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Apaixonados pela série de TV “Power Rangers”, o administrador Raphael Maiffre, 28 anos, a jornalista Ana Luiza Bélico, 30 anos, o psicólogo Lucas Andrade, 37 anos, de Salvador, e o internacionalista Freddy Pavão, 30 anos, de São Paulo, compõem a equipe do Mega Power Brasil, que aborda as curiosidades e novidades do seriado.

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Ana Luiza Bélico, Raphael Maiffre, Lucas Andrade e Freddy Pavão são os criadores do Mega Power Brasil. Foto: Divulgação

Maiffre é o diretor da equipe ao lado de Ana Luiza e seu amor pela franquia se iniciou no momento em que teve o primeiro contato com as fitas VHS da primeira temporada do seriado, “Mighty Morphin Power Rangers” (1993-1995), que também foi exibida nas manhãs da Globo nos anos 1990.

Por estudar no período matutino, o jovem não conseguia acompanhar o programa pela TV e precisava alugar as fitas em ordem aleatória para poder assistir.

Concepção do projeto e os desafios para mantê-lo

O Mega Power Brasil nasceu do projeto original da equipe chamado Mega Hero, que aborda séries japonesas. Em 2012, o grupo se lembrou de que, no ano seguinte, “Power Rangers” completaria 20 anos, então surgiu a ideia de criar um blog dentro do Mega Hero dedicado aos heróis coloridos, para celebrar a franquia até 2014. O que a equipe não esperava era que o blog Mega Power Brasil superaria o site Mega Hero e precisaria ser migrado para um endereço próprio.

“Por incentivo da Ana, demos continuidade a esse projeto. Eu queria continuar mas achava que não havia público suficiente, que a galera não compraria a ideia de um site de Power Rangers”, comenta Maiffre.

Para ele, um dos desafios na produção de conteúdo para o Mega Power é entender o que o público quer. “Por se tratar de uma franquia que tem 27 anos, temos vários públicos diferentes, como crianças, adolescentes, adultos, fãs casuais e super fãs. Por conta disso, precisamos descobrir como alcançar essa audiência, o que é uma questão de tentativa e erro”, explica o administrador.

De acordo com o diretor da equipe, o Mega Power não é um fã-clube. “Nós somos produtores de conteúdo, estamos engajados com a marca e entendemos como ela se comporta no mercado”, afirma Maiffre, que junto da equipe tenta levar a sua paixão pela franquia para todos os fãs.

O site Mega Power Brasil teve 7 milhões de visualizações entre dezembro de 2012 e novembro de 2020. No Instagram o grupo tem 14 mil seguidores e no Twitter mais de 6 mil. O canal do Youtube já conta com 114 mil inscritos.

Rotina de trabalho e conquistas

A princípio, o grupo se reunia a cada 15 dias na casa de Maiffre para gravar os vídeos do Mega Power e Mega Hero. No entanto, a crise sanitária do coronavírus (Covid-19), junto às normas de distanciamento social, fizeram com que a equipe mudasse a rotina.

“Durante esse período, montamos um cenário improvisado na casa da Ana e ficamos só eu e ela para gravar os vídeos. Produzimos muito durante a pandemia e tivemos um fluxo muito maior de conteúdo em ambos os projetos”, ressalta o administrador.

Durante os oito anos de trabalho no Mega Power, a equipe teve a oportunidade de conhecer os atores que trabalharam na série de TV, além de alguns roteiristas de HQs da franquia. “Mas eu acho que a conquista mais importante é conhecer outras pessoas apaixonadas por Power Rangers e reuni-los em prol de uma coisa só”, destaca Maiffre.

Para o futuro, o grupo planeja repaginar o formato de gravação a partir do primeiro semestre de 2021, além de aproveitar a nova fase da marca, que terá novos filmes, novas séries voltadas para o público mais velho e desenho animado. Segundo Maiffre, também haverá mudanças no Mega Hero.

“Pretendemos continuar com a produção desse material apaixonado e mostrar que existe força em ‘Power Rangers’ no Brasil. E eu espero que as empresas detentoras da série entendam que os produtores de conteúdo vieram para agregar e fomentar a comunidade”, declara.

O Mega Power e o Mega Hero, que começaram como um hobby, hoje são o principal trabalho da equipe, o que envolve produção de textos para ambos os sites, podcasts e vídeos para os canais do Youtube. “Estamos sempre em busca de propagar esse conteúdo e mostrar que outros produtores podem viver da paixão deles, desde que coloquem dedicação e empenho, como em qualquer trabalho normal”, diz Maiffre.

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