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Os filmes que concorrerão ao Festival de Cannes deste ano, que será realizado de 14 a 25 de maio, já foram escolhidos. Dentre os 1,7 mil inscritos, dezoito trabalhos foram selecionados para concorrer ao prêmio Palma de Ouro.

A França é o país com mais filmes na competição, com quatro no total. O júri desta edição será presidido pela neo-zelandesa Jane Campion, a única mulher premiada com a Palma de Ouro até hoje pelo filme O Piano (1993). 

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Confira a lista dos selecionados:

Map to the Stars, de David Cronenberg (Canadá)

Sils Maria, de Olivier Assayas (França)

Saint Laurent, de Bertrand Bonello (França)

Kis Uykusu, de Nuri Bilge Ceylan (Turquia)

Deux Jours, Une Nuite, de Jean-Pierre e Luc Dardenne (Bélgica)

Mommy, de Xavier Dolan (Canadá)

Captives, de Atom Egoyan (Canadá)

Adeus à Linguagem, Jean-Luc Godard. (França/Suiça)

The Search, de Michel Hazanavicius (França)

The Homesman, de Tommy Lee Jones (EUA)

Futatsume no Mado, de Naomi Kawase (Japão)

Mr. Turner, de Mike Leigh (Reino Unido)

Jimmy’s Hall, de Ken Loach (Reino Unido)

Foxcatcher, de Bennett Miller (EUA)

Le Meraviglie, de Alice Rohrwacher (Itália)

Timbuktu, de Abderrahmane Sissako (Mauritânia)

Relatos Salvajes (Wild Tales), de Damian Szifron (Argentino)

Leviathan, de Andrey Zvyagintsev (Rússia)

A diretora neozelandesa Jane Campion, única mulher a receber uma Palma de Ouro por O Piano, presidirá o júri do 67º Festival de Cannes, que acontecerá entre os dias 14 e 25 de maio, anunciaram os organizadores. "É uma grande honra para mim ter sido eleita para presidir o júri. E, para dizer a verdade, estou muito ansiosa", declarou em um comunicado a cineasta de 59 anos, que substitui o produtor e diretor americano Steven Spielberg.

Jane Campion é um caso único na história do festival francês, tendo recebido duas Palmas de Ouro, a primeira em 1986 por seu curta-metragem Peel, quando ainda era uma desconhecida, e a segunda em 1993 por O Piano. Este mesmo filme foi premiado com o Oscar de melhor roteiro e sua estrela, a atriz Holly Hunter, premiada no Festival de Cannes e com o Oscar de interpretação.

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Jane Campion também será a primeira diretora genuína a presidir o júri do Festival de Cannes. As presidentes anteriores eram atrizes, como as francesas Isabelle Huppert em 2009 e Isabelle Adjani em 1997, embora a musa de Ingmar Bergman, a norueguesa Liv Ullmann, presidente em 2001, também tenha dirigido vários filmes.

Nascida em uma família de artistas, Campion estudou antropologia e pintura antes de dedicar-se ao cinema. A cineasta acaba de emplacar um grande sucesso comercial e de crítica com a série de televisão Top of the lake, co-produção entre Estados Unidos, Austrália e Grã-Bretanha filmada na Nova Zelândia.

A cineasta neozelandesa Jane Campion presidirá o júri de curtas-metragens e da Cinéfondation do 66º Festival de Cannes, anunciaram os organizadores do evento. Campion, a única mulher premiada com uma Palma de Ouro até hoje, por O Piano (1993), ocupará a função já exercida pelo cineasta belga Jean Pierre Dardenne, o francês Michel Gondry e o americano Martin Scorsese, entre outros.

A diretora de 59 anos se destacou desde sua primeira participação no Festival, em 1986, quando ganhou a Palma de Ouro de curta-metragem por Peel. A crítica internacional aplaudiu depois Sweetie, seu primeiro longa-metragem a disputar a mostra oficial de Cannes, e também o comovente An Angel At My Table, sobre a poeta neozelandesa Janet Frame.

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Em 2009, Campion retornou a Cannes com O Brilho de uma Paixão, sobre a vida do poeta John Keats, que disputou a Palma de Ouro. "Jane é uma filha de Cannes. Eu sei por ter escolhido seus três primeiros curtas, por apreciar seu estilo e coerência", declarou Gilles Jacob, presidente do Festival de Cannes e da Cinéfondation.

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