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Após registrar bom público em 2018, o Brasil Open sofreu com a queda de espectadores na edição finalizada no domingo (3), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Neste ano, 32.930 torcedores compareceram ao torneio de nível ATP 250 ao longo da semana passada. Trata-se de uma queda de 22% em comparação aos 42.548 fãs de tênis que estiveram no mesmo local em 2018.

A menor média de público foi percebida ao longo de toda a semana da competição, uma das mais tradicionais do País. Parte da queda se deveu à ausência de tenistas de maior renome no circuito. Nesta edição, o Brasil Open não contou com nenhum atleta que estava dentro do Top 30 do ranking da ATP.

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Além disso, somente dois brasileiros entraram diretamente na chave, por convite: Thiago Monteiro e Thiago Wild. Nomes mais conhecidos do tênis nacional, como Thomaz Bellucci, não chegaram nem a jogar a chave do qualifying. E os duplistas Marcelo Melo e Bruno Soares, duas das principais referências da modalidade no País, não competiram em São Paulo.

A queda superou os 20% porque o ano anterior foi de grande sucesso nas arquibancadas do Ibirapuera, o que elevou a referência. A edição de 2018 só teve público menor do que no ano de 2013, quando o astro da competição foi o espanhol Rafael Nadal. Naquele ano, cerca de 45.000 compareceram ao ATP 250 brasileiro.

Sem tenistas de renome - havia apenas três do Top 50 -, a organização do torneio apostou desta vez em jovens promessas do circuito, caso do canadense Felix Auger-Aliassime e do sérvio Laslo Djere, que fizeram a final do Rio Open, na semana anterior, e disputaram jogo das quartas de final no Brasil Open.

"Os jogadores daqui estão em transição, como o Felix Auger-Aliassime, o [chileno] Christian Garín e o Laslo Djere também. Eles mostraram o potencial que têm, o pulo que vão dar. Nosso torneio deu ao público a chance de ver jogadores que vão ser estrelas e vão chegar aos 20 do mundo", comenta o diretor do Brasil Open, Roberto Marcher.

Ele também exaltou a localização do torneio, novamente no Ibirapuera - nas duas edições de 2016 e 2017 o evento foi realizado no Esporte Clube Pinheiros. "Aqui o público tem a garantia de que vai ver jogo, não tem chuva. Este estádio é fantástico, um templo do Brasil", afirma Marcher.

FUTURO DO TORNEIO - Os meses que antecederam o Brasil Open foram de suspense e temor sobre a realização da edição deste ano, em razão das dificuldades da competição em captar recursos via lei de incentivo. Marcher, contudo, minimiza os obstáculos enfrentados e se mostra otimista quanto à edição 2020 do evento. "Garantido é só a morte. Mas, para o torneio, as chances são enormes", afirma o dirigente.

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Uma ação diferente chamou a atenção dos fãs de tênis neste sábado (2) durante o Brasil Open em São Paulo. No saibro do Ginásio do Ibirapuera, cinco "cãodulas" fizeram a festa com bolinhas. Os cachorros são cuidados pela ONG Patinhas Unidas e estão a espera de adoção.

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Com os tenistas Roman Jebavy e Março Trungelliti, os cães da Patinhas Unidas pegaram bolas durante uma apresentação na quadra central do Brasil Open. Pipoca, Teka, Thor, Kiara e Bob foram resgatados nas ruas e agora estão a disposição para quem quiser cuidar deles de agora em diante.

Patinhas Unidas - O projeto Patinhas Unidas surgiu em 2009, quando um grupo de amigas se uniram para ajudar animais de rua. Em 2015 foi registrada a Instituição Patinhas Unidas Brasil que foca no resgate e reabilitação de animais em risco, que são vítimas de abandono e maus tratos. São reabilitados, vacinados e castrados e seguem para adoção responsável através de nossos eventos de adoção, redes sociais e contatos.

A ONG se mantém através da contribuição dos associados e padrinhos, a arrecadação em campanhas, e a colaboração de voluntários e parceiros, exclusivamente. Todo valor recebido é revertido no cuidado dos animais. Não possuímos abrigo próprio e os animais ficam em lar temporário até serem adotados.

Após bater na trave em quatro finais, o argentino Guido Pella enfim celebrou o seu primeiro título de nível ATP, neste domingo, ao se sagrar campeão do Brasil Open. No saibro do Ginásio do Ibirapuera, o terceiro cabeça de chave da competição, de nível ATP 250, derrotou o chileno Christian Garín por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3, em 1h23min.

Pella, de 28 anos, vinha conquistando um vice-campeonato por ano desde 2016. O último deles foi em Córdoba, diante de sua torcida, no início desta gira sul-americana de saibro. Também havia sido o vice em Umag, Munique e também no Rio Open, em 2016. Seu melhor resultado no Brasil Open até então era as quartas de final, em 2017.

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Ganhando confiança na temporada, Pella voltou a fazer uma exibição consistente neste domingo. Chegou a sofrer uma quebra de saque, no set inicial, mas não se abalou. Fechar a parcial ao obter duas quebras sobre o rival chileno, atual 92º do mundo. No segundo set, o 48º do ranking faturou mais duas quebras, salvou apenas um break point e encaminhou a vitória.

Com o triunfo, o argentino vai dar um salto no ranking a ser atualizado na segunda-feira. Ele deve aparecer na 34ª posição, sua melhor colocação da carreira. Até então, não passara do 39º posto. Christian Garín também terá motivos para comemorar. Após disputar sua primeira final da carreira em nível ATP, o tenista de 22 anos atingirá o 72º posto do mundo - seu melhor era o 84º lugar.

Após acertar o match point, Pella não escondeu a alegria e a emoção em quadra. E comemorou o feito com o técnico José Acasuso, ex-jogador profissional, que faturou três títulos e chegou ao 20º posto do ranking, em 2006.

O título de Pella marca a terceira conquista de um argentino na competição brasileira. Antes dele, foram campeões do Brasil Open Guillermo Cañas, em 2007, e Federico Delbonis, em 2014.

O tenista Pedro Sakamoto será o terceiro brasileiro na chave principal do Brasil Open, torneio de nível ATP 250 que terá início em São Paulo nesta segunda-feira, no Ginásio do Ibirapuera. Ele garantiu sua vaga na chave ao furar o qualifying neste domingo.

