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O longa "Elvis", dirigido pelo renomado cineasta Baz Luhrmann (Moulin Rouge), que ainda está em cartaz em alguns cinemas, chegará à plataforma da HBO Max na próxima sexta-feira (2).

Estrelada por Austin Butler e Tom Hanks, a nova adaptação foca na relação conturbada do artista (Butler) com seu empresário (Hanks). A história retrata a dinâmica complexa entre os dois, que dura cerca de 20 anos e vai desde início da carreira até Elvis se tornar o “Rei do Rock”. No centro dessa jornada está Priscilla Presley (Olivia DeJonge), uma das pessoas mais importantes e influentes na vida do cantor.

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Dacre Montgomery (Stranger Things), Helen Thomson, e Richard Roxburgh completam o elenco.

A trilha sonora mescla o clássico e contemporâneo, algumas faixas com a voz original de Presley e outras são covers. Além da música original de Doja Cat “Vegas” -  inspirada no hit “Hound Dog”; e outros nomes também estão presentes no álbum como Måneskin, Diplo, Tame Impala, Kacey Musgraves, Jack White e Jazmine Sullivan.

Luhrmann é conhecido por dirigir títulos como: “Moulin Rouge” (2001) com Nicole Kidman e Owen McGregor; “O Grande Gatsby” (2013) com Leonardo Dicaprio e Tobey Maguire; e “Romeu + Julieta” (1996) com DiCaprio e Claire Danes. Confira o trailer: https://youtu.be/jJJmHcY2TAE

"Elvis", a superprodução de Baz Luhrmann sobre o rei do rock, concentra nesta quarta-feira (25) as atenções no Festival de Cannes, enquanto a francesa Claire Denis concorre à Palma de Ouro com "Stars at Noon", ambientada na Nicarágua.

Sete dias depois da estreia espetacular de "Top Gun: Maverick", caberá ao jovem (30 anos) e pouco conhecido ator americano Austin Butler a difícil tarefa de competir com Tom Cruise.

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Butler interpreta Elvis Presley no longa de Luhrmann ("Moulin Rouge: Amor em Vermelho", "O Grande Gatsby"), que retrata, ao longo de duas décadas, o início, a glória e a decadência do rei do rock, que morreu em 1977 aos 42 anos.

Butler não está sozinho no tapete vermelho, pois tem como companhia o veterano Tom Hanks, ganhador de dois Oscars, que interpreta o empresário do "rei", o misterioso "coronel" Tom Parker.

O filme chegará em junho às salas de cinemas de diversos países. No Brasil, a estreia está prevista para o dia 14 de julho.

Além de um luxuoso teaser de aproximadamente três minutos, pouco se sabe de "Elvis", exceto que Butler se atreve a interpretar com a sua própria voz as canções do músico.

- Um ano de ensaios -

Californiano, com um tipo físico parecido com o do Elvis do fim dos anos 1950, Butler é um produto clássico dos estúdios Disney.

Participou em uma dezena de filmes, entre eles "Era Uma Vez... Em Hollywood", de Quentin Tarantino, e "Os Mortos Não Morrem", de Jim Jarmusch.

Foi o ator Denzel Washington quem recomendou ao australiano Luhrmann que desse uma oportunidade a Butler para este papel, segundo o site americano Entertainment Weekly.

"Recebi um vídeo deste jovem interpretando, cheio de lágrimas, 'Unchained Melody' [canção que Elvis fez uma versão] e perguntei a mim mesmo: o que é isso?", explicou Luhrmann.

"E logo recebi uma mensagem de Denzel Washington, a quem não conhecia. Ele me disse: 'acabo de trabalhar com esse rapaz, nunca vi alguém tão comprometido'."

Butler ensaiou durante um ano para imitar a voz aveludada de Elvis.

"Elvis" causa expectativa porque Luhrmann é um diretor que não costuma se intimidar diante de gigantes da história, seja Shakespeare, de quem se atreveu a fazer uma versão de "Romeu e Julieta", ou "O Grande Gatsby", uma das referências da literatura americana.

O longa-metragem, com 2h39 de duração, é "uma experiência intensa", garantiu em Cannes a neta de Elvis, Riley Keough. Sua avó, Priscilla Presley, viúva do cantor, também elogiou a cinebiografia.

- Suspense e romance durante a revolução sandinista -

Enquanto isso, a corrida pela Palma de Ouro está em seus metros finais.

"Stars at Noon", de Claire Denis, é um filme baseado em um romance de 1986 de Denis Johnson. A história segue os passos de uma mulher de negócios misteriosa, interpretada pela jovem Margaret Qualley, durante a revolução sandinista na Nicarágua.

A atriz é acompanhada por Joe Alwyn, que assume o papel de um repórter americano com quem ela mantém um romance.

Claire Denis é uma das cinco mulheres que concorrem este ano à Palma de Ouro, que será entregue no sábado pelo júri presidido por Vincent Lindon.

A cineasta francesa obteve na última Berlinale o prêmio de melhor direção com "Avec Amour et Acharnement".

Outro longa da mostra competitiva que será apresentado nesta quarta é "Leila's Brothers", do iraniano Saeed Roustayi.

