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A lista de inscritos do Brasil Open, segundo maior torneio de tênis do País, foi oficialmente divulgada pela ATP nesta quarta-feira (13) e confirmou a presença de apenas três tenistas que hoje fazem parte do top 50. Além do brasileiro Thomaz Bellucci, atual 37º colocado do ranking mundial, a competição terá como outras duas maiores atrações o italiano Fabio Fognini, 21º, e o uruguaio Pablo Cuevas, o 41º.

Prestes a ocorrer pela primeira vez no Esporte Clube Pinheiros, após quatro anos sendo disputado no Ginásio do Ibirapuera, o ATP 250 realizado em São Paulo acontecerá entre 22 e 28 de fevereiro e ficou esvaziado de tenistas de maior destaque também pelo fato de que ocorrerá uma semana após o Rio Open. O ATP 500 da capital carioca, principal torneio da América do Sul na atualidade, terá Rafael Nadal, David Ferrer, Jo-Wilfried Tsonga e John Isner, entre outros destaques.

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Entre os tenistas confirmados como participantes, Cuevas é o atual campeão do Brasil Open, sendo que outros dois vencedores da competição que também estão na lista de inscritos são o argentino Federico Delbonis, que ergueu a taça em 2014, e o espanhol Nicolas Almagro, tricampeão com os títulos de 2012, 2011 e 2008. Bellucci, por sua vez, foi vice-campeão em 2009 e é o único brasileiro garantido na chave principal do Brasil Open, sendo que na semana anterior ele jogará o Rio Open.

A chave do Brasil Open contará com tenistas de nove países. E a Espanha conta com sete representantes ao total já confirmados. Além de Almagro, figuram na lista de inscritos Albert Ramos-Vinolas (55º colocado da ATP), Pablo Andujar (59º), Pablo Carreño Busta (67º), Inigo Cervantes (72º), campeão do ATP Challenger Tour Finals de 2015, Daniel Muñoz de la Nava (77º) e Marcel Granollers (84º).

Tenistas de Colômbia, Sérvia, Japão e França também estão na lista de confirmados. São eles: Santiago Giraldo (COL), 70º colocado da ATP; Dusan Lajovic (SER), 79º; Paul-Henri Mathieu (FRA), 96º; e Daniel Taro (JAP), 97º.

O italiano Paolo Lorenzi e Marco Cecchinato, respectivos 69º e 91º colocados do ranking mundial, e os argentinos Guido Pella (76º) e Diego Schwartzman (89º) são os outros jogadores já garantidos na chave principal do Brasil Open.

Depois de ser disputado por quatro anos seguidos no Ginásio do Ibirapuera, o Brasil Open de Tênis deixará de ser realizado no tradicional palco paulista para acontecer no Esporte Clube Pinheiros a partir deste ano. A confirmação oficial da mudança veio nesta terça-feira (12), quando o local foi assegurado como sede do ATP 250 cuja próxima edição está marcada para acontecer entre os dias 20 e 28 de fevereiro.

Essa será a terceira vez que o Brasil Open mudará de sede. Inicialmente, quando ainda tinha o status de maior ATP do País, o torneio ocorreu por 11 anos consecutivos na Costa do Sauipe, na Bahia, entre 2001 e 2011, antes de ser transferido para o Ibirapuera, em São Paulo, a partir de 2012.

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O Brasil Open começou a ficar menos prestigiado pelos principais tenistas do circuito profissional e pelo próprio público após o surgimento do Rio Open, que tem status de ATP 500 e hoje é o principal torneio de tênis da América do Sul. Assim, a competição realizada em São Paulo perdeu peso, assim como ocorreram problemas de estrutura na organização do evento. Em 2013, por exemplo, goteiras provocaram a interdição de uma das quadras secundárias da competição, no Ginásio Mauro Pinheiro.

E agora o Pinheiros ganha mais espaço no cenário do tênis internacional após já ter recebido o ATP Challenger Tour Finals nos últimos dois anos. "Em 16 anos de história, o Brasil Open vem se reinventando. Foi assim em Sauipe e em São Paulo, quando viemos para o Ginásio do Ibirapuera e que fomos muito bem recebidos pelo Governo do Estado. Agora o momento é novamente de renovação. Estamos trazendo o Brasil Open para o Pinheiros, um clube que respira tênis e é referência mundial no esporte. É com grande orgulho que vamos realizar a 16ª edição do Brasil Open, o torneio de maior referência na história do tênis brasileiro", destaca Roberto Marcher, diretor do torneio.

O Pinheiros conta atualmente com uma estrutura tenística de 24 quadras, sendo que com a mudança da disputa para o tradicional clube paulistano a competição passará a ser realizada em duelos ao ar livre, e não mais em um ginásio coberto como é o do Ibirapuera. Para abrigar o Brasil Open, o Pinheiros terá uma quadra central e duas secundárias, além de outras duas reservadas para treinos. E, para poder receber mais público, a organização montará uma estrutura de arquibancadas temporárias no clube.

A organização do Brasil Open, por sinal, ainda não confirmou a lista de tenistas inscritos no evento, mas isso deverá ocorrer nos próximos dias, assim como as informações sobre venda de ingressos. Enquanto isso, o Rio Open, marcado para acontecer entre os dias 15 e 21 de fevereiro, no Jockey Club Brasileiro, já anunciou sua lista de participantes das chaves feminina e masculina, sendo que a última delas contará os espanhóis Rafael Nadal e David Ferrer e o francês Jo-Wilfried Tsonga, todos do Top 10, e ao total terá 11 jogadores em ação que hoje fazem parte do grupo dos 50 mais bem colocados do ranking mundial.