Para tanto, precisou vencer sua segunda partida na fase qualificatória. O triunfo foi sobre o argentino Carlos Berlocq, 140º colocado e principal favorito do quali, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) 6/4.

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Atual 388º colocado, o tenista de 25 anos vai disputar pela primeira vez um jogo numa chave principal de um torneio de nível ATP. "É um momento muito importante, muito feliz por conseguir jogar o meu melhor tênis. Estou mais feliz ainda por ser dentro de casa, em São Paulo. Agora é curtir esse momento, mas com foco, querendo mais", comentou Sakamoto.

Ele se junta aos compatriotas Thiago Monteiro e Thiago Wild, garantidos anteriormente por meio de convites. Sakamoto fará sua estreia na terça-feira, diante do espanhol Jaume Munar, atual 66º do ranking e sexto cabeça de chave da competição paulistana. "Não dá pra escolher adversário nesse nível, é sentar com equipe técnica e ir para o jogo", disse o brasileiro.

Nenhum brasileiro entrará em quadra nesta segunda, primeiro dia de ações na competição. A programação terá início às 12h30, na quadra central, com o duelo entre o português Pedro Sousa e o chileno Christian Garin.

Outros duelos terão o espanhol Roberto Carballes Baena contra o alemão Maximilian Marterer, o japonês Taro Daniel diante do argentino Marco Trungelliti e o italiano Lorenzo Sonego contra o argentino Federico Delbonis.

Sem nenhuma grande estrela, o Brasil Open de 2019 conta com apenas três tenistas que hoje fazem parte do Top 50 do ranking da ATP em sua chave principal: o português João Sousa, o tunisiano Malek Jaziri e o argentino Guido Pella, que até o último domingo ocupavam as respectivas 40ª, 44ª e 46ª posições na listagem da entidade, atualizada sempre às segundas-feiras.

Abaixo deste grupo, destaque para a presença do uruguaio Pablo Cuevas, que terá a chance de se isolar como o maior campeão da história do Brasil Open depois de ter faturado o tricampeonato com os títulos consecutivos em 2015, 2016 e 2017. O espanhol Nicolas Almagro, vencedor em 2008, 2011 e 2012, divide com o uruguaio a condição de maior campeão do evento.

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A revelação brasileira Thiago Wild ganhou um dos convites para integrar a chave principal, assim como ocorreu com a promessa canadense Felix Auger-Aliassime, algoz de estreia do italiano Fabio Fognini e vice-campeão do Rio Open, na semana passada. E o tenista do Canadá pegará logo de cara em sua campanha o tricampeão Cuevas.

O argentinos Federico Delbonis e Leonardo Mayer e os espanhóis Jaume Munar e Albert Ramos-Viñolas, todos integrantes do Top 100, serão outros tenistas que o público poderá acompanhar de perto em São Paulo.

Outro brasileiro que entrou direto na chave principal por ter recebido um convite da organização foi Thiago Monteiro, atual número 1 do País. Ele abrirá sua campanha contra o norueguês Casper Ruud, que venceu os dois duelos que fez com o tenista cearense no circuito profissional. Já o primeiro rival de Wild será sueco Elias Ymer, tenista que também é considerado pela ATP como uma promessa.

Os brasileiros João Menezes, João Souza e Pedro Sakamoto disputaram o qualifying para a chave principal, mas somente Sakamoto conseguiu entrar na chave principal. Assim, o Brasil terá três representantes na competição. Em sua estreia, contra o espanhol Jaume Munar, 66º do mundo, ele disputará sua primeira partida de nível ATP em uma chave principal.

Nas duplas, Marcelo Demoliner, vice-campeão em 2017, atuará ao lado do seu novo parceiro, o dinamarquês Frederik Nielsen. E eles estrearão já contra a parceria cabeça de chave número 1, formada por Pablo Cuevas e o argentino Horácio Zeballos.

Vice-campeões do Rio Open no último sábado, Rogério Dutra Silva e Thomaz Bellucci voltarão a reeditar a dupla no Brasil Open e estrearão contra o argentino Leonardo Mayer e o português João Souza, cabeças 2 do torneio.

A outra parceria nacional da competição, formada por Igor Marcondes e Rafael Matos, ganhou convite para a chave principal e medirá forças na primeira rodada com os alemães Maximilian Marterer e Andreas Mies.

No ano passado, mesmo sem nenhuma grande estrela como ocorre em 2019, o Brasil Open atraiu cerca de 42 mil torcedores ao longo de sua semana de disputas e contabilizou o segundo maior público de uma edição do evento. E agora a organização espera poder repetir ou até superar esse sucesso. "Dentro do que é possível, estaremos promovendo o evento em vários meios de comunicação e esperamos que a resposta para o nosso empenho seja satisfatória", projetou Luis Felipe Tavares, diretor do torneio brasileiro, ao Estado.

SERVIÇO - Com ingressos a partir de R$ 25 e com meia-entrada para todos os setores, o ATP 250 brasileiro vende os seus bilhetes por meio do site www.ingressorapido.com.br. Clientes com cartão American Express têm 20% de desconto, com compra limitada a quatro ingressos por dia de evento. Os preços para todos os setores do Ibirapuera, que variam de acordo com o dia de disputa da competição, também podem ser acessados através do link http://www.brasilopen.com.br/ingressos.

A 19ª edição do Brasil Open começa nesta segunda-feira (25), no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, com os seus organizadores confiantes de que poderão superar os vários obstáculos que voltam a colocar em dúvida o sucesso do evento, assim como ocorreu nos últimos anos na tradicional competição.

Com o status de ATP 250 desde a sua estreia no calendário, em 2001, então quando Gustavo Kuerten vivia o seu auge, o torneio reinou absoluto como o principal do tênis do País pelo menos até 2013. E até 2011 a competição foi realizada na Costa do Sauipe, na Bahia, antes de passar a ser disputado na capital paulista.

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Neste período, o espanhol Rafael Nadal foi campeão por duas vezes do evento, assim como Guga. A partir de 2014, porém, a competição começou a ser ofuscada pelo Rio Open, inserido no mesmo período da gira sul-americana de saibro do circuito profissional e com status de ATP 500, o único jogado na América do Sul e com premiações bem mais atrativas aos jogadores.

