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O governador do Ceará, Cid Gomes, confirmou, no final da noite desta quinta-feira, 26, a saída de seu grupo político do PSB. Após reunião de mais de três horas às portas fechadas com cerca de 200 correligionários, no auditório do Hotel Vila Galé, na Praia do Futuro, em Fortaleza, Cid disse que a definição sobre a nova filiação partidária só acontecerá na próxima terça-feira, a três dias do prazo final para mudanças partidárias para as eleições 2014.

O grupo de Cid entrega nesta sexta-feira, 27, em Recife, toda documentação para desfiliação do PSB, para assim poder apoiar a tentativa de reeleição da presidente Dilma Rousseff, em detrimento à candidatura do presidente nacional do PSB, governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Os cidistas receberam cinco propostas de filiação e nenhum delas foi do PT. "Não fomos convidados nem nos convidamos para o PT. Estamos estudando os convites do PROS, PDT, PP, PSD e PCdoB". A maioria do grupo de cerca de 200 pessoas entre prefeitos, vice prefeitos, vereadores, quatro deputados federais e nove deputados estaduais tende a ingressar no PROS - por ser um novo partido e, portanto, não haver o perigo de perda de mandato.

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Mas o deputado estadual licenciado Ivo Gomes, irmão de Cid, defende o ingresso do bloco no PDT, onde já está a ex-mulher de Ciro Gomes, a deputada estadual Patrícia Saboya. Isso poderá ocorrer se o deputado estadual Heitor Férrer, que é desafeto dos Ferreira Gomes, sair para concorrer ao governo pelo PSB. Aí há a restrição de um possível questionamento dos mandatos, no que pese a Executiva Nacional do PSB ter assegurado que não vai retaliar o grupo que pediu para sair. Participaram da reunião o ex-ministro Ciro Gomes; o vice-governador Domingos Filho; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Albuquerque; o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio - além de 37 prefeitos, quatro deputados federais, nove deputados estaduais e dezenas de vereadores.

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