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No dia 5 de dezembro, o jogo da Minimol Games intitulado “Chessarama” chegará ao Xbox e computadores. Faltando poucos dias para o lançamento, o Leia Já separou um resumo com tudo que os jogadores precisam saber antes da estreia, confira:

Chessarama é uma série de games inspirada em xadrez, que reimagina as peças e os movimentos do jogo. O formato é para um jogador e os usuários podem competir uns contra os outros na tabela de classificação. Por exemplo, em Dragon Slayer, o objetivo é mover um peão para o final do tabuleiro e matar um dragão poderoso. Já Lady Ronin, é ambientado no Japão, onde a rainha deve eliminar todas as peças, se aproximar do Shogun e assassiná-lo. No Soccer Chess, as peças devem ser posicionadas para chutar a bola ao gol. Além desses três, há mais oito variações.

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Não requer nenhum conhecimento prévio de xadrez, pois cada variedade treina gentilmente os jogadores oferecendo desafios simples que aumentam de dificuldade aos poucos. Jogadores casuais vão se divertir ao superar os desafios gradualmente, enquanto os mais fanáticos podem testar suas habilidades ao competir nas Tabelas de Classificação ao completar algum estágio realizando poucos movimentos”, explica o CEO e Game Director da Minimol, Raphael Dias.

A Minimol Games também realizou uma parceria com o SMG Studio e o site https://www.chess.com/ para presentear os fãs com tabuleiros do Chessarama, autografados pelos mestres de xadrez: Magnus Carlsen, Praggnanandhaa, Wesley So e Anish Giri. Há 11 formas de participar: adicionar o jogo na  lista de desejos, pré-compra, seguir os desenvolvedores nas redes sociais, discord oficial  ou assinar a newsletter: veja no link

 

Uma decisão da Federação Internacional de Xadrez (Fide) sobre a participação de competidoras transgênero em seus torneios tem gerado grande repercussão. Na última segunda-feira, a entidade publicou uma regulamentação proibindo mulheres trans de competirem em eventos exclusivamente femininos.

No documento, a entidade reconhece que tem recebido com frequência pedidos de inscrição de enxadristas que se identificam como transgênero e que outras políticas devem ser desenvolvidas no futuro dentro da modalidade.

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Na normativa, a Fide estabelece que o pedido de alteração de gênero para enxadristas já cadastrados deve ser acompanhada de provas em conformidade com as leis do país de origem, como certidão de nascimento, passaporte ou outros documentos de identificação. Na sequência, porém, aparecem algumas restrições que são os verdadeiros alvos de polêmica.

"Caso o gênero tenha sido alterado de masculino para feminino, o jogador não tem direito de participar de eventos oficiais da Fide para mulheres antes de uma nova decisão da entidade", aponta um dos trechos, que estabelece o prazo de até dois anos para uma resposta sobre a elegibilidade da competidora.

A regulamentação também estabelece que "se um jogador possuir qualquer um dos títulos femininos, mas o gênero for alterado para masculino, os títulos femininos devem ser abolidos". Porém, se a redesignação for do gênero masculino para o feminino, os troféus permanecem válidos.

Entidades e personalidades do mundo do xadrez e dos direitos LGBTQIA+ questionam a decisão e falam que a medida descrimina mulheres trans e cisgênero, dado que se trata de uma modalidade que se ampara exclusivamente na capacidade intelectual dos competidores.

"A política da Fide para transgêneros é ridícula e perigosa. É óbvio que eles não consultaram nenhum enxadrista transgênero para construir essa regulamentação. Também é uma hora sinistra que isso apareça apenas quando o xadrez está finalmente avaliando agressão e assédio sexual na modalidade, destacando as ligações entre misoginia e transfobia. Eu recomendo veementemente que a Fide reverta a decisão e comece do zero com melhores consultores", afirmou Jennifer Shahade, bicampeã de xadrez nos EUA e reconhecida enxadrista internacional.

Nos holofotes do mundo do xadrez nos últimos meses, Hans Niemann e Magnus Carlsen não se manifestaram sobre o tema nas redes sociais.

"Não há vantagem física no xadrez, a menos que você acredite que os homens são inerentemente mais capazes de jogar do que as mulheres - Passei minha carreira no xadrez ouvindo que o cérebro das mulheres era menor que o dos homens e nem deveríamos estar jogando - Essa proibição é ridícula e ofensiva para as mulheres", escreveu Angela Eagle, membro do parlamento britânico e campeã de um torneio nacional de xadrez na juventude.

Até o próximo dia 24, a Fide celebra na capital azerbaijana, Baku, a Copa do Mundo de xadrez. No torneio, computadores também puderam se inscrever.

Tem nordestino, e pernambucano, representando o Brasil na Copa do Mundo do Xadrez, no Azerbaijão, cujos jogos começaram neste domingo, 30, e seguem até dia 25 de agosto. É o Grande Mestre Internacional (GM) Yago Santiago. Yago começou a jogar xadrez aos 8 anos com o pai, Vandeck Santiago. Tornou-se Mestre Internacional (MI) e, depois, em 2017, Grande Mestre Internacional. Com mais de 200 milhões de habitantes, o Brasil possui apenas 15 GMs.

Mesmo sem patrocinador oficial, tornou-se uma espécie de globetrotter do xadrez, participando de torneios no Brasil e no mundo (este no Vietnã, Grécia, França, Cabo Verde…). Na Copa do Mundo de Xadrez, Yago está entre os seis brasileiros classificados em competições internacionais - dois de SP, dois de SC, um de Minas e Yago, de PE, que conseguiu sua vaga no Continental de Xadrez, disputado em maio, em Santo Domingo.

