Tópicos | mortos e feridos

Um bombardeio contra um ônibus que transportava crianças na província de Saadam, no noroeste do Iêmen, deixou dezenas de mortos e feridos. A TV Al-Masirah, controlada pelos líderes rebeldes houthis, divulgou que 39 pessoas morreram e 51 ficaram feridas.

A coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita afirmou em comunicado que os rebeldes dispararam um míssil e classificou o ataque como uma “operação militar legítima”.

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O chefe da Cruz Vermelha no país, Johannes Bruwer, informou em sua conta no Twitter que a maioria das vítimas são menores de dez anos de idade. "Dezenas de mortos, mais feridos, a maioria com menos de dez anos. A Cruz Vermelha está enviando suprimentos adicionais para os hospitais para lidar com o problema", diz a publicação.

O Iêmen enfrenta uma guerra civil que já deixou pelo menos 10 mil mortos desde o início de 2015. De um lado da guerra estão os houthis, rebeldes xiitas apoiados pelo Irã, e do outro lado, a Arábia Saudita lidera uma aliança com o apoio dos Estados Unidos para conter o avanço dos rebeldes. As tribos sunitas, a Al-Qaeda e o Estado Islâmico também estão envolvidos no conflito.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), diversas violações de direitos humanos vêm sendo observadas no país e a situação humanitária está piorando rapidamente. Entre os abusos estão o bombardeiro de hospitais, escolas e casas e o recrutamento de crianças-soldado.

Quinze passageiros morreram e cerca de 50 ficaram feridos em um acidente com um ônibus que tombou em Paraty, município da Costa Verde do Estado do Rio, por volta das 11h30 deste domingo (6). Até o início da noite, pelo menos quatro feridos corriam risco de morte.

O ônibus da Viação Colitur transportava cerca de 70 pessoas - a maioria turistas que aproveitavam o feriado prolongado, segundo a prefeitura - e fazia o trajeto entre a rodoviária, no centro de Paraty, e a praia de Trindade, a cerca de 30 km de distância. Às 11 horas ele iniciou a viagem rumo à praia, que dura cerca de 50 minutos, e tombou quando passava por um trecho estreito e sinuoso do Morro do Deus Me Livre, na estradinha que liga Trindade à rodovia Rio-Santos.

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Nenhum outro veículo se envolveu, mas até a noite de domingo não havia detalhes sobre a causa do acidente. A principal suspeita da Polícia Civil é de que o ônibus tenha sofrido uma falha mecânica, mas só o laudo da perícia poderá apontar o que houve. A 167ª Delegacia de Polícia (DP), em Paraty, instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias do acidente.

O motorista do ônibus, Marcel Magalhães Silva, de 50 anos, sobreviveu. Ele sofreu traumatismo craniano e está internado, mas, segundo a empresa de ônibus, não corre risco de morte. A cobradora Maria Marta também sobreviveu. Embora ferida, não corre risco de morte e está internada no hospital de Paraty.

A relação dos mortos não havia sido divulgado até o início da noite deste domingo pelo Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis, para onde os corpos foram levados.

A maioria dos feridos foi encaminhada para o Hospital Municipal São Pedro de Alcântara, em Paraty, em dois helicópteros do Corpo de Bombeiros. Na unidade de saúde foi organizada uma força-tarefa para atendimento e triagem. Os pacientes em estado mais grave foram transferidos para três hospitais de cidades vizinhas: a Santa Casa de Ubatuba, no litoral norte paulista, o Hospital Geral da Japuíba e o Hospital de Praia Brava, em Angra dos Reis (cidade da Costa Verde fluminense).

Às 18 horas de domingo, entre 30 e 35 feridos estavam no hospital de Paraty, pelo menos 14 feridos estavam no Hospital da Praia Brava e 5 eram atendidos na Santa Casa de Ubatuba. Não havia informações sobre os feridos atendidos no Hospital Geral da Japuíba. O motorista está internado em Ubatuba, onde também foram hospitalizados um homem de 31 anos e um de 35, ambos com traumatismos craniano e de tórax.

Em nota, a Viação Colitur lamentou o desastre e informou que "está apurando as causas do acidente" e "prestando todo o apoio às vítimas e aos familiares". Segundo José de Jesus, coordenador de pátio da empresa, "a estrada é muito perigosa". "O ônibus só roda em primeira marcha", acrescentou.

De acordo com o prefeito de Paraty, Carlos José Gama de Miranda (PT), a estrada foi asfaltada há 12 anos e está em bom estado, embora seja íngreme e bastante sinuosa. A prefeitura cancelou um show musical que ocorreria ontem como parte da festa em homenagem à Nossa Senhora dos Remédios, padroeira de Paraty.

Trindade

Trindade é uma das praias mais famosas de Paraty, na divisa com São Paulo. O acesso é complicado. Para chegar lá o único caminho é a estrada que passa pelo Morro do Deus me Livre. Com cerca de 7 quilômetros de extensão, a estradinha assusta os visitantes, pois além de íngreme, a pista é muito apertada, com passagens em que não cabem dois veículos ao mesmo tempo. Além disso, há despenhadeiros sem acostamento e grades de proteção. Na chegada à praia, os veículos passam até por um riacho, que torna-se caudaloso quando chove.

A estrada foi parcialmente interditada logo após o acidente. Até as 19 horas, segundo a Guarda Municipal, o trecho funcionava em esquema "pare e siga", em que os dois sentidos eram atendidos alternadamente por uma só pista.

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