Luiz Mendes

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Deixa que eu chuto

Perfil: Graduado em Jornalismo pela Faculdade Maurício de Nassau. Começou a carreira trabalhando em rádio e atualmente é editor de esportes do LeiaJá

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Adorável rival

Luiz Mendes, | sex, 03/01/2014 - 09:08
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Ele foi o grande responsável por tornar a Fórmula 1 mais chata para os brasileiros. Não tinha graça. Durante cinco temporadas seguidas os resultados nos domingo pela manhã eram sempre os mesmos. Vitória de Michael Schumacher.

Aquele terrível alemão de queixo largo era frio e suas comemorações pareciam caçoar propositalmente de qualquer pessoa que estivesse assistindo as corridas no Brasil. O sentimento verde e amarelo era de raiva, angustia e inveja sempre acompanhada daquele pensamento. “Ele é tão bom quanto Senna”. 

O tempo foi passando e Schumi já tinha mais títulos que o brasileiro. E por mais torcida que Rubens Barrichello recebesse dos compatriotas, não dava para bater o alemão. Porque ele era melhor e ainda tinha os privilégios de ser o piloto número um da Ferrari, como previsto em contrato. Para favorecer o companheiro de equipe, Rubinho tinha que abrir mão de tudo. Inclusive de vitórias.

Mesmo com toda a birra, era impossível não se render ao talento de Schumacher. Ainda nos meados da década de 1990, com a Benetton, ele já provava ser excepcional e conquistou os títulos de 94 e 95. Mas foi a partir do ano 2000 que o carro vermelho italiano e o piloto alemão pareciam ser uma coisa só. Não tinha adversário à altura. Não tinha equipe que ameaçasse alguma coisa. 

Hoje a corrida é outra para o heptacampeão. Chegou a hora do Grande Prêmio da vida. Nessa prova não tem pole position, nem parada nos boxes. A única coisa que importa é cruzar a linha chegada e superar mais esse desafio. É difícil, mas se tratando de Michael Schumacher, não se assuste se ele vencer novamente e assombrar o mundo mais uma vez.

3 dentro

- Salgueiro. Carcará segue sobrando nesta primeira fase do Campeonato Pernambucano de 2014. Com mais ritmo e mostrando um futebol de qualidade, é provável que o time sertanejo dê muito trabalho as equipes da capital na próxima fase.

- Delmiro Aparecido Goveia. O advogado paulista foi o primeiro torcedor da Portuguesa a entrar na Justiça Comum para pedir os quatro pontos perdidos pela Lusa no Campeonato Brasileiro. Outros fãs do rubro-verde paulistano prometem fazer a mesma coisa.

- Maya Gabeira. Após quebrar o pé quando tentava descer uma onda gigante na praia de Nazaré, em Portugal no ano passado, a surfista brasileira postou um vídeo nesta quinta-feira mostrando seu retorno ao mar. 

3 fora

- Náutico. Durante a cerimônia de posse de Glauber Vasconcelos, novo presidente do alvirrubro, muitos diretores e catedrais, que durante muito tempo fizeram parte da vida do clube, não apareceram no evento. Sinal que os tempos são outros no Eládio de Barros Carvalho.

- Arena Amazônia. O governo do Amazonas demorou, mas agora já admite que não sabe o que fazer com o estádio que está sendo construído para a Copa do Mundo. Com o gasto de R$ 605 milhões para sua construção, a Arena terá um custo mensal de R$ 500 mil apenas para manutenção.

- Times empresas. É o que mais vai se ver durante a Copa São Paulo de futebol júnior. O tradicional campeonato da categoria é um conglomerado de times de empresário que tratam os jovens valores do futebol como mercadoria. Clubes tradicionais neste torneio são excessão.

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