Tópicos | Caixa D’Água

A estrutura de uma caixa d’água com capacidade para 100 mil litros tombou sobre o prédio de um condomínio, nesta terça-feira, em Birigui, interior de São Paulo. O reservatório passava por manutenção e houve vazamento de água que estava armazenada no sistema. Apesar do susto, as pessoas que estavam no apartamento mais atingido não sofreram ferimentos. Uma idosa passou mal precisou de ajuda do Corpo de Bombeiros para ser retirada do imóvel.

Conforme informações de moradores do condomínio, uma empresa contratada fazia a manutenção da caixa d’água, quando a estrutura metálica, por motivos que ainda serão apurados, se dobrou ao meio. O reservatório atingiu o prédio vizinho, causando danos no apartamento superior. O prédio tem três andares e todos os moradores foram retirados do imóvel por segurança.

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O local foi isolado e passou por perícia. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o laudo será encaminhado à Polícia Civil para eventual apuração da causa dos danos. A Defesa Civil chegou a ser acionada para avaliar a estrutura. Sem suporte da caixa d’água, o condomínio estava sendo abastecido por caminhões-pipa.

A reportagem entrou em contato com o condomínio e ainda aguarda retorno. Também procurada, a prefeitura de Birigui ainda não respondeu.

Peritos do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro concluíram que as imagens das câmeras que filmavam o ex-governador Anthony Garotinho na cadeia pública de Benfica apresentam interferência humana e interrupções. Garotinho foi punido por não provar que foi agredido no cárcere, como alegou aos investigadores, e chegou a ser transferido para Bangu 8. Em dezembro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, mandou soltar o ex-governador.

"O sistema de gravação é acionado por movimento e por conta da sua sensibilidade e da variação de luminosidade, as câmeras mantêm intensa atividade de gravação, entretanto, justamente no período que compreende os fatos narrados pelo ex-Governador Anthony Garotinho, todas as câmeras que registrariam o ambiente onde supostamente ocorreu a ação ficaram inativas, exceto a câmera 3, cuja imagem congelada não tem qualquer valia para o deslinde dos fatos", diz o laudo.

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O relatório, assinado pelos peritos João Souza, Marcos Cropalato, Eline Portela, e pela diretora da Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia do Ministério Público do Rio, Maria do Carmo Gargaglione, ainda conclui: "Há fortes indícios de interferência humana na gravação do fluxo de imagens por ocasião da suposta agressão ao ex-Governador Anthony Garotinho".

Os peritos ainda destacaram a "presença de ponto cego entre os portões das galerias B e C, permitindo o trânsito de pessoas sem qualquer tipo de registro pelo sistema, uma vez que as demais câmeras estavam inativas".

Segundo o relatório, o "ponto chave da interferência humana como fator determinante na inatividade das câmeras é notado pelo corte em meio ao movimento de um agente que transita no pátio, ou seja, o sistema que durante todo o tempo grava até mesmo nuances de luminosidade e cortado bruscamente no meio do percurso do movimento que justamente é o gatilho da gravação".

Em novembro, Garotinho foi removido da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio. Na manhã da sexta, 24 daquele mês, ele denunciou ter sido atacado em sua cela de madrugada por um desconhecido com um taco de beisebol. O agressor teria ferido o ex-governador em um dos joelhos e em um dos pés e feito ameaças mostrando uma pistola. O político deu queixa na Polícia Civil.

Câmeras de vigilância, porém, não registraram nada de anormal. Por isso, a Secretaria de Administração Penitenciária anunciou que o político seria punido com a transferência para a cadeia em Bangu.

Garotinho, porém, gostou da mudança. No entanto, voltou a se queixar muito de dores nos locais onde teria recebido as pancadas.

Já em dezembro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, suspendeu a prisão preventiva do ex-governador Anthony Garotinho (PR), apontado como líder de uma organização criminosa.

Caixa D’Água

Garotinho foi preso em novembro sob acusação de crimes como corrupção, participação em organização criminosa e falsidade na prestação de contas eleitorais entre os anos 2009 e 2016. A prisão foi pedida pelo Ministério Público Eleitoral do Rio de Janeiro (MPE-RJ), decretada pelo juiz da 100ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes, Glaucenir Silva de Oliveira, e mantida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-RJ).

A denúncia do MPE afirma que o grupo J&F fez doação ilegal de R$ 3 milhões por meio de contrato com uma empresa indicada por Garotinho para financiar sua campanha ao governo do Estado em 2014, derrotada pela de Luiz Fernando Pezão (MDB).

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