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O Banco Central informou que o atual diretor de Política Econômica e Assuntos Internacionais da instituição, Luiz Awazu Pereira da Silva, será o vice-gerente geral (Deputy General Manager) do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês). O cargo equivale à vice-presidência e é o segundo posto mais forte da instituição. O anúncio foi feito simultaneamente pelo BIS e pelo BC brasileiro.

Awazu assume a nova função a partir de 1º de outubro, com mandato para o período de 2015 a 2020. Até lá, permanece na diretoria do BC. Ele se tornou diretor da autoridade monetária em abril de 2010. Há apenas um mês, foi nomeado diretor de Política Econômica no lugar de Carlos Hamilton de Araújo, que pediu exoneração.

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Segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o substituto de Awazu será anunciado no terceiro trimestre deste ano. Awazu acumula as duas diretorias no BC atualmente, porque a casa espera a sabatina dos diretores indicados pelo presidente Alexandre Tombini. Para o cargo de Assuntos Internacionais, o presidente do BC indicou Tony Volpon, experiente analista do setor privado. A sabatina ainda não tem data para ocorrer.

Conforme a nota do BC, o BIS tem entre suas atribuições promover discussões e facilitar a colaboração entre os bancos centrais, dar suporte ao diálogo com outras autoridades responsáveis pela promoção da estabilidade financeira, conduzir pesquisas sobre estabilidade monetária e financeira, entre outros assuntos de interesse dos bancos centrais, além de ser a primeira contraparte para os bancos centrais em suas transações financeiras. O presidente do BC, Alexandre Tombini, também faz parte dos quadros do BIS.

O diretor da área internacional e normas do Banco Central (BC), Luiz Awazu Pereira da Silva, afirmou nesta sexta-feira (22) que o Brasil tem uma estratégia clara de desenvolvimento que, entre outras ações do governo, conta com aumento da qualificação profissional em nível técnico, especialmente de jovens, com o programa Pronatec.

O diretor também afirmou que a evolução econômica a partir de 2003 viabilizou o mercado de trabalho em pleno emprego, o que ampliou o patamar de formalização no País e gerou um incremento substancial da renda dos trabalhadores e das famílias.

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Awazu reiterou que "a estratégia de desenvolvimento nesta fase tem de ser pelo aumento da produtividade". A fase que o diretor se referiu é a da crise econômica mundial e baixo crescimento interno. Awazu falou em seminário que marca os 20 anos da Sociedade abrasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet).

"Temos de avançar dentro do equilíbrio macroeconômico para aumentar a produtividade", disse o diretor do BC, acrescentando que "temos uma pequena ideia de que isso já está acontecendo".

Para ele, o Brasil precisa pensar com redução de custos como os dos transportes, por exemplo. "O Brasil tem potencial para reduzir custos de logística", disse Awazu. "Temos ideia de elevar a produtividade com investimentos em infraestrutura e em capital humano", emendou.

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