Quem já não ouviu essa expressão: Temos um Mar de Oportunidades?
Sim, o Brasil vive um momento de bons ventos para quem busca oportunidades de trabalho. Este é o nosso cenário: o Brasil avança para a 6ª posição na economia mundial, as classes C e D começam a ter mais poder de compra e o desemprego cai. Só o setor de serviços gerou em 2012 mais de 1,2 milhão de vagas, a oferta de emprego cresce neste 2º semestre de 2013 e as contratações avançam. Ainda, com os eventos (copa do mundo, olimpíadas e outros) e os novos empreendimentos, como o pré-sal, a indústria naval em expansão, o crescimento da construção civil e do setor imobiliário, muitas são as áreas profissionais que se tornaram imprescindíveis para este momento, as consideradas profissões “quentes”. Como por exemplo: engenheiros (todas as especialidades), químicos, físicos, matemáticos, médicos, enfermeiros, economistas, geólogos, entre tantos outros, profissionais tido como escassos no mercado.
Apagão ou Não?
A expressão "apagão de mão de obra" tão usada no Brasil nestes últimos anos por analistas de mercado refere-se a esta “suposta” escassez de profissionais altamente qualificados. Será mesmo que não temos profissionais habilitados? Será que a área acadêmica consegue atender a demanda do mercado? Numa Pesquisa de Escassez de Talentos 2012 da consultoria internacional Manpower Group, o Brasil aparece como o segundo país do mundo em dificuldade para preencher vagas, atrás apenas do Japão. A falta de candidatos disponíveis e a falta de especialização são apontadas por empresários como as duas principais razões do problema. Um estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), afirma que o Brasil precisará formar, por exemplo, até 2020, 95 mil engenheiros por ano para sustentar um crescimento econômico anual por volta de 4% (uma expansão de 2,5% exigiria mais de 70 mil engenheiros por ano).
E onde estão as Vagas?
De acordo com uma pesquisa realizada este ano pela Michael Page, consultoria internacional, cerca de 37% das vagas são destinadas aos Engenheiros para os setores de construção, industrial e óleo e gás (engenheiros das áreas civil, mecânica e elétrica). As outras áreas que também têm sido bastante demandadas são Administração (que representa 25% das oportunidades) e Tecnologia da Informação (8% da oferta de vagas).
O Caged/Ministério do Trabalho informa que em agosto deste ano foram abertas no Brasil 127.648 vagas, um resultado acima do esperado (crescimento de 26,4%). Deste número, as três primeiras regiões que tiveram mais vagas foram: Região Sudeste (51.190), Região Nordeste (33.134) e Região Sul (27.890). O Nordeste é a região que mais cresce no país (segundo Banco Central o PIB do NE cresceu de 2012 a 2013 em 4,3%, enquanto a média nacional foi de 2,3%). Os setores que mais contrataram nesta região foram: automotivo (33%), energia e gás (22%), produtos de consumo (17%) e serviços/especialidades (10%).
Sim, este é um “mar de oportunidades”, mas de necessidade de uma maior qualificação dos profissionais.
São muitas as habilidades e competências exigidas hoje para um profissional, de qualquer área ou nível. Outra pesquisa feita pela Michael Page (2013) aponta que as habilidades de comportamento mais valorizadas pelas empresas na hora de contratar os seus profissionais são: 51% das vagas disponíveis exigem que o profissional tenha conhecimento avançado em Inglês, 43% em gestão de pessoas e 31% no relacionamento interpessoal.
Nosso Convite
E por falar no Nordeste, no ultimo dia 25 de Setembro podemos conhecer as “Melhores Empresas para Trabalhar em Pernambuco”, pesquisa realizada pelo Great Place to Work que realiza este reconhecimento juntamente com os parceiros: ABRH-PE (Associação Brasileira de Recursos Humanos) e Sistema Jornal do Commercio. O convite de hoje é para que conheçam estas empresas, são empresas com ótimo ambientes de trabalho, mais rentáveis e produtivas, que atraem e retêm seus talentos.
Vejam o caderno especial aqui: