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Estimativa de chuva e situação das regiões de Pernambuco e do Nordeste foram alguns dos assuntos discutidos entre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) e meteorologistas e demais profissionais da Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac). No encontro, realizado na sede provisória do governo estadual, no Centro de Convenções, em Olinda, nesta quinta-feira (21), foi apresentado também algumas ações emergências para combater a seca do Estado.
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De acordo o com o governador, a reunião faz parte do processo de avaliação que acontece todos os meses em diferentes regiões do Nordeste para debater a meteorologia regional. “Tivemos nesses últimos quatro meses um regime abaixo da média, mas está previsto mudanças no oceano que o deixa mais quente e nos faz imaginar que tenhamos um inverno melhor do que o ano passado” prevê.
O presidente da Apac, Marcos Asfora, explicou a situação das regiões do Estado e disse a estimativa de porcentagem dos reservatórios. “O período chuvoso estar encerrando agora em abril. E hoje há uma média de 15% a 20% de acumulação dois reservatórios”, disse.
Também presente na reunião, o secretário de Agricultura do Estado, Ranílson Ramos, foi questionado porque não havia mais reservatórios já que a seca é um problema enfrentado há anos. “A maior estratégia está sendo feita em cima da Adutora e não de quantidade de reservatórios porque não temos questões climáticas para isso”, frisou.
Em virtude dos questionamentos da imprensa devido à situação da seca, o governador explicou que apesar das informações discutidas nesta quinta-feira (21), existe um projeto específico para auxiliar a população que se prejudica com a estiagem. “Há um planejamento estratégico para recursos hídricos. Nos últimos seis anos investimos quatro vezes mais que antes. Até 2014, todas as casas do Semiárido e do Agreste terão cisternas”, prometeu.
Sobre a afirmação de Eduardo, Ranílson Ramos informou que serão entregues até 2014, 160 mil cisternas. Desse total, 90 já foram construídas, segundo ele, e outras deverão ser feitas. As restantes deverão ter um custo de R$ 150 Milhões. Além desse equipamento, o Estado edificará 15 mil ‘cisternões’ que serão distribuídos nas regiões mais atingidas.
Ações emergências- Eduardo Campos disse que há algumas carteiras com o Governo Federal. Uma é o Canal de Entremontes e outra é a Adutora do Pajeú. Além dessas obras, o governador disse que há a Adutora do Agreste e está sendo discutida a construção de poços - que reduz o tempo de entrega de água, barragens subterrâneas e junção de tecnologias que possam auxiliar no processo de distribuição de água.
O governador também falou que devido à seca no Estado, os gastos aumentaram. “No mês de março gastamos R$ 16 milhões a mais com rações para as associações rurais, com distribuição de água e demais ações emergenciais. No Agreste, região mais atingida, há 28% da população do Estado, enquanto no Sertão há apenas 14%”, disse Campos.
Campanha educacional: O administrador estadual anunciou que investirá também em orientações para evitar gastos. Ele disse que a partir desta sexta-feira (22) será divulgada uma campanha educacional com foco no uso racional da água.