Tópicos | Sétima arte na rua

Algumas atividades do sétimo Festival de Cinema de Triunfo, realizado no Sertão de Pernambuco e cujo encerramento está marcado para este sábado (9), já começaram a encerrar nesta sexta-feira (8), a exemplo da Mostra Cinema na Estrada. A iniciativa, que teve início na última terça (5) e passou por quatro bairros do município sertanejo, exibiu em praças públicas e espaços abertos cinco curtas pernambucanos e um de São Paulo gratuitamente. O evento é uma realização da Secretaria de Cultura do Estado e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

De acordo com Amanda Ramos, responsável pela edição do Cinema na Estrada em Triunfo e também atuante no Curta Doze e Meia, realizado no Bairro do Recife, o público correspondeu bem à proposta, mesmo diante de alguns empecilhos da natureza. “Nos dois primeiros dias foi bem legal, a comunidade se envolveu e nos ajudou, todas as cadeiras estavam completas. Nesta quinta (7) e sexta (8) tivemos dificuldades por conta da chuva e deu uma esvaziada na sessão. As sessões acontecem no meio da rua e a gente teve que correr atrás de um espaço coberto pra poder realizá-las. Neste caso aqui é uma associação de moradores”, disse ela, referindo-se ao espaço onde foi realizada a sessão desta sexta (8).

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O projeto existe na Fundarpe há um tempo e ocorre durante os Festivais Pernambuco Nação Cultural. A proposta itinerante passou pelo bairro do Alto da Boa Vista, depois Bairro do Rosário, em seguida Bairro da Saudade e encerrou no Bairro de Santo Antônio. Os equipamentos de projeção e as cadeiras são cedidos pelo Sesc local, parceiro do evento. Já a curadoria foi feita pela própria coordenadoria de Audiovisual da Fundarpe.

A princípio, oito curtas seriam exibidos durante a mostra, mas segundo Amanda Ramos houve uma falha de comunicação e na verdade seis curtas foram apresentados. “Quatro deles (os curtas) fazem parte da Mostra Cordel Animado, filmes baseados em literatura de cordel. Os outros dois são Um Sonho de Menino, um curta realizado durante o Festival de Cinema de Triunfo do ano passado, durante uma oficina de animação em stop motion ministrada pelo Quiá Rodrigues e feito por pessoas daqui de Triunfo. E em seguida a gente exibe a Navalha do Avô, um filme de São Paulo dirigido por Pedro Jorge”, explica Amanda Ramos.

 

 

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