Tópicos | Arthur Nory Mariano

Arthur Nory Mariano e Lorrane Oliveira são os novos campeões brasileiros de ginástica artística. Os dois, que também foram os melhores do País no Mundial de Glasgow (Escócia), no mês passado, venceram o individual geral no primeiro dia do Brasileiro, que está sendo realizado em Belo Horizonte.

A nota de Lorrane impressiona, ainda que os árbitros do nacional tendem a ser menos rigorosos do que os de um Mundial. A menina de apenas 17 anos, da CEGIN, de Curitiba, somou expressivos 58,800 pontos, equivalente ao quarto lugar do Mundial no individual geral. Naquela competição, ela foi 18.ª colocada, com 55,031 pontos. Nas eliminatórias, fez 56,365.

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Em um mês, Lorrane apresentou evolução principalmente no solo, com nota 15,250, contra 14,066 na fase de classificação do Mundial. A nota de partida (que não depende da avaliação dos árbitros, mas da escolha dos elementos a serem apresentados) foi responsável pelo ganho de um ponto.

No Brasileiro, ela foi seguida de Jade Barbosa (56,150 pontos) e de Letícia Costa (55,750), ambas do Flamengo. Além delas e Lorena Rocha (54,000), ninguém teve resultado expressivo para brigar por vaga na seleção. Daniele Hypolito só se apresentou nas barras assimétricas (ficou em segundo na classificação) e na trave (foi 11.ª). Flávia Saraiva não competiu.

MASCULINO - Entre os homens, o ouro ficou com Arthur Nory Mariano, do Pinheiros, que somou 88,500 pontos e melhorou o desempenho de 88,182 pontos que o deixou em 10.º no Mundial. Com essa nota, teria sido oitavo colocado em Glasgow.

Francisco Barretto (86,500), do Pinheiros, que não foi bem no Mundial, terminou com a prata, enquanto Lucas Bitencurt (86,100), de São Caetano, 16.º em Glasgow, ficou com o bronze em Belo Horizonte. Os dois também tiveram desempenho de finalista mundial no individual geral.

Arthur Zanetti novamente não teve desempenho no nível de campeão olímpico, mas sobrou com 15,550 pontos, repetindo o resultado do Mundial. Zanetti ainda teve a segunda melhor nota no solo e a terceira no solo. Diego Hypolito ficou em primeiro no solo. Em todos os outros aparelhos Nory foi o melhor. As finais por aparelhos serão no sábado e no domingo.

Ainda não foi desta que Arthur Nory Mariano conquistou sua primeira medalha em Mundiais de Ginástica Artística. Em sua primeira final por aparelhos, o brasileiro terminou na quarta colocação em Glasgow (Escócia) na barra fixa. Ainda que tivesse repetido o bom desempenho da fase de classificação, ficaria relativamente longe do bronze.

Nory, que terminou na 12.ª colocação a sua terceira participação em finais do individual geral, pela primeira vez se destacou em um único aparelho ao receber 15,300 na sua apresentação na barra fixa nas eliminatórias. Depois, tirou 15,166 na final por equipes e 15,200 na final do individual geral.

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Neste domingo, repetiu o resultado mais baixo, com 15,166. Naquele momento, assumiu o terceiro lugar da classificação. Mas o cubano Manrique Larduet, prata no individual geral, se apresentou logo na sequência, recebeu 15,600, e pulou para o terceiro lugar no aparelho.

O ouro ficou com o japonês Kohei Uchimura, hexacampeão do individual geral, que se despede de Glasgow com sua terceira medalha de ouro. No aparelho em que falhou na final por equipes, o astro foi perfeito para, com 15,833, faturar apenas seu terceiro título por aparelhos em sete anos de supremacia na ginástica - os demais haviam sido nas barras paralelas, em 2013, e no solo, em 2011.

Candidato ao título, Fabian Hambuechen, da Alemanha, caiu em sua apresentação e acabou só no sétimo lugar. A prata acabou com o norte-americano Danell Levya, que recebeu nota 15,700.