A edição deste ano do torneio na capital fluminense acabou no domingo, mas viu as suas principais estrelas perderem seus jogos da chave de simples nas rodadas iniciais. O fato representou uma grande decepção aos organizadores, também pelo fato de que alguns destes tenistas receberam cachê para estarem no Rio, prática não adotada pelo Brasil Open em conduta defendida com orgulho por Luis Felipe Tavares, diretor do ATP 250 paulistano.

"Inúmeros são os obstáculos para trazer jogadores mais conhecidos para esse tipo de evento. Uma das armas que os promotores usam é justamente pagar garantia, ou seja, dinheiro, para que os atletas se exibam, caso a constatar no recente evento realizado na cidade do Rio de Janeiro, onde algumas estrelas da chave principal simplesmente perderam na estreia e rumaram ao (aeroporto do) Galeão", disse Tavares, em entrevista ao Estado, na qual em seguida valorizou as novas promessas e os objetivos genuínos buscados pelos tenistas menos badalados que hoje participam do Brasil Open.

"Aqui preferimos ver a bravura e o empenho da jovem geração nacional e internacional sedenta por pontos (no ranking da ATP) e dinheiro da premiação, que tem se mostrado bem superior aos medalhões de costume", reforçou o dirigente.

Tavares sabe, porém, que a presença de grandes estrelas poderia atrair maior público ao evento e receitas importantes, sendo que o Brasil Open vem enfrentando problemas financeiros nos últimos anos. E, em meio a este contexto de crise, o diretor apontou o processo de transição do novo governo de Jair Bolsonaro na gestão do esporte de alto rendimento no País como uma das barreiras a serem superadas pela organização.

"Os principais obstáculos têm se dado na área administrativa e na morosidade com que alguns processos relativos à organização e produção do evento, em função de eventos alheios à organização do torneio tais como mudanças administrativas no governo federal e a fusão do Ministério do Esporte com o Ministério da Cidadania", ressaltou Tavares, que mesmo assim se mantém otimista no sucesso da competição.

QUADRA COBERTA COMO TRUNFO - Um dos motivos para o diretor apostar neste êxito é o fato de que o Brasil Open continua sendo o único ATP 250 realizado em quadra de saibro coberta. Isso garante que os jogos não serão interrompidos pela chuva, diferentemente do que ocorreu quando o torneio ocorreu por dois anos no Esporte Clube Pinheiros, em 2015 e 2016. "O que nós podemos oferecer para o público é que, em um período chuvoso como é o da gira sul-americana (do calendário), aqui em São Paulo o Brasil Open é jogado em quadra coberta para que o público possa assistir aos jogos com tranquilidade, evitando maiores transtornos. E para os jogadores também é bom, pois a programação de jogos não é prejudicada por fatores climáticos", lembrou.

A praticidade também foi apontada por Tavares como um atrativo para este Brasil Open. "Para essa edição conseguimos concentrar toda a estrutura do evento dentro das instalações do ginásio do Ibirapuera, possibilitando assim uma maior integração entre jogadores, público, jornalistas e os demais envolvidos", disse, se referindo ao fato de que acomodações como a sala reservada aos tenistas e a área médica, por exemplo, migraram da parte externa para o interior do ginásio.

O fato de o Ibirapuera não possuir um sistema de ar-condicionado e submeter torcedores, tenistas e jornalistas a um forte calor em determinados momentos, principalmente em dias de jogos com casa cheia, esteve entre os pontos criticados por público, imprensa e jogadores em outros anos de disputa da competição. No ano passado, quando voltou a ser disputado no ginásio, o local recebeu reparos em sua estrutura e melhorias nos vestiários dos tenistas para poder atingir o nível cobrado pela ATP.

Ao ser questionado pela reportagem se novas intervenções foram promovidas nestes aspectos para beneficiar tenistas e o público, Tavares preferiu não entrar em detalhes ao comentar o assunto, mas enfatizou: "Tudo o que está ao nosso alcance foi feito para atender os jogadores. Como de praxe, as instalações são vistoriadas e aprovadas pela ATP".

VERBA MAIOR, NÍVEL PARECIDO - A captação de verbas por meio de projetos de empresas aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte também teve a sua importância exaltada por Tavares, sendo que para esta edição do Brasil Open a organização conseguiu a aprovação de R$ 6.609.189,61 para o torneio. No ano passado, metade deste valor (R$ 3,3 milhões) foi captada por meio deste mesmo dispositivo, após R$ 3,8 milhões terem sido autorizados inicialmente pelo governo federal.

"O atual modelo de promoção de eventos de alto rendimento com o Ministério do Esporte (Secretaria Nacional de Esporte) é que tem possibilitado algumas empresas, que preferem se resguardar de suas verbas de marketing, aplicar assim em Leis de Incentivo ao Esporte. Esse tem sido o modelo aqui no Brasil há alguns anos", disse o diretor, para depois completar: "Ainda assim, com as inúmeras adversidades pelas quais o nosso país tem passado na área política e econômica, gerando uma grande incerteza para o mercado, essas captações têm se mostrado eficientes quanto ao seu objetivo, restando assim nas mãos dos promotores os riscos inerentes a operações desse porte".

Embora a captação de recursos tenha sido bem maior para este Brasil Open, a organização deixou claro que nenhuma parte desta verba pode ser destinada ao pagamento de cachês que atrairiam a presença de tenistas do primeiro escalão da ATP. Assim, o nível técnico mediano da disputa será parecido com o que foi visto nas últimas edições do torneio, cuja direção aposta também na paixão do bom número de fãs paulistanos pelo tênis como motivo suficiente para acreditar que o sucesso da competição não depende da presença de grandes astros. E isso poderá, ou não, ser confirmado com o início das disputas das chaves principais do evento nesta segunda-feira.

Atual tricampeão do Brasil Open, o uruguaio Pablo Cuevas faturou mais uma vitória nesta sexta-feira. Ele chegou à marca de 15 triunfos seguidos no saibro de São Paulo. O feito foi obtido ao vencer o argentino Leonardo Mayer pelo placar de 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 6/7 (13/15) e 7/6 (7/5), em 2h56min de duelo.

A nova vitória levou o uruguaio à semifinal no Ginásio do Ibirapuera. Seu próximo adversário será o italiano Fabio Fognini, uma das estrelas desta edição do torneio, de nível ATP 250.

