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Se operários costumam mandar cantadas paras mulheres que passam por eles, a situação se inverteu em Sua Casa em Boas Mãos, reality que estreia nesta sexta-feira, 8, às 21h30, no Home & Health. A atração mostra o dia a dia de trabalho dos funcionários da Hot and Handy (gostosos e habilidosos, em livre tradução), empresa de reformas e decoração que contrata modelos para executar o serviço, levando as donas de casa de Los Angeles à loucura, como é possível ver em um dos episódios.

A ideia partiu de Shane Duffy, sócio da empresa. "Comecei a ter outras funções e a trabalhar como faz-tudo enquanto eu modelava. Fazia isso quando o mercado estava em baixa e a economia, ruim. Isso complementava a minha renda. Eu sabia que minha paixão era atuar e ser modelo, e também não queria trabalhar como garçom", relembra ele, que ainda dá expediente como modelo. "Por isso, tenho um sócio. Quando me chamam para um trabalho, ele fica com as responsabilidades. Para mim, é melhor ser um empresário e fazer meus próprios horários."

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Pelo fato de os modelos usarem o corpo como instrumento de trabalho, Shane sabe que eles temem o risco de se machucar. "Há um nível de perigo e, obviamente, a minha empresa tem seguro. Se alguma coisa acontecer, cuidamos deles, pagamos as despesas médicas. Eles sabem que, por exemplo, se quebrarem o braço e não puderem fazer um ensaio, vão perder dinheiro", disse ao jornal O Estado de S.Paulo em teleconferência com jornalistas da América Latina.

Ele afirma se preocupar com seus funcionários. "A maioria passa por treinamento. Se algum deles não souber fazer o trabalho direito, temos uma pessoa que funciona como mentor. Por sorte, até hoje não tivemos nenhum caso grave além de cortes nos dedos. Quando eles assinam o contrato, sabem que há um certo risco."

Por causa da agenda incerta dos castings, Shane garante ser solidário com os modelos, que podem ser chamados em cima da hora para um teste. "Se eles tivessem um trabalho normal, de 9 às 17 horas, talvez não conseguissem sair. Há flexibilidade, sempre posso chamar outro modelo no lugar se um cliente estiver precisando de alguém naquele dia", explica o empresário, que chegou a servir o exército norte-americano durante o conflito no Afeganistão.

Shane Duffy reconhece que alguns modelos têm receio de contar sobre o segundo emprego nas agências. "É tarde demais, pois o programa vai ao ar. Mas alguns deles trabalham muito pouco, talvez dez vezes ao ano. Entendo que as agências possam não gostar, porém, até hoje ninguém teve problemas. E eles adoram isso aqui." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Não são só os telespectadores que ficam babando quando apresentadores de programas de culinária preparam receitas. Nem eles conseguem se segurar diante de pratos suculentos. "É muito tentador. Certamente, como doces todos os dias, mesmo que seja só um pouquinho. Por anos, tenho dito para mim mesma para parar, mas acho que não consigo"", confessou ao jornal O Estado de S.Paulo Yolanda Gampp, protagonista de Quanto Mais Doce Melhor, que estreia nesta terça-feira, 06, às 21h30, no Home & Health.

No reality, a decoradora de bolos mostra os desafios diários de sua equipe na Sweet & Petite, pequena empresa que produz doces para eventos, que chamam a atenção pelos formatos inusitados, como elefantes, skates ou flores. Em meio às dezenas de atrações sobre comida na TV, o programa tenta se diferenciar pela mistura de tensão entre participantes e imagens de doces para seduzir o público.

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Apesar dos estresses da vida de empresária, um de seus problemas é ficar tão próxima às guloseimas. "É muito importante provar o que você está fazendo. Tento me limitar a um pedaço ou uma mordida", conta. Para diminuir a culpa, passa os doces adiante. "Como preciso fazer bolos em formatos específicos, sempre sobra. Na época em que gravamos, os cinegrafistas ficaram bem felizes. Eu embrulhava um pedaço e dava para eles. Frequentemente, digo aos meus amigos: ‘Venham buscar sobras de bolo para os seus filhos’", explica a canadense, que durante a entrevista por telefone com jornalistas da América Latina, tinha cedido ao vício. "Acabei de comer um muffin de mirtilo que assei. Adoro muffins", entrega.

Yolanda ganhou notoriedade em Toronto ao fazer bolos para personalidades locais. Mesmo conhecida por lá, ficou apreensiva ao decidir mostrar o cotidianos de seus companheiros no reality. "Nosso maior receio era ficarmos com vergonha. Porém, rapidamente nos acostumamos e ficamos confortáveis (com a equipe de TV). Eu me senti estranha quando todo mundo foi embora. De repente, me senti solitária, principalmente nos momentos em que trabalhava sozinha na cozinha."

Para dar ritmo ao programa, ela sabia que era preciso haver conflito na equipe de confeiteiros. Entretanto, garante que a produção não pediu que ela provocasse os companheiros. "Temos personalidades diferentes e cada um é forte em algo. O Caspar (um dos sócios) é muito passional e, às vezes, quando acontece alguma coisa, ele fica chateado e leva para o lado pessoal", alfineta Yolanda.

A canadense, filha de um padeiro, diz ter precisado segurar a onda para não ficar nervosa com a interferência de câmeras em seu dia a dia. "Eu tenho um ritmo de trabalho. Tenho uma lista de coisas e faço tudo na ordem. Então, deixar os outros me assistirem foi um desafio, porém, me deixou mais receptiva, claro. Eu fiquei feliz em poder dividir meu trabalho com os telespectadores." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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