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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechou uma emissão externa de 650 milhões de euros, de acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. A demanda pela operação, conforme as mesmas fontes, ficou em 1,8 bilhão de euros. O título foi emitido em uma tranche com prazo de cinco anos.

O papel teve preço de 99,292% do valor de face e yield (taxa de retorno) de 3,783%, conforme uma fonte de mercado. Já o cupom (juro nominal), de acordo com a mesma fonte, foi de 3,625%.

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Para um executivo de mercado, o interesse dos investidores pela operação do BNDES não foi "tão bom" por conta do atual momento do banco, que tem sido criticado em meio aos elevados desembolsos que tem feito. No ano passado, a instituição emprestou R$ 190 bilhões, montante 22% maior em relação a 2012, segundo dados preliminares.

Atraso

A necessidade de explicar melhor a qualidade do seu risco aos investidores, conforme uma fonte, atrasou a ida do BNDES ao mercado, uma vez que a operação era aguardada para a semana passada. Esse prazo maior foi necessário, segundo a mesma fonte, para a definição de uma taxa de juros adequada e ainda para equacionar dúvidas de investidores.

A emissão do banco público foi coordenada por Deutsche Bank, JPMorgan e Santander e recebeu rating Baa2 da agência de classificação de risco Moody’s e BBB da Standard & Poor’s. A última vez que o banco estatal de desenvolvimento acessou o mercado externo foi em setembro de 2013, quando captou US$ 2,5 bilhões por meio de dois bônus (com prazos de três e dez anos). A operação teve demanda superior a US$ 11,5 bilhões, conforme registrou o Broadcast no dia da operação.

Na semana passada, a Petrobras abriu o mercado para emissores brasileiros no exterior em 2014, ao captar 3,05 bilhões de euros e mais 600 milhões em libras esterlinas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que comunicou, nesta quarta-feira (12), ao mercado, por meio sua empresa de participações, a BNDESPar, a preparação de uma emissão de R$ 2,5 bilhões em debêntures no dia 1º de julho, preparava também uma captação externa para o mês que vem, entre US$ 2 bilhões e US$ 2,5 bilhões, segundo fonte ouvida pela Broadcast, serviço de informação em tempo real da Agência Estado.

A turbulência que devastou nos últimos dias o mercado financeiro internacional - e que puxou a Bovespa ontem para o menor patamar de negociações desde agosto de 2011, abaixo dos 50 mil pontos - deve engavetar a operação no exterior. A decisão ainda não foi tomada oficialmente pela direção do banco, mas já é tido como provável o adiamento para o último quadrimestre do ano.

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Na semana passada, haviam sido iniciadas reuniões do BNDES em Londres, Nova York, Boston e Los Angeles, coordenadas pelo Deutsche Bank, Itaú BBA e JPMorgan. Os encontros com investidores de renda fixa, como noticiou o Broadcast, tinha em pauta a atualização sobre os resultados e os negócios do banco. Mas, o roadshow serviria também como preparação para a operação internacional.

A volatilidade do mercado, no entanto, deve frustrar uma decisão que havia sido tomada pelo banco há algumas semanas, num cenário muito mais favorável. "O momento agora está muito ruim", comentou a fonte.

Mesmo o lançamento das debêntures, com características semelhantes aos papéis do Tesouro e rentabilidade levemente maior, ainda dependerá do comportamento interno. A percepção no BNDES, disse a fonte, é que a situação no Brasil se acalme antes da verificada no cenário internacional. Se isto coincidir com o período da precificação da oferta, no início de julho, a operação será mantida.

Caso contrário, se perdurar o clima de pânico no mercado, com debandada de investidores, o banco não captará nem mesmo no mercado interno. Hoje, a Bovespa começa a dar sinais de recuperação suave. Chegou a retomar o patamar acima dos 50 mil pontos, mas ainda sem grande consistência. O banco continuará monitorando o mercado. "Não há motivo para entrar em pânico. Se (a situação) acalmar, fazemos operação", diz a fonte.

Uma campanha que tem por finalidade repor o estoque estratégico de sangue da Fundação Hemope irá começar nesta quarta-feira (22) e vai até o sábado (25). A equipe da Captação de doadores estará realizando as coletas externas em vários pontos da cidade.

Para doar sangue é necessário pesar no mínimo 50 quilos, estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 67 anos e apresentar documento de identificação com foto. Vale lembrar que os doadores menores de 18 anos devem estar acompanhados pelos pais ou responsáveis, também munidos de documento com foto.

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Confiara a lista com os locais, datas e horários de funcionamento:

- Quarta-feira (22) 

Na Assembleia de Deus, localizada na Rua das Três Viúvas - 199, Goiana, Zona da Mata Norte, das 09h às 15h.

- Quinta-feira (23)

Em frente ao Hospital de Limoeiro, na Rua Santa Terezinha -174, Agreste, das 9h às 15h.

- Sexta-feira (24)

Na Rua Bispo Pereira Alves - 800, próximo a Rodoviária, em Palmares, Zona da Mata Sul, das 9h às 15h.

- Sábado (25)

Na Creche Cândida Mauricio de Melo, localizada na Rua Esperidião Vieira Sandres, em Pombos, Zona da Mata Sul, das 9h às 15h.

Para mais informações ligue disque doação: 0800-081-1535 ou Supervisão de Captação de Doadores 3182-4780 ou 3182-4651.

A Caixa Econômica Federal vai selecionar nos próximos dez dias os bancos de investimento que vão assessorá-la na sua estreia no mercado de captação externa, conforme adiantado pela Agência Estado. O valor ainda não foi definido, mas a expectativa de Márcio Percival, vice-presidente de Finanças e Mercado de Capitais da instituição, é de que seja de R$ 1 bilhão.

"A área técnica está selecionando os bancos para que, em cerca de quatro meses, possamos concluir a captação da Caixa no exterior. Tudo vai depender da liquidez do cenário internacional, mas esperamos finalizar esta operação entre julho e agosto deste ano", explicou ele, em conversa com a imprensa.

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Sobre o programa de securitização do banco para 2012, Percival, que participou do lançamento do home broker da Caixa hoje, na BM&FBovespa, disse que a instituição deve securitizar entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões neste ano. Na coletiva de imprensa para comentar os resultados do banco em 2011, no início deste ano, o executivo tinha mencionado apenas R$ 3 bilhões.

Ele também afirmou que a Caixa está selecionando as securitizadoras que vão atuar com o banco em 2012 e voltou a afirmar que a expectativa da instituição é de que a carteira de crédito cresça 30% em 2012.

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