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A artista visual, ilustradora e animadora Ianah Maia passa a integrar o quadro de parceiros da Nuvem Produções a partir do mês de maio, juntando-se a artistas da cena local como Galo de Souza, Derlon, Manoel Quitério e João Lin, entre outros. Ianah tem como característica os traços singelos, com espirais, fumaças coloridas e  figuras avassaladoras, com olhares blasés e cheias de personalidade.

A artista utiliza técnicas como aquarela, colagem, nanquim, vetor, bit map e até caneta bic. Além do universo das ilustrações, Ianah também transita no meio audiovisual, com projetos como o videoclipe animado da Banda de Joseph TourtonA festa de Isaac, e a abertura do filme A vida plural de Layka, de Neco Tabosa, exibidos em festivais como o Cine PE, Anima Mundi, Mostra de Cinema Pernambucano de Barcelona e Festival de Vídeo de Pernambuco, quando o videoclipe venceu em segundo lugar da categoria.

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Até o dia 7 de dezembro, a 6° edição do Concurso de Videoarte, irá selecionar duas propostas para realização de obras de videoarte. Cada projeto selecionado receberá um prêmio no valor de R$ 25.000,00.

As inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas, pelos proponentes ou seus procuradores, na coordenação de Artes Visuais da Fundação Joaquim Nabuco, no período de 9 de novembro a 7 de dezembro de 2012, das 9h às 12h e das 14h às 18h.

Também será admitido o envio de inscrições pelos correios, com data de postagem até o 7 de dezembro de 2012.



Serviço:
6ª edição do Concurso de Videoarte
Rua Henrique Dias, 609 - Derby - Recife - PE - 52.010-100
De 2ª a 6ª feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h.
Telefone: (81) 3073.6691
Endereço eletrônico: artes@fundaj.gov.br



Desde que adquiriu um acervo considerável em produções de videoarte nacionais e internacionais, em 2000, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) vem desenvolvendo ações voltadas ao fomento e difusão deste tipo de prática artística.
A partir desta segunda-feira (12), a Fundaj inicia mais uma Semana de Videoarte, evento que traz intelectuais e promove sessões-debates abertas ao público sobre este segmento. Na abertura, serão lançados dois curtas, “A jangada da medusa”, de Bruno Vieira e “Esplendor”, de Amanda Melo. Eles forma premiados com o concurso de videoarte promovido pela instituição, cujo edital está aberto até o próximo dia 30 de setembro.

Confira programação completa do evento:
 
Segunda-feira (12) | 19h
Local: Cinema da Fundação | Fundaj Derby
 
Lançamento de A jangada da medusa, de Bruno Vieira, e Esplendor, de Amanda Melo, premiados na edição de 2010 do Concurso de Videoarte da Fundação Joaquim Nabuco. O concurso, realizado anualmente a partir de projetos submetidos a um júri constituído pela instituição, é mecanismo de estímulo à produção de obras inéditas que se valem desse meio expressivo.
 
Debate sobre o lugar ambíguo e impreciso que o vídeo e o filme ocupam hoje no campo das artes visuais, entre o cinema e a sala de exposição. Ambigüidade e imprecisão que têm levado cineastas e artistas visuais a transitarem, sem muita cerimônia, entre festivais de cinema e mostras em galerias, entre a obra de reprodução infinita e a obra com cópias limitadas. A discussão contará com a participação de Moacir dos Anjos, coordenador de artes visuais da Fundação Joaquim Nabuco, Camilo Soares, professor do curso de cinema da Universidade Federal de Pernambuco, Yann Beauvais, coordenador do espaço de exposições e debates B3, Amanda Melo e Bruno Vieira, ambos artistas premiados na edição de 2010 do Concurso de Videoarte da Fundação Joaquim Nabuco.
 
Lançamento da edição 2011 do Catálogo de videoarte da Fundação Joaquim Nabuco, reunindo informações atualizadas sobre todo o seu acervo de vídeos e filmes de artista.

De Segunda-feira (12) a Quinta-feira (15)
Local: Sala de Videoarte Cristina Tavares | Fundaj Derby
 
Exibição de trabalhos do acervo da Fundação Joaquim Nabuco.
12 de setembro| sessões às 15h, 16h20 e 17h40
dial H-I-S-T-O-R-Y
2003, 68’
Direção: Johan Grimonprez

Original em inglês com legendas em português
 
Um dial H-I-S-T-O-R-Y, o diretor Johan Grimonpez investiga a política por trás dos sequestros de aviões, discutindo nossa própria cumplicidade. Para isso, combina arquivos de sequestros com temas surreais e banais como fast food, estatísticas sobre animais de estimação, discotecas e filmes caseiros. David Shea compôs a trilha sonora para essa “montanha-russa” através da História, melhor descrita nas palavras de um executivo da Pepsi sequestrado como: “é executada uma gama de emoções: da surpresa ao choque, ao medo, à alegria, ao riso e, mais uma vez, ao medo”.

