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A Caixa anunciou, neste sábado (13), a banca realizadora do seu novo concurso para 2024, a Fundação Cesgranrio. O edital está sendo elaborado e tem previsão de ser lançado em fevereiro com mais de 4 mil vagas e salários que podem chegar até R$ 14,9 mil.

O banco abrirá 4 mil vagas de nível médio, incluindo cadastro reserva. Sendo 2 mil para o cargo de técnico bancário novo (TBN) e 2 mil para técnico bancário novo para a área de TI. A remuneração inicial é de R$ 3.762,00.

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Também há previsão para abertura de um concurso de nível superior, com 28 vagas, incluindo cadastro reserva, para função de médicos do trabalho e mais 22 vagas para engenheiros de segurança do trabalho. A remuneração inicial é de R$ 11.186,00 e R$ 14.915,00, respectivamente.

A Caixa Econômica Federal fará neste ano um concurso público com 4.000 vagas. Metade delas será destinada às áreas de tecnologia do banco, que quer impulsionar a digitalização e a modernização de suas operações. O edital deve ser publicado nos próximos 30 dias.

A digitalização é uma das frentes que o presidente do banco, Carlos Vieira, quer acelerar em sua gestão. Ele assumiu a Caixa em novembro. Em dezembro, divulgou aos funcionários diretrizes do plano estratégico do banco que incluíam a melhoria do atendimento online e da contratação de produtos como o crédito imobiliário através dos canais digitais, como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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As outras 2.000 vagas serão para o que a Caixa chama de "economiários", funcionários que trabalham nas operações bancárias, como na rede de atendimento, por exemplo. A abertura de um novo concurso vinha sendo demandada internamente, diante da redução do contingente da Caixa nos últimos anos.

O plano de Vieira inclui melhoria no atendimento através da rede física. O executivo afirmou à reportagem em dezembro que a estrutura presencial da Caixa não deve encolher, mas que deve ser reequilibrada, com uma melhor distribuição das agências e pontos de atendimento pelo País.

Em paralelo à abertura do concurso, o banco público abrirá um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV), focado em funcionários com mais tempo de casa. Serão aceitas até 3.200 adesões. As inscrições também devem ser abertas ao longo do próximo mês.

Tanto a abertura do concurso quanto o PDV foram aprovados pelo conselho de administração da Caixa na quinta-feira, 11.

Em setembro do ano passado, a Caixa tinha 87.053 funcionários, o que significava 158 postos a menos que no mesmo mês de 2022. A rede de agências era de 3.371, uma a menos que no ano anterior.

A Caixa Econômica Federal informou no final da noite desta segunda-feira, 8, que o aplicativo do banco voltou a funcionar normalmente após apresentar problemas no início da noite. Os problemas na aplicação se estenderam também a pagamentos com cartões do banco, de acordo com relatos de clientes.

"A Caixa informa que o app Internet Banking apresentou instabilidade no início da noite de hoje (segunda, 08/01). No momento, o aplicativo funciona normalmente", afirmou o banco, em nota enviada ao Estadão/Broadcast.

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De acordo com os relatos, os principais problemas eram na realização de operações via Pix através do aplicativo, além de pagamentos com cartões, em que os valores eram debitados mesmo após mensagens de que as operações não haviam sido autorizadas.

O reajuste do salário mínimo para R$ 1.412 causará impacto de R$ 4,33 bilhões nos cofres municipais, aponta levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Em Pernambuco, o impacto será de R$ 295.938.666. Para o presidente Paulo Ziulkoski, o novo mínimo previsto no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024 agravará ainda mais o quadro fiscal de crise financeira enfrentado.

As prefeituras empregam mais de 6 milhões de pessoas, e delas 2,3 milhões recebem até um salário e meio, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2021. Os Municípios pernambucanos possuem 167.916 servidores. E o novo valor deve ser pago a todos os trabalhadores do setor público e privado, aposentados e pensionistas. A CNM aponta que o reajuste impacta, principalmente, os Municípios de pequeno porte.

