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Um bolsonarista de 58 anos morreu nesta quinta-feira (2), após atear fogo ao próprio corpo durante protesto contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

O ato, chamado de autoimolação, ocorreu na última terça-feira (31), em Brasília, na frente da Catedral Metropolitana. O homem seguia internado em estado gravíssimo no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), mas não resistiu. 

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Segundo testemunhas, com informações da Polícia Civil, a vítima carregava cartazes com uma analogia entre Moraes e o ditador genocida alemão Adolf Hitler, líder do nazismo, e também papéis com fotos do líder sul-africano Nelson Mandela, bem como do oficial alemão Claus Schenk Graf von Stauffenberg, que tentou assassinar Hitler num atentado em 1944. 

Junto aos personagens, havia um cartaz com a frase “perdeu, mané”, que ficou conhecida depois de ter sido dita pelo ministro Luís Roberto Barroso com relação aos bolsonaristas que reclamam do resultado das eleições. 

Presentes no ato relataram que o homem de 58 anos gritava coisas como “Morte ao Xandão”, e dizia que sacrificaria a própria vida para “denunciar” o que o STF vinha fazendo com o Brasil. 

A autoimolação é vista pelos hindus e budistas como uma forma de “renúncia extrema” ou “protesto” por uma causa. 

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