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Novembro é o Mês da Consciência Negra e a Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura realiza uma mostra com títulos de cinema com esta temática da década de 1970. Nesta quarta-feira (6), é a vez da exibição do longa Vida Nova por Acaso, de Odilon Lopez (1970). As sessões são gratuitas e acontecem todas as quartas-feiras, às 19h, no Cine É Proibido Cochilar, Bairro do Recife.

Além da programação desta quarta (6), estão reservados outros três filmes para este mês que retratam temas como desigualdade racial, cultura e religiosidade afro-brasileira, que são Compasso de Espera, de Antunes Filho (1973), Na Boca do Mundo, de Antônio Pitanga (1976) e As Aventuras Amorosas de um Padeiro, de Waldir Onofre (1975).

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O projeto é coordenado pelo cineasta Zózimo Bulbul, por Biza Vianna, Ruth Pinheiro e Wanda Ribeiro e tem patrocínio da Fundação Cultural Palmares.

Serviço

Cine É Proibido Cochilar – Mês da Consciência Negra

Quartas de novembro (6, 13, 20 e 27) | 19h

Sede da Regional do MinC (Rua do Bom Jesus, 237 – Bairro do Recife)

Gratuito

(81) 3117 8430

Projetos artísticos, inéditos ou não, que retratem a diversidade da cultura afrodescendente poderão se inscrever até o próximo dia 28, no site www.premioafro.org, para o 2º Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras.
 
A iniciativa é do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves (Cadon), em parceria com a Fundação Cultural Palmares, com o apoio do Ministério da Cultura e patrocínio da Petrobras.
 
A presidente do Cadon, Ruth Pinheiro, informou que, nesta edição, por determinação do Ministério da Cultura e da Fundação Palmares, só poderão se inscrever pessoas jurídicas. Os ganhadores serão conhecidos no início de março de 2012, em solenidade que será realizada no Rio de Janeiro. Os projetos  terão quatro meses, a partir de abril, para serem executados.
 
Será concedido um total de R$ 1,1 milhão para  projetos desenvolvidos nas áreas de artes visuais, dança e teatro. Serão premiados 20 projetos das cinco regiões do Brasil, sendo quatro em cada uma delas. Dois prêmios se destinam a grupos de  teatro e dança, no valor de  R$ 80 mil cada, e dois a artes visuais, no valor de R$ 30 mil cada.
 
Ruth Pinheiro disse que o objetivo principal “é premiar artistas que venham, nos últimos dois anos, trabalhando a cultura afro-brasileira de alguma forma e que não tenham grande reconhecimento”. A ideia é incentivar manifestações da cultura afrodescendente em todo o território brasileiro. “É incentivar e reconhecer esses talentos”.
 
Mais de 1.000 projetos de todo o país foram inscritos na primeira edição do prêmio, no ano passado. Ruth destacou que a premiação contribuiu para  tombar uma manifestação cultural na Região Norte, chamada Roda de São Gonçalo, “que estava esquecida há muitos anos”. Da mesma forma, a iniciativa colaborou  para que um grupo quilombola de Roraima fosse reconhecido e obtivesse a titularidade por conta de sua manifestação cultural.
 
Ao mesmo tempo, o Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras  contribui para a descoberta de grupos culturais fora do eixo das grandes metrópoles, lembrou Ruth.

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