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Entes menos populosos são os que possuem funcionários com remunerações próximas ao valor do salário mínimo, ou seja, aumento do gasto de pessoal decorrente do reajuste. Minas Gerais, Bahia e Ceará concentram o maior número de servidores municipais que recebem até 1,5 salário mínimo. A soma dos servidores desses três Estados corresponde a 1/3 do total. Já os Estados com a menor concentração de servidores municipais que recebem até 1,5 salário são: Acre, Amapá e Rondônia.

Os reajustes do salário mínimo, entre 2023 e 2023, elevaram os gastos dos Municípios em R$ 38,6 bilhões. Com os encargos trabalhistas, o impacto chega a quase R$ 54 bilhões. “Além do mínimo, as demais elevações das despesas, ocorrem à revelia das prefeituras”, alerta Ziulkoski ao explicar: “as decisões aprovadas em outras esferas de governo têm provocado impacto nos cofres das prefeituras e agravado o quadro fiscal”.

A nova política de valorização do salário mínimo tem como cálculo de reajuste anual do piso nacional foi definida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses, encerrado em novembro do ano anterior, e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) consolidado de dois anos anteriores. O INPC foi de 3,85%, em novembro de 2023, somado ao crescimento do PIB de 2022 ajustado, de 3%. Assim, o mínimo de 2024 terá crescimento de 6,97%.

*Da CNM

O presidente da Caixa, Carlos Vieira, reconheceu que a adesão ao Desenrola está aquém do esperado e sinalizou que o governo deve revisar alguns pontos da estrutura do programa, como prazos, acesso e parâmetros de entrada. Ainda assim, em entrevista à Band News TV, Vieira explicou que a iniciativa já negociou R$ 6 bilhões em dívida.

O chefe do banco estatal comparou o projeto de renegociação de dívidas com o processo também de renegociação do Fies, voltado ao crédito universitário e que apresenta maior sucesso, de acordo com ele. "Fies está indo melhor que o Desenrola, precisamos facilitar o acesso ao Desenrola". Juntos, os dois programas já mobilizam R$ 11 bilhões em renegociações, conforme Vieira. "Temos mais a fazer, mas esses dois programas trazem a oportunidade de regularização do brasileiro", disse ele.

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Vieira lembrou ainda que, no último dia 22 de novembro, a Caixa fez uma trabalho para ampliar a visibilidade do Desenrola, mas admitiu que ainda falta uma atuação mais ampla para estimular a adesão. No início da semana, o governo federal editou Medida Provisória que prorroga a duração do programa até 31 de março de 2024, mas só para a faixa 1, que conta com aval do Fundo de Garantia das Operações (FGO) do governo federal e vale para dívidas de até R$ 5 mil de pessoas que recebem até dois salários mínimos ou que estejam inscritas no Cadastro Único dos Programas Sociais Federais. Para facilitar o acesso, a MP também revogou um trecho da Lei do Desenrola, eliminando a exigência de níveis de certificação digital ouro ou prata no portal gov.br para devedores entrarem na plataforma digital do programa.

Empossado em novembro, sob indicação do Centrão, Vieira garantiu ter recebido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva liberdade para comandar a instituição bancária. Segundo ele, a empresa "está muito bem" no aspecto social, mas precisa melhorar na parte mercadológica. A ideia dele é fazer uma "virada" no setor de tecnologia, no qual já foram realizados experimentos de inteligência artificial.

A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (18) a parcela de dezembro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 6. Pelo terceiro mês seguido, o benefício tem um adicional para mães de bebês de até 6 meses de idade.

Chamado de Benefício Variável Familiar Nutriz, o adicional corresponde a seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação da criança. Com o novo acréscimo, que destina R$ 20 milhões a 420 mil mães neste mês, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informa que está concluída a implementação do novo Bolsa Família.

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Além do novo adicional, o Bolsa Família paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos de idade e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 680,61. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,06 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,25 bilhões.

Desde julho, passou a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), que conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Com base no cruzamento de informações, 190 mil famílias passaram a fazer parte do programa em dezembro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, 2,85 milhões de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

Regra de proteção

Cerca de 2,47 milhões de famílias estão na regra de proteção em dezembro. Em vigor desde junho, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até 2 anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 372,39.

