Tópicos | mercado das esmolas

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Quem visita o Morro da Conceição, Zona Norte do Recife, durante as festividades em homenagem a Santa, se depara com uma cena preocupante. Pessoas de diferentes idades se concentram por toda a ladeira e arredores da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em busca de ‘dinheiro’. O chamado ‘comércio das esmolas’ é figurinha carimbada na época de fim de ano.  

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Investindo na compaixão e solidariedade alheia, famílias inteiras deixam suas casas e passam a acampar em locais de grande circulação. Entre os dias 28 de novembro e 8 de dezembro, o cenário ficou exposto ao morro. Arrecadar uma moeda que seja de, aproximadamente, 900 mil visitantes, representa um acréscimo nas finanças. 

Mas a atitude é alvo de crítica de muitas pessoas. A estudante Viviane Nascimento não aprova a iniciativa dos ‘pedintes’. Segundo a jovem, muitas pessoas se aproveitam da situação e deixam suas casas em busca de ‘lucro fácil’. “Nem todo mundo que fica pedindo aqui, realmente precisa. Não acredito como as mães tiram seus filhos de casa para se expor a uma humilhação como essa. É lamentável, mas sabemos que muita gente se aproveita do momento de compaixão aflorado no povo”, disse, indignada.

No entanto, nem todo mundo pensa da mesma maneira. A dona de casa Maria das dores declarou não acreditar que as pessoas tenham coragem de ser ‘humilhadas’ sem necessidade. “Ninguém passaria por essa triste situação porque quer. É a necessidade que faz isso com as pessoas”, opinou.

Sem temer as adversidades, crianças, idosos, deficientes e enfermos estão concentrados sob sol forte ou chuva. Em jogo, um trocado qualquer que possa fazer as festas de fim de ano mais fartas.

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