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As partidas da Copa acontecem no Marriott Hotel, em  Baku. São 309 jogadores de todos os continentes - 206 no mascuino, e 103 no feminino.  Neste domingo, Yago enfrenta o nº 3 da França, Maxime Lagarde. A Copa do Mundo do Xadrez tem formato eliminatório, o que lhe dá a característica do torneio mais tenso do circuito enxadrístico: os jogadores se enfrentam em duas partidas. Quem perde, está eliminado. Quem ganha, segue adiante. Havendo empate, os jogadores disputam nova partida de desempate até que haja um vencedor.

*Da assessoria 

O Sesc Santo Amaro vai receber, nesta segunda-feira (30), uma edição da Simultânea de Xadrez. A atividade será realizada na biblioteca da unidade, a partir das 15h, e vai reunir aproximadamente 20 jogadores da modalidade. A entrada é gratuita e o público pode acompanhar os duelos.

No dia, os convidados vão desafiar os mestres nacionais Vinicius Barbosa, de 17 anos, e Luiz Henrique Alves, de 15, considerado o mais novo do estado. Divididos em dois grupos, eles irão disputar com o integrante de cada turma simultaneamente.

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A iniciativa acompanha o crescimento da modalidade no Brasil. De acordo com Confederação Brasileira de Xadrez, em 2022 o País contabilizou 632 torneios, um marco na história nacional. “Infelizmente, ainda há um sentimento de que é um esporte elitizado. É por isso que buscamos, com as atividades, quebrar essas barreiras e chegar a qualquer pessoa, independentemente das condições sociais”, explica Janaina Luna, enxadrista pedagógica e diretora de Projetos Sociais da Federação Pernambucana de Xadrez.

Com a Simultânea, ela anuncia a abertura do Promovendo Peões, turma mista com alunos de idade mínima de sete anos. São 16 vagas gratuitas e as inscrições acontecem por meio de ligação para a biblioteca (3216-1704). As aulas vão começar em fevereiro, às terças, das 16h às 17h.

É também nas terças, das 17h às 18h, que acontece o Ala da Dama A turma, exclusiva para o público feminino, é um encontro de quem quer aprender ou jogar contra mulheres. Também é gratuito e não necessita inscrição.

Serviço

Simultânea de Xadrez

Data: 30 de janeiro, às 15h

Local: Biblioteca do Sesc Santo Amaro (Praça do Campo Santo, s/n)

Informações: 3216-1704

Da assessoria

Esporte milenar, o xadrez conta com milhões de adeptos ao redor do mundo e faz parte da cultura contemporânea, com séries, filmes e jogos online. Para aprender as regras, estratégias de abertura e de finalização, o ideal é praticar à moda antiga: com amigos, professores e o clássico tabuleiro físico de xadrez. O Clube de Xadrez São Paulo, o mais antigo do País, apresenta todas essas - e muitas outras - possibilidades ao seu público.

Fundado no dia 12 de junho de 1902 - completou 120 anos em 2022 -, a origem do CXSP se confunde com o próprio surgimento de São Paulo como metrópole. Ainda no início do século 20, com o adensamento urbano na cidade nos primórdios (os primeiros bondes elétricos haviam acabado de ser inaugurados e os núcleos habitacionais eram formados majoritariamente por pequenas casas), crescia o amor pelo xadrez.

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A comunicação no início do século era lenta. Notícias de outros continentes, como a Europa, levavam meses para chegar ao Brasil. Nesse contexto, um grupo de entusiastas do esporte se juntou para fundar o clube, na rua General Osório, localizada no centro da cidade de São Paulo, a duas quadras da estação de metrô República.

"O nome (Clube de Xadrez São Paulo) não podia ser mais feliz. Acreditamos mesmo que o destino glorioso da entidade, resistindo à passagem do tempo, enquanto tantas outras associações bem mais poderosas têm desaparecido", afirma a instituição em seu site oficial. Constituído como uma associação sem fins lucrativos, o clube foi declarado uma entidade de utilidade pública estadual em 1952.

Ao longo de seus 120 anos, o clube passou por mudanças na sua localização, mas sempre permaneceu no coração da metrópole paulistana. Hoje na Rua Araújo, número 154, o CXSP é aberto a todos que quiserem se tornar associados, novatos ou experientes no xadrez. Aberto todos os dias, das 14h às 22h, ele também está disponível para visitação e entrada de novos membros.

Ao longo do ano, o clube também realiza diversos torneios semanais, às sextas-feiras e aos sábados, abertos a todos, para sócios ou não associados. Nestes, os jogadores também ganham pontos nos rankings da Federação Internacional de Xadrez.

"Com sua tradição centenária e seu magnífico patrimônio, o Clube de Xadrez São Paulo volta-se para a comunidade da cidade de São Paulo para prosseguir a sua missão de ensinar, estimular e entreter; servir de exemplo e de apoio, formar instrutores, árbitros e organizadores, permanecendo o repositório de tradições e centro de iniciativas, sempre a serviço de um duplo fim: cultuar a bela deusa do xadrez, Caíssa, e honrar a terra que lhe deu o nome", complementa a organização em seu site.

VETERANO NO XADREZ

Marcelo Cop, de 41 anos, é um dos sócios. Praticante do xadrez desde os sete anos e membro do clube desde os 13. A partir de 2014, passou a frequentar todas as semanas os torneios do CXSP. "Comecei muito cedo a mexer as peças no tabuleiro e, com o contato com jogadores, professores e amigos, cresceu meu amor pelo esporte."