Reconstrução

Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício. O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos 10 dias úteis de cada mês. Em dezembro, o calendário é antecipado, e as parcelas são liberadas antes do Natal. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta segunda-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 6. O valor caiu para R$ 104, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,3 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição e da medida provisória do Novo Bolsa Família, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg até o fim do ano.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

A Caixa Econômica Federal paga nesta quinta-feira (14) a parcela de dezembro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 4. Pelo terceiro mês seguido, o benefício tem um adicional para mães de bebês de até 6 meses de idade.

Chamado de Benefício Variável Familiar Nutriz, o adicional corresponde a seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação da criança. Com o novo acréscimo, que destina R$ 20 milhões a 420 mil mães neste mês, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informa que está concluída a implementação do novo Bolsa Família.

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Além do novo adicional, o Bolsa Família paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 680,61. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,06 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,25 bilhões.

Desde julho, passou a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), que conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Com base no cruzamento de informações, 190 mil famílias passaram a fazer parte do programa em dezembro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, 2,85 milhões de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

Regra de proteção

Cerca de 2,47 milhões de famílias estão na regra de proteção em dezembro. Em vigor desde junho, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até 2 anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 372,39.

Reestruturação

Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos 10 dias úteis de cada mês. Em dezembro, o calendário é antecipado, e as parcelas são liberadas antes do Natal. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta quinta-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 4. O valor caiu para R$ 104, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,3 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição e da Medida Provisória do Novo Bolsa Família, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg até o fim do ano.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (13) a parcela de dezembro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 3. Pelo terceiro mês seguido, o benefício tem um adicional para mães de bebês de até 6 meses de idade.

Chamado de Benefício Variável Familiar Nutriz, o adicional corresponde a seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação da criança. Com o novo acréscimo, que destina R$ 20 milhões a 420 mil mães neste mês, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informa que está concluída a implementação do novo Bolsa Família.

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Além do novo adicional, o Bolsa Família paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 680,61. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,06 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,25 bilhões.

Desde julho, passou a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), que conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Com base no cruzamento de informações, 190 mil famílias passaram a fazer parte do programa em dezembro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, 2,85 milhões de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

Regra de proteção

Cerca de 2,47 milhões de famílias estão na regra de proteção em dezembro. Em vigor desde junho, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até 2 anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 372,39.

Reestruturação

Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos 10 dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta sexta-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 3. O valor caiu para R$ 104, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,3 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição e da Medida Provisória do Novo Bolsa Família, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg até o fim do ano.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

 

A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (20) a parcela de novembro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2. Pelo segundo mês seguido, o benefício tem um adicional para mães de bebês de até seis meses de idade.

Chamado de Benefício Variável Familiar Nutriz, o adicional corresponde a seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação da criança. Com o novo acréscimo, que destina R$ 16,8 milhões a 349 mil mães neste mês, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informa que está concluída a implementação do novo Bolsa Família.

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Além do novo adicional, o Bolsa Família paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 677,88. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,18 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,26 bilhões.

De 11 a 15 de outubro ocorreu a segunda etapa da qualificação automática de dados do Cadastro Único, que integra os dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 571,34 mil famílias foram excluídas em novembro por terem renda acima das regras estabelecidas pelo programa. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

Em compensação, mais 260 mil famílias passaram a fazer parte do programa em novembro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, 2,66 milhões de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

Regra de proteção

Cerca de 2,54 milhões de famílias estão na regra de proteção em novembro. Em vigor desde junho, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 372,52.

Reestruturação

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias inscritas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em dezembro.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

 

A vice-presidente de Habitação da Caixa, Inês Magalhães, afirmou nesta terça-feira (14) que o banco deve anunciar nos próximos dias os empreendimentos que irá financiar na Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida (MCMV). Segundo ela, há uma demanda reprimida por essa modalidade, retomada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

"Vamos anunciar nos próximos dias os empreendimentos selecionados", disse ela em entrevista coletiva para comentar os resultados do banco público no terceiro trimestre, divulgados na segunda-feira (13). Inês Magalhães ressaltou que o banco recebeu 3,4 mil propostas de financiamento desde o anúncio da retomada.

