O Banco do Brasil (BB) começou a divulgar uma nova tecnologia de segurança para transações pela internet. Atualmente, os clientes pessoas físicas do BB só podem fazer operações por meio de computadores previamente cadastrados, em que são instalados programas de segurança. A novidade é que é possível realizar essas operações a partir de qualquer computador, mesmo que a máquina não esteja cadastrada. Será necessário, entretanto, contar com um smartphone para completar a transação.
Ao fazer a transação pela internet, o cliente do BB verá no monitor um código de barras bidimensional (QR-Code). A mudança ocorre a partir desse momento. Em vez de digitar a senha da conta corrente para confirmar a operação, será necessário usar um aplicativo do smartphone que lerá o código no computador. Ao confirmar a transação por meio do smartphone, será gerada uma senha para ser digitada no computador e encerrar o procedimento. O uso dos dois aparelhos - computador e smartphone - é necessário para evitar que a transação seja interceptada e que o cliente tenha a senha roubada.
##RECOMENDA##Desde o lançamento do projeto piloto, no ano passado, 100 mil clientes utilizam o serviço. A meta do banco é pelo menos triplicar o número até o fim do ano, com o início da campanha para adesão ao serviço.
Luiz Fernando Ferreira Martins, gerente executivo da Diretoria de Gestão de Segurança do Banco do Brasil, diz que o telefone funciona como decodificador, por isso, não precisa estar conectado à rede da operadora. Por causa da maior segurança, o cliente que utilizar o sistema terá os limites de valores das transações triplicados, automaticamente. O aplicativo funciona com iPhone, BlackBerry e aparelhos com sistema operacional Android. Não há custo para o cliente.
"Acho que podemos ter uma adesão maior neste ano. Ainda há um limitador, que é o cliente ser portador de smartphone, mas não tenho dúvida de que a tendência é que o uso desse tipo de aparelho cresça e a maioria dos internautas deva ir para essa solução de segurança", afirmou Martins.
O executivo informou que a tecnologia foi idealizada por funcionários do banco, em pesquisa na Universidade de Brasília e desenvolvimento na própria instituição.