"Não trabalho com o xadrez, mas eu me considero um atleta amador. Semi profissional, como dizem", conta Cop. O clube, que é aberto para novatos ou experientes, também tem aulas disponíveis, com professores mestres no xadrez. "No começo, tive aulas particulares com o mestre Mauro de Souza, que já foi Top 10 do Brasil".

Durante a pandemia, assim como todos os outros setores, o clube foi afetado, com o fechamento de suas instalações e interrupção dos campeonatos presenciais. Uma solução, como detalha Cop, foi de passar os torneios para o modo online, como o Chess.com. "A gente tentou divulgar da forma como foi possível essa novidade, mas desde 2021 voltamos a realizar os torneios presencialmente". Além disso, ele destaca a importância que séries como "O Gambito da Rainha" tiveram para o crescimento do esporte.

"O Chess.com é uma plataforma muito boa, mas eu encorajo que os jogadores experimentem esses torneios semanais", diz Cop. Segundo ele, a experiência de um campeonato no formato presencial é diferente. "Tem espaço para todos (nos torneios). O xadrez, assim como qualquer outra área do conhecimento, precisa de prática e eles são muito bons para aprender".

Como dica para iniciantes, Cop ressalta a importância das aulas com mestres e professores. "Todo mundo pode ser autodidata, mas com os conselhos e ensinamentos de um mentor a gente consegue pular uma passagem. Dicas e estratégias que são fundamentais para o início de qualquer jogador no esporte". Ele também destaca a importância dos estudos para aqueles que estão iniciando neste mundo.

Uma investigação do chess.com, um dos principais sites de torneios de xadrez online, apontou que o americano Hans Niemann, de 19 anos, "provavelmente trapaceou" em mais de 100 partidas na plataforma, inclusive em eventos com premiação em dinheiro. Ao mesmo tempo, o relatório de 72 páginas divulgado na terça-feira diz que não foi possível encontrar "evidências estatísticas concretas" de que o enxadrista de 19 anos tenha trapaceado em duelos pessoalmente. Ele ainda não se manifestou sobre o caso.

"Acreditamos que Hans é um jogador incrivelmente forte e um indivíduo talentoso. Dito isso, dado o seu histórico em nosso site, não acreditávamos que poderíamos garantir que ele jogaria de forma justa em nossos eventos online até que pudéssemos reavaliar as evidências e nossos protocolos. No entanto, e para ser claro, não é nossa posição que Hans deveria ser limitado ou banido do xadrez on the board (pessoalmente)", diz o relatório do site.

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Niemann ganhou notoriedade no início de setembro, após derrotar o norueguês Magnus Carlsen, campeão mundial desde 2013, no prestigiado torneio Sinquefield Cup 2022, em St. Louis, nos Estados Unidos. O grão-mestre de 31 anos insinuou que o novato trapaceou para obter sua vitória, abandonando o torneio três dias depois do duelo. Cerca de duas semanas depois, Carlsen abandonou um segundo confronto com Niemann, desta vez online, pela sexta rodada da Julius Baer Generations Cup, da etapa de Meltwater na Turnê dos Campeões. A desistência se deu com apenas dois movimentos no tabuleiro.

A atitude Carlsen foi vista como um ato de protesto e colocou em xeque a idoneidade de Niemann. O assunto reverberou com força na comunidade do xadrez, com diversas teses de como o jovem teria burlado as regras para superar o norueguês em St Louis. Entre as especulações mais absurdas, a que mais chamou atenção dos fãs do esporte milenar ao redor do mundo foi a de que o novato teria usado um "sex toy" no reto para receber informações através de código morse.

Ao comentar a vitória sobre Carlsen, que quebrou uma sequência de 53 vitórias do adversário, Niemann disse ter descoberto os primeiros movimentos do norueguês por um "milagre". As suspeitas aumentaram quando ele confessou que trapaceou em torneios online quando era adolescente, mas nunca em partidas envolvendo premiações em dinheiro e rechaçou ter usado de artifícios proibidos para vencer. Ele nega todas as especulações.

"Se eles quiserem que eu fique totalmente nu, eu fico. Eu não me importo. Porque eu sei que estou limpo. Você quer que eu jogue em uma caixa fechada com transmissão eletrônica zero, eu não me importo. Estou aqui para vencer e esse é o meu objetivo", disse Niemann ao jornal inglês The Guardian na ocasião.

Na última semana, Magnus Carlsen se pronunciou oficialmente sobre a polêmica. Em uma carta aberta, o campeão mundial reafirmou as denúncias contra Niemann e pediu mudanças urgentes no xadrez para evitar novas trapaças. O grão-mestre disse ainda acreditar que o rival trapaceou de maneira ainda mais incisiva por reiteradas vezes. "Acredito que trapacear no xadrez é um grande problema é uma ameaça existencial ao jogo", escreveu.

Segundo o chess.com, a trapaça online envolveria conectar o computador a um software capaz de jogar no mais alto nível do que qualquer ser humano foi capaz de atingir. "A maioria dos mecanismos de xadrez usa redes neurais que foram treinadas em milhões de jogos de xadrez de alto nível para capturar o mais profundo entendimento estratégico do xadrez. Eles também têm um cálculo tático quase infalível, pois podem analisar mais de 40 movimentos profundos na posição e calcular os resultados potenciais", diz o relatório.

Um acidente, envolvendo um robô jogador de xadrez marcou torneio disputado em Moscou, Rússia, na última semana. Um vídeo divulgado por meio do "Baza", um canal no Telegram, mostra o chessrobot, como é chamado, partindo o dedo uma criança de apenas sete anos.