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Atual 31º do ranking e terceiro cabeça de chave do Brasil Open, Cuevas aproveitou a intimidade com a bola veloz de São Paulo (em razão da modesta altitude da cidade) para abrir vantagem com certa facilidade no set inicial. Ele obteve duas quebras e não teve o serviço ameaçado no set inicial.

Mayer, então, entrou na partida no segundo set. O 49º do ranking equilibrou as ações e o jogo ficou parelho. Cada tenista faturou uma quebra de saque e o duelo foi decidido no tie-break, com vantagem para o argentino.

Na parcial decisiva, Cuevas voltou a elevar seu nível de jogo e sequer teve o saque ameaçado. Mayer precisou salvar um break e o duelo foi novamente para o tie-break. Desta vez, o uruguaio fez valer a maior experiência no saibro paulistano e fechou o confronto.

Na sequência, Fabio Fognini superou o espanhol Guillermo Garcia-Lopez com mais facilidade, pelo placar de 6/4 e 6/2, em apenas 1h09min. Sem ter o saque quebrado na partida, o italiano obteve três quebras para superar o rival, atual 67º do ranking.

Número 20 do mundo e segundo cabeça de chave em São Paulo, Fognini vai enfrentar Cuevas pela sexta vez no circuito. Ele tem vantagem de 3 a 2 no retrospecto.

Rogério Dutra Silva será o representante do Brasil nas quartas de final do Brasil Open. Rogerinho avançou na chave do torneio de nível ATP 250, disputado no saibro no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, ao vencer na noite desta quinta-feira (1º) o argentino Nicolas Kicker pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2. Mais cedo, o francês Gael Monfils, quarto cabeça de chave, se despediu da competição.

Na briga pela vaga na semifinal, Rogerinho vai encarar nesta sexta outro tenista da Argentina. Será Horacio Zeballos, que despachou o brasileiro Thomaz Bellucci na rodada de abertura e, nesta quinta, despachou Gael Monfils. Rogerinho e Zeballos vão se enfrentar pela terceira vez no circuito profissional. O argentino, atual 69º do mundo, venceu os dois jogos anteriores - o brasileiro leva vantagem em torneios de menor expressão, como Challengers e Futures.

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Ainda em busca do seu primeiro título da carreira em nível ATP, Rogerinho vai disputar um duelo de quartas de final pela terceira vez no circuito. A última delas foi disputada em Umag, no ano passado. Antes, o tenista de 34 anos jogou quartas em Kitzbuhel, em 2012.

Único brasileiro ainda vivo no torneio - também na chave de duplas -, Rogerinho foi superior a Nicolas Kicker, 96º do ranking, ao longo de toda a partida nesta quinta. A primeira quebra de saque, contudo, veio somente no último game do primeiro set. O brasileiro precisou de quatro set points para selar o triunfo na parcial.

No segundo set, Rogerinho se mostrava superior desde o primeiro game. Kicker impôs resistência, mas acabou sofrendo nova quebra de saque no sexto game. O brasileiro abriu 4/2 no placar e sustentou a vantagem até selar a vitória, após 1h28min de duração.

Na sequência, Rogerinho vai duelar com Zeballos, que surpreendeu nesta quinta ao despachar Monfils, uma das principais estrelas desta edição do Brasil Open. O argentino derrotou o francês, que já foi Top 10 do ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 3/6 e 6/3, em 2h04min de confronto.

Monfils, que não conseguir exibir maior brilho nesta gira sul-americana de saibro, esteve aquém do esperado ao longo dos três sets. No primeiro, chegou a dar um susto na torcida ao escorregar e sofrer uma queda em quadra. Ele sentiu dores na mão esquerda, por causa da queda, e até recebeu atendimento médico.

Na sequência, não demonstrou dores no local e jogou normalmente. Após perder o set inicial, equilibrou o duelo na segunda parcial e forçou a disputa do terceiro set. No entanto, Zeballos voltou a elevar o nível na parcial decisiva e não deu chances ao francês, que terminou o jogo com 16 aces, contra apenas dois do argentino.

Mais um brasileiro se despediu da chave de simples do Brasil Open nesta quinta-feira. Guilherme Clezar exibiu bom desempenho no saibro do Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, mas não resistiu ao favoritismo do espanhol Albert Ramos-Viñolas. O 22º colocado do ranking venceu o brasileiro, atual 225º, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

Cabeça de chave número 1 do torneio, de nível ATP 250, o tenista da Espanha fez valer a maior velocidade da bola na quadra indoor de São Paulo para disparar nada menos que 14 aces em apenas dois sets, no saibro. Ele ainda acertou 92% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço.

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Clezar, por sua vez, cravou quatro aces e não teve o mesmo desempenho no serviço. Com o fundamento mais vulnerável, acabou sofrendo duas quebras de saque, uma em cada set. Além disso, ele não conseguiu aproveitar os quatro break points cedidos por Ramos-Viñolas, que terminou a partida sem perder o seu serviço.

O brasileiro vinha embalado pela vitória sobre Thiago Monteiro na rodada de abertura do Brasil Open. Com o resultado desta quinta, ele encerra sua participação na gira sul-americana com apenas uma vitória em chave principal. No Rio Open, em Buenos Aires e em Quito, Clezar fora eliminado ainda na fase de qualifying.

Com a queda de Clezar, o Brasil tem agora apenas um representante vivo na chave de simples: Rogério Dutra Silva. Ele entrará em quadra ainda nesta quinta, pelas oitavas de final, para enfrentar o argentino Nicolas Kicker.

Ramos-Viñolas, por sua vez, avançou às quartas de final em São Paulo. Na sequência, ele vai enfrentar o chileno Nicolas Jarry, grande surpresa desta gira de saibro sul-americana. Após chegar às quartas de final em Quito e às semifinais no Rio Open - perdeu para o argentino Diego Schwartzman, que ficaria com o título -, o tenista de 22 anos garantiu seu lugar nas quartas do Brasil Open ao superar o argentino Guido Pella.

Jarry, que está apenas começando a se aventurar nos torneios de nível ATP, despachou o argentino pelo placar de 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (2/7), 6/4 e 7/6 (7/2). Agora terá seu maior desafio pela frente no saibro do Ibirapuera.

