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Muitas mulheres procuram cirurgias plásticas para ficar com os seios maiores, porém, algumas que já nascem com eles acima da média sofrem com o tamanho excessivo das mamas. Essa condição é chamada de gigantomastia. A caracterísitica corpórea pode causar problemas psicológicos e em casos mais graves até físicos, como dores na coluna e distúrbios respiratórios. A "correção" também pode ser feita através de cirurgia plástica.

Segundo o médico Alderson Luiz Pacheco, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, quando a mulher possui gigantomastia, é possível que ela fique com autoestima baixa e complexos psicológicos, causando prejuízos nos seus relacionamentos. “O tratamento para o problema é a correção por meio de intervenção cirúrgica. A plástica tem como objetivo reduzir o volume, deixando as medidas em harmonia e equilíbrio. A cirurgia ainda é benéfica para a coluna, as costas e reduz as dores causadas pelo peso excessivo”, afirma.

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Ainda segundo ele, pode haver a chamada hipertrofia juvenil, que atinge pacientes jovens, e a hipertrofia com ptose, quando os seios são caídos. O crescimento exagerado da glândula mamária ou do tecido adiposo da região causa alterações nos tecidos e dificuldades para amamentar. "Para determinar se a paciente possui gigantomastia são usados vários parâmetros de análise, como o peso, altura, largura do tórax e estrutura osteomuscular. Além disso, são levadas em consideração as queixas relacionadas à postura incorreta, distúrbios respiratórios, aspecto deformado das mamas e problemas psicológicos", ressalta o médico.

A principal vantagem da cirurgia plástica é o resultado imediato, já que após a operação é possível visualizar a redução do tamanho das mamas. A intervenção ainda proporciona o remodelamento dos seios, melhorando o seu formato. “De acordo com o estado de saúde da paciente, os critérios de segurança e a indicação médica é possível associar a redução mamária a outros procedimentos cirúrgicos, como a lipoaspiração. A técnica utilizada para reduzir as mamas varia conforme o caso e as necessidades da paciente”, acrescenta Alderson Luiz Pacheco, que trabalha na Clínica Michelangelo de Cirurgia Plástica.

No pós-operatório é indicado o uso de um sutiã especial, que não possui armações de metal, enchimentos ou costuras duras. O sutiã não pode apertar a região e deve ser o mais confortável possível, já que ele deverá ser usado por um mês durante o dia e também para dormir. “Os movimentos com os braços devem ser leves e após 3 semanas a paciente volta, de forma progressiva, as suas atividades normais. É normal os seios ficarem inchados, sensíveis e com manchas avermelhadas, que somem naturalmente com o passar do tempo”, finaliza.

Com informações de assessoria

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