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"A interrupção do Faixa 1 nos últimos anos gerou uma demanda reprimida", afirmou Magalhães. Segundo ela, o banco tem hoje 1 milhão de unidades habitacionais em produção.

Números compilados pela Caixa e apresentados na entrevista coletiva mostram que, todos os dias, o banco produz em média R$ 700 milhões em financiamento habitacional, dado que Magalhães também destacou.

A entrevista é a primeira desde que o novo presidente, Carlos Vieira, assumiu o banco. Ele substituiu a Rita Serrano na semana passada, e de acordo com fontes, deve substituir quase toda a cúpula do banco. Na coletiva de hoje, porém, fez uma deferência aos executivos presentes, selecionados pela gestão anterior.

"Os números são uma construção de uma outra equipe, e eu vou dar o mérito aqui", afirmou ele, passando a palavra aos vice-presidentes.

A Caixa Econômica Federal (CEF) repactuou R$ 2,3 bilhões em dívidas do Fies na primeira semana de renegociações de débitos do programa. Ao todo, foram 45 mil solicitações de adesão à renegociação ao longo desse período, de acordo com o banco público.

Segundo a Caixa, foram concedidos R$ 1,9 bilhão em descontos nas renegociações, o que levou a um desconto médio de 85,5% sobre os valores originais.

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No início da campanha, a Caixa estimou que 1,2 milhão de estudantes poderiam renegociar as dívidas do Fies junto ao banco. Ao todo, o montante envolvido chegava a R$ 51 bilhões.

A renegociação das dívidas do Fies começou na última semana, e além da Caixa, também envolve o Banco do Brasil. As condições se aplicam a financiamentos contratados até o segundo semestre de 2017, e que estavam em fase de amortização em 30 de junho deste ano. O prazo para a renegociação vai até 31 de maio de 2024.

O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (30) formaliza a exoneração de Maria Rita Serrando do cargo de presidente da Caixa Econômica Federal. Rita Serrano foi avisada de sua saída do comando do banco público pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira (25).

Para substituí-la, Lula escolheu o economista Carlos Antonio Vieira Fernandes, que foi indicado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), é funcionário aposentado do banco e já ocupou vários cargos estratégicos em governos federais passados de Lula e Dilma Rousseff (PT).

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A demissão de Rita Serrano já era esperada desde julho, quando Lira começou a negociar a entrada do Centrão no governo.

A nomeação do novo presidente da instituição ainda não foi publicada no DOU.

A ex-presidente da Caixa Econômica Federal Rita Serrano curtiu nesta quinta-feira, 26, uma publicação no X (antigo Twitter) com críticas à sua demissão do banco público. Ela é a terceira mulher demitida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para dar lugar a um homem e ampliar o espaço do Centrão no governo.

A publicação curtida por Rita Serrano é de Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP). "A companheira Rita Serrano vinha fazendo um excelente trabalho na Caixa. Infelizmente, perdemos um dos maiores instrumentos de implementação de políticas públicas para o Centrão", diz o texto publicado nas redes.

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O comando da Caixa foi prometido ao PP na mudança ministerial realizada em setembro, mas ainda não havia sido entregue. Uma exposição artística patrocinada pela estatal, que colocou o presidente da Câmara em uma lata de lixo, foi a gota d'água para acelerar o processo.

Servidora de carreira nomeada por Lula para assumir a presidência da Caixa em janeiro, Rita Serrano foi substituída pelo economista Carlos Antonio Vieira Fernandes, indicado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A demissão de Serrano ocorreu em uma conversa nesta quarta, 25, no Palácio do Planalto. Ela era da "cota pessoal" de Lula, mas deputados e senadores reclamavam do seu perfil técnico. Segundo eles, a então presidente do banco não atendia aos pedidos feitos por parlamentares.

Até a tarde desta quinta-feira, Rita Serrano ainda se identificava como "presidenta da Caixa" na biografia do X. Não havia outra manifestação dela sobre a demissão do cargo além da curtida.