Em vez de esperar pelo fim da jogada do robô, o garoto respondeu rapidamente com seu próprio movimento, fato que teria confundido a máquina, que agarrou o dedo da criança na sequência. Sergey Lazarev, presidente da Federação de Xadrez de Moscou, confirmou o incidente a uma agência de notícias da Rússia.

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"O robô foi alugado por nós e é exposto em diversos eventos, acompanhado por especialistas, há muito tempo. Aparentemente, os operadores ignoraram algumas falhas", afirmou Lazarev. Segundo o dirigente, os responsáveis pela máquina devem repensar seu sistema, para evitar novos acidentes.

"Existem certas regras de segurança, que precisam ser respeitadas. A criança fez um movimento e depois disso é necessário dar tempo para o robô responder, mas o menino se apressou e o robô o agarrou", disse. "É um caso extremamente raro, o primeiro de que me lembro, mas não temos nada a ver com a máquina", completou o executivo, eximindo a Federação de culpa pelo acidente.

Os pais da criança entraram em contato com o Ministério Público russo e Lazarev afirmou que a Federação irá ajudar a família no que estiver a seu alcance. Mesmo após o acidente, a criança seguiu na competição, terminando o torneio com o dedo enfaixado e acompanhado por voluntários que o ajudaram a registrar seus movimentos, afirmou o presidente.

A senadora Nilda Gondim (MDB-PB) é autora do Projeto de Lei n° 2993/2021, que visa alterar a Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, para incluir obrigatoriamente o xadrez nos ensinos fundamental e médio, nas redes pública e privada. A justificativa apresentada na proposta é proporcionar uma melhoria no rendimento escolar, a partir da “concentração, do controle da ansiedade e do exercício da paciência”.

Segundo o texto do PL, a prática pode auxiliar na aprendizagem dos alunos. “O exercício mental propiciado pelo jogo tende a facilitar o aprendizado de áreas que exigem maior abstração, raciocínio lógico e elaboração do pensamento”, lê-se no documento. O projeto foi apresentado no último dia 26 de agosto e aguarda análise do Senado para votação.

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O Colégio Saber Viver, localizado no Recife, implantou para alunos do 1º ao 9º, do ensino fundamental, o jogo de xadrez como ferramenta pedagógica. De acordo com  a instituição, a inserção da prática auxilia na preparação de tomada rápida de decisão "situações que exigem o raciocínio rápido, espacial e em busca de formar cidadãos íntegros através de uma atividade lúdica". 

“O xadrez é considerado, por muitos estudos em neurociência, um auxiliar completo, porque além de uma ginástica de inteligência, treina o desenvolvimento de atitudes positivas no comportamento”, explica o professor de xadrez Rafael Cabral, por meio da assessoria do colégio.

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A aplicação do jogo como ferramenta no processo de aprendizagem dos estudantes é feitos em diversas disciplinas como matemática, explorando os conteúdos geometria e dimensões, geografia, envolvendo localização, história, ao trabalhar cultura dos povos e aspectos políticos-sociais, e artes, abordando pintura. 

Do ano 700, na Índia, ao modelo atual criado na Europa, durante a segunda metade do século XV, o xadrez é um dos esportes mais praticados do mundo. Exige concentração, visão estratégica e agilidade, além da disciplina inerente aos esportistas. Com essas qualidades, o jogo atrai novos praticantes e torna-se uma influência positiva na mente dos enxadristas.

Embora não haja um número oficial de praticantes de xadrez, as plataformas de jogos online registraram um aumento considerável na quantidade de adeptos do esporte no ambiente virtual em meio à pandemia. Uma reportagem do portal GE mostra que o site Chess teve 13 milhões de perfis criados por praticantes da modalidade. Em outro levantamento, desta vez realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, também no Chess, pouco mais de 9 milhões de partidas foram disputadas nos tabuleiros digitais entre março e junho de 2020. No mesmo período, em 2019, cerca de 5 milhões de pessoas jogaram xadrez online.

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A universitária Nathalya Camargo, 19 anos, sempre quis aprender a mover as peças de acordo com as regras do tabuleiro quadriculado. No entanto, a familiaridade com o jogo só veio em 2016, quando começou a praticar no clube de xadrez da escola em que estudava. "Minha maior dificuldade era conseguir montar estratégias e perceber as intenções do adversário no tabuleiro", conta a jovem. Ela acredita que a modalidade não tem um aprendizado tão complexo. "O esporte em si não é difícil, mas precisa de tempo para ser aperfeiçoado e, para isso, o jogador precisa ter paciência e, principalmente, saber perder", complementa.

A enxadrista Nathalya Camargo com os prêmios no esporte | Foto: Arquivo Pessoal

Além do xadrez ter se tornado uma via de acesso para conhecer pessoas que passaram a fazer parte de seu convívio, o jogo também proporcionou à Nathalya expandir os horizontes mentais. É no esporte que a enxadrista busca inspiração para outras atividades do cotidiano. "Percebo que penso estrategicamente em outras áreas da minha vida, como quais tarefas eu devo priorizar, se eu quero conseguir algo, quais são os passos para isso. O xadrez ajuda com a paciência e o raciocínio lógico", conta. Ainda segundo a estudante, a evolução conquistada a cada partida é uma recompensa prazerosa. "É um jogo muito divertido, e vai ficando cada vez melhor conforme me aprofundo. Demanda tempo, esforço e até dinheiro para participar de torneios, mas eu recebo tudo de volta em forma de satisfação. Todos deviam aprender a jogar xadrez, mesmo que seja como um hobbie. Vale a pena", recomenda.