Rafael Nadal por pouco não colocou seu nome em mais um recorde na história do tênis: a partida que terminou mais tarde em um torneio de nível ATP (excluindo Grand Slam). Neste sábado, eram 3h18 quando ele saiu de quadra vitorioso sobre o uruguaio Pablo Cuevas, pelas quartas de final do Rio Open.

A partida no Jockey Club Brasileiro só não superou o jogo entre o alemão Benjamin Becker e o tcheco Jiri Novak, que em 2006 jogaram em Tóquio até às 3h24 locais. Tudo porque a partida de Nadal só começou à 1h01 da madrugada, após os outros três jogos das quartas de final, todos na quadra central, durarem mais de duas horas.

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Nadal não culpou a organização do Rio Open, mas disparou contra a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), que é quem deveria ter alterado para uma quadra auxiliar alguma das demais partidas. O jogo anterior, entre o italiano Fabio Fognini e o argentino Federico Delbonis, durou mais de 3h, mas começou já quase às 22h de sexta-feira.

"Nenhum torneio de tênis deveria terminar neste horário. É duro para os jogadores e talvez pior ainda para os fãs. Me parece muito ruim por parte da ATP. Sei que não é culpa do torneio, é culpa da ATP que não quis mudar um jogo. Se é o caso de um Grand Slam, que tem um dia e meio de descanso, ok. Mesmo sendo ruim, ok. Mas aqui, preciso jogar amanhã (sábado), então é um erro incrível", reclamou Nadal.

Neste sábado, a programação do Rio Open começa às 13h, com a partida entre a eslovaca Anna Schmiedlova e a romena Irina-Camelia Begu, pela semifinal feminina. A quadra central ainda receberá outros quatro jogos, sendo o de Nadal contra Fabio Fognini o penúltimo, provavelmente por volta das 19h (será após Andreas Haider-Maurer x David Ferrer, marcado para as 17h). A quadra 1 só vai receber a final de duplas femininas.

Finalista do Brasil Open pelo segundo ano consecutivo, a dupla dos colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah teve melhor sorte desta vez e sagrou-se campeã da 15ª edição do torneio. A conquista inédita foi garantida com uma vitória tranquila sobre o italiano Paolo Lorenzi e o argentino Diego Schwartzman na decisão por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, neste domingo, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

"Como vínhamos sem ritmo de jogo, com mais de duas semanas sem jogar, a primeira rodada sempre é difícil e cheguei com alguns problemas físicos. Mas fomos avançando, o que nos deixa felizes porque fomos a cada rodada, a cada partida crescendo e terminamos jogando em alto nível", analisa Cabal.

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Cabal e Farah, cabeças de chave número 2, tiveram trabalho no caminho até o título. Eles frustraram a torcida brasileira ao superarem Marcelo Melo e o austríaco Julian Knowle na semifinal por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 4/6 e 10/6. Nas quartas, os parceiros colombianos superaram os compatriotas Nicolas Barriendos e Santiago Giraldo com mais facilidade, por duplo 6/2. Eles também foram os carrascos dos donos da casa Marcelo Demoliner e Rogério Dutra Silva na estreia, com a vitória por 7/6 (7/5), 4/6 e 10/6.

Esse foi o terceiro troféu conquistado por Cabal e Farah, respectivos números 20 e 22 do ranking de duplas da ATP, em oito finais disputadas. Em 2014, a dupla foi campeã no Torneio de Winston-Salem, nos Estados Unidos, e no Rio Open, quando também levou a melhor justamente sobre o mineiro Marcelo Melo, que jogava ao lado do espanhol David Marrero. No Brasil Open, os colombianos haviam ficado com o vice-campeonato no ano passado depois da derrota para os espanhóis Guillermo Garcia-Lopez e Phillip Oswald.

"Gostamos muito de jogar aqui. Se parece muito com o nosso país e nos sobram razões para voltar sempre. Além disso, gostamos das condições, nos damos muito bem e nos tratam com carinho, assim, é um combo", diz Cabal. E os colombianos já planejam a volta em 2016. "Nos sentimos em casa, é perfeito porque a gira é depois da Austrália. O que é melhor do que jogar em nosso continente?", exalta Farah.

Apesar da empolgação pelo título do Brasil Open, eles não terão tempo para celebrar a conquista inédita. Na próxima semana, a dupla participará do Rio Open, que começa nesta segunda e vai até o próximo domingo. "Às 16h30 vão nos buscar para nos levar ao aeroporto, não há muito o que comemorar porque amanhã (segunda) já treinamos no Rio, lá está muito calor e precisamos ficar preparados", afirma Farah.

O JOGO - Paolo Lorenzi começou a partida no saque, mas não conseguiu encaixar qualquer ponto e foi quebrado ainda no primeiro game. Arrasadora, a dupla colombiana já confirmava o seu serviço em apenas três minutos de jogo. Mas a vantagem durou pouco. O italiano e o argentino reagiram e empataram a partida no quarto game, com uma dupla falta de Cabal. A resposta veio logo em seguida, Lorenzi e Schwartzman viram mais uma vez os adversários na frente no placar. Cabal e Farah não deram mais bobeira, abriram 4/2 e só foram administrando a partida até fechar o primeiro set por 6/4.

O segundo set seguiu praticamente o mesmo roteiro do primeiro, mas dessa vez com Schwartzman no saque. Os colombianos surpreenderam os adversários e garantiram o primeiro game. Lorenzi e seu parceiro tentaram dificultar em seguida, mas viram Cabal e Farah abrirem 2/0. Os sul-americanos tiveram a chance de uma nova quebra, que não foi concretizada. No quinto game, eles voltaram a pressionar e ampliaram a vantagem para 4/1. Lorenzi e Schwartzman conseguiram ainda prolongar o jogo por mais um game, mas não resistiram no serviços dos colombianos, que fecharam o set e a partida por 6/2.

Em duelo de campeões do Brasil Open, o espanhol Nicolás Almagro superou o compatriota Tommy Robredo por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (7/1), e garantiu seu lugar nas quartas de final do torneio de nível ATP 250 disputado no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

Com o resultado, Almagro parece embalar no saibro indoor da capital paulista. Na estreia, ele obteve sua primeira vitória em nove meses no circuito, após ficar afastado durante a maior parte da temporada passada, por conta de uma cirurgia no pé. Agora, o espanhol faturou seu segundo triunfo seguido, desta vez sobre o experiente Robredo, campeão do torneio em 2009.

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"Sabia que teria que jogar com muita intensidade, porque Tommy é um grande jogador nessa superfície e estou feliz por conquistar duas vitórias seguidas", comemorou Almagro, maior campeão da história do Brasil Open, com três títulos (2008, 2011 e 2012). Foi a sexta vitória dele sobre Robredo em sete partidas disputadas no circuito profissional.

Em busca da vaga em mais uma semifinal no Brasil Open, Almagro vai enfrentar na sequência o uruguaio Pablo Cuevas, que avançou na chave graças à desistência do argentino Facundo Bagnis - ele abandonou quando perdia o set inicial por 5/1.

Também nesta quarta, o argentino Leonardo Mayer superou o espanhol Albert Ramos por 6/4, 3/6 e 6/1 e assegurou seu lugar nas quartas de final. Ele poderá ser o próximo adversário de João Souza, o Feijão. Único brasileiro vivo ainda na chave de simples, Feijão vai encarar Mayer se eliminar o eslovaco Martin Klizan na rodada desta quinta-feira.

Maior esperança de título da torcida local no Brasil Open, Bruno Soares foi eliminado logo em sua estreia na chave de duplas. Ao lado do austríaco Alexander Peya, o brasileiro caiu diante do italiano Paolo Lorenzi e do argentino Diego Schwartzman, de virada, por 2 a 1, com parciais de 6/4, 4/6 e 10/8.

Soares e Peya, campeões em 2013, repetiram o desempenho do ano passado, quando também entraram na chave como favoritos, mas decepcionaram a torcida e perderam na estreia. Os dois dividem atualmente a 11ª colocação do ranking individual de duplas da ATP.

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Favoritos e contando com total apoio da torcida no Ginásio do Ibirapuera, Soares e o austríaco começaram mal a partida ao levarem uma quebra de saque no início. Mas reagiram rápido e logo viraram o marcador, garantindo o set inicial.

Na segunda parcial, lideraram o placar durante a maior parte dos games. Desta vez, porém, não conseguiram sustentar a vantagem e viram os rivais empatarem o duelo. No equilibrado super tie-break, Lorenzi e Schwartzman foram ligeiramente melhores e conquistaram o triunfo.

Nas quartas de final, italiano e argentino vão enfrentar o espanhol Pablo Andujar e o austríaco Oliver Marach, que eliminaram nesta quarta os espanhóis Pablo Carreño Busta e Daniel Gimeno-Traver por 7/6 (7/4) e 6/4.

Soares não foi o único brasileiro eliminado nesta quarta. Antes dele, a dupla formada por Marcelo Demoliner e Rogério Dutra Silva caíram diante dos colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah por 7/6 (7/5), 4/6 e 10/6.

Já André Sá e João Souza, o Feijão, avançaram na chave de duplas ao vencerem os argentinos Maximo Gonzalez e Juan Monaco por 7/6 (7/4) e 7/6 (7/3). Nas quartas, eles vão enfrentar os checos Frantisek Cermak e Jiri Vesely.

As esperanças, contudo, recaem sobre Marcelo Melo. Melhor brasileiro do ranking de duplas, ele vai encarar, ao lado do austríaco Julian Knowle, os argentinos Carlos Berlocq e Leonardo Mayer.

Enquanto o Rio de Janeiro se prepara para receber os astros Rafael Nadal e David Ferrer no maior torneio de tênis da América do Sul de 16 a 22 de fevereiro, um elenco de tenistas bem menos badalado entra em quadra nesta semana em São Paulo. A 15ª edição do Brasil Open, no Ginásio do Ibirapuera, conta com a participação de apenas dois jogadores Top 20 na disputa que começa nesta segunda-feira (9) e vai até o próximo domingo (15). Assim como em 2014, a competição de nível 250 acaba ofuscada pelo Rio Open, que dá o dobro de pontuação no ranking da ATP. Apesar disso, os dois torneios têm um ponto em comum: a "armada espanhola" entra em ação.

A Espanha conta com sete representantes na busca pelo oitavo título do Brasil Open. O grande destaque é Feliciano López, atual número 14 do mundo, seguido por Tommy Robredo (17º), campeão em 2009. Fernando Verdasco, Nicolás Almagro (tricampeão em 2012, 2011 e 2008), Pablo Andujar, Pablo Carreno Busta e Albert Ramos-Vinolas completam a lista. Como muitos tenistas farão a "dobradinha" em solo nacional, o Rio Open já tem oito espanhóis confirmados.

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Para tentar acabar com a hegemonia espanhola em São Paulo, o Brasil tem três representantes garantidos na chave principal: Thomaz Bellucci, João Souza (Feijão) e Guilherme Clezar. O canhoto de Tietê, tenista número 1 do País, fez as pazes com a torcida no ano passado e é a maior esperança dos brasileiros. Na última edição, Bellucci foi eliminado na semifinal pelo argentino Federico Delbonis, que se sagrou campeão diante do italiano Paolo Lorenzi e obteve a sua primeira conquista na carreira. Já Feijão e Clezar receberam o wild card (convite) da organização. O paulista se prepara para a sua sexta participação no Brasil Open, mas nunca foi além da segunda rodada (em 2011, 2013 e 2014), já o gaúcho disputará a competição pela quarta vez e até hoje não conseguiu passar da estreia.