Na nota em que anunciou a saída de Serrano da presidência do banco, o governo afirmou que ela "cumpriu na sua gestão uma missão importante de recuperação da gestão e cultura interna da Caixa Econômica Federal, com a valorização do corpo de funcionários e retomada do papel do banco em diversas políticas sociais, ao mesmo tempo aumentando sua eficiência e rentabilidade, ampliando os financiamentos para habitação, infraestrutura e agronegócio".

A Caixa Econômica Federal paga nesta quinta-feira (26) a parcela de outubro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7. Neste mês, o benefício terá um adicional para mães de bebês de até seis meses de idade.

Chamado de Benefício Variável Familiar Nutriz, o adicional corresponde a seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação da criança. Com o novo acréscimo, que destinará R$ 14 milhões a 287 mil mães neste mês, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informa que está concluída a implementação do novo Bolsa Família.

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Além do novo adicional, o Bolsa Família paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 688,97. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,45 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,67 bilhões.

Desde julho, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 297,4 mil famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo programa. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em compensação, outras 241,7 mil famílias foram incluídas em outubro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, 2,39 milhões de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

Regra de proteção

Cerca de 1,97 milhão de famílias estão na regra de proteção em outubro. Em vigor desde junho, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 374,80.

Parcelas desbloqueadas

Neste mês, o programa tem outra novidade. Famílias com parcelas desbloqueadas não precisam mais ir a uma agência para sacar os valores acumulados. Eles passam a ser creditados automaticamente na conta bancária do beneficiário.

Com a medida, serão liberadas 700 mil parcelas retroativas neste mês, resultando em cerca de R$ 278 milhões desbloqueados. Os beneficiários conseguem visualizar a informação da liberação do valor por meio dos aplicativos do Bolsa Família e Caixa Tem.

Reestruturação

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta quinta-feira às famílias cadastradas no CadÚnico, com NIS final 7. O valor caiu para R$ 106, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,3 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição e da medida provisória do Novo Bolsa Família, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg até o fim do ano.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

 

O Palácio do Planalto confirmou nesta quarta-feira, 25, que Rita Serrano deixará a presidência da Caixa Econômica Federal. O banco ficará sob o comando de Carlos Antônio Vieira Fernandes, indicado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) adiantou em setembro que Vieira Fernandes era o novo nome de Lira para o cargo.

A nota do Planalto coloca fim a uma disputa que se arrasta desde antes da reforma ministerial. O Centrão cobrava o comando do banco estatal em troca de seu apoio ao governo. O governo resistia porque a Caixa opera alguns dos programas mais importantes do Executivo, como os pagamentos do Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.

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Lula teve reunião com Rita Serrano mais cedo nesta quarta, quando a avisou sobre a mudança na presidência. "Serrano cumpriu na sua gestão uma missão importante de recuperação da gestão e cultura interna da Caixa", disse a nota do Palácio do Planalto.

O texto também deixa claro que Lula espera que o novo presidente mantenha o rumo que a Caixa vinha tomando. "O governo federal nomeará o economista Carlos Antônio Vieira Fernandes para a presidência do banco, dando continuidade ao trabalho da Caixa Econômica Federal na oferta de crédito na nossa economia e na execução de políticas públicas em diversas áreas sociais, culturais e esportivas", afirma o comunicado.

O Centrão cobra assumir o banco "de porteira fechada". Ou seja, com liberdade para nomear e demitir quem quiser nos principais cargos do órgão.

O governo, porém, quer manter na vice-presidência de Habitação a atual ocupante do cargo, Inês Magalhães. Além dessa, há outras 11 vice-presidências na estrutura do banco.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, 25, que só ele "coloca" ou "tira" alguém da presidência da Caixa Econômica Federal. A chefia do banco é desejada pelo Centrão e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O grupo pressiona para emplacar um nome de sua confiança no cargo.

"Só eu tenho o direito de colocar, só eu tenho o direito de tirar. Então, fique tranquilo que isso será feito com a maior tranquilidade", disse o presidente depois de questionado por jornalistas se haveria troca no banco. "Na hora em que eu tiver que mexer em alguma coisa, eu vou mexer", declarou ele.