13 de setembro| sessões às 15h, 15h30, 16h, 16h30, 17h, 17h30, 18h e 18h30

Memória do Corpo – Lygia Clark

1984, 29’

Roteiro e direção: Mário Carneiro

Fotografia: Tuca Moraes

Trilha sonora: Lillian Zaremba

 
Memória do corpo articula três momentos distintos da relação entre o universo da arte e o da terapia. Lygia Clark apresenta seus objetos relacionais, como cada um surgiu e a carga de memória acumulada na experiência clínica. Em um segundo momento, é apresentada uma sessão terapêutica com a participação do crítico de arte Paulo Sérgio Duarte: há aí uma real entrega e um diálogo a partir das sensações. O terceiro e último momento se constitui em uma conversa crítica não distanciada, que pressupõe a vivência anterior e a disponibilidade da artista em falar de seu processo e suas descobertas.

 
14 de setembro| sessões às 15h, 16h, 17h e 18h

Fire Child | Fresh Kill | Day’s End: três filmes de Gordon Matta-Clark

1971-1975, 45’45”

 
Fire Child

1971, 10’, cor, mudo, Super-8
Em 1971, Matta-Clark produziu um trabalho para a exposição Brooklyn Bridge Event. Esse filme registra seu processo de construir a escultura – uma pequena parede feita de lixo, papel usado e latas de metal coletadas na área.

 
Fresh Kill

1972, 13‘, cor, som, 16mm
Esse filme registra o processo complete da destruição do caminão de Matta-Clark (que ele chamada de "Herman Meydag") por uma escavadeira num depósito de lixo.

 
Day’s End

1975, 23’, cor, mudo, Super-8

Em 1975 Gordon Matta-Clark criou um monumento – ou um anti-monumento – para a história industrial de Nova York com Day’s End, sua transformação do dilapidado Píer 52, que ficava no fim da Gansevoort Street. Ele cortou um canal no piso da estrutura e outro no teto acima, de tal forma que quando o sol atingia seu mais alto ponto, ao meio-dia, ele iluminava a água embaixo. Ele também fez cortes no formato do olho de um gato em suas paredes de metal, um ao lado do canal e outro ao fim da fachada leste, de tal forma que o sol o invadia à medida que se punha sobre Nova Jersey. Ele chamava seu trabalho de “parque aquático de interiores”, e desejava que o “confinamento pacífico” que ele proporcionava pudesse “criar uma situação prazerosa”. Seu filme feito com Besty Susler é um dos poucos registros que existem tanto desse grande trabalho quanto dessa região abandonada do Rio Hudson antes que essas construções fossem destruídas.

 
15 de setembro| sessões às 15h, 16h, 17h e 18h

Chelpa Ferro

2009, 52’

Produção: Associação Cultural Vdeobrasil

Direção: Carlos Nader

Criado em 1995 pelos artistas plásticos Barrão e Luiz Zerbini, e pelo editor de cinema Sergio Mekler, o Chelpa Ferro explora a plasticidade do som em esculturas, objetos, instalações e performances que desafiam os sentidos do espectador. No sexto documentário da série Videobrasil Coleção de Autores, o diretor Carlos Nader compartilha com o grupo a montagem do objeto sonoro Totoro, na Pinacoteca de São Paulo, e da instalação Jungle Jam, no Museu de Arte Moderna da Bahia, além da apresentação da ópera desconstruída A autópsia da cigarra gigante, no Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro, todas em 2008. Reflexões dos artistas e excertos de trabalhos anteriores, como Acqua Falsa (2005), apresentada na Bienal de Veneza, e a instalação Estabilidade Provisória (2005), na Fundação Eva Klabin, deixam entrever as inquietações e o sentido de humor por trás de sua produção particular.

 
Ações paralelas: 

 
De Segunda-feira (12) a Sexta-feira (16) | 15h às 20h
Local: Galeria Vicente do Rego Monteiro | Fundaj Derby

Continuação da exposição Insert / Memograma, da artista portuguesa Filipa César. Composta por dois filmes, a mostra toma como pretexto a história do uso de Castro Marim, cidade situada na fronteira com a Espanha, como local de degredo para os cidadãos punidos pela prática de homossexualidade durante o Estado Novo português (1933-1974). A investigação de Filipa César reage ao apagamento e à invisibilidade de mecanismos de ostracismo e de censura no Portugal da época. Memograma, um plano fixo, contemplativo, monumental e realista de um monte de sal, acompanhado por testemunhos orais das memórias de investigadores, historiadores e jornalistas sobre a história esquecida de Castro Marim, é complementado por Insert, uma construção ficcional de um encontro amoroso proibido que tem lugar na própria salina. A exposição segue até o dia 17 de outubro.

 

13 de setembro | 19h
Local: Sala Aloísio Magalhães | Fundaj Derby
 
Debate com Suely Rolnik e Moacir dos Anjos: Permanências e impermanências na produção artística contemporânea.
Em parceria com o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – MAMAM, a Fundaj promove debate com Suely Rolnik e Moacir dos Anjos sobre noções caras ao entendimento da produção artística contemporânea, tais como as de experiência, memória, registro e duração de uma obra.

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