Xadrez: plataforma de aprendizado

Foi no esporte que a bancária Adriana Fragoso, 51 anos, encontrou a solução para amenizar a dificuldade cognitiva do filho, Luiz Fernando Fragoso, 13 anos. A iniciativa de inscrever o filho no xadrez do programa municipal Iniciação Esportiva, em Guarulhos (SP), tinha como expectativa o desenvolvimento do adolescente. "Imaginei que iria ajudar ele a evoluir o raciocínio intelectual, até mesmo o emocional, e, realmente, foi isso que aconteceu. O Luiz passou a ficar mais atento, o jogo fez com que ele pudesse pensar com mais calma para tomar uma decisão ou atitude", explica a mãe.

A bancária Adriana Fragoso e o filho, Luiz Fernando Fragoso | Foto: Arquivo Pessoal

Segundo Adriana, o filho, que nasceu com uma pequena deficiência intelectual, é competitivo e, no início, só queria aprender como vencer a disputa. "A dificuldade foi entender o jogo e como fazer para ganhar e dar xeque-mate. Mas, quando o professor deu a ele um manual, com um caderno de exercícios e práticas, as facilidades de entendimento e posição de peças ficaram mais claras para ele", comemora. A evolução de Luiz só não foi maior porque as aulas foram interrompidas devido à pandemia. "Hoje, retardou um pouco o processo de raciocínio e estratégia que ele estava aprendendo no jogo. Mas, as táticas do xadrez o ajudaram ainda mais na comunicação verbal e cognitiva", complementa.

Disciplina, esporte e saúde

Para o professor de xadrez, Laércio Correia Filho, além de conhecer as regras, a disciplina, como em todos os esportes, é apenas mais um dos pontos essenciais para aprender a jogar no tabuleiro. "É fundamental para o jogador de xadrez a dedicação ao estudo e ao treinamento constante. Tudo no jogo pode ser considerado decisivo. Os dois jogadores têm que estar atentos, o emocional e a experiência contam muito. Temos o fator tempo, mas, como é uma batalha de mentes, aquele que está mais concentrado, mais calmo pode ter um fator mais que decisivo", aponta ele, que coordena a modalidade em Guarulhos (SP).

O professor Laércio Correia Filho durante uma partida com Luiz Fernando Fragoso | Foto: Arquivo Pessoal

Segundo o enxadrista, não é apenas na esfera esportiva que a modalidade pode ser aplicada. A influência do jogo pode estar presente em diversos aspectos do cotidiano. "Além de ser um dos esportes da mente mais conhecido e jogado no mundo, tem inúmeros benefícios, como memorização, empatia, resolução de problemas e tomada de decisões, socialização, formação de caráter, imaginação, criatividade e aceitação de regras. Também há estudos que mostram que algumas doenças são prevenidas pela prática do xadrez, entre elas o Alzheimer e muitas doenças senis", conclui o professor.

Resgatado pela nova leva de fashionistas que investem no cottagecore, estética impulsionada pela pandemia e que tem como filosofia a vida simples e o apego ao natural, orgânico e artesanal, a estampa xadrez vichy já se consolidou como tendência do verão no hemisfério norte. Aos poucos, peças dessa vertente ganham espaço no Brasil.  

Repaginado ou desconstruído, esse é o estilo xadrez mais romântico de todos e permite uma infinidade de combinações e composições veranis. "Para este momento e futuro próximo, se aventurar em criações monocromáticas ou coloridas está liberado", comenta a desenvolvedora de coleções Fer Faustino.

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Com essência grunge, a estampa vichy combinada fácil com qualquer peça presente no closet. Acessórios como chapéus, sapatos, bolsas e até biquínis tem sido apresentado com a padronagem em grifes como Chanel, Yves Saint Laurent e Isabel Marant. A popularidade da estampa também ganha espaço no audiovisual, como na produção "Emily em Paris" (Netflix), cuja protagonista interpretada por Lily Collins usa peças do estilo em diferentes composições.

Segundo Fer, as possibilidades com a vichy bebem da fonte vintage. "Invista em mangas bufantes, silhuetas amplas e tons pasteis", sugere a especialista. Para um look contemporâneo, a dica é combinar a estampa com saias midi, vestidos larguinhos e golas canoas. "Esse último tende a ser mais despojado e casual, porém se combinado com peças corretas, como a alfaiataria, faz do look a opção certa para ambientes mais formais".

Por ser uma estampa clássica, a vichy pode ser encontrada em diversas lojas. "O que não quer dizer que você deve priorizar peças de qualidade duvidosa. Prefira as de algodão. Também sugiro o estilo de Bridget Bardot como ponto de partida. A década de 1950, assim como a próxima estação, foi dominada por essa febre dos quadradinhos coloridos", finaliza Fer.

 

As medidas de confinamento pela Covid-19 e a minissérie americana da Netflix "O Gambito da Rainha" geraram um entusiasmo "espetacular" pelo xadrez on-line, afirmou à AFP o grande mestre indiano Vishwanathan Anand.

Ao contrário de muitos esportes, que sofreram as consequências do confinamento neste ano, o xadrez experimentou um boom fenomenal, de acordo com a plataforma Chess.com, que teve 2,5 milhões de novos registros apenas em novembro.

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A paixão por este esporte cerebral foi acentuada em outubro com o lançamento de "O Gambito da Rainha" na Netflix, que teve "um efeito espetacular", diz esta estrela internacional do tabuleiro, elogiando "a qualidade do tratamento" de sua modalidade na série.

A história é uma adaptação do romance homônimo de Walter Tevis, publicado em 1983 e inspirado na carreira do campeão americano Bobby Fischer.

A ação se passa nos anos 1950-1960 e narra a ascensão meteórica de uma órfã de Kentucky, Beth Harmon, propensa a vícios, no mundo do xadrez, então quase exclusivamente masculino.

Graças a esta série de sete episódios, algumas pessoas, "sentadas no sofá de sua casa, descobriram o xadrez", celebra Anand, contactado por telefone em Chennai (ou Madras, no sul da Índia), onde reside.

O xadrez já havia feito tanto sucesso durante o confinamento que "agora mais de 13 milhões de pessoas jogam on-line", afirma Vishwanathan Anand, de 51 anos, atualmente 16º no ranking mundial, terceiro na Ásia e primeiro na Índia. Em sua carreira, ele ganhou cinco campeonatos mundiais.

- 'Federer ou Maradona na sua sala' -

Melhor jogador de xadrez da história da Índia, ele teve o privilégio de enfrentar os maiores, como os famosos russos Garry Kasparov e Vladimir Kramnik, ou o israelense-bielo-russo Boris Gelfand.

Para ele, a internet permitiu tornar o xadrez universal.

"Qualquer pessoa, mesmo quem não conhece as regras, pode jogar on-line", afirma Anand, garantindo que "é uma experiência adaptável a todos os públicos".

Aos 30 anos, o grande mestre conquistou seu primeiro título mundial sênior, em 2000, três anos depois da derrota histórica do supercomputador Deep Blue para o campeão mundial Kasparov.

"Eu estava em uma geração de confluência. Quanto tinha 17 anos, apareceu a primeira base de dados de xadrez. E, desde então até hoje, sempre trabalhei consideravelmente com computadores", conta.

"Mudaram a forma como estudamos o jogo. Qualquer indivíduo, mesmo que seja um jogador ruim e esteja isolado, está sentado diante do melhor enxadrista mundial, sempre disposto a responder a qualquer dúvida", explica.

"É um pouco como ter Roger Federer, ou Diego Maradona, na sua sala dizendo 'vou te ensinar o que você quiser'. O impacto dos programas de xadrez é equivalente", compara.

Durante o confinamento, Anand ficou três meses preso na Alemanha, onde disputava um torneio, muito longe de sua casa, à espera de um voo de volta para a Índia.

Neste ano em particular, ele se deu conta dos limites da tecnologia e da total necessidade da troca humana. Nada será capaz de reproduzir, e muito menos de substituir, a sensação e o clima de um torneio ao vivo, a experiência e a intensidade do confronto cara a cara.

"Para jogar de verdade, você tem que conhecer a impressão de estar sentado em uma sala, sentindo toda tensão que tem nela", ressalta.

"Preciso me lembrar de tudo isso. Foi uma pausa muito, muito longa. Nunca antes a atividade mundial havia sido reduzida a este ponto", completou.

Dois cosmonautas russos a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) enfrentaram nesta terça-feira (9) um campeão de xadrez que estava na Terra, em uma partida exibida ao vivo que terminou em empate.

Anatoly Ivanishin e Ivan Vagner, com tablet eletrônico que serviu como tabuleiros, enfrentaram o grande mestre internacional Serguei Karyakin, que estava em Moscou, no Museu do Espaço.

A partida, exibida e comentada no canal do Youtube da agência espacial russa Roskosmos, terminou empatada após 15 minutos de jogo. "Foi uma grande honra não perder", disse Anatoly Ivanishin ao lado de Ivan Vagner.

O campeão Serguei Karyakin mencionou uma "partida muito incisiva e de bom nível", apesar do tempo curto. "Aparentemente têm uma perspectiva singular do espaço", brincou.

O evento comemorou os 50 anos da primeira partida de xadrez entre soviéticos no espaço e jogadores na Terra, organizada em 9 de junho de 1970. Os russos Ivanishin e Vagner, ao lado do americano Chris Cassidy, chegaram à ISS em 9 de abril a bordo de uma nave Soyuz.

No último final de semana os Jogos Abertos de Pernambuco chegaram ao fim e seus campeões estaduais foram conhecidos. A fase final da competição foi realizada em Serra Talhada, Sertão do Estado. A disputa durou cinco meses nas modalidades do basquete, futsal, handebol, voleibol, futebol, xadrez e vôlei de praia. O grande vencedor foi o município de Petrolina, campeão geral da edição 2017.

Serra Talhada recebeu, durante quatro dias de competição, mil atletas, 101 equipes e 45 municípios. No geral, desde agosto, quando começaram, os Jogos Abertos de Pernambuco reuniram a presença de 9.454 atletas, 127 municípios e 635 equipes.

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O grande campeão geral dos Jogos de 2017 foi Petrolina, que desbancou uma sequência de três títulos gerais de Jaboatão dos Guararapes. Boa parte dessa conquista se deve ao resultado obtido pelo handebol do município sertanejo. Nas finais dos Jogos, realizadas neste domingo (17), os times da capital do Sertão do São Francisco ficaram com o título do masculino e do feminino na modalidade.

Entre as mulheres, vitória por 22 x 18 frente a Timbaúba na decisão, enquanto os homens venceram Arcoverde na final por 24 x 16. Petrolina ainda levou a primeira colocação no xadrez masculino, com Fábio Pires.

Campeões dos Jogos Abertos de Pernambuco:

Campeonato Geral

Campeão: Petrolina

Vice-campeão: Arcoverde

Terceiro lugar: Garanhuns

Basquete

Feminino: Caruaru

Masculino: Itambé

Futsal

Feminino: Garanhuns

Masculino: Água Preta

Handebol

Feminino: Petrolina

Masculino: Petrolina

Voleibol

Feminino: Garanhuns

Masculino: Jaboatão dos Guararapes

Futebol

Masculino: Surubim

Xadrez

Feminino: Afogados da Ingazeira – Thaynara Queiroz

Masculino: Petrolina – Fábio Pires

Vôlei de Praia

Feminino: Olinda – Jaque/Mayane

Masculino: Arcoverde – Yuri/Israel

Na última quarta-feira (15), a delegação pernambucana que irá participar dos Jogos Escolares da Juventude Infantil embarcou para Brasilía, onde a competição será realizada. O evento, que acontecerá entre os dias 16 e 25 deste mês, é voltado para atletas de 15 e 17 anos e reunirá 171 pessoas do time pernambucano, entre dirigentes, técnicos e competidores.

Os primeiros jovens a viajar para Brasilía foram os competidores das modalidades individuais. Ao todo, serão dez em disputa: atletismo, natação, judô, ciclismo, ginástica rítmica, luta olímpica, tênis de mesa, xadrez, vôlei de praia, e o badminton, novidade para a categoria deste ano.

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Em seguida, a partir do dia 20 de novembro, os competidores das modalidades coletivas (futsal, handebol, basquete e voleibol) também seguirão viagem para a capital federal. A fase nacional na capital do País vai reunir cerca de quatro mil estudantes de 1.357 escolas públicas e particulares de todos os Estados.

Integrante do 13º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, Ramyres Santana Coelho deixou Petrolina, onde nasceu, para fazer o Curso de Formação e Habilitação de Praças no Recife. Hoje, aos 19 anos, faz parte da equipe que patrulha a avenida Agamenom Magalhães e chama a atenção pelo que fez antes de vestir a farda da PM; a jovem policial é destaque no xadrez escolar nacional e conquistou, há dois anos, um torneio mundial na categoria, disputado em Brasília-DF.

Aluna de Engenharia Mecânica da Univasf, curso que precisou trancar para sua formação na PM, e de Administração de Empresas na UNINASSAU, Ramyres disputa na próxima semana os jogos Brasileiros Universitários, em Goiânia-DF. Ela ensina o que dá para usar de melhor do esporte em sua carreira. "Na polícia precisamos de paciência, concentração, foco. Os ensinamentos do xadrez ensinam a não ir sem pensar numa ocorrência. É fundamental termos sempre um plano A, um B e um C, linhas a seguir para fazer o lance certo na tomada de decisão", contou.

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Única enxadrista nordestina a possuir o título WMF – Mestre FIDE, um importante critério internacional de classificação dos esportistas, a soldado conta que a ligação com a cidade onde nasceu é grande, e a formação foi essencial para as conquistas. “Petrolina tem uma cultura forte em relação ao xadrez. Ainda não é o ideal, mas a maioria das escolas têm trabalhado com o esporte e isso é muito bom”, afirma.

Ramyres conquistou também, o 10º lugar mundial entre adultos, em competição disputada em Caldas Novas, Goiás. Pode parecer pouco para quem já esteve no alto do pódio, mas esta foi a melhor classificação para mulheres do país.

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Quem visitar a praça do Marco Zero do Recife, nesta segunda-feira (9), vai se deparar com esculturas novas no ponto turístico. É que peças de xadrez anunciando o novo projeto da cantora Anitta, o 'Xeque-Mate', foram instaladas no local. Os recifenses e os turistas que já estiveram por lá aproveitaram para registrar as novidades e interagir com elas. 

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Lançado em setembro, o projeto Xeque-Mate promete uma nova música da cantora a cada mês. Abrindo os trabalhos, Anitta lançou Will I See You, gravada em parceria com Po Bear. A próxima será Is That For Me?, uma parceria com o DJ Alesso. 

O lançamento da nova faixa do Xeque-Mate ainda não tem data oficial, mas os fãs podem esperar por essa e outras novidades da cantora que promete as colaborações dos internacionais Maejor, Dae One e Tyga, e dos brasileiros Alok, Mc Zaac e Tropkillaz. 

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No fim de agosto, Anitta havia anunciado um novo projeto que consistia no lançamento de um clipe inédito por mês. Nesta sexta (1), a cantora publicou um teaser em seu Instagram que mostrava uma jogada de xadrez indicando o xeque-mate, nome dado a ação. "Acabou Agosto. Vai começar!", escreveu ela na legenda. Já neste sábado (2), foram espalhadas peças de xadrez gigantes por São Paulo com o nome de Anitta estampado nelas, para promover a chegada da estratégia.

Ainda não há informações sobre quanto tempo durará o projeto, porém já se sabe dois dos próximos vídeos que serão lançados nessa lista: 'Vai Malandra' e 'Will I See You'. O primeiro foi gravado no morro do Vidigal recentemente, e teve muita repercussão na internet por conta do figurino escolhido para Anitta. Nas fotos, ela aparecia com um 'biquíni' de fita isolante, tipicamente usado por algumas mulheres para se bronzear. 

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Quanto ao segundo, não foi divulgado nada além do nome da canção e uma foto com o produtor Poo Bear, responsável pela música e cujo nome é conhecido na indústria musical americana por fazer parcerias com nomes como Justin Bieber. O produtor é sócio do Shots Studio, o qual irá produzir o primeiro álbum em inglês da brasileira.

