Tópicos | Álbuns de figurinhas

[@#galeria#@]

Os álbuns de cromos ou, popularmente, álbuns de figurinhas, chegaram ao Brasil muito antes do que se imagina. Há registros de que os catálogos surgiram aqui por volta dos anos 30. Seja algo momentâneo ou para colecionar, os livros ilustrados fazem sucesso até hoje entre os novatos e veteranos no assunto. Com os mais variados temas, os álbuns são febre, principalmente, quando o conteúdo deles é voltado para o futebol. 

##RECOMENDA##

Com a Copa do Mundo 2018, que será na Rússia, se aproximando, já é possível ver em cada esquina um livro de figurinhas do Mundial. O LeiaJá conversou com dois meninos que são fãs dos álbuns e mantiveram, desde a infância, a tradição de colecionar.  E se tem alguma coisa em comum entre eles é o desejo de continuar colecionando ainda por muito tempo. 

 Mateus Schuler, de 22 anos, é estudante de jornalismo e conta que começou a colecionar os álbuns há mais de dez anos. “Decidi colecionar álbuns para ter mais informações acerca de futebol, além de conhecer melhor os jogadores e as respectivas carreiras. Desde o Brasileiro 2005, quando comecei a acompanhar futebol mais a fundo, seja nacional ou internacional”, disse. 

De acordo com Mateus, além de frequentar os encontros de trocas de figurinhas, ele busca, também, fazer as trocas com seus amigos.  Segundo ele, nesses encontros sempre aparece alguém com a figurinha ‘rara’. “O mais difícil é quando vai ficando no fim, com poucas opções e ficando complicado até para trocar”, diz Mateus ressaltando a parte mais complicada no preenchimento do álbum. O estudante de jornalismo contou que leva cerca de quatro a seis meses para completar um livro ilustrado, e que mesmo com esse tempo todo, pretende permanecer colecionando por muito tempo. “Colecionar é algo que não apenas crianças gostam, todo mundo coleciona algo”, disse.

Ao contrário de Mateus, Pedro Maranhão, também estudante de jornalismo, diz que não frequenta os encontros de troca de figurinhas e diz qual é a receita dele para concluir o álbum. “Já fui uma vez. Mas acho uma agonia! Prefiro combinar com meus amigos, com os amigos dos meus amigos, já completei dois álbuns assim! Então mantenho essa fórmula”, afirmou.

“Quando faltam dez ou cinco figurinhas, você compra os pacotinhos e só vem as que você já tem, você fica falando com todo mundo, pra se alguém achar, pegar pra você. É bem legal esse finalzinho de álbum”, completa. 

Com 22 anos, Pedro conta que começou a colecionar os álbuns aos 10 e já teve livros ilustrados de vários tipos como filmes, série e desenhos, mas que por um motivo especial concentrou seu foco apenas nos de futebol. “queria uma lembrança das competições! A Copa passa, mas o álbum fica, quando era mais novo, gostava de conhecer novos jogadores”. “Gosto também da emoção de conseguir completar. O pessoal acha que é fácil, mas se você for fazendo apenas do jeito tradicional, sem pedir pela internet, é bem cansativo e trabalhoso. Mas no fim das contas, acaba sendo prazeroso de todo jeito”, destaca Pedro. 

Assim como Mateus, Pedro garante que não pretende parar de colecionar os álbuns nem tão cedo. “Gosto bastante. Comecei novo, já tenho 22 anos e não canso. Tem amigo meu que tira onda, mas acho massa ter essa recordação. Quando eu tiver filhos, mostrar para eles e colecionar junto com eles também”, finaliza. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando