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A Disney se conteve estritamente ao roteiro ao revelar imagens de seus novos filmes, incluindo "Indiana Jones" e "A Pequena Sereia", na conferência CinemaCon nesta quarta-feira (26).

Dirigindo-se aos proprietários de cinemas no encontro anual da indústria em Las Vegas, os executivos da empresa não fizeram menção ao processo movido anteriormente pelo estúdio de Hollywood contra o governador da Flórida, Ron DeSantis, nem às milhares de demissões em andamento.

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Em vez disso, Tony Chambers, chefe de distribuição teatral, ofereceu um "tour" pelas novas obras, observando que este será o primeiro ano desde antes da pandemia que todas as divisões da Disney - da Lucasfilm à Marvel - têm filmes para apresentar.

Por videochamada, Harrison Ford disse que "interpretar Indiana Jones todos esses anos tem sido tudo para mim".

"Esses filmes são cheios de aventura, emoção e - por algum motivo - cobras. Por que sempre tem que haver cobras?", brincou o ator, referindo-se à fobia do famoso arqueólogo que interpreta.

Ford, de 80 anos, e Phoebe Waller-Bridge, no papel de sua afilhada Helena, são os protagonistas de "Indiana Jones e a Relíquia do Destino", quinto filme da franquia, que estreia no festival de Cannes no mês que vem e nos cinemas em 30 de junho.

Nos trechos apresentados na CinemaCon, os atores são vistos perseguindo o vilão do filme, interpretado por Mads Mikkelsen, em um mototáxi pelas ruas de Tânger, no Marrocos.

O filme, anunciado como o último da franquia, é dirigido por James Mangold, conhecido por "Ford vs. Ferrari", que concorreu ao Oscar.

A CinemaCon oferece aos estúdios a chance de deslumbrar os proprietários de cinemas com seus próximos filmes e estrelas, mas a apresentação minimalista da Disney contou com apenas uma atriz.

Melissa McCarthy apresentou uma prévia de "A Pequena Sereia", o mais recente remake da Disney, que será lançado em 26 de maio, no qual ela interpreta Úrsula.

Chamando a bruxa do mar de "um dos vilões mais deliciosos e icônicos da Disney", McCarthy revelou imagens do número musical "Pobre Corações Infelizes", no qual Ursula manipula Ariel para que viva como humana por três dias.

"Ela é tímida, é conspiradora. Talvez seja por isso que eu me identifico com ela, não sei", brincou a atriz.

- Muito oportuno -

A Disney também anunciou a mudança de nome para "The Creator" ("O Criador"), um thriller de ficção científica ambientado em um futuro pós-apocalíptico no qual os humanos lutam contra a inteligência artificial, com estreia prevista para setembro.

Outros filmes apresentados foram a animação "Elementos", da Pixar, a última aventura do detetive Hercule Poirot, "A Haunting in Venice", e a adaptação de "Haunted Mansion", protagonizada por Owen Wilson.

Em relação aos super-heróis da Marvel, "Guardiões da Galáxia Vol.3" estreia em maio e "As Marvels" em novembro.

E no fim do mês, "Wish" marcará os 100 anos da Disney com "uma aventura musical animada original inspirada nos clássicos". Ariana DeBose interpreta o papel de uma jovem mulher em um reino mágico "perto da Península Ibérica", onde "desejos se tornam realidade".

A apresentação ocorre no momento em que a Disney demitiu milhares de trabalhadores nesta semana, como parte de um plano que busca cortar 7.000 empregos na tentativa de lidar com a queda nas assinaturas de streaming.

O estúdio também processou o governador da Flórida, Ron DeSantis, por retomar o controle de uma área onde a Disney atuava como governo local, uma operação que chamou de "vingança" política.

A CinemaCon vai até quinta-feira.

Em meio aos protestos antirracismo, a famosa estátua de bronze em homenagem à Pequena Sereia foi pichada ontem em Copenhague: "peixe racista", dizia a mensagem.

O monumento é uma homenagem à personagem criada pelo escritor dinamarquês Hans Christian Andersen e está colocada em uma pedra à beira-mar. A escultura de 107 anos e 1,65 metro de altura, que anualmente é visitada por um milhão de turistas, já foi pichada antes por ativistas pró-democracia e por ambientalistas contrários à pesca de baleias, que é legal no país.

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O monumento também já foi decapitado duas vezes. "Consideramos a pichação um ato de vandalismo e vamos investigar", afirmou um porta-voz da polícia da capital.

A personagem de Hans Christian Andersen não esteve envolvido no debate antirracista, mas as versões da Disney para a história da Pequena Sereia, sim. No ano passado, quando a empresa anunciou que faria um filme com base no desenho animado de 1989, a atriz negra Halle Bailey, escolhida para o pape da protagonista Ariel, recebeu uma quantidade enorme de mensagens racistas.

A própria Disney foi criticada por colocar uma negra no lugar de uma "personagem dinamarquesa, que deveria ser branca e ter cabelos ruivos". Na época, a empresa divulgou um comunicado afirmando que "as sereias dinamarquesas podem ser negras, porque os dinamarqueses podem ser negros".

Foi só em 1992 que a Disney criou sua primeira princesa que não era branca: Jasmine, de origem árabe, no desenho animado Aladim. Depois, vieram Pocahontas, a primeira indígena, em 1995, Esmeralda, uma cigana, em 1996, Mulan, uma asiática, em 1998, Tiana, uma negra, em 2009, e Elena, a primeira latina, em 2016. "Tenho muita dificuldade para ver o que é racista no conto de fadas A Pequena Sereia", disse Ane Grum-Schwensen, pesquisadora do Centro H.C. Andersen da Universidade do Sul da Dinamarca.

Andersen nunca foi apontado como um autor de obras racistas, embora tenha abordado o colonialismo e questões raciais em uma peça de 1840 chamada Mulatto. No entanto, alguns estudiosos sustentam que há implicações racistas em algumas histórias do escritor dinamarquês.

Desde o começo dos atos contra o morte de George Floyd, negro assassinado em 29 de maio por um policial branco em Minneapolis, nos EUA, manifestantes em toda a Europa começaram a atacar monumentos históricos que faziam homenagem a escravocratas ou personagens com passado colonialista, como Winston Churchill, ex-premiê britânico.

A onda começou em Bristol, no Reino Unido, quando manifestantes derrubaram uma estátua de Edward Colston, um traficante de escravos do século 17, que foi homenageado com o monumento em 1865. Os ativistas amarraram uma corda na estátua e a arrastaram até o Rio Avon, onde ela foi atirada. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois que despontou no Brasil inteiro ao interpretar Tim Maia no teatro, Tiago Abravanel não parou mais. Os palcos abriram caminhos para o ator brilhar na TV e no cinema, domando papéis marcantes que serão sempre lembrados pelo público. De acordo com as informações do Hugo Gloss, Tiago dará vida ao personagem Sebastião, no musical "A Pequena Sereia".

Além de interpretar o caranguejo mais famoso da Disney, o neto de Silvio Santos será responsável por cantar a música “Under the Sea”. Os atores Lucas Candido (Linguado), Fabi Bang (A Pequena Sereia), Andrezza Massei (Úrsula) e Rodrigo Negrini (Príncipe Eric) completam o elenco.

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