DUPLAS - Se na simples o Brasil não fica com o troféu desde Gustavo Kuerten em 2004, quando a competição ainda era disputada na Costa do Sauípe, nas duplas o País tem o que comemorar. Os mineiros Marcelo Melo e Bruno Soares já deram alegrias para os torcedores pelo título conquistado juntos em 2011 e também pelas vitórias ao lado de outros parceiros. Vencedor também em 2012, com a ajuda do norte-americano Eric Butorac, e em 2013, junto ao austríaco Alexander Peya, Soares busca o tetracampeonato depois de uma eliminação precoce no ano passado, quando foi surpreendido logo na primeira rodada por Phillip Oswald e Guillermo García-Lopez. Ele disputará a competição ao lado de Peya pela terceira temporada consecutiva.

Campeão em 2008 com o compatriota André Sá, Melo não aparecerá ao lado de seu parceiro fixo no circuito e formará dupla com o austríaco Julian Knowle rumo ao tri. De acordo com o mineiro, a ausência de Ivan Dodig deve-se à preferência do croata pelos pisos rápidos. Para contentamento da dupla, o estrangeiro vai à Croácia e aos Estados Unidos enquanto Marcelo disputa as competições brasileiras no saibro. A troca de companheiro não é motivo de preocupação para o tenista da casa. "O Julian tem um estilo bem diferente do Ivan. O Ivan saca e devolve muito bem e o Julian é muito rápido na rede. Joguei com o Julian algumas vezes, é um duplista extremamente experiente. São dois jogos diferentes, mas são duas pessoas que eu conheço bastante. Não interfere tanto", avalia.

Marcelo Melo não acredita que o conterrâneo Bruno Soares seja o seu maior adversário em casa e projeta uma disputa acirrada pela taça. "Vejo outras duplas também muito fortes. Esse torneio está bem equilibrado nas duplas, vai ser interessante", projeta.

Com presença garantida também no Rio, o mineiro acredita que o fato de o Brasil ter dois torneios no calendário da ATP é positivo para o tênis nacional. "Independente de ser ATP 250 ou ATP 500, é importante para os meninos que estão saindo do juvenil, para nós, profissionais, podermos jogar em casa e para o público acompanhar níveis altos de jogos no Brasil. Acho que os dois são extremamente importantes para o tênis brasileiro."

Para Marcelo, jogar com a presença dos parentes e dos amigos agrega valor para as competições no Brasil. "Já fui campeão na Costa do Sauípe duas vezes, uma com o André e uma com o Bruno, com certeza foi especial por estar em casa, com a família e com os amigos. Traz um pouco mais de valor para o título."

O tênis brasileiro já tem três representantes garantidos na chave principal do Brasil Open, que começará a ser disputada nesta segunda-feira, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, em quadras de saibro. Neste sábado, um sorteio definiu a ordem dos confrontos e colocou adversários difíceis nas estreias dos tenistas do País.

Vice-campeão em 2009 e melhor do Brasil na atualidade, Thomaz Bellucci estreia contra o eslovaco Martin Klizan, cabeça de chave 8 e número 38 do ranking mundial. Os dois se enfrentaram no Brasil Open na última temporada, com vitória do brasileiro com um duplo 6/3. As outras duas partidas entre Bellucci e Klizan foram em quadra rápida, com triunfos do europeu.

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Se passar por Klizan, Bellucci pode enfrentar outro brasileiro na segunda rodada, que já é oitavas de final. João Souza, o Feijão, terá pela frente em sua estreia do espanhol Pablo Carreño Busta. Em dois confrontos até o momento, o tenista da Espanha leva a melhor com duas vitórias.

O terceiro representante brasileiro é Guilherme Clezar, que também inicia a sua campanha em São Paulo contra um espanhol: Albert Ramos-Vinolas. "O Ramos é um jogador que vem disputando ATPs há bastante tempo e está bem firmado no circuito. Será difícil, mas espero fazer um bom jogo e quem sabe sair com a vitória", comentou. "São Paulo é um lugar no qual eu tive uma atuação muito boa no final do ano passado, no Challenger Finals, e espero reviver esses bons momentos", completou o gaúcho.

Principal favorito ao título, o espanhol Feliciano López, número 14 do mundo, sai adiantado na chave e estreia já na segunda rodada contra o argentino Juan Mónaco ou um jogador do qualifying. Recordista de títulos no Brasil Open, o tricampeão Nicolás Almagro joga na estreia contra o esloveno Blaz Rola e, se vencer, duelará contra o cabeça de chave 2, Tommy Robredo. O italiano Fabio Fognini é o terceiro favorito e espera na segunda fase o vencedor do confronto entre o atual vice-campeão Paolo Lorenzi e o argentino Diego Schwartzman.

Ja o atual campeão, o argentino Federico Delbonis, iniciará a sua tentativa de defesa de titulo contra um tenista vindo do qualifying. " Quero aproveitar e reviver as boas memórias, mas claro que há uma pressão grande", disse.

A ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) divulgou nesta quarta-feira (31), no último dia do ano, a lista de inscritos para o Brasil Open 2015, torneio masculino que será realizado entre os dias 9 e 15 de fevereiro, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Serão oito tenistas que estão os 50 melhores do ranking mundial, mas nenhum top10.

Como de costume, a competição, que distribui 250 pontos no ranking mundial para o campeão, atrairá especialmente tenistas de posições intermediárias da lista da ATP. São apenas três atletas entre os 20 melhores do mundo: os espanhóis Feliciano López (14.º) e Tommy Robredo (17.º), que já haviam sido anunciados pela organização, e o italiano Fabio Fognini (20.º).

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Depois, são 16 tenistas entre o 28.º e 71.º lugar do ranking mundial, com destaque para o argentino Leonardo Mayer (28.º), o uruguaio Pablo Cuevas (30.º), o colombiano Santiago Giraldo (32.º) e o eslovaco Martin Klizan (34.º).

Também estão confirmados na lista de inscritos o tenista número 1 do País, Thomaz Bellucci (65.º), e o argentino Federico Delbonis, que venceu o Brasil Open deste ano e atualmente é o 60.º do ranking mundial.

A ATP anunciou, nesta quinta-feira (27), que o Brasil Open será antecipado em duas semanas na temporada 2015. O torneio de nível ATP 250, disputado em São Paulo, no Ginásio do Ibirapuera, será trocado pelo ATP 250 de Buenos Aires no calendário.

Pela nova definição, que já vinha sendo cogitada nos últimos meses, a competição brasileira terá início no dia 9 de fevereiro. O torneio argentino, por sua vez, vai começar no dia 23 do mesmo mês. Neste ano, o ATP de Buenos Aires foi disputado na semana do dia 10, enquanto o Brasil Open foi realizado a partir do dia 24.

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A mudança vai beneficiar a competição paulista, que sofreu neste ano com a concorrência de dois torneios de maior prestígio, de nível ATP 500, disputados na mesma semana (Dubai e Acapulco). Em 2015, São Paulo vai dividir a semana com apenas um torneio ATP 500, em Roterdã - haverá ainda um ATP 250 em Memphis, nos Estados Unidos.

Já Buenos Aires terá concorrência mais forte, justamente a mesma que São Paulo teve neste ano. No novo calendário, o torneio paulista será disputado uma semana antes do Rio Open, ao contrário do que aconteceu neste ano.

A realização do Brasil Open em uma semana que já conta com competições de maior prestígio dificulta a vinda de tenistas mais bem ranqueados para São Paulo porque eles acabam preferindo torneios que dão mais pontos no ranking e maior premiação - nesta temporada, o único destaque no Ibirapuera foi o alemão Tommy Haas.

A alteração, contudo, não está garantida para os anos seguintes, somente para 2015. "Tomamos esta decisão a respeito de São Paulo e Buenos Aires para 2015. É uma decisão válida apenas para este ano. Haverá novas discussões com as duas competições para definirmos o calendário de 2016", disse o presidente da ATP, Chris Kermode.

O brasileiro Thomaz Bellucci frustrou a vigorosa torcida no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, e mais uma vez deu adeus ao Brasil Open na semifinal. Em um jogo sofrido, o tenista foi superado pelo argentino Federico Delbonis por 2 sets a 1 - com parciais de 6/4, 6/7 (5/7) e 6/4 -, neste sábado (1°), e desperdiçou a chance de lutar pelo título inédito. Se o sonho ficou para trás, Bellucci encerra a sua participação em paz com a torcida, que o aplaudiu de pé ao fim do jogo.

O argentino, número 61 do mundo, brigará pelo título com o italiano Paolo Lorenzi, que mais cedo contou com a desistência do alemão Tommy Haas quando ganhava por 6/3 e 3/2 para avançar. "Zebra" da competição, o europeu disputará a sua primeira final de nível ATP na carreira. Antes de saber quem seria o seu adversário na final, Lorenzi projetou: "Vai ser mais um jogo duro. São dois tenistas canhotos. São muito agressivos. Vou tentar novamente entrar na quadra e tentar fazer o melhor jogo possível. Vou estudar com meu treinador para pensar em uma estratégia".

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Com um estilo de jogo de semelhante do argentino, Bellucci encontrou dificuldade pelo caminho. No primeiro set, cada tenista ia fazendo a sua parte até o brasileiro ter o saque quebrado pelo rival, que abriu 3/2. Delbonis confirmou o serviço e voltou a dar trabalho ao dono da casa. Em uma disputa acirrada e com a pressão da torcida, o canhoto conseguiu impedir a nova derrapada. Mas não evitou que o visitante fechasse por 6/4.

Na segunda parcial, o quinto game mais uma vez foi um problema para o paulista de Tietê, que teve o serviço quebrado e viu a sua situação na partida se complicar. Mas o cenário começou a mudar graças ao apoio da torcida. No oitavo game, o público no Ibirapuera não poupou vaias ao argentino e parecia empurrar Bellucci.

O brasileiro ia perdendo até encontrar forças para quebrar o serviço do rival e deixar tudo igual: 4/4. A vibração dos torcedores, que gritavam o nome do tenista em coro, era contagiante. Mas o set só foi decidido no tie-break. E com emoção. O tenista número 1 do Brasil marcou três pontos seguidos, fechou o set em 7/6 (7/5) e se manteve vivo no jogo.

A igualdade deu novo ânimo para ele, que logo no terceiro game surpreendeu e ficou em vantagem pela primeira vez, fazendo 2/1. Mas ela não durou muito tempo. No oitavo game, Bellucci sacou com a pressão de uma quebra e cometeu uma dupla falta, permitindo que o argentino empatasse por 4/4. O adversário cresceu na partida e buscou a quebra no game decisivo. O brasileiro ainda salvou um break point, mas não resistiu, acabou cedendo a parcial por 6/4 e se despediu da competição.