A organização do Brasil Open anunciou nesta terça-feira (16) a lista dos competidores inscritos para a edição deste ano. O torneio, que acontecerá em São Paulo, terá quatro tenistas do Top 50 na disputa e apenas um brasileiro: Rogério Dutra Silva, o Rogerinho.

O Brasil Open será disputado entre os dias 26 de fevereiro e 4 de março no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Somente um tenista da casa estará na disputa este ano: Rogerinho, único tenista brasileiro entre os 100 melhores do ranking.

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Thomaz Bellucci, número 109 do mundo, está suspenso até o início de fevereiro por uso de doping e dependerá de um convite da organização para disputar o torneio, mesma situação de Thiago Monteiro, 116.º colocado do ranking.

Desta forma, uma das principais atrações do torneio será a presença de Pablo Cuevas. Atual tricampeão do torneio, com os títulos de 2015, 2016 e 2017, o número 34 do mundo tentará estender sua hegemonia em São Paulo.

Além de Cuevas, a organização confirmou outros três tenistas do Top 50 na disputa. São eles: o espanhol Albert Ramos-Vinolas (22.º do ranking), o italiano Fabio Fognini (25.º) e o francês Gael Monfils (39.º).

Confira a lista de inscritos para o Brasil Open:

Albert Ramos-Vinolas (ESP)

Fabio Fognini (ITA)

Pablo Cuevas (URU)

Gael Monfils (FRA)

Leonardo Mayer (ARG)

Guido Pella (ARG)

Jiri Vesely (RCH)

Horacio Zeballos (ARG)

Federico Delbonis (ARG)

Guillermo Garcia-Lopez (ESP)

Dusan Lajovic (SER)

Victor Estrella Burgos (DOM)

Cedrik-Marcel Stebe (ALE)

Nicolas Kicker (ARG)

Tennys Sandgreen (EUA)

Rogério Dutra Silva (BRA)

Nicolas Jarry (CHI)

Gerald Melzer (AUT)

Marco Cecchinato (ITA)

Em uma equilibrada final "quase 100% brasileira" disputada nesta tarde de domingo, André Sá e Rogério Dutra Silva conquistaram o título da chave de duplas do Brasil Open, ATP 250 realizado em quadras de saibro no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, ao vencerem o compatriota Marcelo Demoliner e neozelandês Marcus Daniell por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 5/7 e 10/7, após 2h02min de duelo.

Veterano do circuito profissional que completará 40 anos de idade em maio, Sá soube usar bem a sua larga experiência para faturar o seu 11º troféu de duplas no circuito da ATP, encerrando um jejum que durava desde 2015, quando foi campeão em Umag, Nottingham e Buenos Aires atuando ao lado de três diferentes parceiros.

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Rogerinho, por sua vez, finalmente pôde comemorar o seu primeiro título de nível ATP em sua carreira. Aos 33 anos de idade, Dutra Silva se profissionalizou em 2003 e desde então passou a perseguir uma taça na elite do tênis, que só veio agora, 14 anos depois.

Foram quatro vitórias nesta campanha em São Paulo, onde Sá e Rogerinho não encararam uma chave tão complicada, pois só enfrentaram duplas cabeças de chave na segunda rodada e na final. Na condição de quarta parceria pré-classificada, Demoliner e Daniell trilharam um caminho tranquilo até a decisão, conquistando três vitórias em sets diretos. Porém, acabaram sucumbindo na decisão deste domingo.

Demoliner, assim como Dutra Silva, almejava alcançar o seu primeiro troféu no circuito da ATP, enquanto o neozelandês fracassou na tentativa de ganhar o seu quarto título de duplas, depois de ter sido campeão do Torneio de Stuttgart do ano passado.

Na final deste domingo, Sá e Rogerinho só foram vencer o primeiro set no tie-break, após nenhuma das duplas ter o saque quebrado e forçar a disputa do desempate, definido por uma diferença de apenas dois pontos.

Já na segunda parcial, Demoliner e Daniell reagiram e voltaram a confirmar todos os seus serviços, assim como converteram um de dois break points para fechar em 7/5 e empatar o jogo. Assim, a decisão do título foi para o match tie-break, no qual Sá e Rogerinho triunfaram por 10/7 e comemoraram de forma efusiva o feito aos olhos do bom público presente à quadra central do Esporte Clube Pinheiros.

Só sobrou João Souza, o Feijão. Nesta terça-feira, no jogo que encerrou a primeira rodada do Brasil Open, Thomaz Bellucci foi o quinto tenista do País a ser eliminado na estreia na chave de simples do ATP 250 disputado em quadras de saibro, em São Paulo, deixando o carioca como único representante da casa nas oitavas de final.

Antes da queda de Bellucci, Guilherme Clezar e Orlando Luz, na última segunda-feira, e Rogério Dutra Silva e Thiago Monteiro, também nesta terça, já haviam sido eliminados no Clube Pinheiros, com Feijão sendo a única exceção.

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Número 1 do País, Bellucci entrou em quadra um dia após desistir de jogar o torneio de simples do Brasil Open por problemas estomacais e pouco ameaçou Diego Schwartzman. O número 69 do mundo caiu para o argentino, que ocupa a 44ª colocação no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/0, em apenas 57 minutos.

Em um início de jogo com muitos erros, foi Schwartzman quem se deu melhor. Ainda que tenha perdido o seu saque no terceiro game, o argentino conseguiu aproveitar os vacilos do brasileiro para conseguir quebras de serviço no segundo e quarto games. Depois, precisou apenas sustentar a vantagem para fechar a parcial em 6/2.

No segundo set, Bellucci ofereceu pouquíssima resistência. O brasileiro permitiu que Schwartzman aplicasse um "pneu" ao conseguir quebras de serviço no segundo, quarto e sexto games, se aproveitando do excesso de erros do paulista, agora eliminado pelo segundo ano consecutivo na estreia no Brasil Open - em 2016, perdeu para o espanhol Roberto Carballes.

Nas oitavas de final do Brasil Open, Schwartzman terá pela frente o austríaco Gerald Melzer. Já Feijão, única esperança brasileira na chave de simples, vai encarar o espanhol Pablo Carreño Busta, cabeça de chave número 1 do evento paulistano e que no último fim de semana foi vice-campeão do Rio Open.