MAIS MEDALHAS - Só nas três finais disputadas neste domingo, sete países diferentes foram ao pódio na ginástica masculina. Nas barras paralelas, Hao You recebeu incríveis 16,216 pontos em sua apresentação para ganhar o ouro para a China. Oleg Verniaiev, da Ucrânia, também superou a barreira dos 16 pontos para somar 16,066, com a prata. O bronze foi dividido entre dois atletas. Oleg Stepko, do Azerbaijão, e Shudi Deng, da China, empataram com 15,966.

No salto, o título ficou com Gwang Ri Se, da Coreia do Norte, que fez média de 15,450 pontos nas suas duas apresentações e faturou o bicampeonato. Marian Dragulescu, da Romênia, faturou a prata, com 15,400, enquanto Donnell Whittenburg levou o bronze (15,350).

A ginástica artística masculina deu nesta quinta-feira mais uma prova de que está entre as melhores da atualidade. Na final do individual geral do Mundial da Antuérpia, o Brasil conseguiu colocar dois ginastas brigando pelo pódio. Mas nenhum deles conseguiu medalha. Sérgio Sasaki terminou em quinto e Arthur Nory Mariano em 17.º, depois de ter ficado a prova toda entre os 10 melhores.

A medalha não veio por muito pouco. O bronze ficou com o alemão Fabian Hambuechen, que somou 89.332 pontos. Sasaki, 21 anos, fez 88,949. Nory, de apenas 20, terminou o Mundial com 85,140 pontos depois de sofrer uma queda no cavalo com alças, seu último aparelho. Até então, estava em sétimo. Na fase de classificação, havia sido o 18.º.

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O ouro foi para o japonês Kohei Uchimura, campeão olímpico, que venceu com ampla folga na Antuérpia se tornou tetracampeão mundial. A prata também ficou com o Japão, com Ryohei Rato. O britânico Max Whitlock terminou em quarto.

O Brasil ainda está classificado para fazer quatro finais de aparelhos na Antuérpia. No salto, vão brigar domingo pela medalha Sasaki e Diego Hypolito, que avançaram respectivamente com a terceira e a quinta melhores notas. Antes, no sábado, Diego compete na decisão do solo como favorito a uma medalha, uma vez que foi o segundo na classificação. A grande chance de um ouro, porém, é com Arthur Zanetti. Apesar de ter sido o segundo das eliminatórias das argolas, o brasileiro compete sábado como grande favorito ao título.

FINAL - Décimo colocado nos Jogos de Londres, Sasaki chegou à final do individual geral na Antuérpia como o sexto melhor da fase de classificação, que aconteceu entre segunda e terça-feira. Nesta quinta, o ginasta, que segue sem clube depois do fechamento da equipe adulta do Flamengo, começou a rotação no solo, com nota 15,133, melhorando em 0,133 seu desempenho da fase de classificação.

Na sequência, recebeu 14,250 no cavalo com alças. O único erro veio na saída das argolas, em que deu um passo para trás e recebeu a nota 14,600. Ainda assim, foi 0,100 melhor do que nas eliminatórias.

Em sexto, ele chegou à segunda metade da final confiante. No salto, aparelho em que também disputará final, fez 15,200, subindo para o quarto lugar. Caiu na classificação depois de somar 14,900 nas barras paralelas, aparelho em que teve pequena falha. Na barra fixa, cravou a apresentação, com 14,866.

NORY - Novato na equipe, em seu primeiro Mundial, Arthur Nory Mariano não começou bem a final, piorando sua nota nas argolas (14,166). Na sequência, somou 14,900 no salto e 14,508 nas barras paralelas, terminando a primeira metade da apresentação em nono.

A grande subida veio na barra fixa. Se na classificação Nory errou e tirou 13,158, na final acertou e recebeu nota 14,900, pulando para o sétimo lugar. Depois de somar 15,033 no solo, o brasileiro se manteve em sétimo. No último aparelho, o cavalo com alças, exatamente o que mais exige concentração, o brasileiro demonstrou cansaço, sofreu uma queda, tirou apenas 11,633 e despencou na classificação.

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