Mágico David Copperfield é acusado de abusar de jovem

A ex-modelo Brittney Lewis disse à revista The Wrap que o incidente ocorreu em 1988, quando foi convidada pelo mágico a um de seus shows na Califórnia

| qui, 25/01/2018 - 20:33
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Foto: Dimitrios Kambouris O ilusionista David Copperfield em Nova York, em 7 de novembro de 2016 O ilusionista David Copperfield em Nova York, em 7 de novembro de 2016

Uma mulher assegurou ter sido drogada e sofrido abusos quando tinha 17 anos por parte do ilusionista David Copperfield, que negou a acusação.

A ex-modelo Brittney Lewis disse à revista The Wrap que o incidente ocorreu em 1988, quando foi convidada pelo mágico a um de seus shows na Califórnia.

Na época ele tinha 32 anos e estava no auge de sua carreira, depois de fazer a Estátua da Liberdade "desaparecer" e de "levitar" sobre o Grand Canyon.

Lewis disse que após o espetáculo ambos foram a um bar, onde o mágico pôs algo em sua bebida que a fez desmaiar. Depois, lembra de 'flashes' dela sendo carregada do bar, entrando em um táxi, chegando a um quarto, e de Copperfield de robe.

"Lembro que tiraram a minha roupa", disse. "Beijava meu rosto, e depois lembro como foi descendo pelo meu corpo até que, quando chegou embaixo, desmaiei completamente".

Quando acordou de manhã, Copperfield "queria que eu soubesse que não tinha acontecido nada porque eu era menor de idade. Disse: 'não penetrei em você'". "Não havia fluidos, mas ele pode ter usado uma camisinha", continuou em seu relato a The Wrap.

A revista indicou que cinco pessoas corroboraram o relato e que Lewis contou sua história ao FBI quando a agência estava investigando, em 2007, uma denúncia de assédio sexual da modelo Lacey Carroll contra Copperfield.

O ilusionista, que tem um show em Las Vegas, negou na quarta-feira a denúncia em uma mensagem no Twitter, na qual destacou a importância do movimento #MeToo, que surgiu com a onda de denúncias sexuais na indústria do entretenimento.

"Imaginem o que se sente, acreditando no movimento, ao ser falsamente acusado no passado", escreveu em referência ao caso de 2007. "Enquanto passo por outra tempestade, quero que o movimento continue florescendo".

"Sempre escutem e considerem todos os elementos com muito cuidado, mas por favor, pelo bem de todos, não se apressem em julgar".

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