a bandeira Pão de Açúcar no início deste ano com a missão de transformar as lojas de supermercado da bandeira Pão de Açúcar para o formato batizado de Geração 7 e revitalizar a marca.

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Hoje 26 lojas operam nesse formato e o ano deve fechar com 46. Se a programação for cumprida, até o segundo trimestre de 2020, terão sido revitalizadas 63 lojas, prevê o diretor. Em quase um ano e meio, os investimentos em reformas devem somar R$ 315 milhões, uma média de R$ 5 milhões por loja. A perspectiva, de acordo com a companhia, é que essas 63 lojas respondam por quase 70% do resultado e mais da metade das vendas da bandeira Pão de Açúcar no ano que vem.

A marca Pão de Açúcar sempre foi a "queridinha" do setor de supermercados e sinônimo de loja com produtos diferenciados. "Mas, nos últimos anos, a marca empalideceu", afirma o consultor da Mixxer Desenvolvimento Empresarial, Eugênio Foganholo.

A concorrência de outras redes de supermercados de vizinhança, que também têm clientes das classes de maior renda, avançou. Um dos principais ativos da marca, no entanto, é que o grande número de lojas - 185 espalhadas por todo País -, foi preservado. Agora o GPA acelera esse movimento para ser reconhecido como um supermercado com produtos e serviços diferenciados e, sobretudo, antenado com novas tecnologias digitais.

Depois de dez meses de pesquisas com clientes, negociações com fornecedores e startups de prestação de serviços, Cadillat explica que se chegou a loja ideal da geração 7. Esse modelo está em funcionando na loja número um da em presa, que fica no Jardim Paulista, em São Paulo, e em mais cinco endereços.

Frescor e tecnologia

Quem visita a loja número um do Pão de Açúcar na capital paulista é surpreendido logo na entrada com uma horta hidropônica suspensa voltada para a movimentada avenida Brigadeiro Luís Antônio. São 14 tipos diferentes de alface que o cliente pode colher e colocar no carrinho.

Mais adiante, um cesto de palha, como na roça com ovos que as galinhas botaram no dia, reforça a ideia de frescor de inúmeros produtos espalhados pela loja. São pilhas de frutas, verduras e legumes e também sucos naturais extraídos na hora, detalhe: pelo próprio cliente. De acordo com o diretor, os produtos frescos respondem por 55% dos itens vendidos na loja. É um volume entre 5% a 7% maior ao comercializado comparado em outras lojas da marca.

Pães artesanais produzidos com fermentação natural, carnes armazenadas em temperatura, umidade e ventilação controladas (dry aged) são diferenciais de produtos ao lado de serviços de alta tecnologia. No meio da loja existe um café que funciona como espaço de convivência e coworking. Na entrada, o cliente pode "estacionar" o pet numa casinha e vigiar o bicho estimação por meio do aplicativo que transmite imagens do animal ao dono quando ele vai às compras.

Na saída, existem caixas registradoras tradicionais, terminais de self-checkout e um serviço de pré-escaneamento das compras para agilizar o pagamento. Cerca de 30% das compras feitas nessa loja são pagas no selfcheckout.

Depois de pagar, se na saída o cliente tiver às voltas com uma chuva inesperada, ele pode pegar guarda-chuva de graça por 24 horas e devolvê-lo na loja ou em outro ponto coleta, indicado no aplicativo. "Trabalhamos um pool de serviços com startups", conta Cadillat.

Faz três meses que o modelo Geração 7 com mais diferenciais está funcionando na loja número um da rede. Othon Vela, diretor de marketing da bandeira, diz que a quantidade de clientes novos duplicou e de pessoas que foram clientes da lojas e voltaram a frequentar cresceu dois dígitos no período. "Não tenho uma métrica de quanto a marca foi valorizada nesse período, mas esses dois indicadores são muito saudáveis", diz.

O consultor de varejo Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail, explica que esse modelo loja com mais da metade de produtos frescos, proporciona elevados ganhos porque a margem dos perecíveis é muito maior do que o de outros itens vendidos nos supermercados.

Ele considera acertada a decisão da companhia de revitalizar as lojas de vizinhança. "Essa estratégia faz todo sentido e a companhia está olhando para o médio e longo prazos, apostando na loja de vizinhança e no atacarejo, na bandeira Assaí." Com a volta do crescimento da economia, a tendência é de que o consumidor compre produtos diferenciados em lojas mais sofisticadas que oferecem itens complementares aos oferecidos pelas lojas de atacarejo, que concentram as vendas de itens básicos.

O grupo Pão de Açúcar (GPA) arrecadou nesta segunda-feira, 25, R$ 200 milhões com a venda em leilão de 40 milhões de ações ordinárias de sua controlada, a Via Varejo (dona da Casas Bahia e Ponto Frio). Com a operação, que havia sido anunciada ao mercado na quinta-feira, 21, a participação da varejista na companhia caiu de 39,36% para 36,27%.