A única esperança do País ainda na luta pelo título do Brasil Open é Thomaz Bellucci. O brasileiro superou nesta quinta-feira (27) o austríaco Andreas Haider-Maurer por 2 sets a 1 - com parciais de 7/6 (7/4), 5/7 e 6/3 - e avançou na competição disputada no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Nas quartas de final, o adversário será o eslovaco Martin Klizan, que não se intimidou com o favoritismo do terceiro cabeça de chave e derrubou o espanhol Marcel Granollers em sets diretos - parciais de 6/4 e 6/3.

O canhoto de Tietê (SP) começou o jogo implacável. Logo de cara quebrou o saque do austríaco e confirmou o seu serviço, abrindo 2/0. O adversário foi em busca do prejuízo e no sexto game conseguiu empatar por 3/3. Entre alguns ralis, a primeira parcial só foi decidida no tie-break. Com dois aces seguidos, Bellucci conseguiu ditar o ritmo e largou na frente ao aplicar 7/6 (7/4).

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O segundo set foi bastante equilibrado e a primeira quebra de serviço veio de Haider-Maurer em um momento decisivo. O brasileiro não conseguiu devolver a quebra e cedeu a parcial para o austríaco, que fechou a parcial em 7/5.

A resultado desconcentrou Bellucci, que quase foi surpreendido no primeiro game do terceiro set. Mas ele conseguiu reverter o panorama, confirmou o serviço e ainda quebrou o adversário no game seguinte, fazendo 2/0. Um dos pontos foi alvo de reclamações do austríaco com o juiz de cadeira. O brasileiro passou a confirmar os seus games com mais facilidade que o rival. O game final foi acirrado, mas o brasileiro levou a melhor e fechou a parcial em 6/3 e o jogo em 2 sets a 1.

Mais cedo, Rogério Dutra Silva teve dificuldade, sentiu o cansaço e acabou derrotado pelo italiano Paolo Lorenzi por 2 sets a 0, em 1 hora e 11 minutos de jogo. O paulista se juntou aos já eliminados João Souza, o Feijão, Guilherme Clezar e Bruno Soares nas duplas e deixou Bellucci como único sobrevivente do Brasil.

Depois de João Souza, o Feijão, Guilherme Clezar e Bruno Soares nas duplas, mais um tenista da casa deu adeus ao Brasil Open. Rogério Dutra Silva não foi páreo para o italiano Paolo Lorenzi e acabou derrotado por 2 sets a 0, com parciais de 4/6 e 3/6, em 1h11 de jogo no Ginásio do Ibirapuera. O único brasileiro ainda na disputa é Thomaz Bellucci, que encara o austríaco Andreas Haider-Maurer ainda nesta quinta-feira, não antes das 19h30.

O paulista, número 147 do ranking da ATP, vinha de duas vitórias no qualifying e de uma boa estreia contra o espanhol García-López, mas teve o embalo freado e acabou eliminado. Já o italiano continua na disputa e, nas quartas de final, enfrentará Juan Monaco. Mais cedo, o argentino ganhou do espanhol Albert Ramos por 2 sets a 1.

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O brasileiro começou a partida em um ritmo forte e até conseguiu uma quebra de saque no terceiro game, fazendo 2/1. Mas o italiano reagiu rapidamente e devolveu, igualando o placar. O jogo estava equilibrado e tinha tudo para ir ao tie-break, mas não saiu como o esperado. Rogerinho abusou de erros não-forçados no momento decisivo e acabou superado pelo italiano no primeiro set por 6/4.

A derrapada deixou a confiança do brasileiro abalada no início da segunda parcial, e Lorenzi soube aproveitar ao se impôr no jogo e abrir 3/0. Aos poucos, o dono da casa foi retomando o controle, marcou bons pontos e arrancou aplausos no Ibirapuera. Ele parecia esboçar uma reação e até quebrou o saque do rival, mas não conseguiu confirmar o seu serviço e continuou atrás no placar. O italiano apenas administrou o resultado e decretou a sua vitória no set por 6/3.

Atual tricampeão da chave de duplas do Brasil Open, o tenista brasileiro Bruno Soares decepcionou na edição deste ano do torneio, ao ser eliminado logo na estreia. Mesmo com o apoio da torcida no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, ele não conseguiu confirmar o favoritismo nesta quarta-feira (27). Jogando ao lado do austríaco Alexander Peya, perdeu para o espanhol Guillermo Garcia-Lopez e o austríaco Philipp Oswald.

Diante dos ótimos resultados que conseguiram na temporada passada, que os deixaram em segundo lugar no ranking mundial das duplas, Bruno Soares e Peya eram os cabeças de chave número 1 do Brasil Open. Mas foram surpreendidos na noite desta quarta-feira, ao perderem por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/4 e 10/7, em 1 hora e 17 minutos de jogo.

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Assim, Bruno Soares desperdiçou a chance de conquistar seu quarto título seguido no Brasil Open. Ele foi campeão em 2011 com o também brasileiro Marcelo Melo, em 2012 com o norte-americano Eric Butorac e em 2013 já com Peya. Agora, tentava repetir a dose com o austríaco.

Com a eliminação de Bruno Soares, o tênis brasileiro fica sem representantes na chave de duplas do Brasil Open. Também nesta quarta-feira, Guilherme Clezar e Marcelo Demoliner perderam para os argentinos Maximo Gonzalez e Juan Monaco, por 6/7 (4/7), 7/6 (9/7) e 10/3, e deram adeus ao torneio - antes, André Sá e João Souza, jogando juntos, já tinham caído na estreia.

INDIVIDUAL - Na chave de simples do Brasil Open, o destaque da rodada noturna desta quarta-feira foi a estreia do alemão Tommy Haas, principal favorito ao título. Número 12 do mundo, ele ganhou do italiano Potito Starace por 7/6 (7/2) e 6/3 e já se garantiu nas quartas de final do torneio, quando enfrentará o argentino Horacio Zeballos.

O tenista brasileiro João Souza, mais conhecido pelo apelido Feijão, abandonou o jogo desta quarta-feira (26) contra o espanhol Albert Montañes por causa de dores musculares. Assim, ele foi eliminado na segunda rodada do Brasil Open, torneio que acontece no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

Número 129 do mundo, Feijão entrou na chave principal do torneio com um convite da organização e conseguiu uma boa vitória na estreia de segunda-feira, ao fazer 2 a 0 no holandês Robin Haase. Nesta quarta-feira, porém, ele não resistiu às dores e acabou abandonando o jogo no segundo set.

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Feijão chegou a pedir atendimento médico no primeiro set, mas continuou jogando e foi derrotado por 6/4. Na segunda parcial, quando vencia por 3 a 2, o tenista brasileiro acabou desistindo da partida. Assim, o espanhol garantiu sua presença nas quartas de final do torneio em São Paulo.

Em 68º lugar no ranking, Montañes jogará agora contra o argentino Federico Delbonis, número 61 do mundo, que também avançou nesta quarta-feira às quartas de final. Ele provocou a grande surpresa do dia, ao eliminar o espanhol Nicolas Almagro por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/3 e 6/2.

Maior campeão da história do Brasil Open, com três títulos conquistados, Almagro era o cabeça de chave número 2 do torneio. Mas acabou eliminado logo em sua estreia, dando adeus à chance de ser tetra. Assim, Delbonis avançou para as quartas de final, quando enfrentará agora Montañes.

No mesmo dia em que perdeu o posto de número 1 do Brasil no ranking mundial, João Souza, o Feijão, conseguiu uma boa vitória no Brasil Open. Nesta segunda-feira, o número 129 do ranking mundial surpreendeu o holandês Robin Haase, quinto cabeça de chave, na estreia dos dois em São Paulo. O brasileiro venceu em 1h43min de partida, com parciais de 7/5 e 6/4.

Convidado dos organizadores, Feijão agora encara quem passar do confronto entre o Alajz Bedene, da Eslovênia, e o espanhol Albert Montaães. Os dois se enfrentam na terça-feira e, assim, Feijão só deve voltar à quadra do Ibirapuera na quarta-feira. Se avançar mais uma vez, pode enfrentar o segundo favorito Nicolás Almagro.

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Pelo qualifying, também nesta segunda-feira, Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, passou pelo argentino Diego Sebastian Schwartzman por 6/4 e 6/2 e se garantiu na chave principal. A estreia dele está programada para esta terça-feira, contra o espanhol Guilhermo Garcia-Lopez, sexto cabeça de chave e número 52 do ranking mundial.

Ainda nesta segunda-feira, em confronto argentino, Guido Pella, 113 do mundo, levou a melhor sobre o compatriota Leonardo Mayer (59.º do ranking), em partida de duas horas e meia, com 7/6 (7/4), 6/7 (7/3) e 7/6 (7/4).

Mesmo com a presença do espanhol Rafael Nadal, atual número 1 do mundo, o Brasil Open deixou uma imagem negativa no ano passado por causa das críticas dos tenistas e do descontentamento do público. Às vésperas de mais uma edição, que será disputada de 24 de fevereiro a 2 de março, em São Paulo, a organização promete melhorar "tudo aquilo que gerou algum tipo de insatisfação".

Para cumprir essa missão, Paulo Pereira, que foi supervisor da ATP por mais de 20 anos, assumiu o cargo de diretor executivo da competição e vai ter de lidar com três questões vitais: quadras, bolas e ingressos. A principal novidade para este ano é a construção de um miniestádio dentro do complexo do Ibirapuera, com uma quadra coberta e climatizada e arquibancadas com capacidade para 700 pessoas. Ele será o substituto do ginásio Mauro Pinheiro.

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Com essa escolha, o Brasil Open terá uma redução de três para duas quadras, o que certamente vai mexer com a programação. Estima-se que 10 partidas serão disputadas por dia. "Com essa decisão, nós perdemos uma quadra, mas com certeza estamos ganhando em qualidade", afirmou Pereira.

Outro problema a ser resolvido é o piso, já que no ano passado os tenistas se queixaram muito de buracos nas quadras. O diretor executivo, no entanto, não se mostra preocupado com isso. Ele acredita que o maior desafio é fazer as duas quadras terem as mesmas condições.

O peso e o diâmetro das bolas usadas em 2013 também causaram polêmica. Para eliminar o problema, foi escolhida a marca Wilson, usada no Aberto da Austrália. "Temos certeza de que essa bola será apropriada".

CLIMA - Não é de hoje que o calor no ginásio do Ibirapuera incomoda os atletas. Por isso, um sistema de climatização será instalado. Ele diminuirá a sensação térmica em 5ºC em comparação com a área externa.

O torneio, de nível ATP 250, enfrentará neste ano a concorrência do Rio Open, que é um ATP 500 e será disputado uma semana antes. E levará desvantagem no quesito estrela - Nadal, por exemplo, estará no Rio. "É inegável que ter dois torneios em semanas consecutivas num mercado próximo acaba criando algumas dificuldades", admitiu Pereira.

A organização promete ainda aumentar o conforto do público. Torcedores nas escadas não deverão ser vistos nesta edição, que terá ingressos numerados. Os preços dos pacotes para todos os dias variam de R$ 301, na cadeira superior, a R$ 864, no fundo de quadra. As entradas já podem ser adquiridas pelo site www.ticketsforfun.com.br e estarão disponíveis na bilheteria a partir do dia 15.