Os dois tenistas do País que entraram em quadra nesta segunda-feira (27) pela chave de simples do Brasil Open acabaram sendo eliminados. Foram os casos de Guilherme Clezar e Orlando Luz, que perderam em dois sets os seus jogos no saibro do Clube Pinheiros, palco do ATP 250.

Clezar "furou" o qualifying do Brasil Open no último domingo, mas ofereceu pouca resistência nesta segunda-feira. O número 273 do mundo caiu ao perder para o argentino Guido Pella, o 166º colocado no ranking, por 6/2 e 6/3, em 1 hora e 10 minutos.

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O revés manteve a sina de Clezar de nunca ter vencido uma partida de nível ATP - agora são 11 derrotas. Nesta segunda, ele sofreu com o saque de Pella, que disparou dez aces, contra apenas um do brasileiro, e ainda teve aproveitamento de 87% dos pontos disputados no seu primeiro serviço - Clezar ganhou apenas 48% na mesma condição.

No primeiro set, que chegou a ser interrompido pela chuva, Pella converteu break points no terceiro e sétimo games para triunfar por 6/2. O segundo set foi mais equilibrado, com cada um conseguindo uma quebra de saque, até que Clezar não conseguiu sustentar o seu serviço no nono game, fazendo com que Pella triunfasse por 6/3. Agora, o próximo oponente do argentino sairá do confronto entre o compatriota Carlos Berlocq e o brasileiro Thiago Monteiro.

Já Orlando Luz, de apenas 19 anos, caiu no seu primeiro jogo por um torneio da ATP. Considerado uma promessa do tênis brasileiro, o número 544 do mundo até fez um duelo equilibrado com o português Gastão Elias, o 98º colocado no ranking, no segundo set, mas acabou caindo por 6/2 e 7/5, em 1 hora e 22 minutos.

Orlandinho teve três break points no primeiro set, mas desperdiçou todos, enquanto Elias converteu dois de cinco para fechar a parcial em 6/2. No segundo set, o brasileiro e o português foram confirmando os respectivos saques com facilidade até o 11º game.

Foi quando o português teve o seu único break point na parcial e o confirmou, encaminhando a sua vitória assegurada no game seguinte. O português agora será o adversário de estreia do espanhol Albert Ramos-Viñolas, cabeça de chave número 2 do Brasil Open e 24º colocado no ranking.

No outro jogo do dia, o argentino Renzo Olivo venceu o espanhol Iñigo Cervantes por 7/6 e 6/4 e agora vai duelar com o português João Sousa, pelas oitavas de final.

DUPLAS - Antes mesmo da sua estreia, Thomaz Bellucci desistiu de jogar a chave de duplas alegando um desconforto estomacal, preferindo se concentrar na disputa do torneio de simples do Brasil Open - ele seria o parceiro de Thiago Monteiro, que acabou também optando por não atuar.

Assim, os brasileiros foram substituídos por Taro Daniel, do Japão, e Iñigo Cervantes, da Espanha. E eles acabaram sendo batidos por Rogério Dutra Silva e André Sá por 6/3 e 6/4.

A passagem de Pablo Cuevas pelo Brasil neste início de ano foi perfeita. Depois de conquistar o título do Rio Open, na semana passada, o uruguaio manteve o embalo agora foi campeão do Brasil Open, realizado no Pinheiros, em São Paulo. Assim, defendeu com êxito o título conquistado no ano passado.

Na decisão do ATP 250 de São Paulo, disputado em quadras de saibro, Cuevas, o número 27 do mundo, confirmou o seu favoritismo ao superar o espanhol Pablo Carreño Busta, 67º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/3, em 1 hora e 25 minutos.

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A vitória deste domingo foi a segunda de Cuevas em dois duelos com Carreño Busta, que disputou a sua primeira decisão de um torneio da ATP. E o triunfo garantiu o quinto título do uruguaio, de 30 anos, no circuito mundial do tênis em seis decisões disputadas, todas elas em quadras de saibro.

Na terra batida, aliás, Cuevas venceu 11 dos 12 jogos que disputou em 2016. E o título deste domingo, além de 250 pontos no ranking da ATP, lhe renderá uma premiação de US$ 77,6 mil (aproximadamente R$ 310 mil).

Cuevas e Carreño Busta fizeram um duelo equilibrado no primeiro set, sem quebras de serviço, e que acabou sendo definido no tie-break a favor do uruguaio. Embalado e cheio de confiança, Cuevas abriu 5/1 no segundo set, com duas quebras de saque, ficando muito próximo de assegurar o título do Brasil Open.

Carreño Busta tentou reagir e impediu que Cuevas fechasse o jogo no oitavo game ao quebrar o saque do adversário. Na sequência, porém, perdeu o seu serviço. Assim, Cuevas faturou pelo segundo ano consecutivo o título do torneio paulistano.

Thiago Monteiro continua surpreendendo. Nesta quinta-feira, o brasileiro que é o atual 278º colocado no ranking mundial ganhou do espanhol Daniel Munoz De La Nava por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/3 e 6/2, e avançou às quartas de final do Brasil Open, no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo.

"Estou muito feliz pelas minhas primeiras quartas na ATP, espero continuar nessa pegada. Tive de dar tudo de mim, não podia me dar por vencido. Fui ganhando confiança, pegando a energia de vocês (torcedores)", comemorou.

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O dono da casa contou com apoio da torcida paulistana, que compareceu em bom número na rodada noturna. O consultor de informática Ivandro Guerra Yoshimoto, 41 anos, mostrou empolgação durante a partida. "O Thiago é um jogador vibrante, que a gente vê que tem vontade", exaltou. Os garotos Davi, de 9 anos, e Otávio, de 11 anos, também não pouparam a garganta com os gritos 'vai, Thiago'.

O espanhol, número 72 do ranking da ATP, largou na frente no primeiro set. No entanto, o brasileiro não se intimidou, endureceu na segunda parcial e buscou o empate. Ambos canhotos, os tenistas trocavam bolas no fundo da quadra. No set decisivo, o anfitrião ficou em vantagem logo no primeiro saque do rival, tomou um susto no quinto game, mas com dois aces conseguiu manter a escrita. Empurrado pela torcida, quebrou novamente o serviço de Nava e confirmou o seu saque para fechar o jogo.

Na próxima fase, Thiago Monteiro enfrentará o uruguaio Pablo Cuevas, atual campeão do Brasil Open, que horas mais cedo derrotou o argentino Facundo Bagnis por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 7/5. Destaque no Rio Open depois de surpreender o francês Jo-Wilfried Tsonga, o cearense de 21 anos recebeu convite da organização para participar da chave principal do Brasil Open. Na estreia, despachou o tricampeão Nicolás Almagro e agora chegou pela primeira vez nas quartas de final de um torneio de nível ATP.

OUTROS RESULTADOS - Cabeça de chave 1 do torneio, o francês Benoit Paire foi eliminado pelo sérvio Dusan Lajovic, com parciais de 6/0, 4/6 e 6/3, em outro jogo do dia. O seu adversário nas quartas de final será o português Gastão Elias, que eliminou o colombiano Santiago Giraldo por 6/4 e 6/3.

Campeão em 2014, o argentino Federico Delbonis bateu o compatriota Diego Schwartzman em três sets, com parciais de 3/6, 6/4 e 6/2. O espanhol Inigo Cervantes, que passou pelo esloveno Blaz Rola em sets diretos, com 7/6 (7/4) e 7/6 (7/1), será seu próximo rival.

Em outro duelo do dia no Brasil Open, Pablo Carreño Busta venceu o confronto espanhol com Daniel Gimeno-Traver por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 3/6 e 6/3.

Assim como no Rio Open, Marcelo Melo e Bruno Soares decidiram estar do mesmo lado da quadra no Brasil Open de Tênis, em São Paulo. O objetivo da dupla é chegar bem preparada nos Jogos Olímpicos e, para Soares, a experiência está sendo positiva.

"Em termos de jogar no Brasil, ao lado do Marcelo e sentir essa atmosfera, está sendo um bom teste. 'Tenisticamente' falando, nem tanto. São condições bem diferentes da que vamos encontrar no Rio, mas a gente já sabia disso", avalia.

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As duas competições são disputadas no saibro, enquanto a Olimpíada contará com quadras rápidas. A escolha do piso duro para os Jogos do Rio é vista com bons olhos pelos duplistas brasileiros. "Meus quatro títulos de Grand Slam foram conquistados em quadra rápida, eu adorei a escolha. Prefiro quadra rápida ao saibro, o Marcelo também. A gente não tem nada do que reclamar disso", exalta Bruno.

Outra mudança aguardada por eles deve-se à formação imprevisível das duplas na Olimpíada . "A gente não sabe realmente até a turma escalar e, mesmo depois de ver a lista dos jogadores, você não tem informação alguma sobre como vão jogar juntos", explica.

Apesar disso, ele destaca a força dos irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan, ouro na Olimpíada de Londres-2012 e bronze em Pequim-2012. "Os irmãos Bryan, independentemente da fase em que estão, são extremamente perigosos. Eles estão com o último ouro olímpico, são a melhor dupla da história. Não dá para tirar deles o favoritismo."

A chuva desta quarta-feira em São Paulo também adiou a estreia de Thomaz Bellucci na chave de simples do Brasil Open. O número 1 do Brasil deveria enfrentar o espanhol Roberto Carballes Baena, "lucky loser", na rodada noturna, mas o mau tempo atrapalhou a programação.

A organização chegou a alterar o programa do dia depois que a chuva adiou os jogos da tarde, na expectativa de que o mau tempo não impedisse a realização das partidas noturnas. Contudo, a chuva persistiu e causou a mudança drástica na programação.

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Antes de cancelar o jogo de Bellucci, a organização já havia adiado as partidas de Bruno Soares/Marcelo Melo e de André Sá, que jogaria ao lado do argentino Máximo Gonzalez.

Pela programação revisada, a rodada desta quinta-feira terá a continuação da partida entre o espanhol Iñigo Cervantes e o esloveno Blaz Rola - o primeiro liderava o placar por 7/6(7/4) e 2/1 quando a chuva paralisou a partida.

Soares e Melo vão enfrentar o espanhol Nicolás Almagro e o brasileiro Eduardo Russi às 12h na Quadra Central do Esporte Clube Pinheiros. A mesma quadra vai receber a partida entre o francês Benoit Paire, principal favorito ao título, e o sérvio Dusan Lajovic, e o duelo entre o surpreendente brasileiro Thiago Monteiro, algoz de Nicolás Almagro na estreia, e o também espanhol Daniel Muñoz de la Nava.

Surpreendente algoz do francês Jo-Wilfried Tsonga no Rio Open, ATP 500 realizado na semana passada na capital carioca, o brasileiro Thiago Monteiro voltou a aprontar diante de um favorito nesta terça-feira. Atual 278º colocado no ranking mundial, o tenista superou o espanhol Nicolás Almagro por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/5, em sua estreia no Brasil Open, ATP 250 realizado em quadras de saibro no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo.

Ex-top 10 e hoje 50º tenista do mundo, Almagro foi liquidado em apenas 1h14min pela nova promessa do tênis brasileiro, que ganhou um convite para poder integrar a chave principal do Brasil Open e já na primeira rodada despachou o sétimo cabeça de chave da competição.

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O prodígio brasileiro de 21 anos de idade chegou a ter o seu saque quebrado por duas vezes por Almagro na partida desta terça, mas converteu cinco de oito break points para avançar em sets diretos. Na semana passada, em um jogo de três sets, ele passou por Tsonga, hoje nono tenista do ranking mundial, que defendia a condição de terceiro favorito no Rio Open.

Com o segundo surpreendente triunfo em apenas duas semanas, o tenista cearense se credenciou para enfrentar na segunda rodada o espanhol Daniel Muñoz, que na última segunda-feira estreou com vitória sobre o argentino Máximo González por 2 sets a 1.

Outros três cabeças de chave ficaram pelo caminho no Brasil Open, sendo dois deles derrotados por tenistas que vieram do qualifying. O italiano Paolo Lorenzi (52.º do ranking e sexto pré-classificado) foi superado pelo esloveno Braz Rola (160.º) por 2 sets a 1, enquanto o espanhol Pablo Andujar (70.º e oitavo favorito) abandonou no terceiro set da partida contra o português Gastão Elias (140.º).