Com a transação, os papéis da empresa de eletroeletrônico subiram 5,3% nesta segunda, terminando o dia cotados a R$ 4,97, uma das maiores altas do índice Ibovespa. No ano passado, o grupo francês Casino informou que, caso não encontrasse logo um comprador para a Via Varejo, iria vender as ações da companhia em bloco na Bolsa paulista, a B3. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Ao menos oito empresas americanas, entre elas escritórios de advocacia e representantes de investidores, ameaçam processar a BRF nos Estados Unidos. As companhias estão investigando para avaliar se o alto comando da gigante brasileira de alimentos burlou regras do mercado de capitais americano.

Entre os que estudam entrar na Justiça está o Pomerantz, o mesmo escritório que liderou a ação coletiva contra a Petrobrás em Nova York, que em janeiro anunciou acordo de US$ 3 bilhões para encerrar o litígio.

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Em comunicados aos investidores, os advogados afirmam a intenção de iniciar uma ação coletiva contra a BRF em Nova York e convocam os interessados a discutir o caso. A BRF tem American Depositary Receipts (ADRs, recibos que representam ações) listados na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse). Por isso, também está sujeita as regras do mercado de capitais dos EUA.

"O Pomerantz está investigando queixas em nome dos investidores da BRF", afirma um comunicado do escritório. O texto ressalta que os papéis da empresa brasileira despencaram com a notícia da prisão pela Polícia Federal de Pedro Faria, ex-presidente da companhia, e de acusações de adulteração de resultados de análises laboratoriais. Procurada, a BRF não comentou.

Outro escritório, o Block & Leviton, de Boston, afirma estar investigando se a companhia burlou leis federais do mercado de ações dos EUA e também ressalta a intenção de iniciar uma ação coletiva. Em nota a clientes, o escritório observa que as acusações contra a empresa "causaram prejuízos de milhões de dólares" aos investidores, que podem pedir na Justiça a recuperação do prejuízo.

The Schall Law Firm, de Los Angeles, está apurando se, ao omitir práticas irregulares, a BRF divulgou "comunicados falsos e/ou enganosos" para investidores. Já o escritório Bronstein, Gewirtz & Grossman explica a clientes que a investigação na BRF faz parte da Operação Carne Fraca, que já descobriu mais de 40 casos de pagamento de propina para corromper fiscais e órgãos reguladores.

A Carne Fraca já levou à abertura de uma ação coletiva contra a JBS em Nova York. Empresas do Brasil com ações listadas em Wall Street foram alvo de vários processos nos últimos anos nos EUA. A Lava Jato motivou ações coletivas contra Petrobrás, Braskem e Eletrobrás. Já a Zelotes fez os investidores processarem a Gerdau. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A assessoria da empresa Projeto, do ex-ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci, divulgou nota neste domingo (19), na qual afirma que foram arquivadas pelo Ministério Público Federal as investigações sobre o suposto recebimento de pagamentos do Grupo Pão de Açúcar (GPA). Documentos obtidos pela revista Época indicam que o ex-ministro recebeu R$ 12 milhões de empresas em 2010, quando coordenou a campanha presidencial de Dilma Rousseff. Entre as empresas das quais o petista recebeu pagamentos, mas, segundo a revista, não teria conseguido comprovar o serviço de consultoria, está o Grupo Pão de Açúcar, por meio de repasses feitos pelo escritório do criminalista Márcio Thomaz Bastos (falecido em 2014).

"Sobre serviços prestados ao Grupo Pão de Açúcar juntamente com o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, a empresa Projeto esclarece que pouco haveria a se considerar sobre o assunto, eis que todos os esclarecimentos a ele relativos foram prestados ao Ministério Público Federal ainda no ano de 2011, tendo aquele Órgão promovido o arquivamento das investigações então em curso relativos a este contrato", afirmou a assessoria de Palocci.

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A nota foi enviada depois que o GPA comunicou que seu Conselho de Administração se reuniu hoje e deliberou por unanimidade solicitar ao Comitê de Auditoria que dê início a uma investigação sobre "a suposta existência e a origem dos pagamentos realizados, caso se verifique que ocorreram", e apure "os serviços que a eles corresponderam e a cadeia de aprovações de tais pagamentos".

De acordo com a reportagem da revista Época, os pagamentos teriam sido feitos em 2010 pelo GPA para que Palocci ajudasse na fusão entre o grupo com as Casas Bahia. Naquele ano, o empresário Abílio Diniz ainda participava do controle da companhia. O grupo francês Casino já era acionista, mas assumiu em definitivo o controle do GPA em julho de 2012.

Corpos de cachorros foram encontrados dentro de sacos plásticos ao lado da Gerencia de Proteção de Animais (GPA), em Caruaru, no Agreste do Estado, na tarde desse domingo (27). A denúncia foi feita por vendedores de animais que tiveram seus bichos apreendidos por maus-tratos na sexta-feira (25).

Nesta segunda-feira (28), a GPA permanece fechada e nenhuma informação foi dada sobre os animais encontrados no matagal ao lado do prédio. Em nota, a assessoria informou apenas que a unidade ficará sem atendimento por motivo de falecimento. “A Gerência de Proteção Animal informa que em virtude do falecimento da senhora Mabel Gonçalves Bezerra, mãe do Gerente de Proteção Animal do município, Fagner Fernandes, não haverá expediente na Gerência nesta segunda (28). Na próxima terça (29), o atendimento será normalizado”, diz a nota.

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