 

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Tradicional disputa entre municípios, os Jogos Abertos de Pernambuco iniciam com a Fase Regional da competição, que, ao todo, envolve a participação recorde de mais de 9,4 mil atletas de todo o Estado a partir desta quinta-feira (17). O campeonato será realizado nas modalidades basquete, futsal, handebol, voleibol, futebol, vôlei de praia, xadrez e tem, por novidade, a inclusão do judô. O número de municípios passou de 120, para 127, o de equipes cresceu de 570 para 635, e o de participantes antes era de 7,7 mil atletas.

"Aumentamos a quantidade de participantes nos Jogos Abertos de Pernambuco, que se consolida como a maior competição Norte/Nordeste nesse molde. Serão mais de 9 mil atletas disputando o título estadual e isso representa nosso incentivo ao esporte desde a base até a categoria adulto. Estamos muito empolgados e esperamos uma competição de alto nível técnico", comentou o secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras. Os Jogos Abertos seguem até o final do ano, quando será realizada a fase final entre os dias 29 de novembro e 3 de dezembro na cidade de Serra Talhada, Sertão do Estado. 

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O tempo passou, o cabelo mudou de cor, mas a aura de vencedor ainda paira sobre o russo Garry Kasparov, lenda do xadrez, que deixou a aposentadoria de lado para disputar o torneio "Rapid and Blitz" a partir desta segunda-feira, para vencer novos jogadores ou passar o bastão.

Doze anos depois de trocar o tradicional jogo pelo combate político com o presidente Vladmir Putin, Kasparov disputou nesta segunda três partidas e obteve três empates na competição realizada em St Louis, no estado americano de Missouri.

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"Estou muito satisfeito, o plano era sobreviver ao primeiro" dos cinco dias do torneio, comentou Kasparov ao final das partidas, que se sucedem com 30 minutos de pausa.

"Tive que me adaptar a esta nova realidade, a este ambiente. Estou contente com estes três empates", declarou Kasparov sobre seus oponentes.

Na primeira partida, o russo empatou com o compatriota Serguéi Kariakin. O ritual não mudou, sempre colocando o relógio do seu lado esquerdo e posicionando as peças meticulosamente em seu lugar.

Em seguida, enfrentou Hikaru Nakamura e Leinier Domínguez Pérez.

Espectadores e muitos fãs se amontoaram para ver a reestreia de Kasparov a poucos metros de distância, na pequena sala do Chess Club.

O enxadrista dominou o esporte entre 1985 e 2000. Desde sua aposentadoria no torneio de Linares, na Espanha, em março de 2005, o russo deixou muitos fanáticos do xadrez com saudades.

O convite aceito para o evento nos Estados Unidos foi uma agradável surpresa. O torneio é realizado pouco antes do Sinquefield Cup, competição anual considerada uma das maiores da turnê mundial do esporte.

Kasparov se tornou o jogador de xadrez mais novo a conquistar o título mundial, aos 22 anos, em 1985. Agora tem 54 anos, 10 a mais do que a idade em que os enxadristas profissionais normalmente se aposentam.

O russo fez questão de dizer, em publicação no Facebook, que a participação "não é o fim da minha aposentadoria, mas um hiato de cinco dias". Kasparov acrescentou que não tem planos para jogar depois do evento.

"Jogar contra ele era um dos meus sonhos", falou Karjakin, colocando Kasparov entre "um dos melhores jogadores da história".

O atual líder do ranking, o norueguês Magnus Carlsen, não vai participar da competição.

Ainda assim, a volta da "Besta de Baku" criou impacto explosivo no jogo.

- 'Ver ele jogar' -

"Todo mundo está falando sobre isso", comentou o enxadrista americano Alejandro Ramirez à AFP. "Pessoas estão viajando da Índia e da China para ver ele jogar", acrescentou.

O domínio ao longo dos anos transformou Kasparov "em um ícone cultural", indicou Ramirez, campeão da US Open e técnico de xadrez da Saint Louis University.

"Sua contribuição para a teoria do xadrez e nosso entendimento sobre o esporte ainda ressoa até hoje", comentou Ramirez.

"Garry Kasparov sempre teve espírito lutador e é extremamente competitivo", revelou Ramirez, antes de acrescentar que "ele vai enfrentar uma competição muito dura, com alguns dos melhores do mundo".

Kasparov pediu para os fãs controlarem as expectativas: "aos 54 anos, tenho a mesma esperança de jogar xadrez como quando tinha 40 anos do que de recuperar o cabelo de quando tinha 20".

A alta velocidade do torneio de St Louis pode ser um obstáculo para o veterano, que vai encontrar adversários especializados no acelerado estilo da competição.

"Eu espero que ele brigue pelas melhores posições, mas ficaria surpreso se ele vencesse tudo", comentou Ramirez, de 29 anos e mestre enxadrista desde os 15.

- 'Aura incrível' -

Mas em um torneio que conta com quatro dos 10 melhores enxadristas do mundo, Kasparov não deve ser considerado um adversário fraco, indicou o francês Sylvain Ravot.

"Sua noção de jogo, paixão por vitória, experiência e reflexos devem ajudá-lo a ir bem. Quem sabe até termine entre os três melhores, mesmo que seja mais difícil para ele" comentou Ravot. O francês atribuiu a Kasparov uma "aura incrível".

Kasparov joga pelo amor ao esporte. O prêmio da competição é de 150.000 dólares, mas o Grand Master já indicou que vai doar qualquer bonificação que receber para promover o xadrez na África.

Kasparov já voltou da aposentadoria uma vez, em amistoso contra o britânico Nigel Short, em 2015. Na época, o russo estava há 10 anos sem competir, ma não decepcionou, vencendo por 8 a 1.

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