Setor da cirurgia estética cresce 8% no mundo

Os dados publicados nesta quinta (1), no congresso mundial da profissão em Paris, mostram "um forte dinamismo para este setor em uma conjuntura econômica difícil para várias regiões"

| qui, 01/02/2018 - 18:23
Compartilhar:

 

Foto: Philippe LOPEZ Cartaz em congresso de cirugia plástica, cosmética e dermatológica em Paris em 1 de fevereiro de 2018 Cartaz em congresso de cirugia plástica, cosmética e dermatológica em Paris em 1 de fevereiro de 2018

A busca pelo corpo perfeito provocou uma alta de 8% no setor da cirurgia estética no mundo, chegando a 8,6 bilhões de euros em 2017, segundo a organização profissional IMCAS.

Os dados publicados nesta quinta-feira (1), no congresso mundial da profissão em Paris, mostram "um forte dinamismo para este setor em uma conjuntura econômica difícil para várias regiões", destacou a IMCAS em relatório.

Cinco países - Estados Unidos, Brasil, Japão, Itália e México - concentraram 41% dos investimentos.

O volume de negócios do setor inclui as vendas de equipamentos médicos e produtos utilizados para modificar a aparência corporal, como os lasers (para a depilação definitiva, entre outros), os compostos farmacêuticos, as toxinas (o famoso botox), implantes mamários, entre outros.

Para 2018, IMCAS calcula que o mercado vai alcançar os 9,3 bilhões de euros. Segundo suas previsões, o setor terá duplicado seu volume de negócios entre 2014 e 2021.

A Associação Profissional de Cirurgiões Plásticos dos Estados Unidos (ASAPS) estima que os americanos gastaram, em tudo que é relacionado a beleza, até 15 bilhões de dólares em 2016, alta de 11% em um ano.

"A demanda por cirurgia estética é maior que nunca", reconheceu o presidente da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS), Renato Saltz, questionado pela AFP.

Os últimos dados disponíveis indicam 23,6 milhões de intervenções no mundo em 2016, ou seja, 9% a mais que no ano anterior.

Sobre este total, 10,4 milhões exigiram o uso de bisturi, enquanto o resto consistiu em injeções e tratamentos não invasivos.

De acordo com a ISAPS, a intervenção cirúrgica mais frequente é o aumento dos seios (15,8%), seguida por lipoaspiração (14,0%), modificação das pálpebras (12,9%) e de nariz (7,6%).

| | | Link:
Compartilhar:

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando