Tópicos | Kamen Rider

Janeiro é um dos melhores períodos para relaxar e preparar as energias para mais um ano letivo. Por conta disso, o LeiaJá conversou com o doutorando em História na PUC-SP e editor do site Quadrinheiros, Bruno L. R. Andreotti, que recomendou cinco histórias em quadrinhos (HQs) para curtir nessas férias, afinal de contas, nada melhor do que mergulhar em boas leituras e se desligar um pouco das obrigações do dia-a-dia.

A primeira dica de Andreotti diz respeito ao Batman, um dos mais populares super-heróis do mundo, na HQ “Batman: Gótico” (1990). “Uma história de investigação com elementos místicos escrita pelo célebre Grant Morrison e com desenhos de Klaus Janson, publicada originalmente nos anos 1990. Uma excelente história com o Homem Morcego”, explica.

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Além do tradicional quadrinho americano, Andreotti também oferece recomendações de HQs japonesas, também conhecidas como mangás. A primeira delas diz respeito a uma publicação recente, mas que resgata um clássico personagens das séries de tokusatsu, “O Regresso de Jaspion” (2020). “Se você foi criança nos anos 1980, certamente viu 'Jaspion' (1985) na extinta TV  Manchete (1983-1999). Como seria uma nova aventura com o herói? É o que esse mangá de Fábio Yabu (roteiro) e Michel Borges entrega”, destaca.

Ainda no universo do tokusatsu, Andreotti também ressalta o mangá “Kamen Rider”. “Se você viu Jaspion, certamente também assistiu as aventuras de ‘Black Kamen Rider’ (1987). Essa obra de Shotato Ishinomori mostra o mangá que foi a origem de toda a franquia ‘Kamen Rider’”, relata.

Outra recomendação é a série de HQs da editora italiana Bonelli, “Dragonero” (2017), que no Brasil foi publicada pela editora Mythos. “Uma série de aventura e fantasia épica, com uma construção de mundo bem interessante”, descreve Andreotti.

Para aqueles que buscam entretenimento, mas também querem algo reflexivo, Andreotti recomenda “Teocrasília” (2020), do quadrinista brasileiro Denis Mello, publicado pela Guará Editora. “Em um futuro distópico, o Brasil é tomado por uma ditadura teocrática. Diante desse cenário, um grupo decide criar uma sociedade alternativa. Embora iniciado em 2016, ‘Teocrasília’ dialoga de maneira espantosa com o Brasil de 2022”, finaliza.

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