Na segunda parte da entrevista com o professor, poeta e filósofo Angelo Monteiro, o jornalista e crítico literário Cristiano Ramos mantém o bom humor que norteou o bate-papo desde o início. Na conversa, o poeta conta que aos oito anos já lia obras de Casimiro de Abreu. Aos 13 era fã de carteirinha de Friedrich Nietzsche.
“Ler e escrever poemas requer silêncio e concentração. Tem gente que lê e escreve em trinta segundos. É a consumação do crime, é como a escola passar Paulo Coelho como referência de literatura”, dispara o poeta durante a entrevista.
Para Angelo Monteiro, poesia não pode nada. “É como ser revolucionário. Não tem coisa mais cafona e babaca que isso. O cara entra pelo nome e não pela causa. Nunca serei um revolucionário”, enfatiza o autor do livro Arte ou Desastre. Na obra, o escritor fala sobre o empobrecimento da produção artística e o esvaziamento da cultura.
O programa Nota PE é uma parceria entre o portal LeiaJa.com e o Blog Nota PE. Toda quinta-feira, você confere uma nova entrevista.
LeiaJá é um parceiro do Portal iG - Copyright. 2024. Todos os direitos reservados.