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Em seu segundo ano de realização, a Virada Esportiva do Recife oferece diversas atividades para atrair participantes. E muitas delas contam não apenas com a presença da população, mas também de representantes oficiais dos esportes que são realizados, desde os mais conhecidos como o basquete de rua até a novidade do bike indoor. Todos eles, além de entreter o público, despertam o interesse em conhecer mais a fundo das regras e como funciona sua prática, tornando o evento um espaço de divulgação do esporte.

No basquete de rua, talvez a modalidade mais conhecida do público, existia a reunião de amadores e de profissionais do esporte que procuravam se divertir no evento que era realizado no polo do Marco Zero. “Achei uma iniciativa bem legal. Só havia jogado basquete no colégio, mas gosto bastante”, destacou o estudante Josemberg Fernandes, se referindo ao seu interesse na prática do basquete apenas por diversão.

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Também para se divertir, mas com o fator de ter no basquete o seu trabalho diário, o jogador da base do basquete do Sport Dyeison Rodrigues foi outro que se interessou pela disputa realizada na virada esportiva. “Estou tentando começar minha carreira profissional agora, jogo atualmente no Sport. E vim aqui a convite de alguns amigos que me disseram que seria muito legal e estou achando muito divertido”, comentou ao LeiaJá.

Para o diretor técnico da Associação de veteranos de basquete e um dos responsáveis pela realização do esporte no evento, Kildere Almeida, o objetivo principal é promover o basquete, independente da idade ou da profissão. “No basquete sempre temos uma quantidade de pessoas muito grande. E na virada esportiva as pessoas sempre gostam de virar a noite jogando. Ano passado por exemplo o contigente foi maior pela madrugada”, afirmou.

Outro esporte que atraiu muito o público, mais por uma curiosidade de como ele era realizado, foi o bike indoor, que é uma modalidade de treinamento em que são utilizadas bicicletas estacionadas para se fazer um treino que além de se queimar calorias também ajuda a manter uma postura melhor. “No ano passado tivemos aqui o revezamento em esteiras e esse ano os organizadores queriam as bikes. Então acabamos fechando o evento e vamos ter 24h de várias bikes com várias pessoas participando. Temos participando pessoas que são convidadas e outras que por curiosidade vieram ver. E aqui em Recife esse é o primeiro desafio de ciclismo em 24h”, declarou Harry Thorpe responsável pela organização da modalidade na Virada Esportiva.

Entre o diversos orientadores que iriam passar pelo evento do ciclismo indoor estava César Silva, professor de educação física e segundo ele um apaixonado pela modalidade praticada durante a Virada Esportiva. “Desde que comecei o bike indoor minha vida mudou muito, meu condicionamento físico, a minha estrutura muscular. Existem duas modalidades do ciclismo indoor: em uma o professor monta a aula, na outra já tem um decorrer da atividade programado. Nesse esporte é necessário ter todo um cuidado antes de subir na bike é preciso saber ajustá-la e no final tem que ser feita a recuperação, que é essencial”, diz.

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E além dos esporte em que é necessário a maior movimentação do corpo, era oferecido os que exigiam mais esforço da mente, a exemplo do xadrez, do dominó e do gamão. “A virada esportiva é uma iniciativa muito boa porque atinge diversos esportes, e o xadrez como é bem popular hoje em dia não poderia ficar de fora, porque ele faz com que as pessoas pensem”, pontua o presidente da Federação Pernambucana de Xadrez, Carlos Capivara. “Muita gente vem com a curiosidade por acreditar que o xadrez é um esporte de elite ou que pra quem quer jogar precisa ser muito inteligente e isso não é verdade, qualquer pessoa pode aprender xadrez e desenvolvê-lo desde que tenha vontade”, acrescenta.

E um bom exemplo da diversidade na Virada Esportiva era o vice-presidente da Federação Pernambucana de Xadrez, Louis Lins, que além de participar da modalidade na qual é especializado também aproveitou para praticar o badminton, um esporte que segundo ele lembra um pouco o vôlei e a esgrima e utiliza de raquete e peteca. “Conheci o badminton por acaso, num evento de xadrez, o presidente da Federação de Badminton me convidou para jogar. Fui conhecer e me apaixonei. Agora sempre que posso tenho jogado”, comentou. “É um esporte bem inteligente. Ele parece com voleibol no aspecto de não deixar a peteca bater no chão e a movimentação com a raquete lembra muito a esgrima. É bastante interessante”, conclui. A Virada esportiva continua durante todo este domingo (17) com atividades sendo realizadas em diversos polos da cidade e esperando novamente atrair o mais variado tipo de público.

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