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"O único cargo que eu não posso mexer é no meu e no do Alckmin, que foi o povo brasileiro que deu. Mas o restante eu posso mexer em qualquer um e posso dizer que, por enquanto, não estou disposto a mexer com nada", disse o petista.

O presidente disse que nunca fica "nervoso" com a Câmara nem com o Senado, e que governar não lhe tira o sono. "Ninguém me ofereceu a Presidência da República, eu briguei para estar aqui", afirmou ele.

O Centrão se prepara para travar novas batalhas com o governo Lula. Depois de desalojar Ana Moser do Ministério do Esporte, o PP quer agora "porteira fechada" na Caixa Econômica Federal. A troca na presidência da Caixa está acertada com o bloco, mas as negociações chegaram a um impasse porque o Palácio do Planalto não aceita ceder os outros cargos do banco.

No jargão político, "porteira fechada" significa dar a um mesmo partido ou bloco autonomia para preencher todos os postos da estrutura sob sua direção. O Planalto concordou em nomear a ex-deputada Margarete Coelho para comandar a Caixa. Não admite, porém, entregar as 12 vice-presidências da instituição bancária para indicados do Centrão, que tem o núcleo duro formado pela trinca PP, Republicanos e União Brasil.

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Aliada do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) - principal líder do grupo partidário -, Margarete é atualmente diretora de Administração e Finanças do Sebrae. Se não houver reviravolta de última hora, ela substituirá Rita Serrano na presidência da Caixa.

Na semana passada, militantes publicaram fotos de Margarete em campanha por Jair Bolsonaro na eleição do ano passado. São imagens dela em eventos no Amapá e em Roraima, inclusive ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Tempo

Ligada ao PT, Rita Serrano é vista no Congresso como uma técnica que não atende a demandas políticas. Diante das insatisfações, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu a troca antes mesmo de viajar, no último dia 7, para a Índia - onde participou da reunião de cúpula do G-20. Mas, na prática, sua estratégia é ganhar tempo.

A posse dos deputados federais André Fufuca (PP-MA) no Ministério do Esporte e de Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) em Portos e Aeroportos está marcada para esta quarta-feira, 13, às 10 horas. A partir daí começa a segunda fase das substituições promovidas por Lula, desta vez em bancos e autarquias.

A diretoria de Habitação da Caixa, ocupada por Inês Magalhães, é hoje um dos principais alvos de disputa entre o PT e o Centrão. Inês cuida do programa Minha Casa, Minha Vida e chegou a ser ministra das Cidades por um mês, em 2016, às vésperas do impeachment de Dilma Rousseff. O PT tenta a todo custo segurá-la no cargo.

Outra queda de braço reside na definição das novas secretarias do Ministério do Esporte. A mais cobiçada pelo PP de Lira é a que vai cuidar da arrecadação dos impostos sobre apostas esportivas. A previsão é de que entrem no caixa do governo até R$ 12 bilhões por ano, quando o mercado estiver totalmente regulamentado.

O embate ocorre porque é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad - e não o do Esporte -, quem vai bater o martelo sobre o modelo dessa secretaria. A principal fatia da taxação das apostas esportivas ficará com a Fazenda, que também montará uma estrutura para combater a prática de lavagem de dinheiro.

Funasa

Além da Caixa e dos cargos vinculados ao Ministério do Esporte, o Centrão tem mais um objeto de desejo: a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O governo chegou a enviar ao Congresso uma medida provisória para extinguir a Funasa, que tem orçamento de R$ 2,8 bilhões para 2024, mas não conseguiu aprovar a iniciativa e foi obrigado a recuar para não ser derrotado.

Deputados do Republicanos, partido que ganhou Portos e Aeroportos, reivindicam o comando da Funasa. O PSD de Gilberto Kassab - atual secretário de Governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, - e o PP de Lira também querem a autarquia.