Os organizadores do Brasil Open anunciaram, nesta quinta-feira (23), que Thomaz Bellucci é o primeiro tenista a receber um convite (wild card) para participar do torneio, marcado para o período entre 22 de fevereiro e 2 de março, no complexo do Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Apenas o número 129 do mundo, Bellucci não possuía ranking suficiente para entrar direto na chave principal, mas agora teve a sua participação assegurada na competição.

"Para o Brasil Open é muito importante termos brasileiros na chave, como aconteceu em todas as outras edições, e podermos dar a oportunidade ao Bellucci de mais uma vez participar do torneio. Mesmo havendo um número restrito de wild cards, o nosso objetivo é privilegiar os melhores tenistas brasileiros", destacou Paulo Pereira, diretor executivo do Brasil Open.

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Bellucci vai participar do torneio pelo sétima vez e tem o vice-campeonato em 2009 como o seu melhor resultado. Ele também avançou até as semifinais do Brasil Open em 2012 e parou nas quartas de final em 2010 e 2011. E ele celebrou a oportunidade de voltar a jogar no País.

"É sempre muito bom jogar no Brasil. Tem um clima diferente jogar em casa, perto da família, dos amigos e do público brasileiro. Quero aproveitar ao máximo a oportunidade de jogar duas semanas consecutivas no meu país, no Rio e em São Paulo, e conseguir bons resultados", afirmou.

Os organizadores do Brasil Open ainda concederão dois wild cards. O torneio já tem garantidas as presenças do alemão Tommy Haas (número 12 do mundo), dos espanhóis Nicolás Almagro (número 14) e Marcel Granollers (número 35), do argentino Juan Monaco (número 42) e do holandês Robin Haase (número 45).

A ATP divulgou, nesta terça-feira (14), a lista dos 19 tenistas inscritos para a disputa do Brasil Open, torneio que está na 14ª edição e acontecerá de 22 de fevereiro a 2 de março, no Ibirapuera, em São Paulo. Os principais nomes já tinham sido confirmados anteriormente: o alemão Tommy Haas e o espanhol Nicolas Almagro, que ocupam, respectivamente, o 12º e o 14º lugares no ranking mundial.

O Brasil Open sempre foi o único torneio do circuito da ATP realizado no País. Agora, porém, ganha a concorrência interna do Rio Open, que acontecerá pela primeira vez em 2014, de 15 a 23 de fevereiro, e distribuirá maior premiação e pontuação do que a disputa em São Paulo.

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Assim, os principais tenistas optaram por disputar o Rio Open, ao invés do Brasil Open. É o caso, por exemplo, do espanhol Rafael Nadal. Número 1 do mundo, ele jogou o torneio em São Paulo, no ano passado, quando foi campeão. Porém, optou por participar apenas da etapa no Rio.

Além de Haas, dono do melhor ranking, e de Almagro, tricampeão do Brasil Open (2012, 2011 e 2008), o torneio deste ano terá outros três tenistas entre os 45 melhores do mundo: o espanhol Marcel Granollers (35º), o argentino Juan Mônaco (42º) e o holandês Robin Haase (45º).

Por enquanto, nenhum tenista brasileiro está garantido na disputa do Brasil Open - o melhor ranqueado é João Souza (Feijão), apenas em 116º lugar na ATP. Mas, certamente, um representante do País receberá um dos três convites disponíveis, sem contar a chance de entrar pelo qualifying.

Confira a lista completa de inscritos no Brasil Open: Tommy Haas (ALE), Nicolas Almagro (ESP), Marcel Granollers (ESP), Juan Monaco (ARG), Robin Haase (HOL), Pablo Cuevas (URU), Federico Delbonis (ARG), Guillermo Garcia-Lopez (ESP), Albert Montañes (ESP), Horacio Zeballos (ARG), Santiago Giraldo (COL), Filippo Volandri (ITA), Alejandro Gonzalez (COL), Albert Ramos (ESP), Julian Reister (ALE), Leonardo Mayer (ARG), Aljaz Bedene (ESL), Martin Klizan (ESQ) e Guido Pella (ARG).

Após a conquista do Brasil Open, Rafael Nadal só sabe que competirá no Torneio de Acapulco, no México, daqui a sete dias. O espanhol ainda não definiu a sequência do seu calendário na temporada, mas já antecipou que pode descartar os Masters 1.000 de Indian Wells e Miami, nos Estados Unidos, em março.

"A verdade é que a única coisa que penso no momento é na comemoração deste título [Brasil Open]. Não quero pensar em nada para além de Acapulco", diz o espanhol, ainda preocupado com a recuperação do joelho esquerdo. "Não estou em condições de pensar a longo prazo. Estou pensando semana a semana".

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Nadal ainda sente dores quando joga, mesmo depois de passar os últimos sete meses tratando o joelho. "Antes eu tinha 80% de dias ruins, hoje são 50%", compara. Por esta razão, está encarando estes primeiros torneios como um teste para as principais competições de saibro, na Europa, como os Masters 1.000 de Montecarlo, Madri e Roma, além de Roland Garros.

O espanhol diz que no momento não está preocupado em enfrentar adversários de maior relevância. Quer apenas competir em superfícies que causem menos desgaste ao seu joelho, daí a disputa no saibro de Viña Del Mar, de São Paulo e de Acapulco. Daí a possibilidade de pular Indian Wells e Miami, ambos disputado em piso duro.

"Não é uma questão de rivais, mas, sim, de superfície. Não me importo se perder alguns jogos. Só me preocupa a situação do joelho. Preciso de tempo para seguir jogando e para voltar a ser competitivo", afirma o ex-número 1 do mundo e atual 5.° colocado do ranking. "Depois que acabar este giro latino-americano no saibro, vamos ver se estou preparado [para os demais torneios]".

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