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As vítimas do massacre na Escola Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, foram homenageadas ontem em uma série de eventos organizados para lembrar os dois anos da tragédia que deixou 12 estudantes mortos e outros 12 feridos.

Uma missa foi celebrada na Igreja Nossa Senhora de Fátima João de Deus, pelo Monsenhor Luiz Antônio, da pastoral das favelas, e pelo cônego da paróquia, Luiz Carlos Vital de Oliveira. A cerimônia contou com a presença de Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro. Depois, amigos e familiares das vítimas seguiram em procissão até a entrada da escola. Eles deram um abraço simbólico no prédio e grafitaram um dos muros do colégio.

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A nova intervenção artística se soma às declarações de amor pela escola e aos desejos de paz marcados nos azulejos que compõem um mural de 34 metros de extensão. A pintura foi feita por alunos e professores durante uma oficina realizada meses depois da tragédia.

No início do ano passado, a escola foi reinaugurada após passar por uma extensa reforma. Com os R$ 9 milhões investidos nas obras, as salas que foram cenário do massacre foram demolidas e a segurança na unidade foi reforçada, com a instalação de câmeras. Hoje, o visitante só tem acesso ao local com identificação e crachá.

Apesar da reforma, a Tasso da Silveira ainda guarda, em seus alunos e professores, as marcas daquele 7 de abril de 2011. Naquela manhã, o desempregado Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, ex-aluno do colégio de Realengo, entrou pela porta da frente da escola. Perguntaram a ele se chegava para a palestra, já que a instituição comemorava 40 anos e era comum receber ex-alunos. Sobre a casaca preta, Oliveira escondia dois revólveres e uma bolsa repleta de munições. Ele abriu fogo contra estudantes do 8º ano: atirou em 20 meninas e 4 meninos, matando 12 deles. Alunos que vivenciaram a tragédia recebem até hoje apoio pedagógico e psicológico de assistentes sociais.

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