Tópicos | música caipira

Na última terça (26), foram divulgados os artistas indicados ao prêmio Grammy Latino 2017. Entre eles, a violeira Bruna Viola aparece concorrendo na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras. A premiação acontece no dia 16 de novembro, em Las Vegas. 

Bruna Viola é de Cuiabá (MT) e começou na música aos 11 anos de idade. Desde cedo, ela se dedica aos ritmos caipiras e de raiz, sempre tocando a viola caipira, que acabou virando até parte do seu nome artístico. Ela já lançou dois discos e, o último, Melodias do Sertão, de 2016, é o que disputa o Grammy com artistas como Pinduca e Trio Nordestino. 

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O segundo trabalho de Bruna traz 11 canções e foi produzido por Paul Ralphes e dirigido por Marcelo Aikimy. Nas redes sociais, a cantora dividiu com os fãs a emoção de ser indicada: "Ô semaninha maravilhosa, só notícia boa, graças a Deus!"

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O historiador Gustavo Alonso fez um mergulho profundo na origem das músicas caipiras e sertaneja para provar que estes gêneros são tão brasileiros quanto o samba e a bossa nova. Desta pesquisa, que durou oito anos, nasceu o livro Cowboys do Asfalto, que conta a história do sertanejo em meio às mudanças econômicas, políticas e culturais dos últimos 50 anos no Brasil. 

Ao iniciar sua busca por informações acerca do gênero musical, Alonso descobriu que havia muito pouco material sobre ele. O pesquisador passou a procurar por informações em arquivos digitais e físicos, jornais e revistas antigas, entrevistas em programas de TV, filmes, além de visitar sebos de LPs e entrevistar alguns personagens que viveram esta história. Como resultado, Cowboys do Asfalto aprofunda o estudo da música brasileira através do segmento caipira e sertanejo raramente contemplado por outros escritores. 

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Gustavo Alonso é doutor pela Universidade Federal Fluminense. Ele também é autor do livro Autor de Simonal – Quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga, que conta a história do cantor Wilson Simonal em meio ao contexto histórico de sua época.  

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