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Um em cada quatro desempregados brasileiros procura trabalho há mais de dois anos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (14). Isso significa que dentre os 12,5 milhões de desempregados no Brasil no terceiro trimestre deste ano, 3,197 milhões se encontravam nessa condição.

O número bateu novo recorde histórico e representa 25,6% do total de desempregados do país e um aumento de 350 mil pessoas em um ano. No segundo trimestre, encerrado em junho, o número era de 3,162 milhões, 24% do total.  

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Segundo os dados do IBGE, o número de brasileiros em busca de emprego há menos de um mês também aumentou, ao mesmo tempo em que diminuiu o daqueles que buscam por uma vaga há mais de um mês e há menos de dois anos. Ao todo, 5 milhões de pessoas procuram trabalho há mais de um ano.

No terceiro trimestre, o rendimento médio dos trabalhadores foi de R$ 2.222. O IBGE estima que a renda de quem tem carteira assinada foi de R$ 2.134, valor 60% maior do que o dos trabalhadores sem carteira (R$ 1.328).

Além disso, 74,1% dos empregados no setor privado tinham carteira assinada, contra 75,3% no mesmo período de 2017. Os estados com os percentuais mais altos foram Santa Catarina (88,4%), Rio Grande do Sul (82,8%) e São Paulo (81,1%). Já os menores ficaram com Paraíba (54,9%), Piauí (54,1%) e Maranhão (51,1%).

Enquanto o percentual de trabalhadores sem carteira assinada teve um aumento de 4,7% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo intervalo de tempo do ano passado, o crescimento foi de 5,5%, 601 pessoas a mais. Os maiores índices foram observados no Maranhão (48,9%), Piauí (45,9%) e Paraíba (45,1%), e os menores foram no Rio Grande do Sul (17,2%) e em Santa Catarina (11,6%).

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