Num confronto espanhol, Albert Ramos-Vinolas (48º do mundo e quinto cabeça de chave) chegou a ganhar o primeiro set por pneu (6/0), mas levou a virada de Albert Ramos-Vinolas (67.º). O francês Paul-Henri Mathieu (69.º), que já foi Top 20, caiu diante do argentino Facundo Bagnis (96.º).

Número 20 do mundo e primeiro cabeça de chave, o francês Benoit Paire ficou de bye na primeira rodada e vai estrear contra o sérvio Dusan Lajovic (76.º), que nesta terça-feira eliminou o italiano Luca Vanni (145.º) com um duplo 6/2.

O argentino Federico Delbonis (49º do ranking e quarto favorito) estreia diante do compatriota Diego Schwartzman (83.º), enquanto o uruguaio Pablo Cuevas (27º e terceiro cabeça) pega o argentino Bagnis.

DUPLAS - Os brasileiros Thomaz Bellucci e Marcelo Demoliner estrearam com derrota na chave de duplas do Brasil Open, nesta terça-feira. Eles foram superados por Guilhermo Duran/Andres Molteni, da Argentina, por 2 sets a 0 (6/4 e 6/2).

Marcelo Melo/Bruno Soares estreia na quarta-feira contra Nicolás Almagro (Espanha)/Eduardo Russi (Brasil) e, se vencer, encara Duran/Molteni nas quartas de final. Rogerinho e Feijão estão no mesmo lado da chave e jogam diante de Julio Peralta (Chile) e Horácio Zeballos (Argentina).

O tênis do País acumulou uma vitória e uma derrota no primeiro dia de disputas do Brasil Open, ATP 250 realizado em quadras de saibro no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo. Primeiros a representarem a nação na competição, Rogério Dutra Silva e João Souza, o Feijão, abriram participação na chave de duplas derrotando o norte-americano Nicholas Monroe e o austríaco Philipp Oswald por 2 sets a 1, com parciais de 7/5 e 6/2. Já o brasileiro Guilherme Clezar acabou sendo superado de virada pelo espanhol Daniel Gimeno-Traver, que venceu na estreia da chave de simples com 3/6, 6/4 e 6/1.

Convidados pela organização para integrar a disputa de duplas do Brasil Open, Rogerinho e Feijão surpreenderam o favoritismo dos cabeças de chave número 4. Eliminados no qualifying da chave de simples, eles precisaram de apenas 64 minutos em quadra para passar pelos adversários nesta segunda.

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Os brasileiros aproveitaram quatro de seis chances de quebrar o saque de Monroe e Oswald, que só converteram um de sete break points e assim foram batidos em sets diretos. Com o triunfo na estreia, Feijão e Rogerinho se credenciaram para enfrentar na próxima fase quem vencer o confronto da parceria do polonês Mateusz Kowalczyk e do sueco Andreas Siljestrom contra a dupla sul-americana formada pelo chileno Julio Peralta e o argentino Horacio Zeballos.

Já pela chave de simples, Guilherme Clezar, apenas o 173º colocado do ranking mundial, deu trabalho a Gimeno-Traver, o atual 99º tenista do mundo. No primeiro set, com os dois jogadores exibindo instabilidade em quadra, o jogador da casa levou a melhor ao aproveitar três de quatro chances de quebra de saque, sendo que teve o seu serviço quebrado por duas vezes pelo espanhol.

Na segunda parcial, Clezar até voltou a conseguir uma nova quebra, mas seu rival converteu dois de sete break points e fez 6/4 para empatar o jogo. E, no derradeiro set, desta vez sem mais conseguir ameaçar o saque do espanhol, o brasileiro voltou a sofrer duas quebras e caiu por 6/1.

Em outros dois duelos disputados pela chave de simples nesta segunda-feira, outros dois espanhóis venceram. Um deles foi Daniel Muñoz, que passou pelo argentino Máximo González por 2 sets a 1, com 6/3, 4/6 e 6/2. Já o outro foi Roberto Carballes, que na primeira rodada eliminou o japonês Taro Daniel por 6/2 e 7/6 (7/4).

Carballes, por sua vez, será o primeiro adversário do brasileiro Thomaz Bellucci, que como cabeça de chave número 2 estreará direto na segunda rodada. Já Muñoz pegará na próxima fase o ganhador da partida entre o brasileiro Thiago Monteiro e o espanhol Nicolás Almagro, sétimo cabeça de chave.

Após uma vitória surpreendente, a maior da sua carreira, sobre o francês Jo-Wilfried Tsonga, o brasileiro Thiago Monteiro recebeu mais uma boa notícia nesta quinta-feira. O número 338 do ranking da ATP recebeu convite para participar da chave principal do Brasil Open, em São Paulo, que começará na próxima segunda-feira.

Na última quarta-feira, Thiago Monteiro fez história ao derrotar Tsonga, o nono colocado no ranking, em três sets na sua estreia no Rio Open, o primeiro torneio da ATP da sua carreira. Agora, na próxima semana, repetirá a dose, dessa vez em São Paulo, na competição que será disputada no Clube Pinheiros.

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"É uma honra poder jogar o Brasil Open, um grande torneio jogado aqui no Brasil. Estou muito feliz com mais essa oportunidade e agradeço à Koch Tavares pelo convite. Seguirei trabalhando duro para chegar na minha melhor forma e aproveitar essa oportunidade para seguir evoluindo meu jogo contra os melhores jogadores do mundo", afirmou.

Thiago Monteiro era considerado uma das grandes promessas do tênis brasileiro há alguns anos, pois chegou a ser número 2 do mundo na categoria juvenil em 2012. De lá para cá, lesões no joelho e no cotovelo atrapalharam a carreira do tenista, que agora busca comprovar todo o talento demonstrado na base.

Antes de jogar o Brasil Open, porém, Thiago Monteiro tentará ir mais longe no Rio Open. Depois de passar por um tenista do Top 10, Thiago Monteiro ele terá pela frente, na segunda rodada do torneio, uruguaio Pablo Cuevas, número 45 do mundo, em partida agendada para a noite desta quinta-feira.

A chave de simples do Brasil Open tem outros dois tenistas do País garantidos: Thomaz Bellucci e Guilherme Clezar, que recebeu convite para a disputa da chave principal.

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