O escritor espanhol é mais uma das presenças confirmadas para a Festa Literária de Paraty (Flip), cuja próxima edição acontece em julho deste ano. Vila-Matas deu início à sua produção literária com o livro “A assassina ilustre”, e depois escreveu “Bartleby e companhia”, O mal de Montano”, “Impostura”, “Paris nunca se acaba”, e entre outras obras literárias que mesclam crônica jornalística e ensaio.
Com a confirmação do catalão para o evento que acontece em Paraty, no Rio de Janeiro, o escritor junta-se a outros nomes também confirmados, como o britânico Ian McEwan e ao americano Jonathan Frazen, autor de “Liberdade”.
Finalmente, os direitos autorais do escritor James Joyce, desde o último dia 1º, passaram a pertencer ao domínio público. Com essa boa notícia, agora ficará mais fácil traduzir os livros do exímio escritor, autor de obras como “Ulisses”, “Dublinenses” e “Finnegans Wake”.
Há mais de 70 anos, Joyce nos deixava um imenso e inestimável legado literário. Tornou-se, assim, um dos autores de maior relevância do século XX. Suas obras, enfim, poderão ser lidas e aproveitadas por outras nacionalidades.
Bibliotecas, editoras e parcerias dos governos federais e estaduais deverão contar com livros mais acessíveis financeiramente e, assim, poderão adquirir mais obras. Tudo isso devido ao Programa Livro Popular, que deverá ser anunciado durante esse semestre.
A ideia é aproximar o preço dos livros ao valor de R$10, uma iniciativa essencial para o incentivo à leitura. O projeto é do Ministério da Cultura, está em fase de elaboração, e deve contar, portanto, com o apoio de todos que acreditam em um futuro melhor feito por mais leitores e, consequentemente, pessoas mais cultas e informadas.
Ainda esse ano a Amazon chegará ao Brasil. A empresa, para isso, já começou a se estruturar e contratou um funcionário, que irá se dedicar à implantação da Amazon em terras brasileiras. Mauro Widman, engenheiro eletrônico, irá fazer um treinamento na sede da Amazon. A previsão é de que em fevereiro esteja pronto um plano de ação para o país.
Além disso, a Amazon também deverá estreitar os laços com as editoras brasileiras. Uma excelente oportunidade para entrarmos, em definitivo, nesse promissor mercado editorial e digital.
Incentivar o novo foi, e sempre será, o caminho trilhado pelas maiores economias mundiais, como a China e os Estados Unidos. E deve ser, portanto, a opção acertada para os países em desenvolvimento, como o Brasil, que almejam grandes crescimentos econômicos. O investimento científico e tecnológico deve ser tornar prioridade para o mundo inteiro.
No passado, os países que, hoje, são super potências, souberam investir na inovação. O carrinho de mão, o relógio, a bússola, a pólvora, o papel, e a impressão são algumas das invenções chinesas que impulsionaram a economia oriental. Os Estados Unidos, por sua vez, investiu na produção automobilística, enquanto a Inglaterra resolveu mecanizar os meios de produção. São bons exemplos que devem ser seguidos e interpretados como o reflexo da importância da inovação para uma sociedade.
A Feira do Livro de Frankfurt, maior encontro mundial do setor editorial, irá promover, na cidade de São Paulo, uma conferência sobre tecnologia, cultura e alfabetização. Certamente, será uma excelente oportunidade para assistir a debates de alto nível sobre temas relevantes e polêmicos para a nossa sociedade.
Em 2011, a Islândia foi o país homenageado pela famosa Feira. Já com data marcada para acontecer, a próxima edição da Feira de Frankfurt será realizada de 10 a 14 de outubro deste ano. Dessa vez, a Nova Zelândia receberá a homenagem do importante evento. Em 2013, será a vez do nosso país receber, novamente, o honroso tributo. Serão destinados 5 mil metros quadrados da feira alemã para o Brasil, que recebeu, em 1994, a sua primeira homenagem da Feira.
Um triste episódio marcou o último sábado (17). Em meio a confrontos entre manifestantes, uma grande parte da história do Egito acabou sendo perdida. O Institut d’Egypte, de 1798, criado por Napoleão Bonaparte, ficou parcialmente destruído por um incêndio após ser atingido por um dos ataques durante a crise no país. Estima-se que mais de 192 mil documentos tenham sido perdidos, entre raros jornais, livros, mapas e manuscritos.
Perde-se, assim, e lamentavelmente, uma importante parte do acervo originado por Napoleão. Há, ainda, o risco de o edifício, que acolhe o Instituto, desabar. É a guerra humana, mais uma vez, trazendo devastação e muita tristeza.
Na última sexta-feira (16), os seguidores do neoateísmo perderam um grande representante. Christopher Hitchens faleceu, vítima de um câncer no esôfago, nos EUA. Autor do livro “Deus não é grande”, publicado pela Ediouro, o jornalista britânico chegou à fama por se declarar um convicto antiteísta.
Diferentemente do ateísmo, o antiteísta não só não acredita em Deus como se dedica a combater a influência Dele na sociedade. O escritor foi um intelectual engajado nos dilemas desta Era. Uma alma inteligente e certa do que queria e acreditava. Árduo defensor dos seus ideais, Hitchens deixou ao mundo uma lição de perseverança e lealdade quando o assunto é ideologia, mesmo que esta seja polêmica.
O ano de 2011 foi, certamente, especial para a artista plástica Tânia Carneiro Leão. A pernambucana lançou, primeiramente na VII Fliporto e, ontem, na Livraria Cultura, o seu primeiro livro. Composto por 80 Hai Kais (forma poética de origem japonesa em que pequenos poemas são sobrepostos a imagens), “Poemas de Pé Quebrado” é uma verdadeira obra de arte.
O livro, orgulhosamente, foi lançado pela Editora Carpe Diem, que presido. As imagens inseridas na obra a própria Tânia fez no programa Paint, do Windows, onde ela encontrou inúmeras ferramentas para executar o seu trabalho que, hoje, pode ser apreciado, com deleite, por todos nós.
O maior evento do mercado editorial de língua hispânica, a Feira Internacional de Literatura de Guadalajara (FIL), cuja última edição teve fim no dia 4 de dezembro, em 2012 irá prestar uma homenagem ao nosso país. Para isso, dedicará um ciclo da próxima edição à literatura brasileira contemporânea.
A Feira deverá levar escritores e editoras nacionais para representar o país e aumentar a participação da nossa terra nesse importante evento literário. Além disso, é objetivo da organização da FIL estimular a inscrição do setor editorial brasileiro no programa de traduções do Ministério da Cultura. É uma excelente oportunidade de democratizar a boa literatura produzida no Brasil e, claro, conhecer e dialogar com novas culturas.