Gisele Bündchen vai seguir os passos de algumas das pessoas mais famosas do mundo. A top brasileira fechou contrato para ser o rosto da nova campanha do icônico perfume Chanel nº 5. Ela será dirigida pelo cineasta Baz Luhrmann (Moulin Rouge e O Grande Gatsby) em um comercial para a marca.

Gisele foi escolhida por "sua beleza natural e feminilidade moderna", segundo a grife declarou ao jornal especializado em moda Women's Wear Daily. O Chanel nº 5 foi o primeiro perfume lançado pela estilista Coco Chanel e é considerado sinônimo de glamour e sensualidade. Tudo que Gisele toca, vira vendas. Certamente, o perfume mais conhecido do mundo quer dar uma renovada na imagem, sem perder o aroma que remete ao clássico. 

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A diva Marilyn Monroe (1926-1962) ajudou a construir a imagem da marca. Em 1954, perguntada sobre o que vestia para dormir, respondeu: "Cinco gotas de Chanel nº 5". Entre as celebridades que já foram o rosto da marca estão Nicole Kidman, Audrey Tatou e Catherine Deneuve; além de Brad Pitt, o primeiro homem a fazer anúncio para a fragrância.

Pilar da literatura americana, "O Grande Gatsby" volta ao cinema com a direção apurada e voluntariamente anacrônica de Baz Luhrmann, com um elenco estrelado e liderado por Leonardo DiCaprio, que irá abrir o Festival de Cannes. O filme, que também conta com Tobey Maguire, Carey Mulligan e Joel Edgerton, estreia sexta-feira (10) nos Estados Unidos e em junho no Brasil, além de ter a honra de abrir o Festival de Cannes em 15 de maio.

Gatsby fascinou várias gerações de cineastas, desde a era do cinema mudo até a adaptação dirigida por Jack Clayton em 1974, com Robert Redford e Mia Farrow como protagonistas, um filme que recebeu dois Oscar. Agora a missão ficou a cargo do australiano Baz Luhrmann, diretor de "Vem dançar comigo", "Romeu e Julieta" (1996), "Moulin Rouge!" (2001) e "Austrália" (2008), que adaptou para o cinema o clássico da literatura de F. Scott Fitzgerald, com a cumplicidade de DiCaprio, que veste o terno de corte perfeito de Jay Gatsby.

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"Acredito que todos, de certa maneira, se reconhecem em Gatsby", disse recentemente o ator de 38 anos ao apresentar o longa-metragem à imprensa no hotel Plaza de Nova York, uma das locações do filme. "É um personagem que constrói a si mesmo com sua imaginação e seus sonhos, sai de sua própria juventude miserável no Meio Oeste para criar esta imagem do grande Gatsby. Em certo sentido é uma história profundamente americana", prosseguiu.

No romance, Scott Fitzgerald utiliza o personagem de Gatsby, com sua riqueza misteriosa e fabulosa (obtida com o único objetivo de conquistar Daisy, interpretada por Carey Mulligan), para descrever os Estados Unidos dos anos 1920 e sua arrogante prosperidade, na qual já era possível observar sinais de queda. "Temos esta jovem democracia, os Estados Unidos dos anos 1920, e Gatsby que deseja ser o Rockefeller de seu tempo", disse Leonardo DiCaprio.

"Obviamente, ele fez fortuna ilegalmente, mas os Estados Unidos eram um país jovem, era uma época emocionante e acredito que todos podemos nos reconhecer neste sonho. Todos nos sentimos fascinados por alguém que tem tanta ambição". Rodado na Austrália, "Gatsby" se beneficia de uma produção esmerada, com bela direção de arte e figurino suntuoso.

Apesar de Baz Luhrmann não demonstrar paixão pela abordagem do declínio do império americano, ele se rende ao filmar as festas organizadas por Gatsby em sua mansão, cenas nas quais o diretor parece obedecer, assim como o personagem, a regra do "nada é excessivo". Também aplica uma receita já testada em sua filmografia, que consiste em utilizar uma música anacrônica para os filmes de época: os convidados de Gatsby dançam ao som de Jay Z, Florence+The Machine, Fergie e Nero.

O cineasta explica que estas foram as músicas que utilizou no set para "liberar" os atores, em particular em uma das cenas de "orgia". "Faltavam 20 minutos para que terminasse o dia e ninguém tinha a sensação de que havíamos conseguido uma festa desenfreada", recordou.

"Então, no meio de um trecho de jazz, coloquei, muito alto, a canção 'Niggas in Paris' de Jay Z, que foi misturada com o jazz, e a coisa decolou". O narrador da história, Nick Carraway, vizinho e amigo de Gatsby, é interpretado por Tobey Maguire, que na vida real é um grande amigo de Leonardo DiCaprio. Eles se conheceram durante os testes para uma série de TV de comédia há mais de 20 anos.

A relação foi aproveitada no filme, segundo Maguire. "Gatsby manipula Nick, mas, no fim, terminam em uma verdadeira amizade, talvez a única de Gatsby. Isto é muito importante", disse o ator.

"Tenho muito afeto por Leo, assim não foi difícil mostrar afeto por Gatsby quando estava na pele de Nick", completou. "Tobey e eu sempre fomos tremendamente honestos um com o outro. E não sei se este projeto teria sido possível sem esta relação", confirmou DiCaprio.

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