Tópicos | acervo fonográfico

De interpretações originais de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro a gravações de histórias e discursos de ex-governadores de Pernambuco. São inúmeras as obras que compõem a maior coleção fonográfica do Nordeste, uma das maiores do Brasil, pertencente ao acervo sonoro da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Recife.

As produções abrangem diferentes contextos históricos, tendências e estilos musicais. São coleções de LPs, fitas cassetes, fitas rolos, partituras e arranjos. Patrimônio cultural reconhecido recentemente.

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Em Pernambuco, o pioneiro foi o pesquisador Renato Phaelante, responsável pela fonoteca da Fundaj desde 1981. Nos anos 1980, ele mantinha a coleção apenas com arquivos de gravações de seminários e congressos da casa. Com o passar dos anos, foram acumulados em torno de 33 mil documentos. O material chegava à Fundaj por meio de doações de coleções pessoais e de emissoras pernambucanas.

A assistente de ciência e tecnologia da Fundaj, Elizabeth Carneiro, considera que o acervo é aliado à preservação da história brasileira. Exemplo, segundo ela, é o jingle Ele vem aí, composto por Manoel G. Barreto na década de 1960 e que remete a temas contemporâneos.

Na fundação, há ainda o Núcleo de Digitalização, que trabalha na preservação do material com a atualização tecnológica. Atualmente, estão sendo digitalizados 4,6 mil discos de vinil de 33 rotações. 

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