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Hoje (13) é comemorado o Dia do Beijo. Para hoje ser comum assistir a cenas de beijos nas telas, anos atrás era um ato de afeto considerado impróprio nas produções cinematográficas. O beijo se tornou uma revolução, não apenas de uma demonstração de amor, mas de quebra de barreiras. Confira a seguir, quatro beijos marcantes do cinema clássico que a equipe do LeiaJá selecionou:

O Beijo (1896) - Graças ao cientista Thomas Edison (1847-1931) que nasceu a primeira cena de beijo em uma tela de cinema. Edison tinha uma produtora de filmes e convocou William Heise (1847-1910) para produzir o curta. A filmagem da cena durou apenas 18 segundos e foi protagonizada por May Irwin (1862-1938) e John C. Rice (1858-1915). Nela, ambos conversam enquanto trocam beijos. Apesar de ser simples para os padrões de hoje, na época o filme rendeu críticas de espectadores mais conservadores, que chamaram a cena de “obscena”. A Igreja Católica pediu censura da obra, pois beijar em público era considerado um crime.  

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E o Vento Levou (1939) - Recordista de bilheterias e de premiações, este filme entrou para a história do cinema e hoje é considerado um dos clássicos mais bem avaliados e notáveis. A obra, que fez um grande sucesso no ano de seu lançamento, conta a história de Scarlett O’Hara, uma jovem sulista nos EUA que vê sua vida mudar completamente com o início da Guerra Civil Americana, tendo que se reconstruir em meio aos horrores que a guerra deixou. Diante de tudo isso, ela conhece Rhett Butler, o outro protagonista da história que se apaixona pela moça. Um dos beijos marcantes é quando ele a pede em casamento, após Scarlett ficar viúva, e eles se beijam pela segunda vez. 

Casablanca (1942) - Este filme se consolidou como um grande clássico, que  conta a história de Rick, dono de um bar que durante uma noite reencontra Ilsa, seu grande amor do passado. Em um flashback, é notável os dois vivendo um romance em Paris antes da Segunda Guerra eclodir. Uma das cenas marcantes é o beijo que o casal troca antes de se separarem pela primeira vez. “Beije-me como se fosse a última vez”, essa é a última frase que Ilsa diz antes de partir o coração do protagonista, beijando-o com emoção. 

Um Passo da Eternidade (1953) - Com o código Hays (um código que as produções cinematográficas tinham que seguir para que não sofressem censura. Entre as proibições, estava a de que os beijos na boca não poderiam ultrapassar de três segundos) em vigor, este filme sofreu com as regras que vigoraram em sua época. Trazer um adultério para o cinema ainda era impactante. Na obra, são apresentados três soldados que estão em uma base militar no Havaí, dentre eles o sargento Milton Warden, que se apaixona pela esposa de seu superior, Karen Holmes. Ambos protagonizam a cena mais icônica do filme, um beijo na praia, entre as ondas do mar.

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