A cobrança é para que a Funasa fique sob a alçada da Saúde, e não do Ministério das Cidades. O ataque especulativo tem motivo: a Saúde abriga mais da metade das emendas parlamentares individuais (R$ 11 bilhões de um total de R$ 21 bilhões). É por isso que o PP do presidente da Câmara sempre tentou, sem sucesso, ocupar a cadeira de Nísia Trindade, atual titular do Ministério da Saúde.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, é um dos que mais criticam, na Esplanada, os pedidos de "porteira fechada" feitos pelo Centrão. "Quem quer porteira fechada deve comprar uma fazenda com porteira, fechada, com tudo o que está dentro. Compra o cabrito, a cabra, o cavalo, a galinha, o pato, o peru", disse Marinho ao Estadão, em entrevista publicada no fim de janeiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Caixa Econômica Federal chegou a R$ 2,5 bilhões em dívidas de clientes repactuadas através do Desenrola, o programa de renegociação de dívidas do governo federal. O número se refere ao período entre 17 de julho, data em que o programa foi lançado, e esta quarta-feira, 6.

Segundo o banco, foram regularizados 131,2 mil contratos comerciais que estavam em atraso, para cerca de 102,4 mil clientes. A Caixa afirma ainda que mais de 142 mil pagamentos foram realizados à vista, o que representa 91,2% das dívidas.

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A Caixa tem renegociado dívidas dos clientes através de todos os canais, do físico aos digitais. O programa permite a regularização de contratos em atraso com desconto de até 90% à vista, ou o parcelamento em até 120 meses, com entrada e primeira parcela em 30 dias.

Na atual fase, o programa permite que os bancos renegociem dívidas de clientes com renda entre dois salários mínimos e R$ 20.000 mensais. Uma nova fase, que deve começar neste mês, deve incluir as dívidas não-bancárias, e também as de clientes de menor renda, caso em que haverá garantia do Tesouro.

Cotada para assumir a presidência da Caixa Econômica Federal no governo Lula, Margarete Coelho (PP) fez campanha pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL) no ano passado. A ex-deputada federal participou de eventos ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de outras apoiadoras do ex-chefe do Executivo. Atual diretora financeira do Sebrae, ela tem o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para chefiar o banco estatal.

Margarete Coelho participou de evento no Amapá ao lado de Michelle e da deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP) em outubro. Ela aparece em uma foto publicada nas redes sociais da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP). De calça rosa, a cotada para assumir a presidência da Caixa aparece vestindo uma camiseta com o texto "Mulheres com Bolsonaro 22".

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Em outra publicação em que foi marcada, Margarete aparece novamente com a blusa do movimento "Mulheres com Bolsonaro 22", agora em uma versão rosa, em outro evento em Roraima, no mesmo mês.

Margarete também está em um registro feito pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF) durante evento para reeleição do ex-presidente. "No Amazonas pelas mulheres e pelo Brasil. Trabalhando para reeleger nosso Presidente Jair Bolsonaro", disse a parlamentar.

Nas redes sociais, Margarete exibe a proximidade que tem com o presidente do PP, Ciro Nogueira. Em uma das fotos, a diretora do Sebrae chama o ministro da Casa Civil de Bolsonar de "irmão". "E bem no meio do corre, um momento de carinho explícito com este amigo/irmão que a vida me deu! Porque a gente vive junto e a gente se dá bem, né, Ciro Nogueira?", disse.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já decidiu que Margarete vai substituir a atual presidente da Caixa, Rita Serrano, no cargo. A mudança no órgão faz parte de uma dança das cadeiras do governo para acomodar o Centrão e conquistar mais apoio em votações no Congresso Nacional.

Inicialmente, o PP havia indicado o ex-ministro Gilberto Occhi para o posto na Caixa. Entretanto, pessoas próximas a Lula têm feito pressão para que o posto não deixe de ser ocupado por uma mulher.

A expectativa é de que o governo anuncie as mudanças entre quarta-feira, 30, e quinta-feira, 31, já que o presidente viaja ao Piauí e ao Rio Grande do Norte no final da semana. Além da Caixa, Lula também deve fazer alterações em ministérios, para abrigar as nomeações dos deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE).

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